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Para uma planta crescer saudavelmente são necessários cinco passos:

1- Ela não deve ser plantada muito fundo porque pode causar o apodrecimento do caule. A planta tem que ter espaço para o desenvolvimento das raízes.

2- O local onde será plantada deve levar em conta as características do vegetal. Por exemplo, se for mais adaptada à sombra, deve ser plantada em locais que não recebam muita luz solar.

3- A fertilidade do local onde será plantada. O solo deve ter características de boa aeração (passagem do ar) e drenagem (passagem da água). Cada espécie possui uma necessidade, portanto é preciso verificar isso na hora da compra. Algumas culturas se desenvolvem bem em condição salina, outras em situação de pH alcalino e outras em pH ácido.

4- Adubação quando necessário, podas e irrigação correta.

5- Escolher o recipiente adequado, vaso, jardim, ou floreira, depende da espécie, suas características de tamanho e profundidade.

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flamboyant
Entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, fundamentalmente, três espaços distintos: as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, citadas anteriormente; as áreas livres particulares; e acompanhando o sistema viário.

O presente texto estará tratando especificamente da arborização urbana que acompanha as ruas e avenidas. São as árvores encontradas ao longo das calçadas, nos canteiros centrais de avenidas e nas rotatórias.

As árvores trazem benefícios e problemas também
Da mesma forma que a arborização encontrada nas áreas livres públicas e privadas, as árvores que acompanham o sistema viário exercem função ecológica, no sentido de melhoria do ambiente urbano, e estética, no sentido de embelezamento das vias públicas, conseqüentemente da cidade.

Algumas contribuições significativas na melhoria da qualidade do ambiente urbano são citadas a seguir:- Purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos;
- Melhoria do microclima da cidade, pela retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas;
- Redução na velocidade do vento;
- Influência no balanço hídrico, favorecendo infiltração da água no solo e provocando evapo– transpiração mais lenta;
- Abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, conseqüentemente influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças; e
- Amortecimento de ruídos.

Outra função importante da arborização que acompanha o sistema viário é seu préstimo como corredor ecológico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Além disso, em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios.

No entanto, muitos são os problemas causados do confronto de árvores inadequadas com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Estes problemas são muito comuns de serem visualizados e provocam, na grande maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores. É comum vermos árvores podadas drasticamente e com muitos problemas fitossanitários, como presença de cupins, brocas, outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, etc.

Frente a esta situação comum nas cidades brasileiras, soma-se o fato da escassez de árvores ao longo das ruas e avenidas. Neste sentido, é fundamental considerarmos a necessidade de um manejo constante e adequado voltado especificamente para a arborização de ruas. Este manejo envolve etapas concomitantes de plantio, condução das mudas, podas e extrações necessárias.
Para que seja implementado um sistema municipal que dê conta de toda essa demanda de serviços, é necessário considerar a necessidade de uma legislação municipal específica, medidas administrativas voltadas a estruturar o setor competente para executar os trabalhos, considerando, fundamentalmente, mão-de-obra qualificada e equipamentos apropriados, bem como o envolvimento com empresas que ajudem a sustentar financeiramente os projetos e ações idealizados, e com a população em geral.

Este último poderá acontecer, preferencialmente, através de programas de educação ambiental voltados para o tema, procurando envolver de fato os moradores no processo de arborização ou rearborização da cidade.

A escolha da espécie a ser plantada na frente da residência é o aspecto mais importante a ser considerado. Para isso é extremamente importante que seja considerado o espaço disponível que se tem defronte à residência, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e de outros equipamentos urbanos, citados anteriormente, largura da calçada e recúo predial. Dependendo desse espaço, a escolha ficará vinculada ao conhecimento do porte da espécie a ser utilizada.

Para facilitar, as árvores usadas na arborização de ruas e avenidas foram classificadas em pequeno, médio e grande porte. A seguir seguem as definições de cada um dos portes, com indicação de nomes de algumas espécies mais comuns.
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Flores - hidroponia

Além da aplicação na agricultura, principalmente na produção de hortaliças e alguns frutos, a hidroponia  também pode ser utilizada no cultivo de flores tanto ornamentais quanto comestíveis. Plantar diretamente no solo é a alternativa mais barata, mas fatores de risco como contaminação do solo, condições climáticas (já que a hidroponia é melhor aplicada em ambientes com luminosidade e temperatura controladas, como em estufas) e pragas podem impedir que algumas regiões possam dedicar-se ao cultivo de flores.

O cultivo de flores hidropônicas precisa ser feito em substratos inertes que suportem tanto o crescimento radicular quanto a posição em que as flores ficarão. Embora algumas espécies de flores suportem o plantio em uma solução de água e nutrientes, o ideal para o desenvolvimento de uma planta visualmente bonita e saudável são os substratos inertes sólidos.

Um dos principais benefícios do cultivo hidropônico de flores é o controle de pragas e fungos, graças à adubação e à nutrição criteriosas que a técnica exige. Graças a essa harmonia, a produção das flores pode ter grande estabilidade.

Os principais substratos inertes existentes são a casca de arroz carbonizada, muito usada na produção de gérberas (Gerbera hybrida); a fibra de coco, para gérberas e rosas (Rosa spp); o saibro – mistura de argila e areia – , para bromélias (Bromeliaceae); lã de rocha, obtida de rochas vulcânicas, para cravos (Dianthus caryophyllus); a brita, para orquídeas (Orchidaceae).

O mais utilizado para uso industrial e que rapidamente vem se difundindo para vasos hidropônicos caseiros é a espuma fenólica, por ser uma material que permite a germinação da semente sem que ela se contamine, além de permitir o perfeito enraizamento e a retenção de água aliada à boa ventilação. É preciso ter cuidado com o pH da espuma; é preciso corrigir a acidez do substrato artificial. Se a placa for fina, basta que se lave em água corrente; se a placa for grossa, usa-se os tradicionais elevadores de pH, diluindo-o em água e deixando a espuma de molho até que o pH fique em torno da neutralidade – 6,5.

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vinca

Presente em bordaduras, maciços em praças e canteiros e jardineiras, a vinca (Catharanthus roseus) é um arbusto semi-herbáceo vindo da ilha de Madagascar, na África. É uma planta eminentemente tropical mas que tolera climas subtropicais e amenos, desde que a temperatura não desça abaixo de 5º Celsius e que o clima não seja quente e úmido.

Os paisagistas urbanos gostam da vinca por ser volumosa e ter floradas praticamente o ano todo. Versátil, adapta-se à jardineiras bem cuidadas, trilhas e espaços verdes em prédios e chácaras. Suas flores são pequenas e tem diâmetro máximo de 5 cm. Com cinco pétalas e halo (o pequeno círculo colorido no centro da flor) com tons diversos, as flores da vinca são um pequeno delírio colorido, graças às tonalidades róseas, brancas, vermelhas, roxas e alaranjadas.

O solo onde a vinca ficará precisa ter matéria orgânica em abundância e ser bem drenado, arenoso até, porque o excesso de água é prejudicial à vinca. As regas, portanto, devem ser leves, apenas para umedecer o solo. O ambiente precisa estar a pleno sol; a reprodução e propagação é feita principalmente por sementes.

A vinca pode atingir até 50 cm de altura por ser muito ramificada;  em suas hastes pendem folhas verde-brilhante em forma de elipse e com nervuras muito aparentes, auxiliando na composição ornamental do arbusto.

Os alcalóides (substâncias produzidas especialmente por plantas com diversos usos fármacos e terapêuticos) que a vinca produz, a vincristina e a vimblastina, são amplamente estudados pela comunidade científica por conta de sua eficácia no combate terapêutico de diversas doenças, como o câncer (os dois alcalóides são usados em quimioterapias), diabetes e malária. O processo de extração destas substâncias é muito caro pois para isolar uma grama de vimblastina são necessários 500 kg de folhas de vinca, por isso muitos especialistas debruçam-se em seus microscópios para tentar otimizar sua produção.

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