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Narcisos

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Os Narcisos são originários da Europa e da Ásia, possuem flores com diversas formas e variedades de cores. Têm majestosas flores, que se assemelham às flores das orquídeas.

O Narciso é uma planta herbácea, bulbosa, vivaz, com uma grande variedade, podendo atingir alturas entre os 0,2-0,7m. É uma planta muito utilizada e apreciada pelas suas flores, com formas e cores vistosas. As suas folhas nascem do bolbo, são compridas e podem ser estreitas ou largas dependendo da variedade, de cor verde médio a verde-escuro. As folhas dos Narcisos despontam no Outono e persistem até á Primavera, ou seja, até á época de floração. As flores são suspensas por um longo pedúnculo carnudo podendo ser eretas ou pendentes, em grupo ou solitárias, de cor amarela, laranja, branco e creme. São em forma de taças ou tubos, algumas campanuladas, singelas ou dobradas com cerca de 2,5-5cm de comprimento.

O cultivo de narcisos não requer cuidados muito especiais, estão classificados entre as flores ornamentais mais cultivadas no mundo, quando plantados de forma natural no jardim, sem seguir desenhos muito rígidos, os narcisos dão um ar de naturalidade campestre.

Plantação:
Os bulbos devem são plantados no mês de Outubro. Devem ser enterrados a uma profundidade entre os 6-15 cm, dependendo do seu tamanho e a uma distância de 8-15 cm entre eles. Plantar com a ponta virada para cima e até um pouco fora do substrato. Não regar em excesso, pois pode provocar podridão dos bulbos.

Luz: Entre sol e sombra, em regiões de climas amenos.

Temperatura: Suporta temperaturas baixas mas não extremas. O Narciso prefere climas suaves, com temperaturas entre os 16-20ºC.

Solos: Prefere solos úmidos exceto no Verão em que tolera a falta de água, férteis e bem drenados.

Rega: Regular durante a fase de crescimento e da floração, sem excessos. Suprimir a rega durante os meses mais quentes até que a planta seque por completo, para depois se retirar os bolbos para armazenar.

Adubação: Aplicar adubo líquido no início da floração. Após as flores de Narcisos murcharem deve-se adubar com adubo rico em potássio para alimentar a folhagem e obter uma boa floração no ano seguinte.

Floração: Primavera nos climas frios ou no Inverno e início da Primavera nos climas quentes.

Poda: Cortar as inflorescências secas antes de formarem as cápsulas de semente.

Multiplicação: Divisão dos bolbos. Multiplicam-se também naturalmente por semente.

Armazenagem: Guardar os bolbos de Narcisos em turfa seca a 5-10ºC até à plantação.
Utilização: Canteiros, maciços, bordaduras, vasos e floreiras, jardins selvagens e rochosos e para corte.

Dicas: Tutorar algumas hastes mais longas. Os bolbos de Narcisos podem ser deixados no solo de um ano para o outro deixando também que se multipliquem naturalmente.
Estas flores são muito adequadas quando o assunto é a beleza, podendo ser utilizadas em ornamentações de eventos elegantes, refinados ou em presentes apaixonados, nos quais representa os mais doces elogios.

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No verão, quando as temperaturas são bem quentes, seu jardim requer uma atenção especifica com as plantinhas, é uma fase em que natureza está em pleno desenvolvimento. Uma época de plantas vistosas e cheias de flores, podem ficar comprometidas justamente por causa da alta temperatura e maior é a incidência de pragas. É importante redobrar os cuidados e fica atenta a rega, adubação e cuidados com o jardim.

Algumas dicas de cuidados para manter linda e florida sua casa.
Sol
Cuidado! Caso note que as plantas estão murchando ou as folhas enrugando, procure tente reposicioná-las para um lugar onde receba sol por meio período de tempo.

Água
Dias mais quentes significam uma evaporação mais rápida. Regar as plantas mais vezes em um intervalo menor de tempo é fundamental. Não encharque sua planta, e procure fazer quando o substrato estiver seco pelo começo da manhã ou fim da tarde. Atente as chuvas para saber quantas vezes regar.

Podas
Nessa época do ano não é recomendado a poda, entretanto a de formação sempre precisa ser feita para eliminar ramos e galhos secos.

Adubação
No mês de Janeiro é ótimo utilizar o adubo, é quando as plantas precisam de nutrientes para se desenvolver e criar resistência as pragas.

O importante é sempre estar com o jardim cuidado e assim poder curtir essa época de descanso junto ao verde e a natureza.

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orquideas

As plantas parecem sentir a chegada da Primavera muito antes de as pessoas se darem conta. As orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores é o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento delas. De tempos em tempos, as orquídeas precisam ser replantadas.

Isso acontece por três motivos: o substrato deixa de apresentar as características ideais para o desenvolvimento da planta (compactação, apodrecimento, acúmulo de sais), os nutrientes se esgotam ou o espaço fica pequeno para o crescimento das raízes, que começam a pender para fora do recipiente. Esse também é um bom momento para dividir e multiplicar as orquídeas maiores, fazendo novas mudas.

A melhor época para realizar esse trabalho é a primavera, porque as condições climáticas são ideais para a cicatrização das raízes cortadas no procedimento e pelo fato de a maioria das orquídeas não estar em dormência, fase em que podem não suportar o transplante.

Materiais a serem utilizados
- Vasos de plástico (recomendados para áreas cobertas ao abrigo da chuva, pois retêm mais umidade) ou de barro (aconselháveis para o cultivo sob ripados e áreas parcialmente cobertas);

- Substrato (a mistura de fibra de coco, carvão e casca de pinus produz excelente resultados);

- Cacos de cerâmica, argila expandida ou brita para a drenagem;

- Tesoura para poda e alicates esterilizados;

- Varetas de bambu ou de metal.

Arame
- Tire todo o substrato velho das raízes da planta. É comum que algumas delas se quebrem nesse processo. Não se preocupe, isso não prejudica a planta.

- Corte as raízes que estiverem mortas (elas são mais escuras que as outras). Não é preciso lavar a planta.

- Forre 1/3do novo vaso com cacos picados. Eles garantirão a drenagem da água das regas

- É hora de acomodar a planta no vaso. Encoste a parte de trás da planta no vaso.

- Preencha o restante do vaso com o substrato. Enquanto a orquídea ainda não estiver enraizada, coloque na parte traseira da planta um pequeno tutor de bambu ou metal para mantê-la presa ao vaso.

Cuidados Extras
Depois de fazer o replantio, recomenda-se que o vaso seja colocado em um ambiente sombreado. Durante uma semana, é preferível não regar a orquídea, para permitir a cicatrização de todas as feridas. Nesse meio tempo, apenas pulverize-a com água toda noite, para evitar que desidrate. Depois disso, mantenha o substrato sempre úmido e faça adubações quinzenais.

Plantio em árvores
Algumas orquídeas, conhecidas como epífitas, podem ser transplantadas para o tronco de uma árvore ou para uma placa de fibra de coco. Para isso, vamos precisar de:
- Substrato – mistura de fibra de coco, carvão e casca de pinus;

- Tesoura para poda e alicates esterilizados;

- Atadura de gaze;

- Barbante. Depois de cortar as raízes mortas (as mais escuras), segure a orquídea junto ao tronco ou placa, envolva as raízes e um pouco de substrato com a gaze e amarre tudo ao troco ou placa com o barbante (nunca utilize arame ou nylon). Aperte somente o suficiente para fixá-la, impedindo que o substrato caia. O tempo que a gaze e o substrato demoram para desaparecer é o necessário para a planta estar enraizada.

Divisão
O transplante é o momento ideal para a formação de novas mudas, dividindo-se as plantas que estiverem com mais de 6 pseudobulbos. Para isso, antes de acomodar a planta em seu novo vaso, separe-a em mudas de 3 ou mais bulbos cada, utilizando uma faca esterilizada. Acomode normalmente cada nova muda em um vaso proporcional ao seu tamanho.

Quando replantar Dendrobiuns, Phalaenópsis e Oncidiuns: Na Primavera, de 2 em 2 anos.

Cimbidiuns: Anualmente, depois da queda das flores, sempre em vasos pequenos.- Odontoglossuns: No Outono. Após a divisão. Devem ficar de dois a três bulbos.

Catleyas e Laelias: No final do Inverno.

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O nome garça-branca, não necessita de explicações. Ela se parece mesmo com uma garça branca em pleno voo. É uma pequena orquídea terrestre das zonas úmidas e encostas gramadas do Japão, a península coreana, e algumas partes do leste da China.

Cresce principalmente em pântanos de terras altas e nas encostas das montanhas. Apesar da sua facilidade no cultivo, na natureza ela parece estar em processo de extinção e não podem mais ser encontradas com tanta facilidade.

As espécies de Habenaria normalmente apresentam flores pequenas, verdes, sem atrativos ornamentais, são de difícil cultivo e por isto raramente vistas em coleções e orquidários comerciais. Todavia, o gênero apresenta grande importância florística.

O gênero possui aproximadamente 848 espécies, sendo um dos cinco maiores da família e o maior de espécies terrestres. O gênero apresenta distribuição mundial e o Brasil com cerca de 163 espécies é um dos países de maior diversidade. Com a divisão do gênero Pleurothallis, Habenaria passou a ser o gênero de Orchidaceae com o maior número de espécies no país.

O gênero ocorre em todo o território brasileiro, mas a maior concentração de espécies encontra-se no Bioma Cerrado, onde corresponde de 15 a 40% das espécies de orquídeas de algumas localidades. Na Mata Atlântica a representatividade é menor, variando de 1-3% do total de espécies de alguns locais.

Apesar da importância de Habenaria para a diversidade de orquídeas no Brasil, ainda há grandes lacunas no conhecimento do gênero. Um dos fatores que dificulta o seu estudo é o fato das espécies apresentarem crescimento sazonal.

As plantas crescem e florescem durante o período das chuvas e desaparecem durante o período seco. Como consequência, o número de espécies registradas para diversas

As plantas são terrestres, com uma túbera subterrânea, caule ereto, simples, e inflorescência terminal. Outra característica é que as pétalas são normalmente bipartidas e o labelo tripartido. Possuem um nectário na base do labelo, chamado de calcar ou esporão. A coluna possui apenas uma antera que é dividida em duas partes.

O estigma único também é subdividido e ao contrário de outros gêneros da subtribo Orchidinae, é projetado para frente. A antera é ligada na coluna e não pode ser removida. As políneas de Habenaria possuem os grãos de polén agrupados em pequenos pacotes sendo chamadas de sécteis.

Esta característica permite que uma mesma polínea polinize várias flores. A reprodução ocorre principalmente através de sementes, mas também ocorre reprodução vegetativa através da emissão de ‘brotos’ laterais sendo comum encontrar várias plantas crescendo próximas.

Cultivo
Algumas poucas espécies do gênero, com a asiática H. rodocheila, de flores vermelhas a alaranjadas, são cultivadas e comercializadas. A comercialização é feita através das túberas. Em algumas regiões da África e Ásia as túberas são usadas como alimento. Já foi isolado de uma espécie um composto químico, denominado habenariol, que funciona como um inibidor digestivo para insetos, impedindo que a planta seja comida.

As espécies de Habenaria não possuem órgãos de armazenamento bem desenvolvidos como pseudobulbos ou raízes tuberosas, de modo que conseguem crescer e florescer apenas no período chuvoso quando há disponibilidade de água.

As plantas precisam crescer durante uma ou mais estação para formar um túbera com nutrientes armazenadas que irão sustentar uma nova floração. Após a formação e amadurecimento dos frutos as plantas secam e permanece apenas a túbera subterrânea que sustentará uma nova brotação e crescimento na próxima estação.

Considerando o número de espécies, ainda são poucos os estudos sobre a biologia floral e reprodutiva do gênero. No Brasil destacam-se os trabalhos de Rodrigo B. Singer. Os estudos desse pesquisador mostraram que algumas espécies são polinizadas por pernilongos e mariposas noturnas.

Esses insetos, atraídos pelo perfume noturno das flores, introduzem a probóscide no calcar para coletar o néctar.

Habitats
Cerrado
– O Cerrado é o Bioma que apresenta o maior número de espécies de Habenaria no país. O Cerrado é formado por um mosaico de vegetações que variam desde o cerradão até o campo limpo. Os ambientes mais abertos, como os campos sujos e os campos limpos são os que concentram o maior número de espécies.

Veredas e campos úmidos – Dentre os vários tipos de vegetação associados ao Bioma Cerrado os campos úmidos são o que concentram o maior número de espécies de Habenaria. Esses campos podem ser estacional ou permanentemente úmidos. Frequentemente ocorrem associados a pequenas elevação regulares conhecidas como murundus.

Campos rupestres – Ocorrem principalmente em Minas Gerais na Cadeia do Espinhaço e em Goiás. A vegetação é semelhante a um campo sujo, mas ocorre em meio a afloramentos rochosos. O número de espécies de Habenaria que ocorre nesse tipo de vegetação é grande, destacando-se a Habenaria guilleminii com um calcar de 1-3 mm e a Habenaria caldensis.

Mata Atlântica – São poucas as espécies de Habenaria que ocorrem em matas e na Mata Atlântica. A maioria das espécies tem as folhas bem desenvolvidas. Uma espécie típica e comum desse ambiente é a H. josephensis.

Matas nebulares – são matas que ocorrem em altitudes mais elevadas nas montanhas e que embora não estejam associadas a um curso de água se mantém úmidas devido a quantidade de neblina. São poucas as espécies de Habenaria desse tipo de vegetação, destacando-se a H. umbraticola.

Campos de atitude – São campos limpos ou sujos que ocorrem em áreas acima de 1.500 m em áreas de Mata Atlântica. Uma espécie típica desse ambiente é a Habenaria paranaensis, comum na região do Itatiaia a na Serra dos Órgãos no estado do Rio de Janeiro.

Além dos habitats anteriores algumas espécies também ocorrem em matas secas como a H. cryptophila, enquanto outras são aquáticas sendo encontradas na beira de lagoas ou rios, como a H. repens. Algumas poucas espécies são beneficiadas pela ação humana, ocorrendo em áreas como pastagens e beira de estradas, destacando-se nesse caso a H. petalodes.

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