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renda portuguesa

No Rio de Janeiro, assim como ma maioria dos estados do Brasil as temperaturas tem sido muito altas. Marcando 40ºC com a sensação térmica de 45ºC. E como as plantas podem sobreviver a todo este calor?

Que atitudes podemos tomar, para que as plantas sobrevivam?
Abaixo algumas sugestões para minimizar os problemas decorrentes deste calor:
- Não se pode correr o risco de uma desidratação, em se tratando de qualquer ser vivo. Portanto regue com maior frequência suas plantas. Pode-se aumentar de 30% a 50% a periodicidade sem causar nenhum prejuízo. O ideal é regá-las pela manhã ou no fim do dia, porém, se não for possível, regue-as a qualquer hora, é melhor molhar que deixar secar.
Sempre que possível, borrife água nas folhas das plantas de ambientes internos, para aumentar a umidade relativa do ar.

- Se você for se ausentar, e não houver a possibilidade de alguém ficar para molhá-las, acrescente ao solo, vermiculita (à venda em lojas de produtos de jardinagem), serragem, fibra de coco ou até mesmo um gel para retenção de água, para que o substrato fique úmido por mais tempo.

- Permita que os ambientes fiquem bem ventilados, deixando portas e janelas abertas sempre que possível (de preferência ventilações cruzadas).
Plantas murchas, com as folhas enrolando, são plantas com sede.
Seguindo as recomendações acima suas plantas suportarão bem o calor.

beijaflor9

carambolas
O que usar para plantar

Areia de construção para ajudar a drenagem e composto orgânico e/ou húmus de minhoca, para adicionar elementos orgânicos para a planta e melhorar suas condições de absorção de nutrientes do solo.
É necessário  adubo animal curtido de gado ou aves, que é comercializado em sacos. Também farinha de ossos que é boa fonte de fósforo.

Adubo químico granulado NPK fórmula 10-10-10 para rápida absorção, pois está imediatamente disponível para as plantas.

Mais algumas coisas deveremos deixar à mão para o plantio: pá de corte para abrir buracos, pazinha de jardim, tutor de madeira, cordão ou atilho de plantio para amarrar a muda, podão, luvas de jardinagem e carrinho ou balde para misturar o substrato de plantio.

Método para plantio
Determinado onde serão plantadas as mudas, abriremos a cova com o dobro do tamanho do torrão.
Por exemplo, se o torrão tiver 20 cm de diâmetro por 30 cm de altura, abriremos uma cova com 40 cm de diâmetro por 60 cm de altura.

A estas alturas, você se perguntará se estamos escrevendo certo.
Sim e explicaremos para você entender.

Nas laterais acrescentaremos o composto orgânico, isto é, um ótimo substrato que as raízes que crescem perpendicularmente ao tronco encontrarão ao se espalharem e crescerem ao redor do tronco.
Embaixo, nós faremos camadas sucessivas de diferentes elementos, conforme as raízes forem crescendo irão encontrá-las.
Por que você sabe que uma vez plantada, só será possível disponibilizar adubo para as raízes que estão mais na superfície o que nem sempre fornece o suficiente para a planta, principalmente se o solo da região for pobre.

Quando uma fruteira não recebe nutrientes ela poderá parar de florescer ou, se florescer, as flores cairão e não haverá frutos, e é claro que se você não cuidar de fornecer água para a planta isto também irá ocorrer.

Ao abrir a cova, o solo no fundo deverá ser solto para não formar uma camada dura que ficará impermeável, principalmente se este solo for muito argiloso.
Uma boa porção de areia no fundo, dando uma leve misturada com o solo solto, garantirá melhor percolação das águas de rega e chuva.
Colocar a seguir adubo animal curtido, de preferência de aves, senão o de bovino, misturado com terra comum ou composto orgânico.

Por cima, colocar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, misturando com areia.
Colocar composto orgânico em cima e então colocar o torrão com a planta.

Se retirar a planta de um saco, balde mole ou vaso plástico, o torrão compactado deverá ser umedecido e desestruturado na borda, para permitir o crescimento das raízes.
Ao redor do torrão, colocar composto orgânico.

Colocar o tutor para a muda, apertar o solo junto ao torrão e regar. Uma coisa importante: não enterrar a muda de forma que o colo da planta (onde o tronco está ao nível do solo do torrão) fique com este abaixo do nível do terreno, pois prejudica muito a aeração.

Para adubar novamente deveremos seguir as recomendações inerentes a cada planta, que você encontrará nas fichas das plantas sugeridas para que você possa implantar um pequeno pomar no seu espaço.

Nos próximos dias deverá regar todos os dias que não houver chuvas. O grande problema da morte de mudas é a falta de água.

espantalho

Guanxuma

- Cravo-brabo (Tagetes minuta)
Indicam: terra infestada de nematóides.

- Barba-de-bode (Aristida pallens)
Indicam: pastos queimados com frequência, falta de fósforo, cálcio e umidade;

- Capim-arroz (Echinochloa crusgallii)
Indicam: terra com nutrientes reduzidos em susbstâncias tóxicas:

- Cabelo-de-porco (Carex spp)
Indicam: terra muito cansada.

- Capim-favorito (Rhynchelytrum roseum)
Indicam: terras muito compactas e secas, a água não penetra facilmente.

- Capim-amoroso ou carrapicho (Cenchrus ciliatus)
Indicam: terra de lavoura depauperada e muito dura, pobre em cálcio.

- Capim-marmelada ou capim-papuã (Brachiaria plantaginea)
Indicam: terra de lavoura com laje superficial e falta de zinco.

- Capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis)
Indicam: uma camada impermeável em 80 a 100 cm de profundidade, que represa água.

- Capim-seda (Cynodon dactylon)
Indicam: terra muito compactada e pisoteada.

- Samambaia (Gleiquênia)
Indicam: solo ácido.

- Lingua de boi (Rumex spp)
Indicam: excesso de nitrogênio.

- Fazendeiro ou picão-branco (Gaslinsoga parviflora)
Indicam: terras cultivadas com excesso de nitrogênio e falta de cobre.

- Carneirinho ou carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)
Indicam: falta de cálcio.

- Gramão ou batatais ou grama mato-grosso (Paspalum notatum)
Indicam: terra cansada, com baixa fertilidade.

- Maria-mole ou berneira (Senecio brasiliensis)
Indicam: camada compactada em 40 a 50 cm de profundidade, falta potássio.

- Mamona (Ricinus communis)
Indicam: solo arenoso com falta de potássio.

- Guanxuma ou malva (Sida spp)
Indicam: muito compactada e dura.

mini gif balancinho

petunias

Existem atualmente cinco classes de petúnias: grandiflora simples, grandiflora dupla, multiflora simples, multiflora dupla e as floribunda. Que é um cruzamento entre as multifloras simples e as grandifloras simples, combinando as grandes flores da segunda com o hábito de crescimento robusto das primeiras. A propagação é em geral por sementes, porém alguns híbridos são propagados comercialmente por estaca. A petúnia tem de 9300 a 10.000 sementes por grama.

Produção da muda:
Germinação
Fase 1:
A radícula desponta em 3 ou 4 dias e a germinação completa-se em 7 a 10 dias em uma temperatura entre os 22º e 24ºC.
Até ao final desta fase, as raízes das plantas devem estar com 0,6 cm de comprimento. O valor de pH recomendado para o substrato é entre 5,8 e 6,2.
Deve-se semear e manter-se o substrato em capacidade de recipiente. As sementes podem ser cobertas com uma leve camada de vermiculite para manter os níveis de umidade.
Pode cobrir-se a bandeja de germinação com um filme plástico, porém deve ter-se o cuidado com o excesso de temperatura se houver exposição direta ao sol.
A luz, entre 100 1000 lux, é a necessária para uma boa germinação, podendo ser complementada com iluminação artificial.

Fase 2: Quando as raízes tiverem de 1,25 cm a 2 cm de comprimento.
As primeiras folhas começam a surgir.
Deve reduzir-se os níveis de umidade, estimulando a raiz a penetrar no substrato.
Este deve ser úmido ao toque, mas não saturado. A temperatura ideal é mais baixa que na fase 1, entre 18º – 20ºC e a luminosidade aumentada, para 14 horas diárias,
promovendo a floração precoce.

Fase 3: Até o final da terceira fase, as raízes devem ter cerca de 2,5 cm de comprimento, com boa ramificação, e 2 a 3 folhas.
A rega é crítica nessa fase. Produzir uma petúnia de alta qualidade depende de uma distribuição adequada da água.

Repicagem
A repicagem ou transplante para a embalagem de venda deve ser feito cedo, quando as plantas têm duas a três folhas verdadeiras, em torno de duas semanas após a germinação.
Condicione as plantas antes da repicagem através de ciclos de substrato seco/molhado. Se for feita a sementeira em plug (células individuais), ao final tempo o sistema de raízes deve ter alcançado o fundo do plug e as plântulas devem ter de três a quatro folhas. A temperatura do substrato ideal está entre 16 e 18ºC.
Temperaturas abaixo de 14ºC atrasam o início da floração.

Desenvolvimento
As petúnias crescem melhor ao sol, com um substrato leve e bem drenado. O valor de pH do substrato deve ficar entre 5,8 e 6,2.
As folhas superiores amareladas, podem indicar deficiência em ferro quando o pH for maior que 6,6.
Após a repicagem, as petúnias requerem temperaturas superiores a 13ºC à noite nas seis primeiras semanas para iniciar o desenvolvimento dos botões.
Depois de aparecerem os botões, as temperaturas noturna podem ser reduzidas para 10ºC para estimular uma base ramificada e compacta. A intensidade luminosa alta reduz o tempo necessário para a floração com temperaturas baixas, e produz plantas mais compactas e ramificadas.
As petúnias precisam de dias longos para florescer rapidamente. Para antecipar a formação dos botões, nos dias curtos, estender a duração do dia para 13 horas.
Nos dias longos, com baixas condições de luz; pode ser necessária iluminação suplementar de 4500 a 7000 lux.

Programação da Produção
A programação para petúnias irá variar, dependendo da estação e do clima, nos quais as plantas se desenvolvem. Uma muda pode ser produzida em 8 a 10 semanas, havendo variações de acordo com as variedades dentro da mesma época do ano. As petúnias são plantas que não necessitam de dias longos; irão florescer tanto com dias curtos como com dias longos, porém florescerão mais cedo com dias longos. Por ser uma planta moderadamente resistente ao frio, as petúnias podem ser a primeira espécie a ser plantada no final do Inverno, antes das alegria-do-lar e begônias.

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