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Trepadeiraa-de-arco

Família: Bignoniaceae Categoria: Trepadeiras
Origem: Austrália, Oceania

Trepadeira perene, semi-lenhosa cuja altura pode chegar até 3 m e deve ser cultivada a sol pleno.

Seus ramos longos e folhas compostas de coloração verde-escura e textura coriácea.

As flores surgem em cachos, são grandes, tubulares, perfumadas e podem ser brancas ou róseas, com a garganta rósea em uma tonalidade mais escura. Ocorre ainda uma forma ‘Alba’, de flores totalmente brancas.

Os frutos e contém numerosas sementes aladas. É comumente utilizada para cobrir arcos, pérgolas, portões, cercas e treliças, conferindo um ar romântico à paisagem.

Não é muito apropriada ao litoral, pois é prejudicada pelo vento, que danifica suas flores. A floração pode se estender por todo o ano, mas é mais abundante nos meses quentes.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, e rico em matéria orgânica e com regas regulares. Seu crescimento é moderado. Tolera a meia-sombra e aprecia o frio subtropical.
Multiplicação por sementes e estacas.

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A Poda Certa

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A poda das árvores e arbustos serve para podar e também para dar forma. É necessário saber como fazer para deixar sua árvore ainda mais bonita.

A primeira precisa ser feita o ano todo e nada mais é do que retirar folhas secas e pontos que não estão se desenvolvendo. O mesmo vale para as flores: quando elas murcham ou morrem, devem ser imediatamente removidas. Esse procedimento impede que a planta fique fraca. Já a poda de formação e fortificação deve ser feita sempre depois das floradas, de preferência no outono, que é a estação do descanso das plantas. Nessa época, a poda, além de não prejudicar o crescimento, ajuda a desenvolver o tronco principal. Não hesite em cortar os novos brotos.

Um lembrete: ferramentas de jardinagem devem ser usados unicamente no jardim, pois sempre estarão com vestígios de inseticidas. Depois de usá-los, lave-os e guarde tudo em uma caixa separada.

Algumas espécies de plantas necessitam uma vez ao ano de poda para rejuvenescer e controlar o seu tamanho. Mas para que isso ocorra é necessário algumas dicas de como podar plantas.

Algumas pessoas recorrem aos profissionais em jardinagens e paisagismo para executar a tarefa, mas outras pessoas preferem fazê-los sozinhas. Se você se encontra no grupo que prefere fazer o trabalho de manutenção do seu jardim sozinho, algumas dicas importantes devem ser observadas para que o resultado seja satisfatório.

Primeira dica: Como podar as plantas
- Faça a poda com tesouras de poda, cortadores e até em alguns casos, uma serra;
- Todas as ferramentas devem ser de boa qualidade;
- As lâminas devem estar bem afiadas, e o cabo resistente;
- Opte por ferramentas que a lâmina possa ser re-afiada;

Segunda dica: Para controlar a altura:
- A poda da vela, ou de brotos, é especialmente praticada para manter os pinheiros-de-montanha pequenos para o uso próximo da casa, ajuda os pinheiros fracos, ramificados a encher para formar um cone mais sólido e substancial;
- Poda para renovação de floração de arbustos através da remoção de um terço dos troncos uma vez a cada ano, mantêm os arbustos jovens;
- Os arbustos cobertos de vegetação ou fracos, devem ser cortados pela base, para que ele comece a brotar forte e saudável;
- A maioria das plantas frutíferas precisam ser podadas, enquanto eles estão adormecidos

Terceira dica: Período ideal de podas
- No início da primavera é o ideal para fazer podas, algumas flores serão sacrificadas na primeira floração;
- Se preferir aguarde até o final da floração para então fazer a poda.

Dia-de-Chuva

vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.
Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.
Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umideça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 30 dias com flor.
Mas lembre-se, para que sua vanda floreça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

Nos Vandários, o material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.
Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Adubando sua Vanda corretamente
A planta requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração, além de crescerem indefinidamente..
Com isso, para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.
O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 20-20-20 ou 15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr / l (gramas por litro). Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas, este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

O adubo10-30-20 é para auxiliar no crescimento e fortalecimento da haste floral e as flores.
A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que o adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas. Mensalmente pode-se um complexo vitamínico (Superthrive) que auxilia o bom desenvolvimento da planta.

Principal elemento no cultivo: Água
As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias.
A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.
A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as vandas. Em dias com temperatura acima de 35°C, você poderá molhar suas vandas uma segunda vez no final da tarde.
Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de uma rega a cada dois dias sempre pela manhã.
Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ventilação
É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.
O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.
As vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Floração abundante
Você já sabe que o principal fator para uma excelente floração das vandas é a quantidade de luz que ela recebe.
As vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes. Uma vanda bem florida é fascinante.
Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.
Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

Temperatura
As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.
Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.
A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.

Luminosidade
Este é um fator muito importante para o cultivo de uma vanda, as vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.
As vandas englobam inúmeras outras orquídeas, as do gênero Mokara, Renantera, entre outras, podem ser cultivadas diretamentes no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.
-Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.
-Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

As vandas tem crescimento monopodial, ou seja, crescem sempre para cima. As vandas produzem mudas ocasionalmente. Muitas vezes a produção de novas mudas em uma vanda adulta é determinada por dois fatores: – Excelente cultivo – a planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais. -Sofrimento vegetal – uma vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional ou mudanças climáticas poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer. Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

Obs.: Não deixar as vandas a pleno sol no verão por mais de 30 minutos. Resultado vai queimar as folhas e aparecer uma mancha oval escura.
Nunca molhar depois de 17:00 elas devem passar a noite secas.

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Quem já não teve dúvidas de como e quando adubar suas plantas? Qual fertilizante é melhor: químico ou orgânico?  Como funciona, qual fórmula usar, como aplicar?

Então para facilitar seu trabalho, aí vão algumas dicas bem úteis:

Adubos químicos
Os adubos ou fertilizantes químicos (minerais) geralmente são vendidos em lojas de jardinagem e até em supermercados. Na embalagem, trazem a sigla NPK, mostrando que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas (macro nutrientes): o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

Há formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se:

NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio), para espécies que produzem flores e frutos como por exemplo, hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, hortaliças (legumes), etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.

NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos), especial para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas. Serve para fortalecer plantas de uma maneira geral.

NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.

As aplicações devem levar em conta a estação do ano e a espécie de planta.

Na Primavera, o adubo que contém nitrogênio vai estimular a brotação, o crescimento da planta e das folhas. No Outono, um adubo com mais potássio vai favorecer o desenvolvimento e fortalecimento das raízes, caule e frutos. Nas espécies floríferas e frutíferas devemos adubar com mais fósforo no início da Primavera. Nas espécies frutíferas a adubação deverá ser suspensa no início da floração e retornar apenas quando o fruto estiver do tamanho de uma ervilha, já para as espécies floríferas a adubação deverá ser suspensa durante toda a floração.

Não adube as plantas quando estiverem secas, e sim aproximadamente uma hora após as regas, devendo as aplicações serem feitas preferencialmente no final da tarde, ou pela manhã bem cedo.

Não se deve adubar plantas transplantadas, é necessário aguardar pelo menos 40 dias antes de reiniciar as adubações.

Há opiniões diferentes quanto a esta questão, mas numa regra geral não devemos adubar no período mais frio do ano (Inverno), quando as plantas estão em estado de dormência. E, devemos diminuir a adubação no período mais quente (Verão).

Também há no mercado as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais. É o caso das violetas, orquídeas, rosas e samambaias. Neste caso, os fabricantes elaboram uma fórmula adequada às necessidades nutricionais de cada espécie.

Uma outra formulação especial já encontrada no mercado é o NPK granulado para gramados, que pode ser aplicado de uma forma bem rápida e prática, simplesmente espalhado sobre o gramado.

A freqüência de adubação varia de acordo com a espécie cultivada. Algumas precisam mais outras menos, mas, de forma geral, a adubação pode ser feita a cada dois meses. Mas lembre-se: quanto à dosagem e forma de aplicação, siga rigorosamente as indicações do fabricante, que constam na embalagem do produto.

Fique atento para as quantidades de adubo a serem aplicadas, quando a adubação é demasiadamente excessiva, além do gasto ser maior do que o desejado as plantas podem apresentar queima nas raízes, folhas e frutos, prejudicar a fertilidade da planta ou até mesmo morrer devido a este excesso, além de aumentar a salinidade do solo.

Adubos orgânicos
Também podemos encontrar os macro nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) em versões orgânicas.

O nitrogênio pode ser encontrado em estercos (aves, gado, curral, etc), também na torta de mamona. O fósforo na farinha de ossos calcinada, farinha de peixe, e o potássio em cinzas de madeira, carvão vegetal e derivados da casca do côco (fibra, substrato, pó).

Os adubos orgânicos são compostos por derivados ou subprodutos agropecuários.

No caso dos orgânicos, temos um nível de segurança maior com relação a possíveis excessos, pois estes são absorvidos gradativamente pelo solo e pela planta. Os adubos orgânicos são liberados lentamente, demoram cerca de quinze dias para degradar e ficarem em condições de serem assimilados pelas plantas, mas em compensação, têm uma ação prolongada.

O adubo orgânico favorece a formação e estruturação da micro flora do substrato. A adubação orgânica pode ser feita, por exemplo, a cada dois meses. O adubo deve ser colocado ao redor da planta próximo a borda do vaso.

O adubo orgânico também pode ser encontrado em forma de pastilhas ou líquidos (mais práticos). Em todos os casos citados, devem-se seguir as instruções de uso dadas pelo fabricante.

Para se utilizar bem este tipo de informação, deve-se sempre recorrer as funções dos nutrientes. Por exemplo, uma planta que apresenta uma baixa floração, deve receber um adubo com uma porcentagem mais alta de fósforo, como a farinha de ossos calcinada. Ou uma planta com pouco crescimento, poucas folhas e amarelada, deve receber um adubo com mais nitrogênio, como a torta de mamona.

Normalmente encontramos recomendações da aplicação dos dois produtos (2 partes de torta de mamona para 1 parte de farinha de ossos) visando um fornecimento mais completo de nutrientes para as plantas.

Importante: Não misture os dois produtos(farinha de ossos e torta de mamona) juntos podem se tornar tóxicos.

É importante saber que a fertilização correta torna a planta saudável e mais resistente a pragas e doenças. Tenha isso em mente.

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