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substratos
Características necessárias para um bom substrato

De uma forma geral, é importante que o substrato proporcione “suporte” para as plantas e funcione como fonte e veículo de nutrientes.
Além disso, é imprescindível que esteja livre de insetos transmissores de doenças e de sementes de plantas daninhas ou invasoras. Também é aconselhável a compra daqueles que não exalam odores desagradáveis, assim como aqueles que apresentam fácil compactação, ou empedramento, pois essas características prejudicam e atrasam o enraizamento.

Outros aspectos também devem ser considerados, como a retenção de umidade, suprindo a necessidade hídrica da espécie; a boa agregação das raízes; favorecendo seu crescimento e desenvolvimento; a disponibilidade; a uniformidade e o custo.
Quanto ao pH e a salinidade, de forma geral, produtos indicados para cultivo doméstico adquiridos em lojas especializadas já apresentam valores adequados. No caso de produções, é aconselhável que a verificação seja feita por um profissional qualificado.

Considerando os aspectos descritos e as peculiaridades da planta cultivada, qualquer espécie pode ser cultivada em materiais adotados como substratos. Há aqueles com características desejáveis para orquídeas (Orchidaceae) outros para antúrios (Anthurium spp) e samambaias (Nephrolepis spp).

A escolha certa
Podem ser empregados como substratos: carvão vegetal, casca de arroz carbonizada, fibra e casca de coco, sabugo de milho, turfa, vermiculita, etc.
Por que optar por um deles? Porque pode ser uma boa alternativa para o prolongamento da vida útil da planta em vasos.
Isto acontece devido a uma série de benefícios que proporcionam, como a isenção de doenças, pragas e ervas daninhas e prevenção de deficiência nutricional.

Mas as vantagens não são apenas para as espécies vegetais, chegando ao próprio cultivador, já que o substrato pode ser adquirido pronto para utilização e também apresenta fácil manuseio.
Prejuízos só acontecem se forem adquiridos produtos inapropriados para a espécie em questão. Cada planta necessita de um,
Existem diferentes exigências em relação à umidade, por exemplo, a begônia (Begônia sp) pede material com alta capacidade de retenção de água, enquanto a violeta (Saintpaulia ionantha) prefere aqueles mais aerados.

Também não são benéficos os produtos de má qualidade, ou seja, que contenham alguma contaminação, baixa qualidade nutricional ou mesmo excesso de adubo. Há ainda substratos com alto custo-benefício, o que pode tornar o uso inviável economicamente para muitos.
É preciso conhecer a procedência antes de adquirir. Afinal, materiais ruins podem causar sérios problemas. Prejuízo no desenvolvimento, surgimento de doenças, deficiências nutricionais, intoxicação por excesso de nutrientes e até mesmo morte dos exemplares são algumas das consequências.

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adubo orgânico
Os adubos classificados no mercado são classificados como orgânicos e inorgânicos.
Os primeiros são obtidos de materiais orgânicos como esterco e húmus de minhoca. Em geral, são encontrados na forma sólida, mas também há os líquidos, como por exemplo, a turfa.
Os inorgânicos apresentam origem química, sendo disponibilizados em grânulo, líquido e pó.

Abaixo os comumente oferecidos no mercado:
- Fertilizante químico tradicional – é o conhecido NPK, em diversas formulações, como 4-14-8 (os números representam as quantidades de nitrogênio, fósforo e potássio, respectivamente);

- Fertilizante químico solúvel – também chamado de adubo foliar, é composto por sais solúveis e, água. É usado em sistema de “fertirrigações”;

- Fertilizante químico de lenta liberação – NPK com camadas de resinas ou outros materiais, que torna a liberação dos nutrientes gradual;

- Fertilizante orgânico – apresenta como base produtos orgânicos, por exemplo, torta de mamona,, Também pode ser obtido da decomposição do lixo.

- Fertilizante biológico - conhecido como bokashi, é um tipo de adubo orgânico enriquecido com micro-organismos benéficos tanto para a planta como para o solo.
Para uma escolha adequada, além da análise do solo, deve-se identificar a fase de desenvolvimento em que a espécie vegetal se encontra, pois a quantidade de nutrientes exigida em cada uma delas é diferente.

Também é necessário atenção com relação à época de fornecimento de adubo. Deve-se evitar o período de dormência das plantas. Como a maioria acontece no Inverno, recomenda-se não fazer adubação nessa durante essa época do ano.
Na fase de dormência, há uma diminuição de sua atividade fisiológica. Consequentemente, existe uma necessidade menor de nutrientes.

Além disso, as primeiras horas do dia são as mais adequadas para adubação. Assim o exemplar terá o dia inteiro para absorver o produto dissolvido em água, evitando sua perda ocasionada pelas temperaturas mais elevadas do período da tarde. Daí, percebe-se a importância da umidade do solo.

Os nutrientes são absorvidos somente quando dissolvidos em água. A falta de umidade ocasionaria a salinização do solo e sérios problemas à vegetação.
O solo também tem influência. Aquele com característica argilosa, por apresentar boa compactação e reter mais nutrientes, exige adubações menos periódicas. O arenoso, devido à maior porosidade e consequente perda mais rápida de elementos pede mais frequência.

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Bokashi é uma fórmula secular de adubo orgânico utilizado no Japão. Ele oferece condições e nutrientes necessários para o pleno desenvolvimento das plantas, disponibilizando dosagem de nutrientes que irão contribuir com as espécies durante todas as fazes do seu ciclo de vida.

Esse composto é formado por diversas combinações de diferentes materiais, tanto de oroigem vgwtal como animal.
Em local arejado e se intervenção de sol e vento.

Antes de aplicar nas plantas, faça um teste para verificar a fermentação do biofertilizante. Basta colocar um pouco do composto em uma folha de antúrio (Anthurium andraeanum)m se ela não queimar, o produto está pronto para ser utilizado.

Abaixo, passo a passo, como fazer o bokashi
Materiais:
5 l de farelo de soja;
1 l de farelo de arroz;
1 l de casca de arroz carbonizado;
100 g de fosfato simples;
10 g de açúcar mascavo;
água limpa e sem aditivos químicos (como a da chuva e apenas o suficiente para umedecer a mistura);
1 colher (chá) de bokashi tradicional (encontrado em lojas especializadas em jardinagem) e,
1 frasco de leite fermentado com lactobacilos.

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1 – Miature oS farelos e o a casca de arroz carbonizada. Adicione o açúcar mascavo e o fosfato simples.

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2 – Acrescebte o bokashi, o frasco de leite fermentedo e a água à mistura feita anteriormente, misturando tudo.

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3 – Introduza a mistura úmida em um saco plástico, pressionando-o, quando for fechá-lo, para que saia todo o ar.

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4 – Coloque o saco em um recipiente plástico com tampa. Mantenha-o em local sem luz direta e fora do alcance de animais, por 25 a 35 dias.

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5 – O bokashi deve estar com odor de iogurte e álcool. Faça pequenas bolinhas (a mesma medida de uma colher de café) com as mãos,

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6 – Ele não pode ser espalhado. A maneira correta de usá-lo é colocar uma bolinha junto à borda do vaso.

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Mudas

Para enraizar uma muda de planta com sucesso, você necessitará de
- Um fertilizante para flores, com mais Fósforo e Potássio do que Nitrogênio – de preferência um fertilizante líquido.
- Um Vermiculita, para reter a umidade da planta.
- Perlita ou argila expandida.
- Hormônio Enraizador, também conhecido como AIB, Pó Eraizador, Clone Gel ou Sela Gel.
- Gilete
- Copos descartáveis.

Passo a passo como enraizar uma muda
1 – Prepare 1l do fertilizante nas concentrações indicadas pelo fabricante

2 – Regue sua planta com essa solução 1h antes de fazer o corte. Não precisa regar 1l, regue apenas o suficiente.

3 – Com 100 ml da solução do fertilizante, adicione 1 litro de água filtrada. Encha um copo com essa solução diluída. Se quiser, pode adicionar também o hormônio nesta solução.

4 – Com a Gilete faça o corte, de preferência com um ângulo de 45°. Assim que cortar, ponha-o no copo com a solução. Repita o processo até tirar todas as mudas que desejar.

5 – Misture a Perlita e Vermiculita em copos descartáveis de 200ml em proporção 50-50% ou 30-70% e regue com água filtrada.

6 – Com um garfo quente faça furos no copo.

7 – Tire os cortes do copo com a solução diluída e aplique o produto enraizador.

8 – Faça um pequeno buraco com um palito de fósforo no substrato e introduza o corte.

9 – Espere umas 2 semanas, regando sempre que perceber que o substrato esta perdendo umidade. De preferência regue com o que restou da solução diluída.

10 – Desenforme o copo com a muda. Como o substrato é para ficar soltinho, ele não desinforma muito bem, mas é bom que da para ver como ficaram as raízes.

11 – Faça o transplante para um vaso com terra vegetal, tomando cuidado com as raízes.

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