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O  uso do adubo nas plantas depende de alguns fatores: do tipo e da forma de adubo que será usado (químico, orgânico, foliar, osmocote, em pastilha, etc). Se a planta está em vaso ou no jardim, a necessidade da planta – se é frutífera, florífera, sempre verde.
Enfim, vou tentar colocar os principais pontos que deveser observado:

1º – Não é somente a quantidade de adubo que mata uma planta, mas sim a falta de aeração no substrato. Se a drenagem estiver muito baixa, a concentração de adubo ativo (solvido) é elevada e assim também a absorção. Isso provoca a super-dosagem que queima as células sensíveis na ponta das raízes capilares. Um substrato com boa drenagem e aeração permite que a porcentagem de umidade (e assim também adubo ativo) ideal seja atingida mais de uma vez ao dia.

2º – Existem basicamente dois tipos de adubos: químico e orgânico.
O adubo químico tem a grande vantagem de não produzir qualquer tipo de odor, ou seja, ideal para quem cultiva plantas no vaso dentro de casa, mas possui uma grande desvantagem também, caso você erre na dose do adubo, colocando mais do que o necessário, você pode matar sua planta, por isso uma dica é: use sempre metade da quantidade indicada pelo fabricante, lembre-se que esses adubos químicos (Biofert Plus, Sempre Verde etc.) geralmente eles levam em consideração o tamanho do vaso.

Já o orgânico, permite que você erre um pouco na dosagem, é feito de sustâncias naturais, mas possui um cheiro bem forte, na maioria dos casos, este cheiro é produzido durante a fase de fermentação da mistura, depois de alguns dias o odor some quase que por completo. Esse tipo de adubo é mais indicado para quem cultivar plantas em locais abertos, também poderá vir a atrair moscas e incomodar as pessoas.

3º – Muitas vezes o adubo químico é o melhor, seja ele líquido ou sólido. O adubo líquido (foliar) é diluído em água (sempre usando metade da dosagem recomendada pelo fabricante), e borrifado nas folhas, já o sólido é colocado por cima do substrato, não muito perto das raízes da planta, geralmente próximo da parede do vaso ou no limite da projeção da copa da planta. A absorção desse adubo sólido se dá quando a planta é regada, o adubo vai gradativamente liberando os nutrientes para a planta.

4º – Ao se usar adubos químicos sólidos (como o Osmocote), enrole num pedaço de filó, fazendo uma espécie de saquinho, colocando o adubo dentro e amarrando para que ele não saia, dessa forma, evita que o adubo entre no substrato quando for regar, impede que o adubo entre em contato direto com as raízes, para que este não as queime.

5º – Nunca adube uma planta recentemente transplantada! Quando realizar o transplante, a planta precisa se adaptar ao seu novo local antes de começar a receber adubo.

6º – Nunca adube uma planta doente. Adubo é alimento, não é remédio. Para “curar” uma planta, é necessário a identificação do problema, saber se é excesso ou falta de água, de sol etc. Só volte a adubar quando ela já estiver estabilizada. Como saber se ela está estabilizada? Simples, quando ela estiver brotando bastante.

7º – A planta possui raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, e, necessita de 16 elementos para a sua sobrevivência, os chamados elementos essenciais por que sem eles a planta não consegue completar o seu ciclo de vida. Um elemento é essencial porque ele entra na formação de compostos importantes para a planta e sem os quais ela morreria, ou porque, mesmo não fazendo parte de nenhum composto, ele catalisa reações químicas vitais para a planta. Os 16 elementos essenciais são: Carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cloro.

Se não quiser esquentar muito a cabeça use um único adubamento para todas as suas plantas de 15 em 15 dias, seria bom o biofert plus que é completo (meia tampa amarela do frasco de 250 ml para cada 2 litros de água), agitar o frasco antes de fazer a mistura, para o nutriente do fundo vir a ser misturado. Só na época da floração fazer um complemento com biofert floração.

Seguindo essas dicas não tem como errar. Apenas não exagere na adubação.

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De grande valor ornamental e de fácil cultivo, a Gloxínia, com suas folhas grandes e arredondadas, suculentas e aveludadas, é uma ótima planta para cultivar em jardineiras e vasos, sendo bastante comum a comercialização como planta envasada.

Suas flores são exóticas, grandes e que exibem, com suas formas e cores intensas e exuberantes, toda a beleza das matas tropicais.
Entre as cores de seus variados tipos encontramos diversas cores e mesclas  em tons  laranjas, rosas, vermelhos, roxos e algumas compostas, como púrpura ou vinho com branco nas bordas das pétalas e muitas vezes pintalgadas..

Por suas características, incluindo o tamanho de suas grandes flores aveludadas que pode chegar a 10 centímetros de diâmetro, e de sua folhagem, também grande, aveludada, que se apresenta em uma forma oval e muito vistosa, pode se notar sua origem tropical.

As Gloxínias são flores nativas do Brasil, fácil de cultivar e que floresce o ano inteiro, ficando apenas um pequeno período por ano, no Outono e Inverno sem produzir flores e folhas, permanecendo em um período de dormência, neste período ela aparenta estar seca.

Enquanto elas se encontram no de dormência, que pode durar de um a três meses, é sugerido que as regas sejam diminuídas gradualmente, deixando as flores secar completamente e mantendo a terra levemente úmida. Quando começam a surgirem novos pequenos brotos, significa que seu período de descanso chegou ao fim e o seu cultivo volta ao normal.

Para cultivá-la obtendo resultados satisfatórios, são recomendados alguns cuidados específicos, como uma preparação diferenciada do solo, que pode ser composto por uma parte de terra, duas partes de adubo orgânico, uma parte de areia grossa e uma parte de farinha de ossos.

Suas pétalas não devem ser molhadas enquanto recebe a água, evitando assim que fiquem manchadas, e que se proliferem fungos.

As Gloxínias são muito utilizadas para ornamentação de interiores, mas necessita de bastante luminosidade, sem exposição direta ao sol, adaptando-se bem a posições próximas às janelas e varandas, onde recebam calor e iluminação nos períodos da manhã e da tarde.

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Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas ” plantas tóxicas ” pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie.

Apresento aqui neta matéria algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes, atenção para estas orientações: – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
- Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
- Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
- Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
- Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
- Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
- Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
- Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

Caladium

Caladium
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

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Comigo-ninguém-pode
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.

copo-de-leite

Copo-de-leite
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Taioba-brava

Taioba-brava
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Saia Branca

Saia-branca

Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

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Bico-de-papagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

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Coroa-de-cristo
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

aveloz

Avelós
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio acivo: látex irritante.

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Oleandro
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos

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Ricino
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato, mamona.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina).

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Quando o grão de pólen cai sobre o estigma (entrada do aparelho genital feminino), cresce-lhe uma espécie de tubo que ao unir-se com o óvulo dará lugar a uma nova célula chamada de zigoto. O novo zigoto será a origem da nova planta. De pouco a pouco se irá dividindo e crescendo. Para alimentar-se, este se rodeia de substâncias nutritivas que lhe serve de alimento conforme vai crescendo. Vai formando um tecido mais resistente, como protecção. A tudo isto é o que chamamos de semente.

A fecundação não se efectua, salvo em condições muito específicas. Primeiramente, como a probabilidade da fecundação do pólen diminui em função da distância, as duas plantas devem estar suficientemente perto uma da outra.
As plantas devem ser da mesma espécie ou de espécies semelhantes. O pólen da planta emissora não fecundará a planta receptora, se ambas as plantas não estão em flor nesse momento.

No caso de uma transferência de um carácter por fecundação cruzada de outras plantas, a importância da propagação será marginal, se a característica não proporciona vantagem seletiva decisiva à planta que a adquiriu.

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