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Rynchostylis Gigantea Orange

O segredo para cultivar orquídeas é respeitar o que elas precisam e, acima de tudo, amá-las e dedicar algum tempo a elas.  Os requisitos básicos para seu cultivo são:
Luminosidade: Como qualquer outra planta, as orquídeas também realizam fotossíntese e precisam da luminosidade do sol para isso. Dependendo do gênero e da espécie da sua orquídea, a luminosidade ideal pode variar entre 25% e 75%.

Quando falamos em luminosidade, é comum ouvir termos como sombra, meia sombra, sombra leve e sol direto. Mas vamos entender melhor?

Sol direto/Pleno sol
Quando dizemos que a orquídea deve ficar a sol direto ou pleno sol, queremos dizer que deve-se evitar que ela receba sombra de outras plantas e que ela deve se beneficiar da incidência de raios solares em algumas horas por dia.

Sombra leve
São orquídeas que preferem ambientes claros, com poucas horas de sol ou, dependendo do gênero, sem sol direto, mas com luminosidade em torno de 75%.

Meia sombra:
Como o nome já diz, ela deve estar exposta a 50% de luminosidade. Geralmente orquídeas com essa preferência, não devem receber sol direto, pois correm risco de facilmente terem queimaduras nas folhas.

Sombra:
Em grupo menos comum, as orquídeas de sombra, são as que precisam de pouquíssima claridade. Mas atenção! Mesmo quando dizemos sombra, a luminosidade nunca será zero. Nesses casos, é indicado 25% de luminosidade e a orquídea nunca deverá receber sol direto nas folhas.

Ventilação:
Um erro muito comum no início de cultivo é achar que orquídea gosta de vento. Orquídeas não gostam de receber vento, de serem sacudidas, mas uma brisa suave que renova constantemente o ar, é excelente para o seu desenvolvimento. O termo ventilação está mais relacionado a necessidade da planta estar em um local em que haja troca de ar, ou seja, é arejado.

Os ventos mais fortes, aqueles conhecidos como “vento encanado”, que são ótimos para secar a roupa do varal, são péssimos para as orquídeas, pois causam instabilidade.

Temperatura:
Em diversas regiões do nosso País, as condições para o cultivo de orquídeas são ótimas. A maioria das orquídeas gosta do nosso clima de temperatura mais tropical.  Para ter um bom desenvolvimento e belas floradas, em geral as orquídeas gostam de temperaturas entre 18° e 28° C.

Cultivar orquídeas em temperaturas muito baixas ou muitos altas exige maior dedicação do cultivador, pois a maioria delas não suporta climas muito frios ou excessivamente quentes.

Para saber se o local escolhido para cultivar a sua orquídea esta muito quente, basta tocar nas folhas dela. Se estiverem quentes ou mornas, quer dizer que está muito calor, se estiverem em temperatura agradável, levemente frescas, o ambiente está ideal. Quando for sentir as folhas, opte por encostá-las em seu rosto(bochechas), que é uma parte sensível do nosso corpo e ajudará a perceber melhor a temperatura.

Umidade:
Primeiro, é importante entender o que quer dizer umidade quando nos referimos ao cultivo de orquídeas.

É comum a confusão entre umidade e rega, mas quando falamos em umidade, não nos referimos ao substrato úmido pela água da rega, mas sim a umidade no ambiente, ou seja, a umidade relativa do ar.

A umidade do ar varia muito de região para região. Algumas cidades são mais secas, como é o caso de Brasília, outras, como Manaus, são mais úmidas.
A umidade do ar é a quantidade de vapor de água na atmosfera.

Voltando ao cultivo de orquídeas, as orquídeas, de maneira geral, tem preferência por ambientes que variam entre 60% e 80% de umidade do ar.

Por isso, é importante estarmos atentos nos dias mais secos, e, aumentar a umidade do ambiente de cultivo para evitar que as orquídeas sofram com a baixa umidade.

Regas – Mesmo mantendo o ambiente úmido, é necessário regar sua orquídea sempre que o substrato estiver quase seco ou seco. Grande parte da mortes de orquídeas está relacionada a rega. Algumas pessoas molham demais suas orquídeas, outras, ficam com tanto receio de apodrecer suas raízes, que acabam espaçando muito as regas.  Em ambos os casos, o resultado é desidratação.

Quando molhamos demais, a orquídea não tem espaço de tempo para arejar suas raízes, que acabam apodrecendo. Assim, com poucas raízes saudáveis, a orquídea não consegue absorver a água e os nutrientes necessários para seu bom desenvolvimento. Por isso, elas desidratam. O contrário também é prejudicial.

Se a orquídea fica muito tempo sem receber água, ela irá retirar a água dos pseudobulbos e das folhas carnudas. Em poucas semanas é comum ver orquídeas literalmente murchando de desidratação.

Mas como não errar no intervalo das regas?
Há uma maneira simples de verificar se a orquídea precisa de água:
Coloque o dedo no interior do vaso;
Se você sentir que o substrato em que ela está plantada está úmido e fresco, ela não precisa ser regada;
Se ele estiver seco, é hora de aguar a sua orquídea.

Importante Muitas pessoas recomendam molhar a orquídea uma vez por semana, mas precisamos lembrar que o Brasil tem vários sub-climas diferentes, então a regra que vale para as regiões mais secas e quentes não pode ser a mesma que a regra da região mais úmida e fresca. Por isso, não se baseie em molhar no período recomendado, mas sim no teste de sentir a umidade do vaso da sua orquídea.

Lembrando também que, orquídeas cultivadas em árvores e placas, deveão ser molhadas mais vezes do que aquelas que ficam em vasos.

Fertilização e Adubo – A fertilização ou adubação é necessária para uma planta saudável e uma floração encantadora. Assim como qualquer outro ser-vivo, as orquídeas também precisam de alimento para crescerem saudáveis.
As orquídeas não gostam de se sentir “famintas”, especialmente antes e logo depois do término da sua floração.

A Importância das Instruções
Sempre siga as instruções da embalagem do fertilizante. Por exemplo, se a instrução é aplicar uma colher de café para cada litro de água,  a cada 15 dias, não aumente a dosagem por conta própria e não reduza o espaço de tempo de aplicação.

É comum as pessoas pensarem: “se esta quantidade de alimento faz bem, então mais adubo, fará melhor ou terei resultados mais rápidos”, mas isso não é verdade!
Lembre-se que, os adubos foram formulados por pessoas que estudaram sobre as orquídeas e a dose recomendada de alimento para ela. Se fosse aconselhado colocar mais adubo, isto estaria indicado no rótulo.

Há de convir que qualquer fabricante quer dar os melhores resultados, assim, eles garantem a sua fidelidade na compra do produto deles.
Também temos que pensar o seguinte: se pudesse colocar mais adubo para a orquídea, eles também indicariam, afinal, assim a embalagem acabaria mais rápido e você iria comprar mais, o que significaria mais dinheiro para eles.
Enfim… Se o indicado é uma colher de café, respeite a quantidade!

Uma outra dúvida das pessoas em relação a medida, é a quantidade de adubo dentro da colher.
É importante saber também  que, quando se fala em medida de adubo as colheradas, é sempre recomendado a colher rasa. Então quando o rótulo diz uma colher, não é transbordando! É uma colher rasa mesmo!
Eu sei que pode dar a impressão de ser muito pouquinho, mas é assim mesmo.
A orquídea precisa de uma quantidade pequena de adubo, mas esta adubação deve ser frequente.

Quer resultados rápidos?
Se você quer ver sua orquídea mais saudável, dedique-se a ela.
Faça a adubação regular. Se a adubação escolhida é quinzenal, não espace mais este tempo. Escreva em um calendário a data que você adubou e coloque um lembrete para repetir a adubação após 15 dias.
Esta é a melhor forma da sua orquídea mostrar resultados.
É comum achar que bastou adubar que os resultados irão aparecer nos próximos dias. Infelizmente não existe esta possibilidade. Após o uso frequente da adubação é que os resultados irão aparecer mais significativamente.
Na verdade as orquídeas gostam e precisam da constância. O resultado da adubação será percebido ao longo do cultivo, com folhagens mais vistosas, raízes saudáveis e belas florações.

Bastam algumas semanas sem cuidar dela para que sua orquídea mostre sinais de fraqueza, mas a recuperação dela levará mais que o dobro de tempo para acontecer.
Por isso, eu recomendo que você dedique um tempo semanalmente para dar atenção ao seu exemplar.

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SOPHRONITIS COCCINEA1

Desde que o xaxim foi proibido de ser comercializado, os orquidófilos tem buscado encontrar um melhor substituto para ele, tendo em vista que o xaxim verdadeiro, aquele da samambaia Açu, é, sem duvida o melhor substrato para se cultivar orquídeas, durante muito tempo foi o mais usado nos orquidários, mas devido a sua extração estar acabando com essa espécie de samambaia, ele foi proibido.

Vários materiais estão sendo usados para tentar encontrar um substrato que seja adequado às orquídeas, lembrando que cada orquídea tem exigências diferentes e particulares, o que pode ser bom para uma espécie, pode não servir para outra, dada as particularidades de cada planta, ainda tem as influências externas, se um orquidário recebe água direto da chuva e não tem como controlar as regas, terá que ter cuidado para não usar um substrato que retém muita umidade, porque durante o período de chuva terá problemas com os fungos e as bactérias, o fator principal para o surgimento de fungos e bactérias é excesso de umidade, as orquídeas não podem ficar encharcadas por muito tempo.

Se tiver como controlar a rega, não terá problema usar um substrato que demora mais a secar, porque a pessoa só vai voltar a regar quando ela perceber que suas orquídeas estão enxutas, dentro dos orquidários é bom também separar as orquídeas que estão em substrato de secagem rápido das que estão com substrato que demora secar, mesmo em orquidários que tem o controle da umidade, as regas ainda variam, algumas orquídeas terá que ser regadas com menor freqüência e as que estão em substrato que seca rápido terá que ser regadas com mais frequência.

Uma boa dica é usar uma mistura de carvão, casca de pinus ou casca de outra arvore e vibra de coco, se quiser um substrato que seque mais rápido use cacos de telha ou pedrisco no lugar da fibra de coco, já se você quer um substrato que demore mais a secar, use esfagno na sua mistura.

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4.2
Arbusto originário da África, Ásia, Austrália e Oceania. Sua altura pode chegar a 9 m.

Espécie de porte médio, é muito apreciada como planta ornamental, constituindo alinhamentos e ornamentais nos jardins públicos e privativos. Pertence à mesma família das acácias australianas (Fabaceae)

Sua floração se dá nos finais da Primavera e Verão.

Prefere solos com boa drenagem e tem alguma preferência por solos profundos, húmidos e ricos em húmus. Consegue desenvolver-se em solos pobres, muito alcalinos ou mesmo salinos.

Apesar de ser tolerante à sombra, prefere (e cresce melhor) em espaços de exposição solar total. Sobrevive a períodos de estiagem, desde que curtos. É resistente a ventos fortes e dominantes mas não tolera a exposição marítima.

É uma árvore de rápido crescimento (cerca de 90 cm por ano, ou mais) e com curto período de duração. Na idade adulta tornam-se susceptíveis a determinadas doenças, apresentando um natural enfraquecimento generalizado da árvore, pormenores que são largamente recompensados (de alguma forma) com a delicada e prolongada floração e o efeito visual que a mesma provoca.

As flores são uma das partes mais atrativas da planta e são produzidas (principalmente durante o Verão) em inflorescências densas, nos ápices dos ramos.
São flores (hermafroditas (todas com órgãos masculinos e femininos), fragrantes, individuais e sem pétalas, que formam um aglomerado compacto de estames 2-3 cm de comprimento, brancos ou rosa, com uma base branca, semelhantes a pompons de seda (parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos), muito agradáveis à vista humanas, com uma fortíssima elegância estética e, igualmente atraentes para insetos (abelhas e borboletas, por exemplo) e pássaros.

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As necessidades de adubação da orquídea variam com a temperatura ambiente, uma vez que com as temperaturas muito elevadas teremos um maior desenvolvimento das plantas com o consequente aumento das suas necessidades nutritivas. Assim, a frequência de adubação deve ser maior na Primavera e Verão e praticamente nula nos meses mais frios do Inverno.

Se fizer uma irrigação semanal, como regra, poderá adubar as suas orquídeas rega sim, rega não, durante os meses mais quentes, ou então poderá adubar em todas as regas com uma dose menor sendo que a quarta rega não deve adubar para permitir uma lavagem do excesso de sais presentes no substrato.

As orquídeas devem regadas e adubadas logo pela manhã, para que o substrato tenha tempo para secar o excesso de água durante todo o dia. A água utilizada na rega não deve ser demasiado fria, se possível deve ser tépida ou estar à temperatura ambiente.

Para fertilizar as suas orquídeas epífitas, cuja maioria das espécies se utiliza como plantas de interior, é preferível utilizar um adubo líquido uma vez que este ao ser fornecido com a água de rega, permite uma melhor distribuição por todo o sistema radicular da planta.

Os adubos granulados estão indicados para todas as espécies terrestres, de que são exemplo os Cymbidins, uma das espécies mais populares e que geralmente se cultiva no exterior e algumas espécies de Paphiopedilum (sapatinho).

As orquídeas são plantas muito sensíveis aos níveis de salinidade da água e dos adubos, fato que se deve a milhares de anos de adaptação no seu habitat natural. São plantas epífitas (vivem agarradas às copas das árvores, que usam como suporte) e não estão em contato com o solo sendo que a única água que recebem é da chuva.

Devem ser por isso, usada águas que contenham muito pouco cloro e adubos de qualidade, com baixa salinidade. Por isso estão totalmente “proibidos” os adubos agrícolas que embora muito mais baratos, apresentam elevados níveis de salinidade que provocam necroses ao sistema radicular.

Nas Orquídeas envasadas em substratos de casca de pinheiro de textura de grau médio a alto, as doses devem ser superiores às envasadas em substratos de textura fina.

No entanto, é aconselhável que a dose aplicada na diluição seja inferior ao indicado pelo fabricante, para evitar assim, qualquer risco de excesso de adubo que terá sempre efeitos mais nefastos que uma dose inferior ao indicado.

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