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Os amantes do bonsai já sabem que existem quatro principais modelos destas pequenas obras de arte naturais, cada um com as suas próprias sub-classificações. O que podem ainda não saber é que tão importante como distinguir entre estes gêneros é saber quais as grandes diferenças entre um bonsai de interior e um de exterior, para assegurar os melhores cuidados.

Dois bonsais, várias diferenças
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Entregues à arte do bonsai, que tem tanto de criatividade como de técnica, tanto o bonsai de interior como de exterior partilham a necessidade do mesmo tipo de recipientes e utensílios para os tratar.

- Em termos de podar, regar, envasar, aparar e aramar, bem como da aplicação de fertilizantes e de inseticidas, os bonsai de interior e de exterior são iguais e, para conseguir o melhor dos dois mundos, existem diversas técnicas a seguir para ajudá-los a manter seu bonsai saudável.

- As diferenças surgem a outros níveis, nomeadamente em termos de espécies, localização, exposição solar e níveis de umidade. Para, além disso, os bonsai de interior mantêm as suas folhas ao longo de todo o ano, ao contrário dos bonsai de exterior que obedecem ao processo natural da Mãe Natureza, cujo resultado são árvores sem folhas durante os meses mais frios do ano.

- Adicionalmente, as plantas e árvores tropicais e semi-tropicais (bonsai de interior) têm um ritmo de crescimento naturalmente mais rápido, o que acelera todo o processo de evolução e de tratamento de um bonsai.

- O uso de musgo para adornar as bases destas pequenas árvores – um adornamento muito popular – é apenas possível em bonsai de exterior, sendo que o musgo não sobrevive às temperaturas interiores.

Bonsai de Interior
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A maioria dos bonsai de interior são árvores tropicais ou semi-tropicais – só assim é que conseguem sobreviver e manter-se belas dentro de quatro paredes. No entanto, e ao contrário do que possa pensar, os bonsai de interior podem passar parte do ano no exterior, ou seja, durante a Primavera e o Verão podem viver “lá fora”, sendo resgatado novamente para dentro de casa durante o Outono e o Inverno ou então a partir do momento em que as temperaturas noturnas descem para os 12 graus ou menos.

- Durante os meses mais quentes do ano, coloque o seu bonsai no jardim, pátio ou varanda, preferencialmente numa zona onde esteja exposto ao sol de manhã e à sombra da parte da tarde. A partir do momento em que as noites quentes dão lugar às mais frias, está na altura de voltar a colocar o bonsai dentro de casa, no entanto, esta transição deve ser muito gradual – apenas algumas horas por dia para que este possa voltar a habituar-se à temperatura e localização interior.

- Dentro de portas, o ideal é colocar o bonsai junto de uma janela voltada para sul ou então com uma exposição para este ou oeste. Em último recurso estará uma localização voltada para norte mas, neste caso, terá de recorrer à iluminação artificial para assegurar que o seu bonsai tenha toda a luz que necessita. Diariamente, 4 a 6 horas de sol serão suficientes, mas se for mais é igualmente bem-vindo.

- Durante os meses frios, altura em que o bonsai está novamente dentro do aconchego do interior de uma casa, é importante colocar a planta sobre um outro recipiente raso com uma camada de pedras miudinhas ou cascalho, onde possa adicionar mais água. Esta é a melhor maneira de assegurar que o bonsai mantenha um nível de umidade extra para compensar a água que evapora devido ao aquecimento das casas.

- Espécies a considerar: Figueiras, Crássula, Palmeira cica, Serissa, Árvore havaiana do guarda-chuva (Arboricola Schefflera), Arália, Ccastanheira da água, Mirtilo-da-nova-zelândia, Buganvílias e Gardênias, entre muitas outras.

Bonsai de Exterior
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Ao contrário de uma planta doméstica e tal como uma árvore verdadeira (mesmo que em miniatura), os bonsai de exterior dão-se melhor ao ar livre e necessitam do contacto direto com os elementos naturais. O bonsai deve ser colocado num local onde esteja exposto ao sol de manhã e à sombra da parte da tarde.

- Em meados do Outono, o bonsai de exterior terá de ser preparado de forma a poder enfrentar, de forma saudável, os rigores do Inverno. Esta preparação pode ser feita de duas maneiras: retire o bonsai do seu recipiente, enterrando as raízes num canto do seu jardim (de preferência protegido do vento e do sol, mas não da chuva e da neve), cobrindo o resto do bonsai (até aos primeiros ramos) com um composto de terra e estrume.

- Por outro lado, pode simplesmente transferir o bonsai para uma garagem ou arrecadação exterior que não seja aquecida – como o bonsai estará neste estado dormente durante cerca de três meses, não necessita de exposição solar, apenas água de quinze em quinze dias.

- Enquanto um bonsai de interior pode permanecer ocasionalmente no exterior, também um bonsai de exterior pode ser muito esporadicamente, levado para o interior – caso de uma exibição, por exemplo. Nestas situações, é necessário assegurar que não permaneça dentro de portas mais de alguns dias de cada vez.

- A melhor altura para trazer um bonsai de exterior para o interior é entre os meses de Junho e Outubro, mas apenas durante um dia por semana, no máximo.

Espécies a considerar: existem duas categorias – as árvores de folha persistente (Junípero, Pinheiro, Buxus, Azálea) e as árvores de folha decídua (Ácer, Ulmeiro, Ginkgo biloba).

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Cravina

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Também chama de Dianthus chinensis, essa pequena planta florífera nata da Ásia se caracteriza graças a presença de lindas flores formadas por várias pétalas longas que geralmente possuem cores quentes e de diferentes tonalidades em seu centro e em sua borda.

Pode ser plantada tanto em jardins quanto em vasos graças ao seu pequeno porte, no entanto é uma planta que necessita de muita luz, se desenvolvendo melhor a pleno sol, logo se pretende cultivá-la em vaso, certifique-se de posicioná-lo em lugar devidamente iluminado para obter melhores resultados.

Embora ela não tenha problemas com o sol a pino, o clima abafado deixa essa planta enfraquecida, ela se desenvolve bem melhor em lugares de climas mais amenos.

Utilize um solo rico em matéria orgânica e com boa drenagem para que o acumulo d’água não estimule a propagação de fungos que podem trazer doenças as suas plantas.

Para isso misture fertilizante orgânico e areia grossa ao solo onde pretende plantar a Cravina. Irrigue de forma a mantê-lo sempre ligeiramente úmido, em dias alternados geralmente é o suficiente para épocas não muito secas ou quentes.

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Para fazer a secagem de plantas pelo processo ao ar livre, você vai precisar de um local seco, fresco e com boa circulação de ar. O local, é claro, precisa ser coberto, para que haja proteção contra chuvas e umidade. É possível obter bons resultados até em garagens e armários bem ventilados.

Com as plantas deitadas…
As espécies mais indicadas para este tipo de secagem são as gramíneas. É importante, porém, que as plantas não fiquem amontoadas, para que o ar possa circular bem entre as pétalas e folhas. Se houver acúmulo de umidade, as plantas poderão apodrecer antes de mesmo de secarem completamente:
Forre uma superfície plana e lisa com folhas de jornal, papelão ou outro material absorvente;
Espalhe bem as plantas sobre esta superfície, de maneira a garantir boa circulação de ar, especialmente entre as hastes, onde há maior acúmulo de umidade. Deixe secando e evite o excesso de manuseio.
Com as plantas em vasos…

Outro processo de secagem bem simples pode ser realizado com as plantas em vasos. Dão bons resultados: gramíneas em geral, papiros, cebola ornamental, estatices, hortênsias, mimosas, esporinhas e gypsophilas.
Para obter bons resultados com as hortênsias, mimosas, esporinhas e gipsophilas, coloque-as em um vaso com um pouco de água no fundo (mais ou menos uns 5 cm);
As outras espécies devem ser colocadas em um vaso sem água, observando a quantidade de plantas: evite colocar plantas demais em um vaso de boca estreita, pois isso facilita o abafamento das hastes, podendo causar o apodrecimento das plantas.

Com as plantas penduradas em ramalhetes…
Este é o processo mais simples de secagem ao livre. As rosas, sempre-vivas, estatices, mil-folhas e mimosas são as que dão melhores resultados:
Comece formando os ramalhetes com poucas plantas. Umas dez hastes são suficientes para cada um. Junte as hastes e amarre-as.
Com muito cuidado, separe bem as hastes para facilitar a circulação de ar entre eles.
Instale alguns varais a uma distância de uns 25 cm entre eles, para evitar que as plantas fiquem acumuladas. Outro fator importante: calcule uma distância de uns 15 cm entre o teto e os varais.
Pendure os ramalhetes de cabeça para baixo, mantendo uma boa distância entre eles nas laterais. Use fios de ráfia ou barbantes para amarrá-los.
Não é necessário nenhum tratamento especial das plantas antes da secagem ao ar livre.

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gerbera

Algumas plantas, como a gérbera, podem ajudar a reduzir a poluição dentro de casa.

Quando se fala em plantas que absorvem gás carbônico, logo pensamos em árvores frondosas, geralmente raras nos grandes centros urbanos. Porém, é possível melhorar a qualidade do ar de casa cultivando plantas pequenas. Além de minimizar o efeito da fumaça de cigarros, escapamentos e outros tóxicos exalados por tintas, gasolina e produtos de limpeza, elas ainda deixarão sua casa mais bonita e você em maior contato com a natureza. Conheça algumas dessas espécies.

Babosa (Aloe vera). Absorve o formaldeído. Mantenha-a na sombra e espere a superfície do solo secar antes da próxima rega. Propaga-se a partir de rebentos que nascem na base da planta-mãe.

Clorófito (Chlorophytum). Absorve o monóxido de carbono. Por isso, mantenha-o próximo a uma janela, já que gosta de luz solar direta, e conserve o solo sempre úmido. O clorófito produz pequenas mudas, que devem ser reenvasadas.

Crisântemo (Chrysanthemu morifolium). Absorve o benzeno. A reprodução pode ser feita tanto por divisão de touceiras quanto por sementes. Regue-o com freqüência, mas sem encharcar o solo. Conserve o vaso próximo a uma janela.

Espada-de-São-Jorge (Sansevieria). Absorve o formaldeído. É típica planta de interior, pois sobrevive em ambientes com pouca sombra e pouca rega. A propagação é por estacas de folhas.

Filiodendro (Philodendron oxycardyun). Absorve benzeno e monóxido de carbono. Regue-o sempre antes de a terra secar completamente e deixe-o à meia sombra. Gosta também de vasos só com água. Propaga-se por estacas de galho.

Gérbera (Gerbera jamensonii). Absorve benzeno. Dentro de casa só permite a utilização como flor de corte e pode durar até 15 dias.

Jibóia (Scindapsus piclus argymeus). Absorve o formaldeído. Cultive-a na água ou na terra.

Lírio-amarelo (Hemerocallis flava). Absorve o monóxido de carbono. Como necessita de bastante luz, o ideal é cultivá-lo numa jardineira ou próximo à janela. Mantenha o vaso sempre úmido. Propaga-se por divisão de touceiras.

E se você tiver espaço em seu jardim, não deixe de plantar uma árvore. Estudos indicam que algumas espécies absorvem mais CO2 da atmosfera, como Feijão-do-mato, Guapuruvu, Pau-jacaré, Jacarandá-da-bahia e Jatobá.

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