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Hibisco-do-mangue

Família: Malvaceae
Popularmente é conhecida como guanxuma-do-mangue, algodão-da-índia, algodão-da-praia e embira-do-mangue.

Planta nativa que ocorre nas costas tropicais da Flórida até o Brasil, em áreas de mangue e restinga. É um arbusto que, se conduzido, porta-se como uma pequena árvore, podendo ser usado com muito sucesso na arborização urbana. É vista, com muita frequência, nos mangeus e orlas vegetadas. Popularmente conhecida por Guaximba.

Suas folhas com a coloração verde-escuro brilhante, não têm muitos lobos como em outras espécies do gênero. Folhas maiores tendem a desenvolver nectários também em algumas nervuras. Estas estruturas exudam um líquido adocicado que atrai certos tipos de formigas, as quais (teoricamente) ajudariam a defender a planta contra herbívoros..

Sua flor tem coloração amarela, inclusive os estigmas. Possui um leve perfume e costuma ser voltada para os lados ou ligeiramente para baixo. Com o passar dos dias, vai avermelhando até murchar, quando ainda pode secar na planta ou cair.

Mas se essa planta for bem conduzida durante o seu crescimento, pode-se tornar uma arvoreta, com bom uso na arborização urbana. O tamanho é de, no máximo, 4 metros de altura.

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Boca-de-sapo – (Jacaranda brasiliana)Boca-de-sapo – (Jacaranda brasiliana)

Família: Bignoniaceae
Árvore que chega a medir entre 4 e 10 m de altura, possui tronco cilíndrico (que varia de 20 a 30 cm  de diâmetro), flores em forma de cálice e frutos de margens onduladas.

Originária do Brasil, com ocorrência natural nos estados de: Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Sul dos Estados do Maranhão, Piauí e Pará (em áreas de Cerrado).

Chamada popularmente de jacarandá-boca-de-sapo, caroba e castelo-de-cavalo, difícil é passar incólume frente às flores desta árvore. São de um lilás / roxo de uma beleza incomum.

Quando floresce, entre Agosto e Setembro, costuma ficar totalmente despida de folhagem. Vira quase um buquê na mata. Dificilmente passa dos 10 m de altura. A maturação de seus frutos ocorre em Julho e Agosto.

Como seu desenvolvimento no campo é considerado rápido (atinge mais de 2 m aos 2 anos), pode ser cultivada como peça ornamental, até porque sua madeira (neste caso, felizmente) é de textura fina e pouco durável. Em outras palavras, serve apenas para a confecção de peças leves, além de lenha e carvão.

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Esporas-bravas – (Linaria triornithophora(L.) Willd.)

Família: Scrophulariaceae
Planta herbácea que pode durar mais de 2 anos, geralmente tem um só caule ereto ou ascendente, simples ou ramoso e que pode atingir entre os 50 cm a 1,30 m de comprimento. É uma planta nua (sem revestimento por pêlos) e tem uma cor cinzento-azulada.

As folhas encontram-se dispostas em verticilos afastados de 3 ou 4 folhas, têm uma forma lanceolada ou ovado-lanceolada, são agudas, isto é, as suas margens confluem no ápice, segundo um ângulo agudo e são sésseis e inteiras.

A inflorescência é um cacho frouxo, constituído por 3 a 25 flores inseridas todas no mesmo nó e sustentadas por pedicelos quase totalmente verticais, muito maiores do que as brácteas. A corola é personada, ou seja, o palato (amarelo) fecha a entrada do tubo do cálice (fauce), tem uma coloração violácea-clara ou rosado-lilacínea e possui, igualmente, um esporão comprido.

Na corola é, igualmente possível identificar uma simetria bilateral e as diferenças de constituição dos dois lábios: o lábio superior é bilobado e erecto, enquanto que o lábio inferior apresenta três lóbulos (trilobado).

O cálice é constituído por segmentos todos iguais, fendidos até à base e que têm a forma ovada-lanceolada e o androceu por 4 estames que não ultrapassam o tamanho do tubo da corola. O fruto é uma cápsula que encerra sementes de cor castanho-escuro.

A planta desenvolve-se geralmente em zonas úmidas e sombrias, especialmente em vales apertados de montanhas.

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Amerstia-3

Família: Fabaceae
Também conhecida como Orgulho-da-Índia e mundialmente, como Rainha-das-Árvores.

Essa árvore atinge entre 7 e 12 metros de altura. Destaque para as suas inflorescências pendentes com brácteas vermelhas em racemos longos. As flores possuem um cálice vermelho e corola com 3 pétalas também vermelhas, manchadas de amarelo. As folhas são compostas e os frutos derivam de uma vagem verde clara com manchas vermelhas nas laterais.

De origem asiática, cresce a pleno sol, em regiões de clima sub-tropicais e tropicais.
Essa espécie é considera por muitos como a mais bela das árvores floríferas. E a razão, claro, reside em suas flores, que formam verdadeiros cachos de “orquídeas”.

Tem necessidades médias em água.  Requer solo rico em matéria orgânica e bem drenado. Planta atrativa a abelhas, borboletas e pássaros.
Árvore com altura de 4 a 12 m. Inflorescência pendente com brácteas vermelhas em racemos longos. Flores com cálice vermelho e corola com 3 pétalas vermelhas manchadas de amarelo, sendo duas alas e um estandarte, lembrando orquídeas. Estames longos. Folhas Compostas. Vagem verde clara com manchas vermelhas nas laterais.

No Brasil, ela foi introduzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. No Estado de São Paulo a multiplicação desta planta teve início na década de 50, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pelo engenheiro agrônomo Dr. Hermes Moreira de Souza. Os primeiros exemplares foram distribuídos aos viveiristas no intuito de se conseguir a propagação comercial da espécie.

A espécie floresce quase o ano todo, porém a floração intensifica-se a partir de agosto e setembro. Até suas brotações são diferentes: elas apresentam folhas novas pendentes e de coloração marrom-avermelhada, que parecem um veludo ao toque. Ou seja: mesmo sem flores ela é ornamental.

Cultivada nos trópicos úmidos como ornamental.

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