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Rododendros Rosas

Saiba como fazer uma boa terra para o jardim e retirar o máximo rendimento das suas plantações.

A importância de uma boa terra
Para ter uma boa terra de cultivo, é fundamental que exista uma gestão eficiente de todos os recursos. Sempre que for realizada uma colheita de frutos, vegetais ou flores, o solo de um jardim deve ser fertilizado e adubado corretamente para ficar o mais bem preparado possível para uma intervenção futura. As modificações orgânicas que são realizadas na terra como, por exemplo, a aplicação de adubo de composto ou de raízes, tem inúmeras vantagens: permitem o rejuvenescimento de um solo pobre, a drenagem de água em excesso, o umedecimento das raízes e a retenção de nutrientes até que as raízes precisem deles. Antes das plantações da primavera, saiba que é necessário enriquecer o solo do seu jardim para que as plantas, flores e vegetais cresçam de uma forma robusta e saudável. Tenha em consideração que o local onde ficam as árvores e arbustos nativos não precisa ser alterado, a não ser que o solo seja de areia ou de barro pesado.

Criando uma boa terra
Uma boa terra é aquela que apresenta uma mistura de compostagem de aparas de grama, folhas, bocados de madeira resultantes da poda das árvores e terra simples. Para criar uma terra perfeita, deve utilizar uma pá de jardinagem e misturar uma camada de 5 a 10 cm de mistura de

Num jardim, a preparação de um canteiro é uma tarefa de manutenção obrigatória e antes de serem cultivadas determinadas plantas, a terra deve ser cuidadosamente verificada, como nos exemplos seguintes:

Plantas ácidas: como os rododendros.
Ao realizar o cultivo de plantas ácidas, deve conhecer os níveis de pH do solo. Existem kits específicos que mostram esses resultados e estão à venda nas lojas de jardins especializadas. Se o pH do seu solo nativo for superior a 6, é necessário utilizar musgo de turfa para a terra ficar o mais fértil possível.

Por vezes, na plantação de flores ou de vegetais, é necessário colocar uma estaca que os auxilie a crescer. Ao fazê-lo, as flores e os vegetais terão todas as condições para se desenvolverem de uma forma saudável e consistente.

Os gramados
Um gramado tem muitas dificuldades em lidar com um solo pesado e arenoso. Como tal, a terra de um gramado precisa estar o mais fertilizada possível para que o seu tapete verde esteja sempre em perfeitas condições de utilização e apresentação.

Quantidade ideal de terá para o jardim e plantas
A terra ideal para ser utilizada num jardim e no cultivo de plantas é a terra adubada, isto é, a terra simples com uma mistura de compostagem. Esta pode ser preparada por qualquer jardineiro ou então pode ser adquirida num viveiro ou loja de jardins especializada. Contudo, para saber qual a quantidade de terra mais apropriada para o seu jardim e plantas, terá de saber quais as medidas do seu terreno. Dos vários tamanhos existentes, destacam-se as seguintes:
Jardim de 30 m:
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 0,50 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 0,76 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 0,95 m.

Jardim de 75 m
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 1,26 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 1,77 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 2,47 m

Jardim de 150 m
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 2,47 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 3,29 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 4,93 m.

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Um jardim, além de belo aos olhos também pode ser funcional. Criar um jardim com plantas aromáticas é um bom exemplo disso. Pode ser um grande jardim, plantando as ervas diretamente na terra, ou em um pequeno espaço com alguns vasos. A vantagem da utilização de vasos e floreiras, é que podem ser deslocados conforme a necessidade de luz e umidade da planta ou mesmo de mudanças em sua casa.

Não é preciso muito espaço, mas sim dedicação. Um jardim com plantas aromáticas trará um mundo de aromas para a sua casa. Passear entre plantas bonitas e cheirosas, cujos aromas envolvem o seu lar proporcionará bem estar e leveza ao ambiente. Você irá surpreender-se com belas e delicadas plantas, em uma enorme variedade de cores, formas e aromas que este jardim agregará à este espaço, se cultivado com carinho

Fazer um jardim aromático deve considerar as particularidades de cada espécie e, principalmente, buscar um equilíbrio entre as plantas empregadas. Afinal, o objetivo é sentir a delicadeza do perfume de cada variedade e não sobrepô-los uns aos outros.

Perfumes
Algumas espécies, como o manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora), liberam seus odores durante as 24 horas do dia. Outras exalam sua fragrância apenas quando expostas a condições ambientais específicas. Esse é o caso das gardênias, que geralmente só perfumam quando despontam as flores na primavera, e da lavanda, cujo cheiro é mais facilmente perceptível quando a planta está sob sol forte. Há, ainda, a dama-da-noite (Cestrum nocturnum), que como o próprio nome sugere, exala seu aroma somente ao anoitecer.

As murtas (Murraya paniculata), por exemplo, cujas flores emitem um perfume doce, devem ser cultivadas preferencialmente nas regiões periféricas do terreno. A mesma recomendação se aplica para a popular dama-da-noite, que tem um odor inebriante capaz de percorrer muitos metros de distância.

Aliás, em função de seu perfume intenso, espécies como a dama-da-noite não devem ser utilizadas nas proximidades de janelas, especialmente de ambientes onde dormem pessoas sensíveis e crianças. Pelo mesmo motivo, evite colocar plantas “muito cheirosas” em áreas contíguas a churrasqueiras e cozinhas, para não interferir no odor dos alimentos. Uma dica para amenizar o perfume da dama-da-noite é cultivá-la à meia-sombra para que tenha floração menos intensa.

Respeite o espaço
Quando a área disponível para o jardim é limitada, como varandas, as plantas mais indicadas são as de menor porte, como as gardênias (Gardenia jasminoides), as lavandas (Lavandula sp) e as delicadas frésias (Freesia x hybrida), que ainda têm a vantagem de não atrair insetos.

Outra saída inteligente para quem não quer abrir mão de aproveitar o aroma natural das plantas é cultivar ervas aromáticas. Isso pode ser feito em vasos ou floreiras com alecrim, manjericão, hortelã e aproveitar esses aromas o ano todo.. Capim-limão e erva-cidreira são outras espécies de ervas que oferecem perfumes inigualáveis e ainda podem render chás bastante saborosos.

De forma geral, a principal exigência das plantas aromáticas é de exposição ao sol. Lavandas e gardênias necessitam de sol de 3 a 4 h diárias. Já os temperos, como manjericão e salsa, precisam de 2 h diárias de sol.

Em ambos os casos, o solo precisa ser rico em matéria orgânica e ter boa drenagem. Para conseguir isso, a recomendação é utilizar sob a terra uma camada de argila expandida e manta geotêxtil (bidim) que, juntos, ajudam a não reter água excessivamente.

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É comum as pessoas se apaixonarem por orquídeas, mas não saberem o que fazer quando as plantas morrem. Muitas até as jogam fora quando param de florescer.
Mas existe meios de recuperá-la.

Dá uma olhada nas dicas e faça você também:
- O melhor lugar para as orquídeas ficarem é onde tenha bastante ventilação e luminosidade, para garantir a florada. Próximo às janelas, do lado de dentro, é uma boa opção.

- A planta gosta de água, portanto regue-a em abundância. A próxima rega será quando o vaso estiver quase seco.

- O vaso deve ter bastante furo ao redor e no fundo, para que a planta areje e receba a ventilação necessária.

- a maioria das espécies floresce uma vez por ano. Mas algumas orquídeas são híbridas, resultado do cruzamento de duas espécies. Estas têm diferentes épocas de floração e a duração da florada varia. A floração das falenópis, por exemplo duram de 3 a 6 meses, enquanto as catiléias apenas 3 semanas.

- Para ter sua casa sempre florida, compre uma orquídea por mês. No próximo ano, você vai ter flores o tempo todo.

Para transplantá-la é so seguir as orientações abaixo:
As orquídeas são flores nobres, mas frágeis. Entre os cuidados necessários para que elas sobrevivam saudáveis e bonitas, está o replantio, que é feito geralmente depois das floradas.

Se o replantio não for feito pelo menos a cada dois anos, a orquídea será atacada por doenças, bactérias e fungos. Confira como isso deve ser feito:
- Com uma tesoura esterilizada, corte a arte floral que já está murcha.
- Tire a planta de dentro do vaso e limpe o excesso de raízes velhas, com a ajuda de um palito.
- Corte os velames que estão velhos e secos e faça uma limpeza.
- Não tire todas as raízes das orquídeas, mesmo que estejam todas velhas. O ideal é deixar um pouco para que ela fixe no vaso para quando você for fazer um novo replante.
- Nesse momento, um cuidado especial com a nova gema, a película que vai se transformar na nova florada da orquídea.
- Lave a planta para começar o replantio.
- Coloque dentro do vaso alguns caquinhos e isopor, para arejar. Depois, um pouco do substrato, que é a mistura de carvão e fibra de coco e cone.
- Fixe a planta dentro do vaso, encostando a parte mais velha (a traseira) bem no cantinho.
- Para que a planta fique bem firme no vaso, use um palito grande, que pode ser de plástico ou madeira.
- Depois é só amarrar e colocar uma colher (café) bem cheia de adubo orgânico, encontrado em lojas de jardinagem.
- A cada 3 meses, coloque novamente esse adubo.
- O adubo indicado é o “Píter”, à base de sais, que deve ser borrifado na planta a cada 15 dias, na proporção de 1 g para um litro de água.
- Depois de replantada, a orquídea só deve receber água após 3 a 5 dias.
- Outra maneira de se replantar orquídea, se você tem um quintal ou um jardim é colocá-la em uma árvore de casca grossa, rugosa. Qualquer frutífera é uma boa hospedeira. Antes, é preciso tirar as hastes, o resto de substrato, limpar bem a orquídea. E depois, com um pedaço de barbante, apertar bem a raiz no tronco.

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gloxínia

Pertencente à família das Gesneriáceas, a Gloxínia (Sinningia speciosa) é uma planta exótica que exibe em suas cores e formas toda a beleza e exuberância das matas tropicais.

Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas. Sua origem tropical pode ser notada no tamanho e características de flores e folhas: as flores, aveludadas e graúdas, podem atingir até 10 cm de diâmetro e a folhagem, igualmente de tamanho considerável, apresenta folhas aveludadas.

È uma planta de vaso, cultivada quase sempre em estufas e adequada ao cultivo dentro de casa.

Nativa do Brasil, é uma planta tuberosa, de fácil cultivo, que floresce praticamente o ano inteiro. Apesar disso, ela passa por um período de dormência, no Outono, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo. Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente umedecida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

Para o cultivo bem-sucedido das gloxínias, recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

A gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta. Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.
É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam se alojar nos brotos novos e na parte de baixo das folhas.

No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Como é uma planta tropical, a gloxínia prefere temperaturas entre 22 a 24ºC e nível médio de umidade. Para não errar, pode-se usar um método simples para irrigação: encha o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e coloque os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida ponha água no recipiente e deixe que a terra absorva a umidade necessária.

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