Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Daylily - Hemerocallis - clump division

Fazer mudas através do processo de divisão de touceira é simples, porém um pouco delicado. É um método muito utilizado em jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, (orquídeas, samambaias, etc.), e também em alguns casos em plantas alimentícias, (bananeiras, gengibre, assafrão, etc.).

Essa técnica é também chamada de divisão de rizomas, ou divisão de plantas,  como o próprio nome diz, é repicar uma planta matriz em vários pedaços  para transformá-la em várias mudas, Porém requer muito cuidado para  não danificar suas gemas de brotação nem comprometer demais o seu sistema radicular.

A multiplicação por touceiras apresenta alguma vantagem, quando plantas entouceiradas que poderiam perfeitamente ser multiplicadas por sementes demandarem mais tempo para atingirem a fase adulta e florescer. Além de que, a divisão de touceiras é um método fácil e garantido, ideal para propagação de plantas domésticas.

Dividindo as touceiras:
O método é simples e poderá ser descrito da seguinte maneira:
Em primeiro lugar deve-se verificar se a planta está realmente entouceirada.

Se a planta estiver em vasos:
- Remova a planta do vaso, com todo o cuidado para não danificar as frentes de crescimento (brotos);
- Remova o excesso de substrato para facilitar a visualização do sistema radicular;
- Estude a planta para observar onde deverá ser recortada de forma que cada parte permaneça com um número de brotação não inferior a 3;
- De posse de uma tesoura de jardim ou qualquer outro instrumento cortante, separe as novas mudas, sem machucar demasiadamente os rizomas além do necessário.

Se a planta estiver plantada no chão:
- De posse de uma ferramenta apropriada, ex: enxada, remova a planta com cuidado;
- Em seguida siga as mesmas orientações acima;
Dividida as partes, plante cada muda  em seu respectivo vaso, com substrato apropriado para cada tipo de planta;
- Na maioria dos casos, a nova muda já poderá ser transplantada diretamente em seu local definitivo;
- Coloque os vasos em locais sombreados até o pegamento total da muda;
- Recomenda-se  regar as plantas regularmente, sem encharcamentos;
- Assim que a novas plantas começarem a emissão de brotos e folhas, já poderá ser colocadas em seus locais apropriados.

janel9

gloxínias
Geralmente, quando compramos ou ganhamos uma planta comprada em supermercado, elas estão lindas, floridas, cheias de vida, após uma semana, ela morreu.

Para evitar a morte e mantê-la saudável, devemos fazer a aclimatação delas, ou seja, fazer o processo de adaptação da planta em um ambiente totalmente novo, com características completamente diferentes.

A aclimatação é necessária para a planta manter-se com vida, com  saúde e com o mesmo vigor,  diante de uma nova realidade de luminosidade, temperatura, umidade, solo, tratos culturais, etc.

Os produtores dessas plantas precisam trabalhar em regime acelerado, para colocarem o maior número de plantas no mercado, a preços competitivos, para se manterem na ativa,  caso contrário, serão engolidos pelos seus concorrentes.

A produção de mudas é feita em estufas, com enraizamento estimulado por hormônios, alimentadas com adubo foliar, com sistemas de iluminação, temperatura, umidade, ventilação, automaticamente controlados.

As plantas prontas saem dessas condições ideais de dentro das estufas, e colocadas em meios de transportes não tão adequados,  e depois de viajarem horas, dias, são depositadas nos pontos de venda: floriculturas, supermercados, etc.

O publico comprador está circulando por esses estabelecimentos e ao vê-las se apaixona e como o preço da planta é convidativo, acaba levando para casa, uma, duas, três ou, mais variedades de plantas. Chegando em casa, passado alguns dias, a plantinha começa a definhar, ou  então, morre. E você frustrado, não sabe o porquê, nem o que fazer para tentar salvá-la.

Então, o que fazer?
Para salvar a sua plantinha, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, e os procedimentos deverão Iniciar assim que a planta chegar em sua casa:

Procedimentos:
- Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

- Dependendo da planta, deverá receber luz solar pela manhã e à tardinha.

- Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento. O excesso de água  poderá matar a planta por afogamento.

- Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia, e dependendo de: quanto mais seco for o clima da sua região, aumentar em mais vezes o processo de borrifar com água.

- Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

- Com o passar dos dias, (mais ou menos depois de uma semana), ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta, por exemplo: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma ou duas vezes ao dia, dependendo do clima.

- Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

- Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolve e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes, nem mesmo por variação de temperatura,  porque ela foi condicionada a enfrentar um novo ritmo de vida.

- As plantas lenhosas, ou semi lenhosas, como azaléias e crisântemos, depois de aclimatadas se tornarão plantas bastante rústicas que poderão ser plantadas no jardim a pleno sol.

LANDSCAPE2708A35

Bromelia karatas L.
Bromélias são plantas relativamente rústicas e de fácil cultivo. São plantas de clima tropical e adaptam-se com certa facilidade em ambientes diversos:  internos ou externo desde que tomados alguns cuidados básicos com relação à luminosidade e umidade.

A planta, geralmente,  adaptada de um tanque reservatório, formado pelas axilas na base de suas folhas, onde armazena água de chuva, orvalho e nutrientes como: (resíduos vegetais, poeira, dejetos de pássaros, etc.), com o qual faz a sua manutenção. Na natureza, essa adaptação, garante-lhe a sobrevivência nos períodos de secas mais prolongadas.

Cultivo doméstico de uma Bromélia:
- Manter o substrato do vaso levemente umedecido.

No verão:
- Regar a planta de três a quatro vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

- Pulverizar com água apenas as folhas da planta, quando a temperatura ambiente ultrapassar os 30°C, ou quando a umidade relativa do ar estiver muito baixa, ou, quando a planta apresentar sinais de desidratação.

No inverno:
Regar a planta de uma a duas vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Nota:
Na hora das regas, não é necessário trocar a água existente no tanque reservatório das bromélias, somente adicionar, repondo a quantidade em falta.

Tratos culturais:
- Com a eficiência alimentar através do tanque reservatório existente nas bromélias, o sistema de adubação mais recomendado para a planta, é a adubação foliar.  E poderá ser utilizado a fórmula NPK 10:10:10, seguindo as recomendações no rótulo do produto, especificadas pelo fabricante.

- Remover apenas as folhas secas da planta, caso necessário.

- Caso perceba sinais de decadência da planta, ou infestação de pragas, certamente alguma coisa está errada, pois, a planta está lhe pedindo socorro. Observe-a de perto: Se for excesso de água, diminua as regas. Se for o sistema de iluminação inadequado,  mude a planta de lugar. Se for o substrato impróprio, mude a planta de vaso. Faça isso, mas, não deixe sua planta morrer por falta de cuidados.

Nota:
As bromélias que apresentarem folhas, geralmente acinzentadas, rígidas, estreitas ou, com espinhos, precisam de mais luminosidade.  Porém, as de folhas mais largas, macias, de cor verde escuro, preferem ambientes mais sombreados.  No entanto, ambas precisarão receber a quantidade de luz necessária para o seu desenvolvimento.

Caso haja necessidade de trocar o substrato:
- Remover a planta do vaso.

- Colocar uma camada de brita, de aproximadamente 3 cm,  no fundo do vaso, para proporcionar uma boa drenagem de água.

- Completar o vaso com o substrato desejado.

- Replantar a muda, enterrando somente o seu sistema radicular, observar que a base de suas folhas deverá permanecer acima da linha do substrato.

- Tutorar a muda, caso a fixação pelas raízes, seja ineficiente.

Substrato:
- Em linhas gerais, o substrato a ser utilizado deverá ter uma textura leve, de baixa densidade, que permita boa aeração e drenagem de água de chuva ou das regas.

Exemplos de substrato – combinação alternativa:
- Poderá ser utilizado: uma mistura homogênea de fibra de coco com esterco bovino curtido, na proporção de 1:1.

- Poderá ser utilizado também: casca de arroz carbonizada misturada a terra comum de boa qualidade, na proporção de 1:1.

- Poderá ser utilizado ainda: uma mistura de terra de boa qualidade, Areia de rio, humos de minhoca, fibra, (que poderá ser: de coco, casca de pinus ou serragem), também na proporção de 1:1:1:1.

janela 321

3369c6

A primeira coisa a se saber a respeito de plantas suculentas é que todo cacto é uma suculenta, mas que nem toda suculenta é um cacto. As plantas chamadas de suculentas são aquelas que têm a capacidade de sobreviver à falta de luz e água. Isso acontece porque elas conseguem armazenar água tanto nas suas folhas, como nos seus troncos e raízes.

A planta Hoya kerrii é uma suculenta, conhecida popularmente como Planta-Coração devido a forma que adquire que lembra um coração. Também pode receber como nome popular Flor-de-cera ou Cacto-coração. Essa planta pertence a família a Apocynaceae e está na categoria de cactos e suculentas, trepadeiras e folhagens.

Sua origem é a Ásia (China, Indonésia, Tailândia, Laos e Vietnã). Pode atingir alturas entre 2.4 a 3.0 m e a luminosidade de que precisa é a luz difusa ou meia sombra. O ciclo de vida dessa planta é o perene, uma planta incrível que pode ser ótima para ornamentação.

Trata-se de uma planta trepadeira, suculenta e epífita que possui folhas cuja forma lembra um coração. Devido a sua forma essa planta passou a ser cultivada em todo o mundo. Os seus ramos têm raízes aéreas que tem como responsabilidade absorver nutrientes de matéria orgânica no seu ambiente.

As folhas da Hoya kerrii têm como principais características serem brilhantes e de tom verde claro. Destaque ainda para a forma variegada que possui margens de folhas de um tom branco-creme. Assim como outras flores-de-cera a Planta-Coração possui uma inflorescência pendente e tem grande durabilidade.

O florescimento dessa planta acontece durante o verão e conta com diversas flores cerosas, pequenas e com um perfume bastante suave. As flores dessa planta são o resultado da sobreposição de duas estrelas. A flor maior na base é a corola e a menor que fica no ápice é a corona. A corona é vermelha e a corola é branca.

A forma mais comum de cultivo dessa planta é deixá-la crescer livre seguindo a sua natureza de trepadeira. A planta pode ser replantada num vaso maior e de preferência com a ajuda de algum tipo de suporte como grades, treliças e cercas entre outras.

No começo do cultivo a planta-coração apresenta um crescimento bastante lento e que acontece em fases. Porém, depois que ela cresce um pouco começa a apresentar dezenas de folhas e assim o seu crescimento se torna mais rápido gradativamente.

Vale destacar que pode demorar anos até que a planta floresça pela primeira vez. Um tipo de planta bastante indicado para varandas e interiores que tenham uma boa iluminação.

A dica para que a sua planta cresça com saúde é cultivá-la sob meia-sombra ou então com luz difusa. O solo deve ser drenável e de preferência enriquecido com matéria orgânica, a irrigação deve ser feita regularmente. Cuide para não encharcar o substrato para que as raízes não acabem apodrecendo.

Uma planta que aprecia bastante o calor tropical, a dica é reduzir as regas durante o inverno. A fertilização orgânica é uma boa opção para a primavera e o verão, porém, deve ser leve. Cuidado também com a incidência direta do sol nas folhas, pois pode causar queimaduras nas folhas.

Se for cultivar a planta em vasos prefira os modelos em que a planta fique bem apertada, pois ela gosta. A multiplicação dessa planta pode ser feita facilmente através de estaquia de ramos ou mesmo de folhas. O cultivo deve ser feito de forma que as folhas ou ramos sejam colocados para enraizar no substrato humoso e drenável que deve ser mantido sempre úmido.

tempor