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Aaléia

Originária da China e Japão, a Azaléia é a flor que está entre as preferidas pelos brasileiros, já que se adaptou muito bem ao clima local. Pertencente à família Ericáceae, hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um vaso.

A melhor época para realizar o plantio da azaléia é o outono . Em primeiro lugar, deve-se escolher um local que receba pelo menos quatro horas de sol por dia. A espécie adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para que ela produza uma florada exuberante, o solo precisa ser fértil, ácido, profundo e com boa drenagem.

Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros de grandes e cidades.

As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

Como plantar a Azaléia
O ideal, é fazer uma cova quadrada de pelo menos 30 cm x 30 cm x 30 cm. Em seguida, misture 50 g de adubo NPK 4-14-8, 4 l de matéria orgânica, 70 g de farinha de ossos e 40 g de calcário dolomítico. Use uma pequena parte desse composto para preencher o fundo da cova.

Ao posicionar a muda na cova, certifique-se de que o colo da planta (região de transição entre as raízes e o caule) está no nível do solo e, então, adicione o composto restante.

Manutenção
Logo após o plantio, a rega da azaléia deve ser feita diariamente, durante um mês. Depois desse período, pode-se irrigá-la uma vez por semana, ou quando houver necessidade. Se o clima estiver muito seco, aumente a frequência, mas tome cuidado para que o solo não fique encharcado.

Entre o final do inverno e o início da primavera, e entre o fim do verão e o começo do outono, faça a adubação de cobertura da azaléia com 50 g de NPK 10-10-10. O procedimento garantirá que a planta continue se alimentando corretamente. Uma vez por mês faça uma adubação com a seguinte mistura:
- 1 parte de farinha de ossos
- 1 parte de torta de mamona

Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano. Sua propagação é feita por estacas de galho

Pragas
A presença de insetos nas azaléias pode ocasionar algumas mudanças, como manchas foliares, alteração de cor nas folhas e queda de flores. O óleo de neem é uma alternativa para combater pulgões, cochonilhas e lagartas. Para acabar com outras pragas, o mais indicado é consultar um profissional para saber qual o tratamento mais adequado.

Controlando problemas
Galhas
– folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio – A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa

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Spathiphyllum wallisi

O Lírio-da-paz é originário da América Central e pertencente à família Araceae. É uma planta de porte altivo e elegante, suas folhas, de um verde intenso, contrastam com o branco puro de suas flores.

É uma planta que resiste à baixas temperaturas (desde que superiores a 5ºC), sendo que, no inverno, para que tenha bom desenvolvimento, necessita de temperaturas em torno de 15ºC.

O clima ideal para o cultivo é o moderadamente úmido (70%), com temperaturas entre 20 e 27ºC. É recomendado que a planta fique em local com boa luminosidade, mas nunca exposto diretamente ao sol, pois isso causa o amarelamento de suas folhas e bloqueia seu desenvolvimento. Por outro lado, locais com pouca iluminação devem ser evitados, principalmente porque a falta de luminosidade adequada deixa as folhas alongadas em excesso, muito finas, fragilizadas e reduz acentuadamente a floração.

É bem resistente às pragas. Os problemas, que geralmente surgem estão mais relacionados com erros de regas e luminosidade do que com ataque de pragas.

Por sua capacidade de se desenvolver bem em ambientes internos, é uma espécie muito indicada para ser cultivada dentro de casa, desde que receba bastante luminosidade e que o local seja bem ventilado, mas protegido de ventos fortes.

Outra vantagem do uso do lírio-da-paz em ambientes internos é que esta planta funciona como uma espécie de purificador biológico, ajudando a eliminar componentes tóxicos eventualmente liberados no ar.

Seu uso em jardins internos confere harmonia e suavidade ao conjunto, mas exige cuidados básicos como adubação periódica e regas corretas, sem excessos.

É cultivada em vasos, em canteiros formando conjuntos isolados, ou em bordaduras e beira de muros, em terra rica em composto orgânico, com boa drenagem e irrigada periodicamente.

A terra para o cultivo do lírio-da-paz deve ser úmida, mas nunca encharcada. Deve-se evitar, inclusive, o uso de prato com água sob o vaso.

Para saber se a quantidade de água está correta, o ideal é colocar a mão na terra: se ela estiver secando, faça a rega. Como procedimento geral, recomenda-se irrigar duas vezes por semana durante o verão e uma vez por semana no inverno.

De uma a duas vezes por mês pode-se fazer uma adubação foliar, aplicando o fertilizante junto com a irrigação, sempre seguindo à risca as recomendações e indicações do fabricante do produto.

Para manter a beleza de suas folhas, recomenda-se pulverizá-las periodicamente com água, eliminando a poeira.

Com o passar do tempo desta espécie, é normal a inflorescência do lírio-da-paz tornar-se verde e quando isso acontece é preciso aguardar a próxima floração. Seu florescimento ocorre duas vezes ao ano: de janeiro a março e de julho a setembro.

Propaga-se por meio de sementes, ou pelas numerosas mudas que se formam junto à planta original, as quais podem ser separadas da planta-mãe em qualquer época do ano.

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Arbusto florífero, nativo da costa oeste da Austrália. Apresenta ramagem esparsa e ramificada e pode alcançar 4 m de altura, dependendo do cultivar.. A espécie foi encontrada pela primeira vez por biólogos na região do Mediterrâneo.

A espécie se desenvolve melhor nos locais que possuem constante luz solar. É uma  planta com características duradoura, ou seja, não é qualquer vento ou ataque de fungos e bactérias que vai causar a morte, mas sim conjuntos de fatores determinantes que consegue afetar o ciclo perene. Interessante notar que grande parte dos arbustos eretos  outra família florais não tem a mesma capacidade de resistência.

O poder aromático da espécie ganha destaque nos jardins do mundo todo. Isso acontece por causa do organismo capaz de fabricar substância oleosa que aumenta o perfume do ambiente.

A floração inicia no final do inverno, com pequenas flores auxiliam nas tonalidades que podem variar entre rosada e branca.

É necessário fazer uma poda de forma qualificada, completa e não apenas nas beiradas. Quanto melhor ficar o corte mais chances existem de acontecer apoio à evolução em termos de tamanho. Quando podar não se esqueça de que apenas os ramos tenros podem ser cortados, ou seja, procure não podar as partes lenhosas da planta.

Por causa das dificuldades no plantio existem poucos jardineiros que investem no cultivo para vender de forma massificada. Nesse sentido existe tendência dos preços serem maiores às unidades que se estabelecem em estufas e seguem às floriculturas da cidade.

No paisagismo geralmente é utilizada na composição com outras plantas de clima seco, como em jardins rochosos ou de inspiração desértica ou mediterrânea. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques; mas também adapta-se ao cultivo em vasos e jardineiras. Na Austrália, é uma das flores-de-corte mais populares, com uma durabilidade excepcional após o corte.

Cultivo
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo bem drenável, preferencialmente arenoso ou pedregoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos espaçados.

Prefere os climas secos, não tolerando solos encharcados ou elevada umidade ambiental.

É uma planta ideal para áreas litorâneas, com clima subtropical seco ou semi-árido. Com o crescimento tendem a tombar, portanto é interessante tutorá-la ou oferecer suporte caso esteja indo rápido demais.

É muito rústica e tolera bem geadas. Após queimadas ou roçadas é capaz de rebrotar. Sua multiplicação é feita através de suas sementes, mas é mais usada a estaquia dos ramos lenhosos.

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As Proteas

Protea Grandicolor,

Proteas são plantas arbustivas, exóticas e florescentes, nativas da África do Sul e da Austrália, são conhecidas também como Arbustos-de-açúcar. Suas flores costumam figurar em arranjos florais, e as plantas podem ser cultivadas com facilidade no hemisfério sul, e suas variedades mais compactas podem ser cultivadas em ambientes internos.

Estes arbustos apresentam enormes bulbos rodeados por pétalas finas e coloridas. Apesar da protea ser nativa da África do Sul e Austrália, jardineiros americanos conseguem cultivar essas belas plantas com um pouco de cuidado, adicionando um charme em destaque a qualquer jardim.

Existe muitas espécies de Protea  Apesar de uma grande “flor” definir a aparência das plantas protea, na verdade não é apenas uma única flor. As folhas finas com formato de pétalas cercam um conjunto de flores pequenas tubulares, dando à planta uma aparência de um enorme botão de flor. A protea cresce na vertical, em hastes, atingindo tamanhos de alguns centímetros até 7 metros, e normalmente apresentam variedades de folhas – ou pétalas – rosa claras, vermelhas, amarelas e laranjas próximas à parte de cima. As folhas ao longo da haste variam de finas e com textura de couro a espinhosas, em tons verdes e cinzas.

Cerca de 330 espécies de protea crescem nativamente na África do Sul. Elas prosperam em climas moderados com pouca umidade. Esta planta exótica floresce em solos arenosos bem drenados com um pH entre 5 e 6 e baixo conteúdo de fósforo.

O solo deve permanecer úmido, mas não encharcado. Deve-se podar a protea,9 colhendo seus frutos maduros. Isso ajuda a prevenir doenças e controlar o crescimento das folhas. A protea responde bem a fertilizantes com liberação lenta e pouco fósforo aplicado cerca de três vezes ao ano.

A protea precisa de solo preparado sem raízes ou capins. Geadas e temperaturas extremamente altas podem danificar as folhas de algumas espécies de protea, especialmente as do gênero Leucadendron e Leucospermum. A exportação de protea não era popular até o meio de 1980, então você talvez tenha que procurá-las em lojas de jardinagem especializadas e viveiros, normalmente vêm em vasos. O fungo Phytophthora, conhecido como “podridão”, normalmente afeta a protea. Previna a infecção plantando a protea apenas em solos preparados.

Variedades de Protea
Existem diversas variedades de proteas, desde a Protea-Rei (Cynaroides), com suas flores de 10 cm que parecem pires, até a Protea Mini Mink (Lacticolor), que possui flores menores, de coloração creme-rosada.

Protea Mini Mink (Lacticolor)

Como cultivar Protea
Instruções
- Entenda as necessidades do solo para o cultivo de protea e prepare o local apropriadamente. Essa planta precisa de terra com excelente drenagem. Se o seu solo é pesado, com uma textura argilosa, misture pequenas quantidades de areia, até que a água desapareça rapidamente quando adicionada à superfície da terra.

- Acrescente emulsão fertilizante de peixes, que torna o solo ligeiramente acídico, além de simultaneamente enriquecê-lo. Meça e distribua o fertilizante de acordo com as instruções do fabricante, já que cada marca varia em concentração e instruções de administração.

- Use a pá para cavar um buraco no solo preparado, que seja profundo o suficiente para cobrir completamente a raiz da protea. Coloque a planta dentro do buraco e cubra com a terra que foi preparada. Se você estiver cultivando a partir de sementes, enterre-as 3 cm abaixo da superfície do solo.

- Cubra o solo em torno da planta com folhas para maximizar a retenção de água da terra. Se forem utilizadas sementes, deixe o solo descoberto até que as plantas brotem.

- Regue pouco e frequentemente. A protea não gosta de ficar constantemente molhada, então sessões leves, porém profundas de rega são recomendadas. Considere regar as plantas bem cedo de manhã ou no início da noite, quando o calor do sol não estiver forte.

- Pode a protea. Uma poda leve uma vez por ano é o suficiente. Apare por volta de um quarto da planta, com foco em ramos velhos. Isso ajuda a rejuvenescer a Protea e pode fazer com que ela volte a crescer mais grossa e frondosa.

A proteia, uma família de plantas que produz muitos tipos de flores coloridas, pode ser propagada a partir da semente com o auxílio de água ou fumaça, de acordo com o Discover Protea, e mudas também podem produzir híbridos dessa planta.

Protea-rei (Cynaroides)

Germinação da semente
As sementes da proteia não germinarão a não ser que tenham absorvido água, tenham sido expostas à fumaça ou sofrido por baixas temperaturas do solo, e seus cultivadores expõem as sementes a várias combinações de água, fumaça e outras substâncias químicas para liberá-las do estado de dormência.

Mudas
Os jardineiros propagam os híbridos de proteia, como a “Protea compacta x susannae”, a “Leucadendron” e outras variedades, com mudas, garantindo que a planta nova terá os mesmos traços genéticos da mãe. Ainda, os viveiros comerciais plantam as mudas em estufas para obterem melhores condições de cultivo.

Cultivo
Variedades diferentes de proteia têm necessidades e ciclos de crescimento diferentes. A “Pincushion protea”, por exemplo, floresce apenas do fim da primavera ao início do verão, enquanto que a “Leucadendron” floresce como uma planta perene. A maioria das proteias reage bem a muitos climas e solos diferentes, embora a “Protea cynaroides” exija um ambiente com pouca ou nenhuma geada.

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