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A Erythrina é um gênero de árvores da família Fabaceae (Faboideae) que contem cerca de 130 espécies, distribuídas pelas zonas tropicais e subtropicais do mundo.

É uma árvore decídua que pode atingir até 30 m de altura, com um tronco de 30 a 90 cm de diâmetro, consoante a espécie.

Muitas espécies de Erythrina têm flores vermelhas brilhantes, e isto pode ser a origem do seu nome comum (Erythrina crista-galli).

A Erythrina crista-galli é também conhecida por Árvore-de-coral, Corticeira, Mulungu, eritrina, bucaré, entre outros.

Nem todas as espécies de Erythrina tem flores vermelhas brilhantes, o Wiliwili (E. sandwicensis) tem uma variação extraordinária na cor da sua flor, com laranja, amarelo, salmão, verde e branco. Este polimorfismo de coloração marcante é provavelmente único no gênero.

Esta espécie é endêmica das ilhas do Hawai. É a única espécie de Erythrina que nasce naturalmente lá. É normalmente encontrada em florestas secas na ilha de sotavento das encostas até uma altitude de 600 m.

As flores das Erythrina medem de 3 a 5 cm de comprimento, em numerosos cachos pendentes da extremidade dos ramos em inflorescência.

As suas folhas são grandes, em formato de losango e caem no inverno, desta forma a árvore permanece destituída de folhagem durante a floração.

As sementes de pelo menos um terço das espécies contêm potentes alcalóides de Erythrina, e alguns destes são usados para fins medicinais por indígenas. Todas as sementes são tóxicas em algum grau, mas algumas delas podem causar envenenamento fatal. Elas são resistentes e flutuantes e muitas vezes são levadas pelo mar para grandes distâncias e por isso são comummente chamadas de “feijão do mar”.

Muitos pássaros visitam as Erythrinas atraídos pelas suas flores ricas em néctar, sendo de salientar os beija-flores.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a rios e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado. Multiplica-se principalmente por sementes, podendo também utilizar-se estacas.

Algumas árvores de coral são amplamente utilizadas ao longo das ruas e em parques, especialmente nas áreas mais secas. Em alguns lugares, como Venezuela, são usadas como árvores de sombra para as culturas de café ou cacau. Na região de Bengala, eles são usadas para a mesma finalidade em certas plantações.

São utilizadas como emblemas de alguns países, como por exemplo a Erythrina crista-galli é a flor nacional da Argentina e Uruguai.

É uma árvore espetacular sendo largamente utilizada no paisagismo urbano.

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A Renda-portuguesa é uma planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

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A propagação se faz da seguinte maneira:
- A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

- Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

- Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

- Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Plantando no vaso:
- Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

- Colocar o substrato até a metade do vaso.

- Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

- O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

- Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:
- Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

- o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:
- A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

- Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:
- O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

- Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:
- A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

- Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

- Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

- A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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