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planta aquática

Aprenda a plantar aquáticas submersas que necessitam de fixação no solo. Lembrem-se de que a maioria das plantas aquáticas aprecia águas calmas, ou seja, sem movimentos bruscos do cascaras e quedas d1água, por exemplo.

Você vai precisar de:
Vaso de 40 x 40 cm, de borda larga, de cerâmica ou plástico;
Substrato orgânico;
Terra argilosa, Adubo termofosforado e micronutrientes,
Tanque de 60 cm de profundidade;
Água suficiente para encher o tanque
Mudas de plantas aquáticas.

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1 – Encha o vaso com metade de terra argilosa  de substrato orgânico. Em seguida, misture esses materiais. Também pode ser usada uma bacia dede que repeitando a medida e os materiais indicados.

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2 – Corrija o pH, adicionando calcário, caso seja necessário, e acrescente adubo termofosforado mais micronutrientes. Faça um buraco fundo e introduza os rizomas das mudas das plantas aquáticas.

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3 – Cubra com a mistura de terra. Vale ressaltar que em cada recipiente de três a quatro mudas. Sobre a superfície do vaso, coloque uma camada de cascalho ou pedra brita para facilitar a acomodação da terra.

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4 – Encha com água o tanque de 60 cm de profundidade e, então submirja o vaso até o fundo da estrutura. Para as submersas de folhas flutuantes, deve-se deixar 20 cm de distância entre a lâmina d’água e a borda do vaso.

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5 – Já nos casos das espécies emergentes, por exemplo, o papiro (Cyperus giganteus), é preciso colocar um calço embaixo do vaso, como tijolos ou pedras, para elevá-lo e fiminuir a distância da lâmina d’água.

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cerefolio-das-hortas

Nome Científico: Anthriscus cerefolium
Nomes Populares: Cerefolho, Cerefólio
Família: Apiaceae
Origem: Cáucaso

O cerefólio-das-hortas é uma planta herbácea, anual e aromática. Originária da região mediterrânea da Europa, sendo conhecido como “folha da alegria”. É usada, principalmente, na culinária, devido ao seu sabor e aroma peculiares, que lembra levemente a mirra. Os romanos a usavam muito e difundiram seu uso na Europa, principalmente na Inglaterra e França.

Apresenta ramagem muito semelhante à da salsa e do coentro. Seu ciclo é curto, cresce muito rápido, floresce e frutifica. No início as folhas são recurvadas, macias e aromáticas. Com o amadurecimento da planta, as folhas se modificam, tornando-se mais  fibrosas e maiores. As flores são brancas e pequenas e seus frutos são ovóides, com cerca de 1 cm de comprimento.

O cerefólio-das-hortas é uma erva condimentar indispensável à culinária francesa, da mesma forma que aqui no Brasil utilizamos a salsa. É uma erva excelente para plantar na horta doméstica, onde, além de fornecer um tempero delicioso, ainda é responsável por afugentar lesmas e caracóis.

A erva ser cultivada sob meia sombra, em local fresco e solo fértil, drenável, rico em matéria orgânica e irrigada regularmente. Sob calor intenso a planta rapidamente torna-se adulta, amadurecendo as folhas e flores, ficando assim imprópria para o consumo, por isso é sempre desejável cultivá-la em canteiros frescos e humosos. O ideal, para que se tenha sempre cerefólio-das-hortas disponíveis, com folhas jovens e frescas é semeá-lo regularmente. As colheitas regulares também ajudam a manter a planta jovem. Multiplica-se facilmente por sementes.

Dica: Colha o cerefólio-das-hortas, cortando os talos maiores na base; isto favorecerá o aparecimento de novas folhas.

Cuidado, a seiva da planta pode irritar a pele, principalmente se ocorrer sob o sol. Geralmente ao utilizar cortadores de grama ou roçadeiras, a seiva dos cerefólios pode entrar em contato com a pele provocando as irritações.

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Geralmente nas épocas mais quentes e chuvosas, aumenta a incidência de fungos no orquidário.
Existem muitos tipos de fungos que podem atacar raízes, pseudobulbos, folhas e até flores. Na maioria dos casos se apresentam na forma de manchas pretas ou marrons nas folhas e pseudobulbos. Em casos extremos matam a planta.

Pontos fundamentais a serem considerados:
1-  Na natureza as orquídeas estão perfeitamente adaptadas às condições do meio ambiente.   Em ambiente natural saudável, é muito difícil vermos plantas com ataques fúngicos graves.
No orquidário, apesar dos nossos cuidados, temos condições adversas tais como o clima da região, alta concentração de plantas, plantas em diferentes estágios de desenvolvimento,  diferentes necessidades de cultivo para cada espécie, etc.   Tudo isso torna as plantas muito mais vulneráveis às doenças.
2 – Infelizmente, em função do item 1, teremos que utilizar defensivos em algum momento de nossas vidas.  São produtos na grande maioria tóxicos às pessoas e ao meio ambiente.
3 – Sempre consulte um orquidófilo mais experiente sobre o produto correto a utilizar.  Nunca faça testes em todas suas orquídeas.   Fique atento a vendedores de loja.  Leia atentamente a bula.
4 – Para atenuar o uso de defensivos, observe sempre as condições do local de cultivo.   Fungos gostam geralmente de calor, alta umidade, baixa ventilação, pouca luz e substrato velho.
Com a correção destas condições, o uso de defensivos será reduzido ao máximo.
- Mantenha espaçamento entre plantas.  Sistema de plantas penduradas proporciona maior arejamento.
- Não atrase os replantes.  Não reutilize vasos sem esterilização prévia.  Não reutilize substrato.
- Use substrato bem aerado (é melhor molhar mais).
- O uso de adubos orgânicos (Exemplo: torta de mamona) acelera a decomposição do substrato.
- Mantenha a cobertura limpa (lavagem do plástico).   Em caso de telado, deve-se avaliar a possibilidade de mudança para cobertura plástica em função da região e tipo de plantas cultivadas.
- Procure abrir as laterais do orquidário para maior ventilação.
5 – Todo defensivo possui efeito colateral nas plantas.  O uso incorreto pode causar intoxicação das mesmas ou tornar as doenças resistentes ao produto.
6 – Use sempre EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual):  Mascara, macacão, luvas e botas apropriados.   Mantenha equipamentos em boas condições e sem vazamentos.
É melhor prevenir do que remediar.
É fundamental uma inspeção visual periódica das plantas de seu orquidário para que este problema seja detectado no estágio inicial.

Tipos de fungicidas:
A – fungicidas protetores
São também chamados de fungicidas Tópicos ou “de Contato”.  Estes produtos formam uma película protetora na planta, impedindo assim a entrada de fungos.
São menos absorvidos e geralmente tem baixa toxicidade para as plantas.  Sua aplicação deve ser mais freqüente devido que as regas e/ou chuvas lavam a película protetora formada na planta ao longo do tempo, assim como as partes em crescimento que ficam desprotegidas (brotos, raízes, etc.).
O uso periódico e regular destes fungicidas previne o ataque de fungos e consequentemente reduz o uso de fungicidas sistêmicos.

B – fungicidas sistêmicos
Também chamados de Curativos. Estes produtos são absorvidos pela planta e agem internamente contra os fungos.  Os fungicidas sistêmicos não devem ser utilizados com a mesma freqüência que os fungicidas protetores devido maior possibilidade de intoxicação das plantas e também da formação de resistência dos fungos ao produto.
Deverão ser utilizados de preferência quando for detectada infestação fúngica no orquidário.
Existem ainda os fungicidas mesostênicos, que são um misto de Protetores e Curativos.
A combinação de mais de um tipo de fungicida alternando-se o uso dos mesmos é benéfica na atuação sobre os inúmeros tipos de fungos, assim como na redução da probabilidade de intoxicação da planta e criação de resistência do fungo ao defensivo.

Periodicidade entre as aplicações
Tipo: Fungicida protetor
Período entre pulverizações: 30 em 30 d9as
Obs.: Este período pode ser ajustado para mais ou para menos em função da incidência de fungos no orquidário e das condições de cultivo.
Recomenda-se o uso de fungicidas alternando o uso entre eles.

Tipo: Fungicida sistêmico
Período entre pulverizações:
- Quando ocorrer infestações;
- Eventualmente como um “reforço! Preventivo (exemplo: antes da época chuvosa.
Obs.: Utilizar produto específico para cada tipo de doenç

Observações
- A maioria dos produtos em pó fica em suspensão na água onde são misturados, portanto, é fundamental que durante a pulverização, o recipiente seja constantemente agitado para evitar que os produto se precipite para o fundo, alterando a sua concentração.
- Não recomendamos a mistura de fungicidas com óleos solúveis e adubos, etc.
- O pH (acidez) da água influi muito na vida útil dos defensivos após sua aplicação.  Cada defensivo requer um pH de água específico, entretanto estas informações não são citadas nas instruções de aplicação constante das embalagens.
- De modo geral, o pH da água utilizada na mistura deve estar entre 5,0 e 6,0 (ligeiramente ácido).  Caso o pH esteja alto, o produto terá vida muito curta e, portanto não terá efeito.   Uma alternativa prática é a de se pingar 8 a 10 gotas de vinagre para cada litro de água da solução ou também utilizar produto adequado para correção do pH (válido para água tratada de Vitória-ES).
Para fungicidas a base de Cobre, esta regra não é válida, assim como para adubação.  Não recomendamos fungicidas a base de Cobre.

Devem ser utilizados equipamentos de proteção individual (EPI’s):
Máscara com filtro de carvão, luvas, botas, macacão impermeável.

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Pintas pretas
Defensivo: Cercobin (1 g/1) + Dithane (2 g/1). Não misturar soluções concentradas.

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Cercospora
Defensivo: Cercobin (1 g/l) ou Cerconil (2 g/l)
Aplicar em todo o orquidário. Repetir aplicação em 10 dias.

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Podridão mole
Defensivo: Aliette (2,5 (g/1)
Atenção para qualidade da água.

canela seca

Canela seca
Defensivo: Derosal
- Raspar/remover a área afetada;
- Deixar a planta de molho por 30 min. em solução a 1 ml/l;
- Passar o produto ligeiramente diluído, somente na região afetada;
- Aplicar preventivamente em todo o orquidário (0,5 ml/l).

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Bothrytis
Defensivo: Cercobin (1 g/l)
Pulverizar o defensivo na planta em botões – não regar flores – retirar planta do orquidário.

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Antrachnose (fungo)
Defensivo: Cercobin (1 g/l)
Cortar parte da planta e aplicar o fingicida protetor (Ex.: Dithane) na área cortada

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gerberas

Parente da margarida, a gérbera é uma das plantas preferidas pelos brasileiros

A contar pela grande quantidade de variedades com as mais diferentes cores, que vão dos tons pastéis, como o creme, o rosa e o salmão, até o vermelho vibrante, o laranja e o púrpura, pode-se supor que a presença da gérbera nos lares brasileiros não tem sido nada tímida, desde que essa planta herbácea de origem africana foi introduzida no país.

A gérbera é rústica e se adapta bem a ambientes de clima seco no verão e ameno no inverno. Nos jardins, a incidência direta dos raios solares não é recomendável. Salvo isto, pode ser usada em canteiros como bordadura ou mesmo forração, já que seu porte dificilmente ultrapassa os 40 cm.

No vaso, dura entre duas e seis semanas, dependendo da variedade e dos tratos culturais que ela receberá. Regas em excesso e muito sol abreviam seu tempo de vida. Escolher um local arejado e iluminado para colocar a flor e investir na sua nutrição com uso do adubo certo, por outro lado, prolongam o tempo da floração. A retirada de folhas e flores velhas é outra medida a ser adotada para manter a gérbera sempre com aparência saudável.

Por se tratar de planta perene, no jardim e nas floreiras as gérberas podem durar alguns anos. A segunda floração costuma ser a mais vistosa. Já nos vasos, a limitação do espaço impede o crescimento das raízes e dificilmente ela voltará a florescer.A planta não é difícil de ser cultivada. Propagada por meio de sementes, necessita, como toda flor, de boa nutrição para se desenvolver.

O adubo utilizado normalmente é o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) em concentrações que privilegiam um ou outro elemento químico, dependendo da sua fase de desenvolvimento.

O solo para o plantio de gérbera deve contar com boa drenagem, pois a planta não tolera encharcamentos. O nível de fertilidade do solo deve ser de médio a alto e o pH ligeiramente ácido. Use a adubação orgânica ou a combinação NPK na proporção 4-10-8. No caso de mudas micro propagadas, coloque-as no centro da cova aberta e sob parte do substrato – que pode ser fibra de coco. Em seguida, complete o preenchimento da cova.

Com tradição de plantio em solo, hoje a gérbera tem seu cultivo mais indicado em vasos por evitar a ocorrência de doenças e facilitar a nutrição da planta. Para conseguir um crescimento mais acentuado das hastes florais, recomenda-se o uso de substratos compostos de vários tipos de materiais. Fibras de coco são vendidas em lojas de implementos e insumos agrícolas.

O cultivo em solo deve ter covas abertas, com capacidade para três a cinco litros, o equivalente a 0,15 a 0,2 m de diâmetro e espaçamento em torno de 0,3 a 0,4 m.

Sem excesso, regue o plantio de gérberas de uma a duas vezes por semana. Dê preferência para fazer as irrigações durante os períodos mais secos. Estimule o surgimento de novas brotações com a realização, na fase final da floração, de podas rentes ao solo. Também é necessária a prática de podas de limpeza com o objetivo de retirar da planta as folhas velhas ou mortas.

De um a dois meses após o plantio, a gérbera floresce. A planta pode ser mantida em vaso por dois anos, período que coincide com o do uso do substrato. No cultivo para corte, as hastes devem atingir de 0,3 a 0,4 m.

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