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Húmus

humus

O húmus é matéria orgânica decomposta extremamente rica, um produto inodoro, leve, macio, solto, finamente granulado, asséptico e rico em sais minerais assimiláveis para nutrir as plantas.
As plantas nos alimentam, o que não utilizamos alimenta as minhocas, o excremento das minhocas (húmus) alimenta as plantas, e as plantas nos alimentam.

O humus nada mais é que o excremento das minhocas, uma substância extremamente rica em matéria orgânica decomposta, um produto inodoro, leve, macio, solto, finamente granulado, asséptico e rico em sais minerais assimiláveis pelas plantas.

O húmus é estável, com pH 7 (neutro) e, portanto, não mais sujeito a fermentações podendo, por essa razão, ser colocado diretamente sobre as raízes das plantas, é um corretivo do solo por ser rico em nutrientes e ter de 250 a 300 milhões de elementos vivos, sendo que isso é um dos principais fatores de melhoria do solo.

Sendo finamente particulado, possibilita a formação de raízes secundárias e até pelos radiculares, que por sua vez proporcionam otimização quase total na nutrição radicular das plantas.

Principais nutrientes encontrados e suas funções:
Nitrogênio (N): desenvolve as folhas e dá a cor verde-escura, própria dos vegetais.
Fósforo (P): auxilia a fixação da planta no solo. Fortalece as raízes e contribui para formação dos frutos.
Potássio K): contribui para o fortalecimento geral da planta, tornando-a mais resistente às doenças.

Informações de uso:
Para vasos:
Prepare o vaso com 1 (uma) porção de húmus para 1 (uma) porção de terra.
Para canteiros: Prepare o canteiro com 1 (uma) porção de húmus para 2 ( duas) porções de terra.
Não havendo condições de renovar a terra, coloque um punhado de húmus no pé da planta.

O húmus em excesso não é prejudicial às plantas. O húmus é o mais completo adubo orgânico existente. Produzido pelas minhocas, é inodoro, acéptico (não contém sementes de ervas daninhas), rico em matéria orgânica, fósforo, potássio, nitratos, cálcio, magnésio, minerais, nitrogênio e micro elementos assimiláveis pelas raízes das plantas. Não é tóxico para as plantas, animais e seres humanos.

O adubo químico, empregado constantemente, provoca a salinização da terra tornando-a, com o tempo, estéril e improdutiva.

O húmus de minhocas regenera a terra, tornando-a apropriada para as mais diversas culturas. Mesmo não sendo o ideal, pode ser utilizado juntamente com adubo químico, pois desta forma melhora a qualidade da terra quanto à sua acidez, ao mesmo tempo em que aumenta substancialmente a resistência das plantas às pragas dando-lhes imunidade natural e ao mesmo tempo corrigindo a salinização provocada pelo emprego do adubo químico.

Comparado ao adubo químico, o húmus possui maior quantidade de nutrientes, vitaminas e microorganismos que melhoram o estado físico e nutricional das plantas.

De fácil aplicação, proporciona mais vigor às plantas, flores, frutas e verduras. Deve ser usado na agricultura orgânica principalmente na cultura de ervas, canteiros de hortaliças, sementeiras, viveiros, floricultura e fruticultura. É usado para recuperação de jardins, gramados, jardineiras, evitando o aparecimento de pragas e doenças acelerando a produtividade.

Usando o húmus de minhocas, você enriquece o solo, produz flores mais bonitas, frutos mais saborosos, legumes e verduras mais saudáveis e alimentos livres de agrotóxicos e outros elementos.

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Brassavola perrini 2
A Brassavola é um gênero com cerca de 63 espécies existentes, com flores que variam entre branco, creme e o esverdeado. De fácil cultivo, quando o trato corresponder às suas necessidades. Alguns estudiosos consideram a Brassavola perrinii como sinônimo de Brassavola tuberculata, embora sejam bem próximas e suas flores sejam idênticas, do ponto de vista botânico, elas são diferentes.

Brassavola tuberculata parece ser mais tolerante à luminosidade intensa, ela pode vegetar nas rochas, recebendo diretamente os raios solares. Ela lança em geral, 2 flores por haste, já a Brassavola perrinii vegeta próxima ao mar mas bastante protegida pelas copas das árvores, e lança em geral 3 flores ou mais, por haste.

Mais um detalhe que diferencia uma da outra: não plante a Brassavola perrinii dentro de um vaso utilizando o pó de xaxim ou fibra de coco, se tiver um vaso de xaxim velho que não o utilize mais, ou se tiver em estoque fixe-a na lateral do vaso, ou em cascas de peroba com esfagno terá um melhor resultado.

Assim como a C. walkeriana e C. nobilior, a B. perrinii não tolera que as raízes fiquem encharcadas.

Outro detalhe: as brassavolas não possuem reserva de água para o período de inverno, necessitam de local com considerável umidade do ar. Seu habitat são as matas ciliares a meia altura entre 2 e 4 metros”.

Em resumo, a Brassavola precisa ser bastante regada no período de crescimento e uma moderada rega durante o inverno. Prefere substratos secos, como tronco de árvores do tipo cambará, ipê, sabiá, peroba ou mesmo em samambaiaçu. Floresce na Primavera, nos meses de setembro e outubro.

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Chamaedorea_seifrizii

A chamaedorea seifrizii, conhecida como palmeira bambu, pertence à família Arecaceae e é muito utilizada para decoração de interiores já que se adapta bem em locais com pouca luz, servindo para compor salas de estar, escritórios e outros ambientes fechados.

É uma palmeira semi herbácea rizomatosa de touceira densa ou seja, é constituída por caules finos e eretos que lhe dão uma aparência elegante, que chega a atingir a altura de 1 a 3 metros. Suas folhas possuem coloração verde escura e os caules também são verdes, mas em tons mais claros, o que dá a esta variedade de palmeira uma bela combinação de cores.

Sua inflorescência fica abaixo das folhas com ramificações na cor laranja e ocorre no inverno e no outono.

Multiplica-se por divisão de touceiras e sementes, que germinam após aproximadamente 9 meses depois do plantio. Após se formar, a muda deve ser transplantada para pequenos vasos. Precisam de 2 a 5 anos para adquirirem porte para comercialização.

A chamaedorea seifrizii gosta de solos úmidos e ricos em matéria orgânica. Mas deve-se tomar cuidado para não deixar o vaso muito encharcado, pois com o excesso de umidade as folhas começam a amarelar e cair e os novas terão um tom pálido. Lembre se de retirar as folhas secas para manter esta planta sempre bonita e charmosa.

Obs: Necessita de espaço para que a touceira possa se expandir. Distingue-se da Chamaedorea erumpens pela touceira mais rala e folíolos mais longos e finos.

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Apesar do grande número de espécies de orquídeas existentes, podemos falar do seu cultivo de forma generalizada. Mas é claro, o bom senso sempre deve prevalecer, adaptando-se a cada situação.

Não é difícil cuidar
Não se engane com a aparência delicada das suas flores. As orquídeas são muito mais rústicas e fáceis de cultivar do que parecem.

Você quer iniciar uma pequena coleção de orquídeas, mas não sabe nem por onde começar? Comprou uma orquídea e não sabe cuidar dela? Não se preocupe, pois isso é normal, e nós te daremos todas as dicas necessárias para ter sucesso no cultivo.

Neste artigo, você encontrará todos os passos, desde a escolha do vaso, plantio, multiplicação, até os cuidados necessários para mantê-las sempre bonitas.

Aplicando a ecologia no cultivo
Cultivar orquídeas não é difícil, só precisamos como é o local onde crescer melhor: na natureza. É simples: Entendendo seu ambiente natural, entendemos como devemos cultivá-las. As orquídeas mais cultivadas são em sua grande maioria epífitas, por isso são nelas que nós nos focamos.

As orquídeas epífitas vivem naturalmente sobre as árvores, sob a luz intercalada pelas folhas de sua copa, sob condições de luminosidade, umidade, temperatura e nutrientes ideais ao seu crescimento e florescimento.

Para o cultivo das orquídeas epífitas (a grande maioria das espécies), devemos tentar alcançar as condições encontradas no ambiente natural da orquídea, alcançando seu melhor desenvolvimento.

Como plantar orquídeas
Plantar orquídeas é mais simples do que parece, e nós te explicaremos tudo.

Em que vaso devo plantar?
Existem várias opções disponíveis no mercado, mas para as residências, os mais fáceis são os de barro cozido, preferencialmente furados nas laterais, para garantir boa drenagem e aeração. Os vasos de plástico são comercialmente melhores, devido à sua leveza e facilidade de transporte, e podem também ser usados em casa com sucesso.

Como plantar as orquídeas?
Provavelmente sua orquídea já está plantada em um vaso, por isso, explicaremos mais sobre seu transplante (troca de vaso).

Passo-a-passo para plantar uma orquídea:
1 – Retire a orquídea do vaso
– Se possível, divida-a em partes conforme será explicado abaixo;
2 – Lave as raízes - Faça isso com cuidado, em água corrente, sob uma torneira. Passe os dedos nelas, retirando-se as raízes mortas e fragmentos restantes. Mantenha as raízes saudáveis intactas.;
3 - Adicione material de drenagem (opcional) – Coloque uma camada de brita, argila expandida ou mesmo isopor;
4 - Coloque o substrato - Deixe um pouco para completar depois da colocação da muda. Molhe-o bem no fim do processo;
5 - Acomode a muda - Acomode a planta em um dos cantos do vaso. Mantenha a brotação nova (base do maior pseudobulbo) voltada ao centro do vaso, para dar espaço ao seu desenvolvimento;
6 - Adube (Opcional) – Coloque uma pequena quantidade de adubo orgânico ou mistura na lateral do vaso.

Como fixar orquídeas em árvores?
É muito simples. Basta amarrar a orquídea junto ao tronco no local desejado, adicionando um pouco de substrato temporário (como o esfagno ou fibra-de-coco) amarrado junto. É recomendável a adubação foliar quinzenal. O mesmo procedimento é tomado para prendermos em cascas de peroba.

Em que substrato plantar?
Apesar de parecerem, as orquídeas não são exigentes em substrato.
Os substratos devem conter boa aeração, boa drenagem, fornecer nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação da planta, semelhante ao que ela encontra em seu hábitat natural.

Principais substratos para orquídeas:
Esfagno
– É obtido de musgos importados, sendo um material caro. Sua principal característica é a grande retenção de água, podendo-se reduzir o número de regas. Também fornece grande quantidade de nutrientes;

Xaxim – Seu uso é hoje proibido, pois era extraído de uma samambaia em extinção da mata nativa brasileira. Era considerado o melhor substrato, com todas as boas características e bom fornecimento de nutrientes;

Casca de pinus - Material relativamente barato, com características muito boas. Permite boa aeração e ajuda na fixação da planta devido à sua rugosidade, também fornecendo alguns nutrientes. Também seca muito rápido, exigindo regas mais freqüentes;

Fibra de coco - É um excelente material e muito barato. Ajuda na fixação da planta, fornece alguns nutrientes, permite boa aeração. Mas absorve pouca água, aumentando a freqüência das regas necessárias. Antes do uso, deixe de molho por 1 dia na água;

Carvão – É o carvão de churrasco, extremamente barato. Sua principal função é a de reter a umidade e garantir boa aeração;

Pedra britada ou argila expandida - São muito baratos e servem tanto para drenagem (no fundo dos vasos) como em mistura no substrato. utilizando misturas dos materiais. Na realidade, as orquídeas são tão rústicas, que podemos plantá-las até mesmo sem qualquer substrato, bastando adubá-las e regá-las com freqüência.

Uma dica: Se quiser tentar suas próprias misturas, tente a mistura de casca de pinus com fibra-de-coco, que tem dado bons resultados em diversos cultivos.

Como multiplicá-las
Em geral a multiplicação das orquídeas é muito fácil, basta seguir o nosso roteiro.

Comercialmente são normalmente reproduzidas por sementes ou por micropropagação (técnica de laboratório), mas no cultivo caseiro o método mais utilizado é a divisão de plantas adultas (ou divisão de rizoma). A divisão de rizomas é a técnica mais fácil e acessível de multiplicação de orquídeas, já que as duas outras técnicas exigem maior nível de tecnologia e especialização, se tornando inviáveis para cultivos domésticos.

Já está na hora de dividir a minha orquídea?
Por via de regras, para a separação de rizomas ser feita de forma segura, a planta deve possuir ao menos 6 pseudobulbos (caules). Cada nova planta deverá possuir inicialmente, ao menos 3 pseudobulbos para ter maior garantia de sobrevivência. O melhor momento para dividi-las é quando estão emitindo novos brotos.

Passo-a-passo para a dividir sua orquídea:
- Retire a planta do vaso original, tirando o substrato antigo das raízes e lavando-as em água corrente, retirando as partes mortas com os dedos;
- Com uma faca (de preferência esterilizada no fogo), separe as plantas em mudas de 3 ou mais pseudobulbos, cortando seu rizoma

Onde deixar a sua orquídea
O principal fator que determina seu bom florescimento e desenvolvimento é a luminosidade do local onde ela é deixada.

A luz ideal
A luminosidade local deve ser semelhante à que encontramos em seu hábitat natural. As orquídeas em geral exigem um local em meia-sombra. Deixar sob a copa de árvores é uma boa opção, mas nem sempre isso é possível. Em grandes cultivos de orquídeas, são utilizados sombrites ou ripados, que geram bom resultado. A luminosidade ideal é de 70% de sombra.

O sol da manhã
Nas nossas casas, elas podem ser mantidas em locais onde bate sol direto em algum período do dia, de preferência, com o sol da manhã (Mas não necessariamente), podendo ser sob os beirais do telhado. Varandas e sacadas costumam serem bons locais para deixar as orquídeas.

Resista à tentação de deixá-las dentro de casa por longos períodos, somente durante sua floração, se preferir. Com a orquídea no seu devido local, devemos saber quais cuidados devemos tomar. Leia o próximo tópico para saber quais são esses cuidados.

Cuidando das orquídeas
Não há grandes segredos nos cuidados com as orquídeas. Aqui te daremos as principais dicas para o sucesso no cultivo de orquídeas.

Como regar?
O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.

Não siga à risca regras do tipo “um copo de água a cada 2 dias”, pois isso não funciona bem! O melhor jeito é testarmos enfiando o dedo no substrato. Cave levemente e sinta a umidade a cada 2 dias. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.
Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, evite regar à noite para não deixar as folhas molhadas durante toda à noite.

Devo adubar minha orquídea?
Claro, ela precisa de nutrientes para crescer. O próprio xaxim ou fibra de coco é fornecedor natural de vários nutrientes. Mas cuidado: O exagero de adubo é pior do que a falta.

Se for colocar adubos no vaso, prefira os orgânicos ou as misturas, pois são mais seguros e eficientes. Podemos adubar colocando um pouco de adubo em um canto do vaso, na quantidade recomendada. Não coloque o adubo próximo ao bulbo, pois ele pode “queimá-lo”. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação. Os melhores para isso são os orgânicos, como a torta de mamona e a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Cada adubo exige quantidades diferentes, portanto informe-se sobre a dose e forma de aplicação do adubo que você comprar. Isso geralmente está escrito na embalagem.

Pragas e doenças
Poucas são as doenças que podem atacar as orquídeas, mas caso ataquem, pouco pode ser feito. Entretanto, existem formas de evitar o aparecimento de doenças nas plantas..
Alguns insetos podem se tornar problemas, sendo os principais os pulgões e as cochonilhas. Os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando-se uma mistura de água e detergente, ou mesmo inseticidas domésticos à base de água, como o “SBP”. Já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, sob a torneira, raspando-se as folhas com uma escova macia (pode ser uma escova dental).

Quando renovar o vaso?
Quando a planta estiver excessivamente ramificada, ou com as raízes muito grandes para o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento. Lembre-se que muitas orquídeas criam raízes fora do vaso mesmo que não esteja faltando espaço, o que é normal. Outro critério é trocarmos o vaso quando o substrato começar a drenar mal a água, o que indica um excesso de raízes.

Agora, você está pronto para começar seu próprio cultivo de orquídeas, sem maiores dificuldades.

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