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Echinocactus-grusonii

Os cactos reproduzem-se tanto por sementes como por estacas.
A forma e tamanho das sementes varia de acordo com as espécies, geralmente muito pequenas, cujo diâmetro não chega a medir mais de um milímetro, exceto nas Opuntia, com uma semente maior e de casca muito dura.Das muitas sementes que se encontram nos frutos dos cactos, só um número muito reduzido delas vão dar origem a plantas que irão atingir o estado adulto porque nem todas as sementes caem em locais sombreados e que germinam quando chegam as primeiras chuvas. As que caem ao sol sofrem um colapso devido à intensidade dos raios solares. Podemos criar ou comprar as sementes.

Após conseguir as sementes, providenciar um pote transparente com tampa para usar como estufa. Uma boa solução é usar garrafas de pet reciclado. Mas atenção, não usar as garrafas verdes, elas bloqueiam a luz que as plantas precisam para fazer a fotossíntese. O substrato é de terra e areia. Peneirar o substrato, fazer uma camada grossa no fundo. Depois colocar uma camada da parte fina. Isso manterá a umidade ideal para a germinação, sem umidade exagerada.

Colocar umas 2 a 3 colheres de sopa de água e deixar a terra absorver. Colocar as sementes distribuídas pela superfície. Peneirar uma camada bem fina sobre as sementes (bem fina mesmo). Fechar a mini-estufa e manter fechada até germinar. Para saber se tem água suficiente, deve formar-se no plástico transparente uma camada de água, na forma de bolhas.
Deixar a garrafa num local iluminado (não deixar diretamente ao sol).
Entre 7 a 10 dias as sementes devem começar a germinar!

Quando os cactos do tipo globular tiverem um diâmetro de uns 7 mm e quando o cactos do tipo colunar tiverem uma altura de 2,5 cm, devem ser transplantados para uma bandeja com uma umidade relativa. Passados 7 a 12 meses, transplantam-se para vasos individuais pequenos.

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crista de galo

As plantas anuais têm um período de vida curto e são mais apropriadamente denominadas de estação. São cultivadas a partir da semente, crescem, florescem, sementam e morrem, completando seu ciclo de vida.
Algumas são cultivadas ao longo do ano e é possível substituir as que já feneceram por outras, mantendo o mesmo padrão ornamental.

Nomes Populares: Crista de galo, crista plumosa
Família: Amaranthaceae

Planta herbácea de ciclo de verão, originária da Índia, de caule ereto até 0,60 m de altura, caule suculento e pouco ramificado. Folhas verde claro ou levemente avermelhadas, abundantes e inflorescência em espigas plumosas nas cores creme, amarela, laranja,rosa, e púrpura. Floresce na época de final de primavera a final de verão, em climas amenos a quentes, e não tolera temperaturas baixas.

Esta é uma planta de grande resistência ao sol, não apresentando problemas quanto a queimaduras em suas folhas e flores, assim sendo, aconselha-se o plantio em local bem ensolarado, para que a planta faça muita fotossíntese e cresça forte.

Desaconselha-se o plantio desta planta em locais muito frios, uma vez que o frio atrapalha sua floração, porém ela dificilmente morre durante os invernos, voltando a florescer no verão.

Quanto ao solo, prepare-o de forma a ficar rico em nutrientes, adicionando bastante adubo orgânico antes do plantio.

Para realizar o plantio geralmente utilizam-se mudas compradas prontas ou saquinhos de sementes enterradas a poucos centímetros de profundidade. Após você já ter algumas destas plantas, obter novas sementes é bem fácil, uma vez que ela produz várias centenas após cada floração.

A partir de sementes para locais ensolarados e solo preparado com composto orgânico e bem drenado com regas frequentes nos meses de verão. Em locais de clima ameno a tropical pode ser cultivada todo o ano.

Lembre-se de irrigar sua planta de forma periódica para manter sempre o solo umedecido, porém sem exageros, uma vez que o excesso d’água pode favorecer a proliferação de doenças nas plantas. Reforce a adubação sempre antes das primaveras e realize podas de limpeza sempre que a planta encontrar-se coberta por flores ou ramos mortos.

No paisagismo
Muito usada em canteiros grandes de uma só cor ou em manchas coloridas formando desenhos, tem sido uma das preferidas de verão para parques e empresas. Para jardineiras e vasos é uma excelente opção para os meses de verão junto à piscina, pois seu efeito ornamental é muito bom. Para vasos em sacadas recomenda-se a proteção contra os ventos com outras plantas. Faz belo efeito em terminações de vasos de plantas verdes.

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Telopea speciosissima

Nome Científico: Telopea speciosissima
Nome Popular: Telópea, Waratah
Família: Proteaceae
Ciclo de Vida: Perene

A Telópea é uma planta arbustiva, originária da Austrália, lenhosa, que chega a alcançar 3 a 4 metros de altura. Ela ocorre naturalmente nas florestas com solo arenoso da região de Nova Gales do Sul.

Possui lignotúber, uma estrutura de reserva e brotação localizada no colo da planta, subterrâneo, que permite seu rebrote após um incêndio florestal, comum em seu habitat. Seu caule é pouco ramificado, podendo apresentar uma haste única ou mais ramos, também pouco ramificados.

As folhas são elípticas a espatuladas, verde-escuras, coriáceas, rígidas, alternadas, com a nervura central bem marcada e margens denteadas.

As inflorescências da telópea surgem na primavera. Elas são terminais, grandes e globosas, formadas por um disco floral de até 15 cm, com numerosas flores vermelhas, coroado por brácteas também vermelhas. Suas flores são atrativas para os beija-flores.

Atualmente, há diferentes cultivares de telópeas, mais adaptadas ao clima frio, à sombra, com florescimento mais precoce ou com flores amarelas, champagne, róseas ou brancas, entre outras características. Elas são cultivadas principalmente como flor-de-corte, para a confecção de arranjos florais e buquês.

Apesar de serem difíceis de cultivar no jardim, os jardineiros mais experientes podem se aventurar cultivando telópeas de forma isolada, como destaque, ou em pequenos grupos, em locais abertos ou sob a copa rala de árvores, com sombreamento de no máximo 30%. Curiosidade: A Waratah é o emblema floral oficial de Nova Gales do Sul.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo profundo, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Apesar de tolerar a sombra das árvores, ela floresce melhor sob sol pleno.

Planta suscetível a pragas e doenças. Podas drásticas nesta espécie, ajudam a controlar pragas e doenças e provocam renovação da folhagem e florescimento. Aplicar apenas fertilizantes de liberação lenta.

Planta originária de clima subtropical, não tolera frio intenso ou ventos fortes. Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por estaquia, para manter as características da cultivar mãe.

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Saintpaulia ionantha Wendl.

Nomes Populares: Violeta, violeta africana
Família: Gesneriaceae

Planta herbácea, originária da África, de folhas com longo pecíolo, carnoso, folhas arredondadas verde-escuras, denteadas na borda, coberta de pêlos na página de cima.
As folhas se inserem em disposição de roseta num caule curto. Suas flores são solitárias ou em racemo de diversas cores, simples ou dobradas.

Como cuidar e manejar a violeta
Luminosidade
A violeta aprecia locais sem ventos, bem iluminados. Se ficar em local com sol da manhã pelo menos umas 3 horas, ela florescerá abundantemente e por longo tempo.
Para evitar que as folhas fiquem todas do lado iluminado, uma vez por semana dê um quarto de volta no vaso para que receba luz em toda a planta.

Regas
A água no prato não é permitida, ele só serve para receber o excesso não aproveitado e não molhar sua mesa e deve ser descartada. Coloque a água no substrato com delicadeza, evitando molhar as folhas, pois aparecerão manchas marrons, como se estivesse queimada. Um recipiente destes que se usa com tinta de cabelo e que tem longo bico é o mais prático.
As regas não tem um tempo definido. Coloque seus dedos no substrato, se estiver frio estará úmido. Se estiver seco, coloque água.

Nutrientes
As plantas necessitam se alimentar e ter luz para realizarem seus processos de fotossíntese e assim obter a energia para crescerem e florescerem. Após o plantio em vaso com substrato preparado, sua planta poderá ficar uns 6 meses sem adubação. As que foram adquiridas necessitam a cada 3 meses de suplementação de nutrientes. Adquira adubo granulado com fórmula 4 – 14 – 8.
Numa garrafa PET de 2 litros limpa coloque uma colher de sopa do granulado, coloque um pouco de água e sacuda para dissolver.
Acrescente água até chegar quase ao gargalo, sacuda e empregue para molhar todas as suas plantas.

Um dia antes deste procedimento, regue com água. Haverá a formação de um bulbo úmido ao redor das raízes.
Quando você regar com a água mais adubo, este se espalhará pelo substrato úmido ficando disponível para as raízes.
Se não regar previamente, este adubo poderá ficar na superfície do substrato, podendo queimar as folhas basais e ficar indisponível para a planta.
Facilmente se nota isto quando na superfície de um vaso aparecer um sal claro.

Substrato (solo)
Deve ser rico em húmus de minhoca, composto orgânico e materiais leves que propiciem boa drenagem, como pó de casca de coco.
Coloque um pouco de areia e misture tudo, colocando uma colher de sopa de adubo granulado fórmula NPK 4-14-8 para cada 1 kg de substrato.

Saúde
Quando surgirem insetos esbranquiçados na sua violeta, sobre e embaixo das folhas, é porque ela está com cochonilhas. Retire com cotonete suavemente. Se a quantidade for muito grande, faça um chá  água somente quente) com folhas de alamanda (Allamanda cathartica), deixe esfriar e passe com cotonete ou aspersor manual, colocando a planta em lugar sem sol até secarem as folhas.

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