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As plantas produzem seu próprio alimento.
A Fotossíntese ocorre apenas com a presença da luz, produzindo a seiva elaborada que é rica em glicose (açúcar) que é a fonte de energia (alimento) das plantas. A seiva bruta sobe a partir das raízes para as folhas a partir da pressão gerada pela transpiração. A seiva elaborada é produzida nas folhas e desce ou sobe pela planta, através do floema, atendendo a necessidade de todas as partes da planta. Folhas novas, por exemplo, são consumidoras de seiva até se formarem e iniciarem o processo de fotossíntese e a produção de seiva elaborada.

A função da flor em uma planta
As flores são ramificações modificadas que contêm os órgãos reprodutores das plantas. Sua presença é a principal característica das angiospermas, plantas com flores e frutos pertencentes ao grupo das cormófitas (que inclui a maioria das árvores, arbustos e ervas). Após a reprodução, a flor se transforma em um fruto, que encerra a semente em seu interior. A semente contém um embrião ou planta em miniatura, que germina para produzir uma nova planta. São vegetais de grande importância no meio terrestre, pois servem de alimento aos animais e influem na umidade relativa do ar e no clima da região.

Existem flores masculinas e femininas. A planta que possui flores dos dois sexos recebe o nome de monóica. Quando as flores de cada um dos sexos estão localizadas em exemplares distintos, a planta é considerada dióica.

Porque adubar o solo?
O solo, além de reter a água que será absorvida pelas raízes, deve conter os nutrientes fundamentais para o desenvolvimento da planta. O adubo serve para enriquecer o solo quando há deficiência de algum desses nutrientes.

Mas por que a planta precisa de nutrientes se ela fabrica seu próprio alimento?

Os seres vivos não precisam só de glicose (carboidrato) para a sobrevivência e desenvolvimento. Nos vegetais acontece a mesma coisa: eles também precisam de sais
minerais, proteínas e vitaminas. Os vegetais conseguem sintetizar as proteínas e vitaminas, mas para esta síntese aconteça necessitam da glicose e dos sais minerais. A glicose é fabricada pela planta na fotossíntese, enquanto os sais minerais são absorvidos pelas suas raízes do solo.
No quadro abaixo apresentamos os minerais que os vegetais precisam para viver e se desenvolver, importante ressaltar que para a formação de tecidos, frutos, flores, raízes… os vegetais necessitam de proteínas, as quais são elaboradas quimicamente pela união da glicose e dos sais minerais dissolvidos em água.
Os compostos e substratos são adividados com os nutrientes que as plantas necessitam.

Se adubarmos bastante o solo a planta se desenvolverá melhor?
Não. Se o solo possuir mais nutrientes do que a planta precisa ou consegue absorver, esse excesso poderá ser aproveitado por bactérias e fungos, o que estimulará uma proliferação desses organismos que podem ser prejudiciais.
Outro fator importante é que a planta passa fornecer ao solo os nutrientes nela já processados fazendo com que fique desnutrida podendo até morrer, é o que chamamos de queimar a planta.
Os nutrientes só podem ser assimilados pela planta se forem dissolvidos na pagua. Todos os nutrientes são essenciais para vida e desenvolvimento das plantas..

Qual função de cada nutriente?
Cada sal mineral, por menor que seja a quantidade consumida pela planta tem a sua função indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida vegetal.

A seguir um resumo das principais funções de cada elemento:
Macronutrientes Primários:
Nitrogênio (N) – Essencial para formação das folhas e caules. Elemento de formação das proteínas.
Fósforo (P) – Para a formação das raízes e flores. Acúmulo e transferência de energia.
Potássio (K) - Essencial para a síntese da clorofila que possibilita o “milagre” da fotossíntese e desenvolve os mecanismos de defesa da plantas, tornando-as mais resistentes às doenças. Responsável pela hidratação da planta.

Macronutrientes Secundários:
Cálcio (C) – Resistência das paredes celulares
Magnésio (Mg) – Componente da Clorofila – sem ele a planta não pratica a fotossíntese.
Enxofre (S) - Componente dos aminoácidos e das vitaminas – sem ele a planta não transforma glicose em proteínas.

Micronutrientes:
Ferro (Fe) – Componente essencial para a síntese da clorofila
Manganês (Mn) - Componente ativador de enzimas
Zinco (Zn) – Elemento ativador de enzimas, responsável pela formação do hormônio Axina – que fica no “olho” da planta e é responsável pelo crescimento da planta
(alongamento das células).
Cobre (Cu) - Componente de enzimas, responsável pelo metabolismo
Molibdênio - Componente de enzimas, essencial pela assimilação do Nitrogênio.

Muito importante: Apresentado dessa maneira parece-nos que as plantas bem plantadas, com adubação balanceada e bem regadas estão em plena condição de serem exemplares de exposição. Puro engano, outros fatores são fundamentais para desenvolvimento pleno da planta, que são:
- Rega
- Iluminação
- Temperatura
- Umidade do Ar
- Vento
- Posição geográfica

moinho

Catleya99
Orquídeas não ficam constantemente floridas. Aliás, na maior parte do tempo, elas ficarão somente com as folhas. Se a sua orquídea está aparentando estar saudável, mas não floresce faz tempo, veja as dicas abaixo.

As orquídeas só florescem quando estão em boas condições. Flores muito estressada estressadas, murchas, ou com algumas deficiências nutricionais raramente irão florescer bem. Para que emitam uma boa floração, elas gastam uma quantidade enorme de energia, que se acumula durante o ano todo nas folhas, raízes e pseudobulbos. Se as folhas, raízes, ou pseudobulbos não estiverem saudáveis, a planta provavelmente evitará a floração para poupá-la do desgaste. Uma floração intensa em uma planta estressada pode levar a planta à morte.

Veja o que fazer para que a sua orquídea volte a florescer:
Dê a elas luminosidade
Orquídeas precisam de muita luz indireta. Países tropicais saem em vantagem neste aspecto, pois o sol é abundante nestes locais. Se a sua orquídea estiver sendo mantida em um ambiente interno, tente mantê-la o mais próximo possível de uma janela, preferindo sempre que possível o sol da manhã. Quanto mais luz indireta a orquídea receber, melhor. Se mantiver sua orquídea no jardim, mantenha-a debaixo de uma árvore, ou em um local onde haja pouco sol direto, mas bem iluminado.

Adube suas orquídeas para que as plantas cresçam saudáveis e tenham condições de florescer bem, adubar as orquídeas é sempre uma boa estratégia. Os adubos podem ser químicos (minerais), orgânicos, ou mistos. No caso do uso de adubos minerais, como o NPK, prefira utilizar dissolvendo-os em água, aplicando no substrato a cada 15 dias. Adubos orgânicos, como a torta de mamona, a farinha de osso e o Bokashi são muito bons, além de mais seguros. Adubos mistos podem ser encontrados em lojas especializadas, devendo ser aplicados conforme as instruções da embalagem. Mas seja cauteloso, pois o excesso de adubo mata mais do que a falta.

Procure não manter sua orquídea em locais fechados
Muitas orquídeas precisam de uma variação de temperatura para ativar o florescimento. Quando mantidas dentro de um ambiente fechado, a variação pode não ser suficiente, gerando um bloqueio do florescimento. Se isso não for possível, mantenha a orquídea próxima a uma janela entreaberta, para que o ar frio entre durante a noite.

Regue sua orquídea moderadamente
Regas excessivas são uma das maiores causas de problemas para orquídeas. Apesar de originárias de regiões tropicais, em sua maioria, as orquídeas não toleram água em excesso. Muita água costuma sufocar as raízes e gerar apodrecimento das mesmas. Com raízes ruins, não há bom florescimento. Para saber o momento de regar não há método melhor: coloque o dedo no substrato a 2 centímetros de profundidade. Se estiver úmido, não regue. Regue somente quando o substrato já estiver seco.
Seguindo todas essas recomendações, dificilmente sua orquídea deixará de florescer. Entretanto, em algumas regiões, certas orquídeas não conseguem florescer devido à falta de variação de temperaturas. Verifique com um orquidário ou casa de jardinagem da sua região se a orquídea que você pretende cultivar é capaz de florescer na sua região.

Dia-de-Chuva

Fabaceae

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Fabaceae é uma das maiores famílias botânicas, também é conhecida como Leguminosae (leguminosas), e possui ampla distribuição geográfica. São aproximadamente 19.000 espécies em mais de 725 gêneros. Uma característica típica dessa família é apresentar o fruto do tipo legume, também conhecido como vagem. É subdividida em 3 subfamílias muito distintas: Faboideae (ou Papilionoideae), Caesalpinioideae (ou Caesalpiniaceae) e Mimosoideae (ou Mimosaceae). A variação no nome se deve à possibilidade de uso de nomes alternativos consagrados em algumas famílias botânicas, regra prevista no Código Internacional de Botânica.

Quase todas as espécies da família apresentam simbiose de suas raízes com bactérias do gênero Rhizobium e semelhantes, que fixam o nitrogênio da atmosfera, uma característica ecológica de extrema importância. Também são de grande importância econômica pela produção de alimentos.

É a terceira maior família de Angiospermae, após Asteraceae e Orchidaceae, compreendendo 727 gêneros e 19 325 espécies. As Leguminosae ocorrem em quase todas as regiões do mundo, excetuando-se as regiões árticas e antárticas e em algumas ilhas. A família é considerada como a de maior riqueza de espécies arbóreas nas florestas meotroícais. Alguns ecossistemas brasileiros são centros de diversidade para o grupo e muitas das espécies são exclusivas destes ambientes. No Brasil ocorrem cerca de 220 genêros e 2736 espécies.

Uma das hipóteses de surgimento do nome do Brasil diz que ele é originário da árvore pau-brasil (Caesalpinia echinata) pertencente subfamília Caesalpinioideae (ou Caesalpiniaceae), nativo da Mata Atlântica.

Uma característica ecológica importante da família é a simbiose de suas raízes com bactérias do gênero Rhizobuim e semelhantes, que fixam o nitrogênio da atmosfera.Têm grande potencial ornamental, sendo a principal família utilizada na arborização urbana no Brasil com o flamboyant (Delonix regia), a pata-de-vaca (Bauhinia variegata) e o sombreiro (Clitoria fairchildiana).

Em regiões temperadas o (Lupinis)) é um gênero muito utilizado em ornamentação de jardins. Também produzem madeiras de ótima qualidade como o Jacarandá (Dalbergia nigra), utilizado na manufatura do corpo de instrumentos de corda, como o violino.
São de hábito variado podendo ser herbáceas, trepadeiras, arbustivas e arbóreas. Em geral as folhas são alternas e compostas, podem ser pinadas, bipinadas, trifoliolares e digitadas. Há presença de estípulas que podem ser de tamanho variado, muitas vezes essa estípula é transformada em espinho. Na base da folha e dos folíolos existem articulações chamadas, respectivamente, de pulvinos e pulvínulos. Algumas espécies do gênero Mimosa usam essas articulações para movimentar-se rapidamente em resposta a agentes externos, alguns autores denominam essas plantas como sensitivas.

Flores
Suas flores são andróginas, zigomórfa ou actinomorfas, heteroclamídeas. O cálice gamossépalo ou raramente dialissépalo, com prefloração aberta, valvar ou imbricada. Androceu tipicamente com 10 estames, alguns gêneros podem ter em maior ou menor número. Gineceu de ovário súpero, unicarpelar, unilocular, às vezes divididos por falsos séptos, em geral multiovulado.

Frutos
O fruto é mais comumente do tipo legume, monocarpelar, seco e deiscente. Às vezes pode ser indeiscente (Arachis), sâmara (Machaerium), entre outros.

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Nome Popular: mandevila, jalapa-do-campo, jasmim-brasileiro,
Divisão: Angiospermae

A dipladênia é uma trepadeira semilenhosa e volúvel, conhecida internacionalmente por sua belíssima floração. Pertence à família das Apocynaceae e perene. Originária do Brasil ela apresenta folhas de coloração verde-escura. Sua floração é mais intensa na Primavera e |Verão, mas pode se estender por todo ano em regiões de clima quente.

Nas inflorescências despontam as belas e chamativas flores em forma de trombeta, enormes em algumas variedades, chegando a 10 cm de diâmetro. As flores da dipladênia geralmente são simples e de coloração rósea com o centro amarelo, mas podem ser dobradas e totalmente rosas, vermelhas ou brancas.

O sucesso da dipladênia no paisagismo é indiscutível. Ela é muito rústica e precoce, florescendo desde jovem. Devido à característica de não adensar muito sua folhagem, é adequada para cobrir suportes leves ou estruturados como caramanchões, grades, treliças, arcos, cercas e colunas, entre outros.

Seu porte é médio, podendo alcançar cerca de 2 a 3 m de altura. Também pode ser cultivada em vasos grandes e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte. Seu perfume é bastante peculiar e lembra o aroma de chiclete tutti-frutti.

A seiva leitosa da dipladênia é tóxica e pode provocar queimaduras na pele e mucosas. Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado moderadamente.

Não tolera solos encharcados, frio intenso ou geadas. Pode ser cultivada no litoral, tolerando a salinidade do solo.

As fertilizações devem ser mensais, ricas em fósforo, nos meses quentes estimula intensas florações.
É tolerante a podas, devem ser efetuadas preferencialmente no inverno. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.

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