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A prímula é uma planta herbácea e florífera, utilizada principalmente na decoração de interiores. Ela não possui caule e seu porte raramente ultrapassa os 30 cm de altura. Suas folhas são simples, de margens denteadas e arredondadas, dispostas em roseta.

As flores surgem no final do inverno e na primavera, em inflorescências terminais, sustentadas por uma longa haste floral acima da folhagem, como um buquê. Elas são numerosas, simples ou dobradas, e delicadamente perfumadas, em uma grande variedade de tonalidades de rosa, roxo, vermelho, laranja, salmão e branco.

Estas prímulas de flores grandes e vistosas, emolduradas pela folhagem verde aveludada, são como lindos buquês, perfeitos para decoração da casa. Especialmente selecionadas para a utilização em vasos e jardineiras, elas acrescentam uma atmosfera muito romântica com suas flores de tons pastéis. Apesar de originalmente perenes, elas deve ser tratadas como anuais, pois perdem a beleza após o florescimento e suas próximas florações dificilmente serão tão esplendorosas como a primeira.

Esta espécie de prímula é considerada tóxica, e a manipulação da planta pode provocar irritação na pele e mucosas de pessoas sensíveis. Por este motivo também não é recomendado deixar a planta ao alcance de crianças e animais domésticos.

Seu cultivo deve ser à sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

A prímula é uma planta de clima temperado e subtropical, mas pode ser conduzida em regiões tropicais em ambientes frescos e protegidos do sol forte. Ela não tolera estiagem, encharcamento, ar-condicionado ou geadas. Para prolongar seu florescimento e saúde, recomenda-se remover as flores murchas e fertilizar regularmente.

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Arbustos

Azaléia (rododendro)

ARBUSTOS
São plantas de caule lenhoso, com ramificações desde a base do caule ou próximos à mesma, com porte de até 6 m de altura.
Ex.: Azaléia e Hibisco.

SUB-ARBUSTO
Possui lenho só na base, a maior da ramagem é herbácea.
Ex.: Hortência

ARVORETA
É uma pequena árvore, em geral não ultrapassa 3 m de altura.
Ex.: Flamboyant-anão, Ipê-anão.
Logo, a arvoreta não alcança o desenvolvimento de uma árvore. O plantio desses vegetais é adequado para calçadas estreitas, pois, eles realçam ambientes, embelezam praças e também são utilizados em cerca viva.
É importante levar em conta alguns critérios para a escolha das espécies, como o clima (frio/quente) e o local disponível para o plantio, com isso evitam-se podas. Uma boa dica é observar os arbustos da região.

Obs.: Ás vezes, podemos transformar um arbusto em árvore. Para isto, retira-se os ramos laterais e se conduz apenas o principal, transformando-o em um arbusto arbóreo. Um exemplo é Hibisco comumente encontrado em jardins ou calçadas.

PARTES ORNAMENTAIS
As plantas exercem diferentes funções e devem ser escolhidas de acordo com o espaço disponível. Há, por exemplo, as plantas de folhas coloridas, as que florescem e as que dão frutos.

A aquisição dessas plantas deve ser feita em viveiros idôneos. O ideal é comprar a muda com a metade da altura ou diâmetro que a planta teria quando adulta.
As mudas podem ser compradas com torrão ou sem torrão.

Mudas adquiridas com  torrão geralmente estão com suas raízes enoveladas, o que é um bom sinal. Ao plantá-las, é necessário desenrolar as raízes para que haja o plantio correto.

Mudas que não possuem torrão facilitam o transporte e a visualização das raízes, mas é necessário fazer uma beberagem, isto é, colocar nelas uma mistura de barro e água, para protegê-las. É importante observar se os arbustos estão densos, bem formados, com folhas sadias, vários caules no nível do solo, sem pragas ou doenças.

Plantio
O ideal é abrir uma cova de 1m, depois fechá-la, deixando uma cova com o diâmetro do recipiente (saquinho) que deve ser retirado no plantio, esse procedimento deixa o solo mais solto e facilita o desenvolvimento da raiz, evitando que se enovele, em seguida, faz-se a calagem (uma etapa do preparo do solo para cultivo agrícola na qual se aplica calcário com o objetivo de elevar os teores de cálcio e magnésio e equilibrar o pH do solo) e adubação.
As Hortênsias, em solos alcalinos, ficam com as flores rosa e lilases e em solos mais ácidos, da cor azul.

CERCA VIVA OU SEBE
Tratam-se de maciços da espécie arbustiva ou arbórea.
Plantam-se em fileiras, não junto ao muro, dividindo o ambiente ou proporcionando intimidade ao local; tem a função de dimuir os ruídos, reduzir a poeira, servir como quebra-vento, esconder locais com vistas não agradáveis, impedir a passagem de pessoas a locais restritos.

Entre uma planta e outra o ideal é manter mais ou menos 25 cm de distância uma da outra.

Categorias quanto ao porte
* Porte pequeno ou porte baixo de até 1,5 cm. Exemplo: Coroa-de-cristo
Usa-se em locais à beira do caminho, margens de canteiros.;

* Porte médio de 1,5 cm até 3 m. Exemplo: Camarão, Bela-Emília.
Faz-se a cerca viva em maciços destinados as linhas retas e monótonas dos alicarces de construção ou, também, para interromper fileiras de janelas, etc.

* Porte grande de 3 m até 6 m. Exemplo: Hibisco, Azaléia, Caliandra.
Usa-se em canto de muro, retaguarda de canteiro, para formar fundos.

Obs.: É aconselhável colocar poucas espécies.

Preparo do solo
A maioria dos arbustos prefere solo levemente ácido. Abaixa o pH: 50g de enxofre / m ou 150 g de sulfato de ferro / m.

Adubação
Na primavera NPK 6-12-6; e no fim do outono, farinha de osso.
Obs.: O sulfato de amônia é ótimo para Azaléia.
A superalimentação é prejudicial ao arbusto, queima as raízes.

Poda
As plantas em geral podem ser podadas e muitas, não necessariamente.
Na poda é necessário fazer a desinfecção dos instrumentos com água clorada ou sanitária, ou até mesmo mediante flambagem, para evitar a contaminação.

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jardinagem-organica

Muitos estão se voltando para a jardinagem orgânica, uma prática que dispensa produtos químicos e restabelece a relação natural entre plantas e meio ambiente. Tornar-se orgânico requer compromisso, mas o esforço valerá a pena se você quiser a garantia de que seu jardim será 100% ecologicamente correto.

Mais do que uma simples moda ecologicamente correta, a jardinagem orgânica é uma proposta de manutenção do equilíbrio do ecossistema que trará benefícios a tudo e a todos. E não é necessário ser proprietário de um quintal como antigamente; um  jardim orgânico pode ser feito em floreiras e cachepôs, num canto estratégico de qualquer apartamento.

O princípio básico da jardinagem orgânica é a eliminação de compostos químicos em sua montagem, especialmente nos quesitos nutricionais e da erradicação de pragas. O uso de adubos orgânicos como esterco bovino curtido, farinha de osso e oriunda de compostagem nutre por igual o substrato onde as plantas se desenvolverão. O uso de quaisquer pesticidas torna-se “proibido”, preferindo-se combater pragas, fungos e insetos ou usando predadores naturais ou lançando mão de expedientes alternativos, como o uso de substâncias naturais que não causem impacto ambiental.

Fazer um jardim orgânico no quintal é bem simples:
- Escolha um espaço em que se possa fazer um canteiro, preferencialmente retangular. Revolva a terra e deixe-a solta, fofa e sem torrões;
- Misture o composto orgânico de sua preferência (esterco curtido, adubo de compostagem) de forma homogênea com o auxílio de uma enxada e uma pazinha;
- Deixe o canteiro onde as mudas serão plantadas acima do nível do solo. Um monte de 30 centímetros é o suficiente;
- Com o auxílio de um ancinho, faça sulcos homogêneos no canteiro elevado para facilitar o plantio das sementes ou a transposição das mudas;
- Mudas precisam obedecer um espaçamento de um palmo uma da outra. Já as sementes precisam ser espalhadas de forma uniforme pelos sulcos. Recomenda-se misturar as sementes com areia para que elas possam ser espalhadas de forma mais uniforme;
- Regue diariamente as mudas ou sementes, de uma a duas vezes por dia dependendo do clima – quanto mais seco, maior a necessidade de água. Mantenha essa regularidade de rega até as mudas se desenvolverem.

Jardim orgânico em uma floreira ou cachepô:
- Escolha uma floreira com furos no fundo para facilitar a drenagem e não abra mão dos modelos cerâmicos. Floreiras plásticas podem ter elementos tóxicos em sua composição;
- Coloque no fundo um material chamado argila expandida, que vem em forma de pequenas pedras, cujo principal objetivo é manter a umidade do substrato;
- Acima da argila expandida, coloca-se uma manta para filtrar a água. A mais usada é a chamada manta geotêtxil ou de bidim, facilmente encontrada em lojas de jardinagem;
- Cubra a manta com terra orgânica, já devidamente misturada com o adubo, tomando-se o cuidado de não preencher a floreira até a borda;
- No caso das floreiras, o ideal é plantar mudas previamente compradas, vindas em torrões. Esses torrões devem ser distribuídos mantendo-se uma distância mínima de um palmo entre eles;
- Após a fixação dos torrões, complete o trabalho colocando mais terra orgânica para preenchimento dos vãos;
- Floreiras e vasos são muito usados para o plantio de pequenas hortas de temperos como cebolinha, salsa e manjericão.

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clivia

É uma planta bulbosa, perene, da família amaryllidaceae, originária da África do Sul e, adaptada a condições de baixa luminosidade.

É uma das plantas mais amigas do jardineiro iniciante, pois é uma espécie de cultivo bastante fácil e a sua vida pode ser bastante longa. Atinge uma altura máxima à volta dos 45 cm e apresenta flores cor de laranja, vermelhas ou amarelas, levemente perfumadas. Existem cultivares de folha matizada.

A planta se adaptou de tal forma ao clima brasileiro que, hoje, está presente por aqui em muitos parques e praças públicos dada sua baixa necessidade de manutenção.

Semelhantes às tulipas, as flores da clívia começam a se abrir no final da primavera e chegam ao clímax no verão, formando pequenos buquês alaranjados muito duráveis. Em grupo, cria um impressionante efeito ornamental, servindo como bordadura de canteiros à meia sombra.

Prefere clima ameno e solo úmido, preparado com partes iguais de terra rica em húmus de minhoca matéria orgânica. Em ambiente sombreado demais, as folhas se partem na vertical e a haste fica longa e com poucas flores.

Necessitam de pouca rega e o excesso de água pode mesmo causar o apodrecimento das raízes. Ao regar sua clívia, evite deixar água parada no “olho” da flor. Regas excessivas causam manchas amarelas nas folhas e podem levar ao apodrecimento das raízes.. Se cultivar esta espécie em vaso deve-se certificar que os buracos de drenagem estão sempre desobstruídos.

A adubação deve ser feita de março à setembro de 15 em 15 dias, com fertilizante dissolvido na água da rega.

Ao contrário da maioria das plantas, a clívia não sofre se as raízes estiverem comprimidas no vaso, sendo assim, só será necessário mudar para um vaso maior a cada 3 ou 4 anos.

Quando a flor secar é necessário cortá-la para evitar que se formem as sementes e, sejam consumidas as reservas do bulbo, caso isso aconteça a floração do próximo ano será maus pobre.

Como toda planta a clívia também é atacada por pragas e, a mais frequente é a cochonilha farinhenta (Pseudococus citri) que normalmente ataca a base das folhas.

Para que as Clivias floresçam ano após ano precisam de passar por um período de descanso durante o Inverno. Durante esse período (temperaturas baixas) a Clivia não deverá ser regada. Nos finais do Inverno quando começar a surgir a vara floral dar-se-á por concluído o período de descanso, voltando-se então a regar de forma gradual as plantas.

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