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Branca, amarela ou lilás. Grande ou pequena.

Não importa a cor ou tamanho, é impossível resistir à beleza das orquídeas. A planta também é uma boa alternativa para decorar a casa, pois suas flores podem durar semanas.Para quem vai comprar seu primeiro exemplar ou quer diversificar o jardim, vale saber que há uma infinidade de espécies no mercado, com preços que variam de R$ 15 a R$ 3 mil.

Algumas são consideradas verdadeiras preciosidades, como a Cattleya walkeriana feiticeira. É uma orquídea única que não aceita clonagem e pode custar mais de R$ 2.500.

Cattleya walkeriana feiticeira

Outra espécie que atrai olhares é a Brasilaelia (Laelia) fidelenses, endêmica de São Fidélis (RJ), que pode ser comprada por R$ 2.500,00. Não é porque a planta é rara que precisa ser necessariamente um exemplar caro.

Há ainda algumas que parecem ter saído de um filme de ficção científica, como a Megaclinium purpureorhachis, que lembra um espiral.

Anomalias são bem-vindas
Mas afinal, o que torna uma determinada espécie rara? Para André Almeida, da Aranda Orquídeas, são aquelas ameaçadas de extinção, importadas ou de difícil cultivo, entre outros motivos.

Pode até parecer estranho, mas em alguns casos a planta é ainda mais desejada quando sofre uma mutação. As anomalias nos fascinam, pois criam exemplares singulares que dificilmente se repetirão.

A variedade de cores, texturas e formatos pode gerar dúvidas na hora da escolha da espécie ideal para cada ambiente. Ela não precisa ser grande ou cara demais para chamar atenção, o importante é eleger aquela que você mais simpatiza.

O que há mais de uma década era privilégio de poucos, se tornou acessível para a maioria das pessoas com a reprodução comercial de algumas espécies. No Brasil a orquídea sempre foi considerada um artigo de luxo, mas esse cenário mudou há quase uma década.
Atualmente existem diversas opções que podem ser facilmente encontradas nas floriculturas e até nas prateleiras das grandes redes de varejo, entre elas a chuva-de-ouro (Oncidium varicosum) e a orquídea borboleta (Phalaenopsis).

Outro fator determinante para a popularização das plantas foi o crescente interesse comercial por parte dos laboratórios para a pesquisa e reprodução da espécie. Isso proporcionou uma queda no custo e viabilizou a multiplicação na oferta.

Cuidados básicos
Apesar de serem plantas incomuns, os cuidados são os mesmos que se deve ter com qualquer outra orquídea. Ventilação, claridade, rega e adubação. Com apenas quatro passos você a mantém saudável, livre de pragas e em pleno desenvolvimento.Aliás, quando as flores murcharem não se desespere e nem jogue fora sua planta, pois ela ainda pode viver muitas primaveras e florir ano após ano.

Outra dica importante, de acordo com ela, é não usar terra para o plantio, pois as orquídeas não se desenvolvem, com exceção das poucas espécies terrestres. O ideal é usar um substrato, que pode ser palha de coco, casca de pinus ou musgo.

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Nome Científico: Browallia americana
Nome Popular: Brovália, Brovália Azul
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Latina
Ciclo de Vida: Perene

A brovália é um pequeno arbusto muito florífero que vem se popularizando devido à sua rusticidade e beleza. Seu caule é ramificado, de textura herbácea, formando pequenas moitas que alcançam de 40 a 60 cm de altura, por 50 cm de largura. As flores têm o formato de estrela e são geralmente azuis, com o centro branco e piloso. Ocorrem ainda variedades de flores violáceas e brancas.

A floração se estende pela primavera e verão. Por sua semelhança com a planta “não-se-esqueças-de-mim” (Myosotis alpestris), a brovália recebeu o nome de “não-se-esqueças-de-mim-da-Jamaica”.

No paisagismo, a brovália pode ser utilizada em maciços e bordaduras. Sua beleza é modesta, informal e descontraída, e apesar de ser anual, seu florescimento é profuso e duradouro. O tom de azul de suas flores é complementar ao amarelo, tornando a brovália uma companheira ideal para tagetes desta cor.

Combina-se ainda com flores de cor lavanda, róseas e violáceas, compondo um delicado degradeé de cores relaxantes. Ideal também para vasos, jardineiras e cestas suspensas. Por auto-semear-se com facilidade, pode se tornar invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a brovália é cultivada como anual, pois perde o vigor e a beleza com o tempo.

Não tolera geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufas no outono e inverno, ou ao ar livre na primavera. As mudas devem ser plantadas no jardim após a última geada. O pinçamento/beliscamento das pontas dos ramos encoraja o adensamento da planta.

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Cipreste

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O Cipreste é uma das plantas mais utilizadas no paisagismo em todo o mundo, não à toa, ele esbanja beleza e pode ser cultivado nas mais variadas formas.

O Cipreste Italiano (Cupressus sempervirens) é diferente do Cedrinho Comum (Cupressus lusitanica) normalmente plantado como cerca-viva no Brasil. Sua coloração é de um verde mais claro, e a ramagem quando deixado crescer como árvore tende a ser mais cônica, ereta e não pendente como as dos cedrinhos.

Dado ao fato que determinados gens nesta espécie são recessivos, não espere obter árvores de formato colunar ou agulha, como os vistos nas variedades ‘ereta’ e ’stricta’, estas variedades são propagadas apenas por estacas. Essa espécie tem ampla adaptação a diversos climas, e grande resistência ao calor, à seca e a podas constantes, mantendo a folhagem em tom de verde vivo mesmo em ambientes hostis, possui também resistência ao fogo, recompondo-se em até 1 ano depois da queimada. É normalmente plantada em áreas desérticas como proteção contra os ventos fortes no Arizona e Califórnia (EUA).

Outra característica notável destes ciprestes é sua velocidade de crescimento, que pode superar os 2 m ao ano, inclusive em vasos.

A madeira é de grande durabilidade e de excelente qualidade para carpintaria, é homogenia e perfumada. Os sarcófagos egípcios eram feitos com a madeira do cipreste.

Muito cultivado também para produção de óleo essencial, que tem propriedades relaxantes, anti-espasmódicas e anti-sépticas. A ramagem exala permanentemente este aroma, muito agradável, calmante, trazendo sensação de limpeza, frescor e tranqüilidade a todos que convivem com a planta.

Pode atingir até 25 m de altura quando não podado ou topiado.

Nomes populares: Cipreste comum, Cipreste italiano, Cipreste do Mediterrâneo, Cedrinho Italiano.

Origem: Orla Mediterrânea, principalmente: Espanha, Itália, Grécia, Creta, Líbia, Turquia, Chipre, Síria e Líbano.

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planta acidofilas
Chamam-se acidófilas as plantas que se adaptam bem aos solos ácidos ou de pH baixo.
Veja as dicas para o bom desenvolvimento desse tipo de planta.

1 – É importante reconhecer quais são as acidófilas dentre as cultivadas normalmente em casa para tratá-las de acordo com as suas necessidades especiais. As mais comuns são rododendros, gardênias, hortênsias, azaléias, e camélias.

2 – A chegada do outono, com menos calor e menos horas de luz, é o momento ideal para semear, transplantar e reproduzir plantas acidófilas.

3 – Para fazer estacas, corte galhos flexíveis de cerca de 10 cm de comprimento da planta-mãe. Cada estaca deve conter pelo menos dois nós.

4 – Prepare um substrato com um bom nível de acidez. Para isso, misture três medidas de turfa preta ou branca com uma medida de terra vegetal.

5 – Se você quiser reproduzir as estacas diretamente no solo do jardim, tire a primeira camada do solo (pelo menos 20 cm de profundidade) e substitua por terra ácida.

6 – Cave e coloque as estacas com uma distância entre si de 20 cm. Enterre até o primeiro nó de cada estaca para que deste cresçam as raízes da nova planta.

7 – Mantenha o solo úmido regando regularmente. Evite os encharcamentos para impedir o ataque de fungos e outros agentes patógenos.

8 – Para evitar que as folhas fiquem amarelas, é preciso colocar pregos ou outros objetos metálicos próximos à planta para que ela absorva ferro.

9 – Uma vez por mês, espalhe ao redor das estacas uma camada fina de agulhas de pinheiro e regue com uma solução de ácido cítrico.

Importante
Você pode comprar a turfa, a terra vegetal, as agulhas de pinheiro e a solução de ácido cítrico em lojas especializadas em jardinagem e botânica.
Controle o pH da água usada para regar. Se a água for muito alcalina, aumente a dose de ácido cítrico e agulhas de pinheiro.

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