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Asparagus Densiflorus

Muitas vezes compramos plantas já em vasos, mas mesmo assim é necessário, com o tempo replantá-las ou mesmo renovar a terra para que possamos ter plantas saudáveis. Aos poucos, pode-se aprender quais são as condições ideais para cada planta, pois aqui como tudo na vida, é errando que se aprende e a experiência ajuda muito e traz confiança para tentar coisas novas, sem medo.
As plantas são seres vivos e daí precisam de cuidado e disponibilidade para isso.

Como comprar
Ao comprar plantas ou mudinhas, se forem muitas, prefira fazer isso no CEASA ou em distribuidores, pois como o movimento é grande, elas são sempre ou quase sempre novas, e vale a pena, pois é delicioso, o duro é não poder trazer tudo. E aproveite para conversar com os produtores ou distribuidores sobre as características de cada planta, seu cultivo, com certeza você vai aprender muito.
Fique atenta a qualidade do que vai comprar, observando o aspecto geral da planta, a cor das folhas, ausência de pragas, terra firme. Descarte as com folhas e/ou flores amassadas, amareladas ou com manchas. Se tiver flores, prefira as com botões semi-abertos.

Plantio/ montagem de vaso
Para o plantio das mudinhas é necessário preparar o vasos adequadamente.
1) cobrir o fundo do vaso com pedrinhas, cacos de telha, argila expandida, o que preferir ou o que tiver à mão;

2) prepare uma mistura de areia, terra vegetal e terra comum. Em algumas plantas a proporção é 1:1:1, mas mude de acordo com cada planta. Use areia de construção (lavada de rio), e nunca use areia de praia, pois é salina e não serve. Faça esta mistura, com as mãos enluvadas, encima de um plástico, e costumo adicionar a ela, um pouco de humus de minhoca (adubo orgânico);

3) após isso feito, coloque esta mistura dentro do vaso, deixando espaço para colocar a muda. Tire o plástico, e coloque o torrão com cuidado, não o desfaça e complete o restante do espaço com terra, até cobri-la. Afofe a terra com as mãos, de modo que a muda fique firme. Para finalizar pode colocar pedrinhas, mas isto é opcional.

Não pense que o trabalho acabou, pelo contrário, agora sim é que vai começar, tais como:
- Local: arrume um lugar adequado para sua planta. Assim que planto as mudas, deixo-as em um lugar livre de correntes de ar e sol forte, uns dias, de modo que ela se adapte a todas as mudanças que sofreu, e só depois a coloco no lugar definitivo.

- Regas: cada planta tem sua necessidade de água, algumas mais, outras menos. Observe, se começar a apodrecer o caule e folhas, significa excesso de água, e isto facilita a presença de fungos.Quando está caidinha, falta de água. Use a água em temperatura ambiente. Quando estiver muito frio, coloque num regador e aguarde um tempinho, antes de molhar os vasos. Então, vá com calma, e aprenda aos pouquinhos e tudo vai dar certo.

-Limpeza: retire folhas velhas e amareladas e flores que estão murchas, pois isto além de cuidar da saúde das plantas vai melhorar o seu aspecto. Plantas com folhas grandes, como antúrios, passe um pano umedecido para retirar o pó.

-Adubação: deve ocorrer no inicio da primavera e durante o verão, a cada 15/20 dias, em média. Prefira usar adubos orgânicos como farelo de mamona, farinha de ossos, casca de ovos.
Não faça uso de adubos no outono e inverno, pois é um período em que as plantas repousam,  apenas revolva a terra para melhorar sua oxigenação.
Pode usar também adubo como o NPK, pergunte qual formulação, pois têm várias -10:10:10; 5-20-20;4:14:8, para usar a mais adequada as suas plantas. Use sempre conforme as instruções da embalagem e regue logo após para não queimar as plantas, e não aplique próximo da raiz.

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Dicas para que as suas plantas aromáticas durem mais tempo.
- A planta precisa de uma terra com uma boa drenagem. Para isso, coloque uma medida de areia de rio para cada três medidas de terra preta.

- As plantas aromáticas preferem solos neutros ou básicos (em vez de ácidos), por isso, não abuse dos adubos orgânicos, que costumam deixar a terra mais ácida.

- Coloque as plantas aromáticas em um lugar do jardim onde elas recebam sol direto. Os aromas costumam ser uma resposta à exposição ao sol.

- Se as plantas forem cultivadas em vasos no interior da casa, elas devem estar distantes de focos de calor como aquecedor, forno ou lâmpadas potentes, para não murcharem.

- No caso das aromáticas arbustivas, como a lavanda, a santonina e o alecrim, evite o excesso de água. Mantenha a terra úmida sem encharcar e evite molhar a folhagem quando regar.

- Quando quiser colher as aromáticas, corte as folhas sempre acima de uma gema para a planta continuar crescendo.

Você pode plantar sementes de plantas aromáticas, mas se quiser tê-las em pouco tempo é melhor cultivar mudas ou plantas já desenvolvidas.

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ficus_carica

Nome Científico: Ficus carica
Nomes Populares: Figo, Figueira-comum, Figueira-da-Europa, Figueira-do-reino
Família: Moraceae
Ciclo de Vida: Perene

A figueira é uma árvore frutífera originária do Oriente Médio. De porte pequeno a médio, as figueiras crescem de 6 a 10 m de altura, mas geralmente não ultrapassam os 8 m. A planta é bem ramificada, com ramos frágeis e seiva leitosa. As folhas são verdes e caducas no inverno. As flores da figueira não são visíveis, pois se encontram dentro do figo, que é uma infrutescência e não uma fruta.

A grande maioria das variedades cultivadas no Brasil não necessita de polinização, assim como de plantas macho, para produzir os figos comestíveis. Os figos podem ser verdes, pretos, roxos, amarelos, vermelhos, marrons e esbranquiçados, de acordo com a variedade.
A figueira não é uma árvore difícil de ser cultivada em pomares domésticos. Além dos frutos (que podem ser consumidos maduros, in natura, ou mesmo verdes, em preparos de diversos doces), a figueira adulta provê uma agradável sombra, gostosa de curtir em chácaras, amplos jardins e parques. Assim como outras árvores do gênero Ficus, a figueira-comum possui raízes agressivas nos exemplares adultos. Por isto não é indicado seu plantio próximo à construções, tubulações enterradas e áreas pavimentadas.
A poda é parte importante da manutenção e formação da figueira. A poda de formação inicia-se já no primeiro ano após o plantio, assim que a planta atinge 50 cm de altura. Os despontes sucessivos a cada ano preparam a copa da árvore para que sejam baixas, arejada e bem distribuída. Para uma boa produção e facilitar a colheita, além de prevenir a planta de uma série de doenças e pragas, recomenda-se também a poda anual da planta adulta. Esta poda é drástica e visa eliminar os ramos que produziram no ultimo ano, além de ramos secos, fracos e doentes.

figofruto da figueira

A poda anual deve ser realizada no final do Inverno, antes da planta emitir suas brotações. O aspecto final da planta podada deve ser sem folhas. Após as podas, é importante utilizar uma pasta cicatrizante ou pasta bordalesa sobre os ferimentos.
A figueira deve ser cultivada sob sol pleno, em solos bem drenados, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados no pós-plantio e períodos de estiagem. Ela é capaz de crescer bem em solos pobres e tolera a seca, porém com menor produção de frutos. Aprecia clima mediterrâneo e subtropical, mas tem excelente adaptação climática, podendo ser cultivada de norte a sul do Brasil. É interessante que passe por um período de dormência anual, seja por Inverno frio ou seco. A irrigação constante em climas quentes inibe a dormência, o que diminui a produtividade da planta. Não tolera geadas, mas rebrota na Primavera. Deve ser adubada anualmente e uma cobertura verde ou morta sobre o solo são importantes para evitar doenças e estimular a produção.

A multiplicação é feita por alporquia e estaquia dos ramos. A época ideal para obtenção das estacas é no final do Inverno por ocasião da poda.

Atenção, pois a figueira possui látex que pode provocar graves queimaduras na pele. Ao manusear frutos, ramos ou folhas, principalmente durante as podas ou colheita deve-se utilizar equipamento de proteção, como luvas e mangas longas.
Os frutos verdes devem ser cozidos antes do consumo. Os frutos maduros podem ser consumidos in natura, desprezando-se as partes verdes.

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Fumagina

folhas de ficusFumagina nas folhas de Ficus.

A fumagina é uma doença que ocorre em vegetais, que tem como causa o desenvolvimento de fungos de coloração escura, sobre substâncias excretadas pelos pulgões.
Afeta as plantas provocando a diminuição da fotossíntese, da respiração e transpiração.

A doença apresenta-se como uma crosta espessa e negra cobrindo total ou parcialmente a parte dorsal das folhas e ramos e, são causadas pelo fungo chamado Meliola sp. e Capnodium sp. Esses fungos são aproveitadores, pois somente nascem e sobrevivme às custas de insetos Cochonilhas ou Pulgões. Estes insetos excretam fezes adocicadas sobre a qual se desenvolve a fumagina.

Com o desenvolvimento da fumagina, a planta atacada fica toda recoberta o que dificulta a penetração do sol (fotossíntese) e a troca de gases com o ambiente. Isto pode causar a morte da planta.

Não existe tratamento para a fumagina. O controle ou extermínio deste fungo deverá ser feito pelo controle dos insetos citados acima. Utilize inseticidas agregados a óleo mineral – para cochonilhas, ou somente inseticida para pulgões. Eliminando os insetos, a fumagina não tem como sobreviver. Ela seca e se desprende das folhas.

As condições favoráveis são ambientes de extrema umidade, muito densos e/ou sombreados e plantas estressadas.

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