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Mammillaria

Os cactos são plantas espinhentas, pertencentes à família das Cactáceas (Cataceae). Conseguem sobreviver em ambientes extremamente quentes ou áridos, pelo fato de terem a capacidade de acumular água em seus tecidos.

São tipos de plantas rústicas que pouco vemos em ambientes. O certo “preconceito” para/com essa planta se dá principalmente devido seus espinhos e o risco de acidentes. Acontece que apesar dessa beleza estranha, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças.

Eles se caracterizam por serem cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados, e possuem variados tamanhos.

Na natureza são encontradas uma variedade muito grande de cactos e todas estas plantas fazem parte da família das cactáceas. Existem alguns cactos que ainda dão flores e estas possuem uma beleza sem igual.

A grande característica dos cactos é a ausência de folhas na maioria das variedades desta planta. Os espinhos são substituições a estas e não é à toa que eles existem. Os espinhos ajudam a planta a não perder água na transpiração, já que são plantas que encontramos em regiões áridas e isoladas, geralmente com pouca incidência de regas ou chuvas.

A resistência dessa planta ao calor é impressionante, não sendo por acaso que se destacam nas regiões mais secas do mundo. Isso se dá porque o cacto possui uma espécie de “pele” que é bem espessa e revestida por uma cera. Esse revestimento faz com que a planta perca pouca água e consiga manter-se hidratada por mais tempo do que outras plantas na natureza.

coroa-de-frade - Melocactus ZehntneriCoroa-de-frade (Melocactus Zehntneri)

Cadeira-de-sogra - Echinocactus grusoniiCadeira-de-sogra (Echinocactus grusonii)

figueira-da-índia (Opuntia-ficus-indica)Figueira-da-índia (Opuntia-ficus-indica)

São encontrados tamanhos diversos de cactos no meio ambiente, sendo dos menores como é o caso da Coroa-de-frade e da Cadeira-de-sogra, até os maiores como a Figueira-da-índia que pode crescer até 6 m de altura. Existe de fato uma diversidade muito grande na natureza e você pode escolher a mais adequada para você e seu ambiente. Podendo ter a planta tanto dentro como fora de casa.

O habitat dos cactos
É encontrado naturalmente, uma variedade de cactos em lugares bem áridos, porém essas plantas podem ser cultivadas em diversos ambientes. Como vamos encontrar mais de 2 mil espécies diferentes de cactos catalogadas, a diversidade de habitat é praticamente incontável.

A região de maior incidência de cactos no mundo é no Brasil, com mais de 300 variedades nativas de nossas terras, também aparecendo facilmente em todo o continente americano, fato que levou os cactos a serem chamados de plantas do “Novo Mundo”. Ainda são encontradas algumas espécies do Canadá à Patagônia.

Apesar de serem plantas de locais bem secos, podemos encontrar algumas variedades de cactos em florestas abertas ou fechadas o que comprova a diversidade de cultivo para esta planta.

Mammillaria-florida

O cultivo dos cactos
O cultivo dessa planta é bem simples porque os cactos são espécies rústicas e por esse motivo não “cobram” muitos cuidados de seus donos. Existem apenas algumas poucas regrinhas básicas para o seu cultivo de forma que a planta se desenvolva muito bem em qualquer ambiente.  O cacto pode ser cultivado diretamente no solo ou em vasos, dependendo do tamanho da sua planta claro. Pode também tê-los em ambientes abertos como jardins ou em locais internos como salas e outros cômodos de casa..

Apesar de ser de cultivo simples, é importante que você siga algumas regrinhas bem básicas e atribuídas a todos os cactos, independente de sua variedade. As plantas precisam de acesso ao sol direto. Se for cultivar um cacto em ambientes internos, certifique-se de que ele estará localizado em um local com a luz do sol aparente. Não se preocupe com o sol direto  e em excesso porque isso não vai danificar a planta.

A terra deve ser parcialmente drenada e não ter umidade alguma. Claro que o cacto vai precisar de água para sobreviver, mas evite deixar a areia umedecida para não matar a planta. A quantidade de regas vai depender diretamente do local onde a planta for cultivada.

Se a planta estiver em um local com muito acesso ao sol, o ideal é que as regas sejam feitas uma vez por semana. Já aquelas que estão em ambiente fechados ou sob a sombra, uma vez a cada duas semanas é o suficiente para manter a planta bem hidratada. Se nesse intervalo de tempo chover, suspenda as regas se perceber que a areia do seu cacto está umedecida.

Astrophytum ornatum

Forma de cultivo
Os cactos podem ser mantidos em vasos ou diretamente ao solo. Se a primeira opção for mais viável para quem for cultivar e também para a planta, já que o tamanho dela influencia diretamente nessa escolha, alguns cuidados devem ser tomados sobre a areia de cultivo. A medida correta para cada vaso é de três partes de areia para uma de terra. Deve-se ainda acrescentar argila para que a drenagem seja melhor.

Adicione também um pouco de areia grossa lavada, uma parte de terra e outra com húmus ou fibra-de-coco. A quantidade ideal para cada um desses componentes vai variar de acordo com a temperatura da região e também com a quantidade de sol que o seu cacto recebe por dia. Quanto mais hidratação a planta precisar, mais partes desses itens deve ser acrescido no vaso.

Já para àqueles que vão cultivar o cacto diretamente no solo, o melhor ambiente para se fazer isso é em locais secos. Procure a parte do seu jardim onde o acesso ao sol é maior, o solo deve ser formado por cascalho e areia, pois esses itens ajudarão no escoamento da água das regas, evitando que a terra fique umedecida e prejudique o crescimento do seu cacto.

Evite locais que sejam muito baixos e/ou que estejam em desnível, esse tipo de terreno faz com que a água da chuva se acumule e forme poças acumulando dessa forma umidade desnecessária para a sua planta. Caso o seu terreno possua essas características naturalmente, você pode improvisar um morrinho e manter seu cacto sempre elevado.

Luz e adubação
Estes são também dois itens fundamentais para a planta. A quantidade de luz ideal para um cacto vai depender muito do habitat natural dele. Espécies de desertos, por exemplo, precisarão de mais luz para sobreviver.

Já a adubação deve ser sempre combinada com as regas. É necessário aplicar um pouco de fertilizante diluído a cada três ou cinco semanas, durante a fase de crescimento do cacto.

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serissa

A Serissa faz parte da família Rubiaceae e sua origem é da Ásia – Índia, China e Japão.

Trata-se de um arbusto de folha perene procedente da Ásia. Suas folhas podem ser verdes ou com traços brancos (variegata). Floresce abundantemente durante todo o período de calor, são flores pequenas na forma de estrelas.

A textura de seu tronco é rugosa e parte das raízes próximas ao tronco pode ficar exposta para dar maior impressão de envelhecimento. Seu crescimento é extremamente rápido e as condições de seu cultivo são muito favoráveis. A Serissa é uma das melhores espécies para quem tem pouca incidência de luz solar direta.

Insolação:
Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. A Serissa é uma planta muito sensível ao frio, normalmente seu crescimento se paralisa em temperaturas abaixo de 18oC.

Quando a temperatura estiver abaixo de 10oC, devemos protegê-la colocando-a em locais onde o vento frio não a atinja. Isso pode ser feito colocando-a próxima a uma janela com boa insolação. O frio passando, normalmente da Primavera ao Outono, esta deve retornar ao local apropriado para que tome sol diretamente sobre suas folhas.

Devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 hs e depois das 16:00 hs). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. A exposição da Serissa ao sol favorece a floração.

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Rega:
Há duas coisas que precisamos saber para regar um bonsai: Como e com que frequência.
Regar um bonsai é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos orifícios do vaso.

No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos. Já a frequência dependerá principalmente do tamanho do vaso e das condições climáticas como temperatura e umidade do ar. Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20oC.

Cuidado com os extremos: Em dias de muito calor (acima de 30oC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15oC) regue a cada dois dias.

Vasos maiores do que 30 cm, normalmente a frequencia de rega é menor, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias sem água.

As árvores no geral não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca.

Vale a “observação constante”, tanto do clima quanto da umidade da terra. A verificação da umidade da terra pode ser feita facilmente tocando-se a terra com os dedos.

A vaporização das folhas somente é necessária quando a umidade do ar estiver baixa. Nesta situação é conveniente que façamos uma vaporização leve somente sobre as folhas preferivelmente a sombra com água potável, no mínimo, três vezes por dia.

Outra função importante da vaporização é quando feita sobre as raízes finas expostas em alguns determinados estilos ( Ex.: “Raiz exposta”, “Raiz sobre pedra” e outros). Também é importante no cultivo do musgo que, se for usado, não deve ocupar mais do que a metade da superfície da terra do bonsai, para que esta “respire”. O Musgo deve ser borrifado levemente em torno de três vezes ao dia sem que a terra do bonsai se umedeça.

Como a maioria das plantas floríferas, a Serissa é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados.

No geral, em épocas de calor a Serissa pode ser regada todos os dias, mas para evitar problemas com muita umidade no inverno é aconselhável molhar a terra da Serissa somente quando esta já estiver com a superfície seca. Para uma produção intensa de flores é aconselhável regar com ponderação quando em flor.

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Adubação
Todos nós comemos diariamente, os alimentos são imprescindíveis para se viver. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo.

Como os bonsais vivem em vasos pequenos, a árvore poderá consumir todos os nutrientes da terra depois de um tempo, teremos então que ir repondo estes nutrientes por meio de adubos.

É preciso adubar principalmente nas épocas de grande crescimento das plantas e esta adubação deve ser feita sem exageros. É muito melhor adubar em pequenas quantidades com maior frequência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades.

O recomendado é o uso de produtos de ótima procedência e com instruções claras de uso.

Para principiantes a sugestão é uma adubação muito simples usando Torta de mamona e Farinha de osso, que são facilmente encontrados em supermercados. Estes podem ser usados sempre separadamente numa frequência bimestral, ou seja, se usar Torta de mamona em Janeiro,  somente adubar novamente em março com Farinha de osso. E assim teremos 6 aplicações anuais.

Use sempre as dosagens recomendadas. Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para vasos pequenos.
Já uma adubação melhor e mais balanceada pode ser conseguida facilmente com produtos de boa qualidade encontrados em lojas especializadas. Siga sempre uma orientação profissional.

O período para se adubar a Serissa é em sua época de crescimento, ou seja, desde quando a mesma estiver iniciando a brotação na primavera até o inicio do outono.

Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar (na primavera) ou sólidos na terra (no outono).

Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio –  Fósforo – Potássio) na formulação 04-14-08.

Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a adubação com micro nutrientes Cálcio (C), Magnésio (Mg), Enxofre (S), Boro (B), Cl, Cu, Co, Fe ….).

Melhores épocas para a adubação da Serissa: Início da Primavera e do Outono. Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas

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Troca de terra (Transplante)
No desenvolvimento natural das árvores as raízes crescem em busca de água, ar e alimento. As raízes de um bonsai vão crescendo e podem ocupar a totalidade do espaço do vaso, expulsando lentamente o solo que ali existia.
Por isso periodicamente é necessário reduzir o volume de raiz dentro do vaso através de poda. Nesse mesmo processo pode-se aproveitar para também trocar parte do solo que já não oferece todas as características para um bom desenvolvimento do vegetal.

Felizmente este processo demora anos, mas não devemos esquecê-lo enquanto estivermos cultivando qualquer planta que esteja confinada.

A Serissa não gosta de terra calcária, bem como não podemos exagerar em matéria orgânica, pois esta acumula muita água. A  mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 10% de condicionador de solo industrial e 30 % de argila refratária de boa procedência peneirada (entre 2 a 5 mm).

Na troca de terra podar no máximo 40 % das raízes. Deve-se providenciar a troca de terra da Serissa a cada dois anos, normalmente no principio da primavera. Nunca lavar as raízes.

Poda
A Arte bonsai procura, como inspiração, buscar formas existentes na natureza. Essa busca nos leva a um espectro riquíssimo de texturas, formas e cores, tornando nosso hobby um dos mais interessantes e criativos.

O objetivo da prática do bonsai (cultivo de árvores em vaso), não é apenas mantê-los vivos e saudáveis, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini árvore”.

Podar é estilizar a formação de uma árvore.  Com a poda, eliminamos os ramos que saem da silhueta do bonsai, ramos defeituosos, secos ou desnecessários.

Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas. Para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização.

Quando as feridas da poda são de grande tamanho (maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo ou tinta PVA.

A poda de manutenção da Serissa pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa triangular. As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

A Serissa brota com facilidade na madeira velha e suporta muito bem, graças a sua brotação intensa, podas drásticas. É muito importante a manutenção na  limpeza das folhas e flores ressecadas. O corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com galhos maiores já existentes devem também ser eliminados.

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Aramagem
A utilização dos arames na estilização de um bonsai pode ser usado para:
1 – Corrigir a inclinação de ramos, permitindo utilizar ramos que de outra maneira teríamos que podar. De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
2 – Direcionar o crescimento de um galho numa direção em que a copa do bonsai se encontra vazia.
3 – Direcionar o crescimento de um galho para a formação de uma copa no formato triangular.

Os arames são colocados no bonsai por um certo tempo que dependerá da espécie da árvore. Durante esse tempo a casca da árvore cresce na posição pré-determinada e endurece, permitindo transformações estéticas importantes.

Por ser um processo prático é necessário um certo treinamento para que possamos nos aprimorar. Os arames são colocados em espiral nos galhos e troncos, de maneira geral devemos primeiramente travar o arame no tronco ou em algum galho grosso e em seguida “enrolar” o arame no galho que se pretende modelar.

Não devemos apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente.

A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo. Não esqueça que é de suma importância que os arames não deixem marcas na casca, se for o caso proteger a casca com ráfia.

A Serissa é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for preciso aramar, faça durante o período de calor, aramar no inicio do Verão e retirar os arames em meados do Outono. Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Doenças e Pragas mais comuns:
A Serissa é uma planta muito resistente, mas pode ocorrer ataques de pulgão e cochonilhas, estes podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Também podem ocorrer ataques de fungos deixando as folhas meladas, estes podem ser tratados impedindo que as folhas do bonsai seja borrifadas com água e com aplicação de fungicidas brandos achados facilmente em lojas de Jardinagem.

Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai.

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Aphelandra tetragona

Cultivar plantas em casa pode ser visto como forma de distração e até mesmo como uma espécie de terapia. Contudo, é fundamental que quem cultiva esteja focado na saúde da planta, sendo necessários alguns cuidados. Entre os problemas mais comuns estão a queima de flores e folhas, além do aparecimento de pragas, como pulgões, cochonilhas e lagartas.

Segue abaixo uma lista de atividades que irão manter suas plantas sempre saudáveis e consequentemente mais bonitas por muito tempo.

Cuidados constantes
- Observe seu jardim e suas plantas com regularidade.
- Remova sempre as folhas velhas.
- Corte as pontas das folhas escurecidas .
- Utilize sempre substrato de boa qualidade.
- Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
- Evite respingar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
- Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
- Cuide sempre da iluminação das plantas.
- Isole plantas doentes das demais.

Cuidados diários
- Verifique quais plantas precisam de água.
- Remova as flores murchas.
- Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.

Cuidados semanais
- Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
- Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
- Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.

Cuidados mensais
- Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
- Faça muda dos exemplares mais bonitos.
- Desponte as plantas que têm brotos fracos.
- Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
- Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.

Cuidados trimestrais
- Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.

Lobélia-azul - Lobelia erinus
Cuidados anuais
- Faça podas.
- Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.

Cuidados Rotineiros
A poda é o melhor método para manter suas plantas num tamanho razoável, elegantes e saudáveis.
Antes de iniciar a poda, certifique-se que as ferramentas que serão utilizadas estejam bem afiadas e limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar, expondo a planta às doenças.
Toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual possui uma técnica diferente:

Abrindo uma planta densa
Comece eliminando os ramos fracos e doentes. Se você cortar os ramos logo acima de uma gema um novo ramo irá nascer no local da poda só que mais fino do que aquele que foi eliminado. Caso deseje eliminar o ramo todo corte-o bem rente ao caule ou ao ramo maior do qual ele brotou. Continue podando até obter o efeito desejado.

Removendo ramos ladrões
Algumas plantas produzem brotações grandes e vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos ou brotações podem e devem ser removidos a qualquer época do ano.
Normalmente são chamados de ladrões, pois utilizam muita força planta para crescerem, prejudicando os demais.

Poda sanitária
Uma boa prática no trato das suas plantas é a remoção dos ramos doentes e com folhagem descolorida. Quanto mais rápido for eliminado um ramo doente ou infectado, mais fácil será salvar a planta. Todo ramo infectado ou doente deve ser eliminado por inteiro.

Agapanto (Agapanthus africanus)
Podas – embelezam e reanimam
Toda planta irá sinalizar que algo está errado, podendo ser a necessidade de nutrientes, o ataque de pragas e/ou doenças ou a ambientação inadequada.

A seguir algumas dicas dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micro nutrientes.
- Falta de nitrogênio (N): As folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.

- Falta de fósforo (P): O crescimento é bastante lento, a floração é insignificante.

- Falta de potássio (K): As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e fraco, baixa produção de frutos.

- Falta de enxofre (S): As folhas mais novas ficam amareladas.

- Falta de ferro e manganês (Fe Mn): As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas (Fe).

- Falta de zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

Esses sintomas devem ser considerados quando as demais necessidades básicas já foram atendidas.

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Kalanchoe blosfeldiana cv Calandina – Kalanchoe blasfelda

O gênero de plantas conhecido como Kalanchoe é composto por plantas do tipo suculentas e que pertencem a família Crassulaceae.

São plantas de origem africana que são bastante conhecidas como Flor-da-fortuna ou Kalandiva. No Brasil essas plantas são conhecidas ainda como Erva-da-costa, Coerana ou Folha-de-costa.

Características dos Kalanchoes
Essa é uma planta suculenta que pode ser conhecida como “gordinha” pelo fato de ter folhas carnudas. Uma planta do tipo rústica que apresenta uma abundante floração, as suas flores são pequeninas e nascem agrupadas em espécie de buquês, uma característica que as torna encantadoras para ter no jardim.

As cores das flores dos kalanchoes podem ser rosa, amarela, laranja e vermelha, simples ou dobradas, tudo depende da variedade dessa planta. Uma planta bastante indicada para formar maciços e bordaduras nos jardins, mas que também pode apresentar excelentes resultados em vasos e floreiras. Vale lembrar que é uma planta que necessita de luminosidade e que quando chega à idade adulta pode alcançar até 30 cm de altura.

Quando for comprar kalanchoes é importante observar as plantas que tem as suas folhas inteiras e brilhantes, ou seja, que estão viçosas e não apresentam manchas. Observe  também a quantidade de botões fechados, pois aquelas que possuem muitos botões tem mais durabilidade.

O cultivo do kalanchoe é bem simples, essa planta necessidade de clima quente e úmido para se desenvolver bem. O cultivo pode ser feito a meia-sombra, porém, é necessário que receba luz solar direta durante algumas horas do dia.

No inverno é importante que essa planta receba regas espaçadas, pois não se deve deixar que a água fique acumulada o que pode causar o apodrecimento das raízes.

Para conseguir que o kalanchoe cresça saudável e produzindo folhas que tenham um tom levemente avermelhado é necessário tentar reproduzir as condições do seu ambiente de origem, isso significa deixar a planta num local em que receba sol e vento, lembre-se que ela tem origem na África. Quando a planta é exposta ao sol as suas flores
duram por mais tempo.

kalanchoe em vaso
Regas
Como se trata de uma planta do tipo suculenta acumula água e por isso mesmo não é necessário regá-la todos os dias. Durante o verão é interessante regá-la umas duas vezes por semana, já no inverno é interessante regá-la apenas uma vez por semana ou então quando perceber que o substrato está começando a ficar ressecado.

Quando for regar atente para o fato de que você deve molhar apenas o solo, não molhe a planta. O solo deve secar antes de ser feita uma nova rega e de preferência use sempre pouca água, deve ser a quantidade suficiente para que escorra um pouco no pratinho ou nem mesmo isso.

O Solo
Para que a planta cresça e se desenvolva como o esperado é importante lhe oferecer um solo adequado e isso quer dizer um solo solto, drenado e poroso. Enriqueça o solo com matéria orgânica. Quando o plantio for ser realizado em vasos é necessário fazer uma mistura de uma parte de terra comum, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia.

Reprodução da planta
Para conseguir novas plantas a partir de um vaso de kalanchoe é necessário usar brotos que apareçam nas bordas das folhas já adultas.

Kalanchoe pumila
Época de floração
Em geral o período de florada dessa planta vai do começo do inverno até o final da primavera. As suas flores podem se apresentar em lindos tons de vermelho, laranja, rosa, amarelo, branco e em alguns casos várias cores.

Adubação
Uma forma de estimular a floração dos kalanchoes é através da realização de uma adubação anual feita com farinha de osso, torta de mamona e fertilizante de fórmula NPK. No caso do adubo comprado pronto NPK é necessário que a quantidade de fósforo seja maior para essa fase de floração, no caso o de formulação 4-14-8. O adubo pode ser encontrado em lojas de artigos de jardinagem bem como em supermercados.

Podas
Essa é uma planta que não exige podas complicadas para manter o seu visual ornamental. Para mantê-la bonita se concentre em retirar as hastes conforme as flores forem murchando.

Planta rústica
Os kalanchoes são plantas rústicas e dessa forma quando as suas necessidades básicas como um solo adequado e regas na quantidade certa são atendidas não apresenta problemas. Vale prestar atenção especial para evitar o ataque de pragas e ou doenças, mas isso não é muito comum quando a planta é bem cuidada.

Para quem ficou em dúvida as plantas suculentas são aquelas que conseguem armazenar água em suas hastes ou folhas. Essas plantas apresentam variados formatos de folhas, por exemplo, algumas suculentas têm folhas grossas e carnudas enquanto outras têm folhas bem finas e até mesmo outras que são espinhos, como no caso dos Cactos.

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Cuidados básicos e importantes para o cultivo do Kalanchoe
Dentre os cuidados tidos como básico com os kalanchoes podemos destacar alguns:
* Solo – O solo adequado para essa planta é essencial e basicamente ele é aquele que tem uma boa densidade de nutrientes e que é poroso de forma que evita o acúmulo de água.

* Irrigação – Deve ser feita sempre que for necessário para que a planta não fique ressecada. Quando a planta fica ressecada as suas folhas ficam amareladas e desnutridas, porém, ainda assim é essencial tomar cuidado com água demais. O encharcamento da planta pode causar o apodrecimento das suas raízes bem como pode favorecer a proliferação de fungos. A rega dessa planta deve ser feita a cada 3 dias e deve ser feita diretamente no solo sem molhar a planta.

* Luz – Quando a planta não tem luz suficiente não consegue fazer a sua fotossíntese e assim acaba se tornando mais fraca e as suas folhas podem ficar amarelas.

* Doenças ou Fungos – Quando a planta contrai algum tipo de doença ou fungo é necessário separá-la das demais. Se o problema está num ramo contaminado você deve retirá-lo com uma poda realizada para limpeza. Isso evita que as outras plantas acabem sendo contaminadas com o problema.

Os Kalanchoes são plantas com um grande potencial ornamental e que podem ser aquele toque que estava faltando no seu jardim.

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