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Aechmea_fasciata

A família das bromélias tem cerca de 3000 espécies e 56 gêneros com aproximadamente 40% de tipos no Brasil, principalmente na Floresta Amazônica, Mata Atlântica, região da Caatinga, campos de altitude e restingas.

As bromélias têm atualmente uma grande importância no mercado de ornamentais.
Da época do extrativismo desenfreado e predatório evoluiu-se para a produção através de sementes, gerando híbridos, propagação vegetativa até a novidade mais recente, o cultivo in vitro.

A produção de bromélias é uma atividade rentável e a qualidade das mudas produzidas em viveiros tem superioridade em relação às que são oriundas de coletas predatórias.

Nos jardins sobre as árvores, no chão formando conjuntos, em vasos, as bromélias fazem hoje parte do paisagismo tropical e é difícil encontrar projetos que não incluam estas plantas.

Família Bromeliaceae
É uma família muito grande, compreendendo 1.400 espécies em 57 diversas subfamílias:

1. Pitcairnioideae, com os gêneros Brocchinia, Connelia, Dyckia, Encholirium, Hetchtia, Navia, Pitcairnia e Duya.

2. Bromelioideae, com os gêneros mais conhecidos: Aechmea, Billbergia, Bromélia Canistrum, Cryptanthus, Fernseea, Greigia, Hohenbergia, Neoregelia, Neoglaziovia, Nidularium, Pseudoananas, Quesnelia, Streptocalyx, Wittrockia.

3. Tillandsioideae: Alcantarea, Catopsis, Guzania, Tillandsia, Viesia.

Curiosidade: Os estudiosos consideram o gênero Catopsis e Brochinia reducta como bromélias carnívoras.

Descrição das bromélias
As bromélias são plantas herbáceas de folhas ora largas ora estreitas, lisas ou serrilhadas, por vezes com espinhos, de cor verde, vermelhas, vinho, variegadas, com manchas, listras e pintas.

Só florescem uma vez somente no estado adulto, depois emitem filhotes e terminam o ciclo.

As flores variam conforme a espécie e o gênero, mas são pequenas e podem apresentar-se saindo de espigas (Tillandsia) em racemos (Aechmea) ou no centro da roseta de folhas (Nidularium).

São em sua grande maioria epífitas, vivendo em árvores numa evolução avançada, mas encontramos também ripícolas crescendo sobre rochas (Dyckia marítima) ou terrestres (Alcantarea).
As plantas epífitas têm maior capacidade de fixação ao seu substrato e alimentam-se do ar e partículas que caem em seu tanque central que retém água da chuva e orvalho.
As Tillandsias desenvolveram um sistema de sobrevivência epífita, usando suas raízes apenas para fixar-se e suas escamas absorvem o ar, a luz e a água, nutrindo-se destes elementos.
O substrato de cultivo deste gênero de bromélia não necessita ser nutritivo, desenvolvem-se melhor em placas, tocos e galhos de árvore.

Substrato de cultivo das bromélias
As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1.

1. Estudos mostram que algumas se desenvolvem bem em substrato de fibra de coco e esterco bovino em quantidades iguais (Vriesia e Neoregelia).
Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 25% + Areia 25% + Húmus de minhoca 25% + pó de cascas (fibra de coco, casca de pinheiro e serragem decomposta ou casca de acácia).

2. Terra, areia, húmus de minhoca e pó de fibras de coco ou casca de pinus decomposta é outra receita que dá certo.
As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas.
Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia.

3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.

4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem.
É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produção deste cereal. Pode ser adquirido in natura e queimado dentro de latas em combustão incompleta.
Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita.

5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco.
É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxicos para as plantas.
Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar.

rosinha

flores em jardim

As opções para fertilizar a terra são variadas, de restos de alimentos submetidos a um processo de compostagem a minerais concentrados. O importante é saber como, quanto e quando usar.

Manter um jardim em casa é uma atividade prazerosa, mas que pode se tornar frustrante se alguns cuidados não forem tomados, ainda mais quando o assunto é adubação. Por isso reunimos dicas de quatro especialistas sobre compostagem, fertilizantes e cuidados para fazer suas plantas crescerem fortes e saudáveis e ficarem bonitas o ano todo.

Veja abaixo:
- A compostagem é um método já conhecido e fácil de fazer em casa com a transformação de restos de alimentos em adubo natural. Cascas de frutas, legumes e verduras, coadores de café, saquinhos de chá, casca de batata, são exemplos de alimentos que podem ser utilizados para sua produção. Esses adubos naturais são excelentes repositores de nutrientes e sais mineiras para as plantas, vasos e jardins.

- Se usar fertilizantes foliares, aqueles diluídos em água e borrifados nas folhas, nunca os aplique em plantas que recebem sol diretamente; deixe para aplicar o produto no fim da tarde (a partir das 16h) ou passe o vaso para um local sombreado por dois a três dias. Assim, os sais serão absorvidos pelas folhas junto com a água, caso contrário, o sol evapora e a água concentra os sais nas folhas, provocando queimaduras, desidratação, ou manchas nas folhas;

- Dê preferência sempre a fertilizantes orgânicos, tais como: pó de serra, lodo de cervejaria, terra infusória, aparas de grama, carvão, biofortificação e dejetos de cavalos já curtidos (para não haver queima do colo da planta em decorrência de sua fermentação);

- Se você nunca usou fertilizantes minerais concentrados (NPK), dê preferência àqueles com baixa solubilidade em água, tais como: Fosfato Natural de Araxá, Torta de Mamona, Hiperfosfato de Gafsa (fonte de fósforo e micronutrientes) e o Sulfato de Potássio.

Caso ocorra uma superdosagem, os danos causados por esses produtos são menores, visto que sua solubilidade é menor e a liberação dos sais é mais lenta. Lembrando que o nitrogênio (N) é importante para o crescimento das folhas, o fósforo (P) para o enraizamento e o potássio (K) para o florescimento/frutificação;

- Excrementos de pássaros e cascas de maçãs são bons para plantas que não querem florescer. Para isso, coloque vários pedaços ao redor da terra e cubra o vaso com plástico durante quatro semanas;

- Adube com fertilizantes minerais quando as plantas já estão estabelecidas. Antes disso é mais recomendado usar esterco de gado ou de galinha, ou ainda húmus de minhoca;

- Utilize terra vegetal (rica em material orgânico) misturada com a terra do jardim quando iniciar o plantio, e adube com 20 a 30 cm de profundidade;

- Adube mensalmente, mas evite as temperaturas mais frias, como o período de maio a julho, especialmente pouco antes e depois da floração. Se a planta é adubada nesse período, pode perder os botões florais. Uma vez que tenham aparecido os frutos, o processo pode recomeçar.

Dicas rápidas e curiosas
Na hora de plantar, misture terra vegetal com a do jardim e adube com 20 a 30 cm de profundidade.

- Folhas de chá que ficam no fundo da chaleira podem ser borrifadas em plantas de vaso, fornecendo doses de oligoelementos (microminerais);

- Pregos, parafusos e outros artefatos ferrosos, quando colocados na terra, liberam óxido de ferro, que é de grande utilidade para as plantas;

- Casca de ovo é ótimo para orquídeas. Basta colocá-las em uma garrafa, acrescentar água e regar a planta com a mistura;

- Água de aquário ou de jarras que contiveram flores e cinzas de lareiras são ricas em potássio e fósforo;

- Tabaco é um dos melhores adubos para roseiras. Deixe na água por oito dias, coe e regue a planta;

- Farinha de osso é bom para plantas em época da floração;

- Pequenas quantidades de vinho favorecem o crescimento das plantas.

borbo

chás
O Chá é bebida preparada com folhas, raízes, flores de chá e água quente. A cada maneira de preparo, um novo sabor é encontrado, de acordo com o processo utilizado. Muitos chás possuem propriedades medicinais e você pode cultivá-los em sua própria horta ou jardim.

Veja abaixo algumas dicas:

1 – Se você preferir cultivar ervas em um vaso, este deve ter um terço da metade da altura da planta.

2 – Ervas altas precisam ser podadas regularmente. (EX: Aneto, alfazema).

3 – A mistura para colocar plantas no vaso pode ser constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Colocar um pouco de estrume curtido também é recomendado.

4 – Se você quiser cultivar suas ervas dentro de casa, mantenha seus vasos próximos de uma vidraça ensolarada. Dessa forma, suas ervas crescerão no verão tão bem quando se estivesse do lado de fora de casa.

5 – A temperatura do ar entre 10°C e 25°C, umidade 50% e luz solar durante cinco horas diárias são consideradas as condições ideais. Caso contrário, as ervas podem crescer fracas e com pouco sabor.

6 – Ar fresco, sem vento, também é ideal.

7 – Caso as folhas fiquem pálidas, fracas e murchas é sinal de que não estão recebendo luz suficiente.

8 – No inverno coloque seus vasos sobre seixos, em uma bandeja de plástico ou metal cheia de água junto ao fundo dos vasos e duas vezes ao dia, borrife as plantas (No inverno é aconselhável regar as plantas com água morna).

9 – Plantas dentro de casa são mais suscetíveis às pragas. Portanto, lave-as delicadamente, caso encontre alguma praga.

10 – Caso você não possa oferecer às suas plantas a quantidade suficiente de luz solar, procure cultivar ervas que necessitam menos de luz e que toleram bem a sombra parcial. (Ex: salsa, hortelã-pimenta, a borragem).

11 – O solo ideal para o cultivo das ervas deve ser bem drenado. Terrenos inclinados cercados de tijolos, pedras ou blocos de concreto conservam o jardim mais limpo, além de ser mais fácil de cuidar.

12 – Se você quiser preparar o solo, siga as dicas:
*Cave um buraco bem findo de no mínimo 30 cm.
*Coloque varias pás de material orgânico (húmus de folhaas, estrume curtido, adubo e areia grossa), caso o solo seja duro ou tenha muita argila.
*O solo levemente alcalino ou neutro são os preferidos das ervas.
*Verifique o pH do Solo. Para isso, utilize um “kit de teste” encontrado em lojas de jardinagem. Caso o solo esteja com pH acima de 7,5, coloque uma fina camada de cal e o solo estará pronto para cultivar suas ervas.

Importante
Não se preocupe com o tamanho do jardim. Isso não é importante para o cultivo das ervas. É muito prazeroso utilizar ervas cultivadas por você em sua própria casa ou jardim.

folhinhas

Pleurothallis teres

Espécie rupícola que vegeta no campo sobre pedras, em pleno sol, nas altas montanhas de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, formando imensos tapetes.

Folhas pontudas, espessas, carnosas e arredondadas, sulcadas num dos seus lados e com 10 cm de altura. Seu habitat impressiona, pois parece uma imensa quantidade de pequenas bananinhas em pé.

Curioso também é que essas folhas são verdes ou roxo-bronzeadas independentes da insolação que recebem.

Hastes florais de 10 cm de altura com até oito minúsculas flores de três mm de diâmetro. Pétalas e sépalas pontudas, amarelo-ouro, e linhas longitudinais de cor marrom-bronzeada.

Floresce entre Setembro e Novembro.

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