Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Argila expandida
A argila expandida é um agregado  leve, que se  apresenta em forma de bolinhas de cerâmica arredondada, com uma estrutura interna formada por uma espuma cerâmica  com  microporos  e  uma casca rígida e resistente.

Argila expandida

A argila expandida é obtida através da mistura de argila e rochas argilosas folheada,  que se expandem a  partir  de  um  processo  térmico a uma temperatura de 1.100 º C,  formando grãos arredondados de tamanhos variados, com baixa densidade.
É usada em drenagens de vasos e jardineiras, pois suas características permitem a remoção do excesso de água, garantem o escoamento e mantém a umidade, criando as condições necessárias para que as plantas tenham um bom desenvolvimento.

Bidin

Manta Geotêxtil
É um produto específico para ser usado na perfeita montagem de vasos e jardineiras. Deve ser usada entre a camada de drenagem e o substrato, impedindo que as duas camadas se misturem, funcionando assim como um filtro, permitindo um melhor escoamento da água, retendo as partículas do solo, evitando o entupimento da camada de drenagem e deixando a planta respirar.

O objetivo é evitar que a água da rega leve o substrato e seus nutrientes, mantendo a camada de drenagem sempre limpa, cumprindo a função de arear e drenar o líquido para o fundo do vaso, evitando a asfixia das raízes.

O substrato e a camada de drenagem totalmente separados, garante um correto equilíbrio entre as funções de cada um dos componentes, garantindo a respiração da planta.
O material não se decompõe e não sofre qualquer tipo de ataque biológico, o que torna o produto ecologicamente correto.

substrato 1

Substrato
Como as raízes das plantas cultivadas em recipientes estão crescendo em condições artificiais, deve-se proporcionar ao sistema radicular solos especialmente formulados, com características adequadas ao crescimento e desenvolvimento. Os substratos são constituídos de uma mistura balanceada de materiais orgânicos e, ou minerais, que tem a função de proporcionar condições ideais para  o perfeito enraizamento, reter água apenas o necessário e permitir a disponibilidade de nutrientes.

O material utilizado é a turfa, que é uma substância fóssil formada da decomposição de vegetais acumulados em terrenos alagadiços. Possui elevado teor de matéria orgânica, tendo a propriedade de variar o seu volume conforme seu conteúdo de água e matéria orgânica humificada. É um material que sofreu decomposição completa e se encontra estabilizada, contribuindo assim para a formação de agregados e melhoria da estrutura do solo.

No cultivo de plantas em vasos, o substrato deve ter as seguintes características:
1- ser um meio saudável para o crescimento das raízes, proporcionando suficiente porosidade, de modo a permitir o ingresso de oxigênio, o escape de gás carbônico e etileno produzidos durante a respiração das raízes.
2- deve fornecer todos os nutrientes necessários.
3- apresentar boa capacidade de retenção e boa disponibilidade de água.
4- manter a sua estabilidade física, propiciando suporte ou ancoragem para a planta.
5- ser livre de pragas e doenças.

É importante ressaltar que as plantas retiram do substrato, através das raízes, os nutrientes necessários para a sua manutenção e crescimento. Então devem ter a composição exata para que as condições de cultivo sejam atendidas. Outras vantagens é que suas características físicas, químicas e biológicas são estáveis e uniformes, além de serem isentos de patógenos, pragas e doenças. A matéria orgânica contida no produto não produz odor indesejável.

Atualmente os substratos são fabricados por empresas especializadas, já estando pronto para uso.

Adubação de plantio
As plantas retiram da solução do solo ou do substrato os nutrientes que necessitam para crescer. Alguns elementos são essenciais ao metabolismo vegetal, participando de processos como fotossíntese, síntese de proteínas e ativação de enzimas.

A carência de alguns desses elementos podem causar danos graves, em alguns casos, irreversíveis. E são indispensáveis para a sobrevivência das plantas. Por isso são utilizados adubos completos no momento do plantio, que tem em sua formulação os chamados macronutrientes, que são: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cáIcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). E os micronutrientes: boro (B), cloro (Cl), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo) e zinco (Zn).

Estes elementos deixam as plantas mais resistentes e com mais energia para vegetar, florescer e frutificar, tornando-as também mais resistentes aos ataques de pragas e doenças.

Cobertura.
Para dar acabamento aos vasos, pode-se utilizar uma cobertura sob o solo. As sugestões são granilhas, seixos, musgo, casca de árvore ou argila expandida. Basta colocar uma camada sobre o solo, valorizando tanto o vaso como a planta. Mas não é apenas estético o papel exercido por estes materiais, eles também contribuem para a manutenção da umidade.
É interessante relacionar a planta com os materiais presentes em seu habitat. Plantas tropicais combinam com o esfagno, os cactos e suculentas com os seixos e pedriscos, por exemplo.

Plantas
As plantas utilizadas passam por um criterioso processo de escolha e avaliação. Somente são usadas plantas certificadas, que já passaram por um processo de cura (enraizamento) e são livres de pragas e doenças.

RvXumhnt2tdq

jumella_sagittata
As orquídeas são plantas muito resistentes e robustas. Mas como todo ser vivo podem adoecer e morrer ou serem atacadas por parasitas e insetos que acabam levando para a planta infecções oportunistas que, se não evitadas ou combatidas, podem levar a morte às orquídeas rapidamente.

Não são necessárias medidas mirabolantes e caríssimas para proteger as suas orquídeas do ataque de doenças e de pragas. Normalmente como se aplica a nós mesmos; a higiene e a observância de alguns hábitos saudáveis podem representar uma barreira eficaz ao aparecimento dessas doenças ou de pragas.

Se você cria suas orquídeas em uma estufa ou em áreas protegidas com telas; mantenha a área da estufa e o perímetro do telado muito bem limpo. Evite cultivar outras flores juntamente com as orquídeas no mesmo espaço. É muito comum que pragas que atacam as orquídeas sejam hospedadas por outras plantas sem que essas manifestem sintomas dessas doenças.

Tampe furos e corrija desníveis no solo e nas telas; buracos nas paredes e frestas ou qualquer material acumulado nas proximidades dos locais em que você cria as suas orquídeas. Esses são pontos de vivência para vetores que podem atacar suas orquídeas ou servirem como transmissores de doenças perigosas para elas.

Limpe sempre muito bem as áreas em que você vai manter suas flores plantadas ou as áreas nas quais você trabalhou com suas orquídeas. Esfregue com água e sabão e use uma escova para auxiliá-lo nessa tarefa. Use produtos a base de cloro para a desinfecção desses locais sempre que possível. A prevenção contra fungos e insetos deve ser levada a sério e a aplicação de inseticidas e de fungicidas deve ser feita a cada noventa dias em média.

As pragas mais comuns são os percevejos das orquídeas que causa um estrago significativo ao sugar a seiva da planta e ao transmitir viroses que podem matar a planta rapidamente. Os pulgões são uma praga importante porque se reproduzem de forma acelerada e podem matar as orquídeas; pois sugam grandes quantidades de seiva e deixam a planta em estado de desnutrição acentuada. Normalmente são conduzidos até as orquídeas pelas formigas.

As cochonilhas que também sugam a seiva da planta e podem devastar uma criação de orquídeas em um tempo relativamente curto porque atacam em grandes quantidades. Mas podem ser combatidas de forma relativamente simples lavando-se a área das orquídeas atacadas com água e sabão neutro e esfregando-se a região com uma escova macia. A vespinha negra ataca os bulbos e destrói a planta e os caracóis e lesmas que comem as áreas onde as flores das orquídeas vão nascer e causam um prejuízo significativo se sua criação tiver como alvo o comércio.

Além desses parasitas, os fungos e os vírus são uma importante fonte de prejuízos e de dores de cabeça para os cultivadores de orquídeas. Mas a realidade é que se tomarmos os devidos cuidados sanitários e mantivermos uma atenção com as condições de saúde da planta, é muito mais difícil que elas adoeçam e que essas pragas tenham condições de proliferarem em suas orquídeas.

Tenha atenção, cuidado e carinho com suas orquídeas e tudo correrá em perfeita harmonia.

p28MEtMFOJ7P

hortências

Também conhecidas sob o seu nome latim Hydrangea, as hortênsias fazem parte dos vegetais plantados com mais frequência no jardim. A sua folhagem luxuriante e a sua abundante floração todo o verão faz delas vegetais de ornamento por excelência.

Do azul intenso ao vermelho profundo passando pelo branco imaculado, encontra-se todos os matizes de cores. Por último, os ramos de flores cortadas ornam lindamente as mesas e mesa de pé-de-galo, mesmo depois das flores murchas.

As hortênsias não gostam do calcário e preferem um solo fresco e rico em húmus. Não hesite a trazer-lhes adubo cada ano na primavera. A sua folhagem é caduca. Não medem mais 2m de altura na idade adulta.

As hortênsias dividem-se em várias famílias incluindo os paniculata e os macrophylla.

- As macrophylla são hortênsias com grandes folhas. São também as hortênsias que podem oferecer a mais importante pálete de cores. Plantam-se geralmente à sombra ou meia sombra, mas suportam também o sol, se não for intenso. As flores em borlas ornam lindamente estas hortênsias todo o verão.

- As paniculata são hortênsias com flores de longos panículas. A cor das flores é geralmente clara, ou mesmo branca. Estas hortênsias plantam-se ao sol ou meia sombra.

A cor das flores das hortênsias pode variar
Quando se compra uma hortênsia, a cor das flores está descrita no rótulo. Mas é possível que uma vez na terra, as flores obtidas não sejam da mesma cor. Assim, uma Hortênsia ‘Adria’ poderá dar flores cor de rosa lilás, e uma Hortênsia ‘Merville Sanguine’ flores malvas. Só as brancas permanecerão brancas, dado que estes não possuem pigmentos coloridos.

Eis algumas explicações para compreender este fenômeno :
Quando está presente no solo, o alumínio é absorvido pelas raízes e fixar-se aos pigmentos coloridos nas pétalas das flores. Neste caso, estes pigmentos tomam uma coloração azul, mais ou menos intensa dependendo da variedade.

Este elemento não é necessariamente presente em quantidade suficiente no solo para fazer azular as flores.
De mais, quanto mais um solo é ácido, mais será fácil para as raízes de absorver este elemento.
Há portanto dois fatores a tomar em conta para fazer variar a cor das flores: a presença de alumínio no solo, e a acidez do solo.

Fazer azular hortênsias:
Se as suas hortênsias ficam perpetuamente cor de rosa, será necessário acidular o seu solo, e acrescentar alumina. Para acidular o seu solo, pode misturar terra de Urze, fazer palha de cortiças ou agulhas de pinheiro.

Existe igualmente um produto especialmente criado para fazer azular as hortênsias, o Bleu de France. Age sempre de maneira progressiva, e seja paciente, ao risco de perecer as suas hortênsias por uma mudança de meio demasiado radical.

Fazer corar hortênsias: Pode ser pelo contrário que as suas hortênsias tomam sistematicamente uma tonalidade cor de rosa lilás, ou mesmo até azul. É o caso se o seu solo for muito ácido. Traga cal que neutralizará esta acidez.

Cores obtidas para algumas variedades de acordo com a acidez do solo :
Hortênsia ‘ Marie Claire’: azul claro em solo ácido, cor de rosa claro em solo neutro,
Hortênsia ‘ Leuchtfeuer’: lilás em solo ácido, e vermelho em solo neutro,
Hortênsia ‘ Maravilha sanguínea’: lilás em solo ácido, e vermelho escuro em solo neutro,
Hortênsia ‘ Adria’: Azul intenso em solo ácido, e cor de rosa lilás em solo neutro.

Manter as suas hortênsias
As hortênsias são gulosas e pedirão cada ano um contributo de adubos a partir da chegada das primeiras folhas. Uma rega regular será igualmente a garantia de uma boa floração. Será também necessário podar as suas hortênsias para que conservem um aspecto compacto.

As doenças das hortênsias
As hortênsias plantadas em situação arejada serão menos sensíveis às doenças.

Alguns fungos podem atingir as hortênsias:
O botrytis ou podridão cinzento, a ferrugem, o oídio ou branco são os principais fungos encontrados.
A clorose pode também atingir as hortênsias. Esta doença é provocada por um solo com demasiado calcário. Provoca uma carência de ferro e traduz-se pelas folhas amarelas. Viu-se mais acima, um solo ácido permite as raizes de absorver melhor os elementos minerais, e pelo contrário um solo calcário (alcalino) provocará carências. Portanto é desaconselhado plantar vegetais sensíveis sobre estes solos. Se o teor de calcário for ligeiro, trazer terra de Urze, e uma solução anti clorose.

Por último, os parasitas podem invadir as hortênsias. Os pulgões podem ser eliminados com a mangueira, ou por uma pulverização à base de água adicionada de sabão preto.
Quando as jovens folhas aparecem, tem de fazer cuidado as lesmas, caracóis e roedores que adoram estas folhas ternas.

florgirassol

Begonia__aconitifolia

Luz: A begônia ‘Lana’, ou qualquer outra asa-de-anjo, gosta de muita luz, mas não de sol direto. Luz indireta ou luz do sol filtrada por uma cortina é o ideal.

Rega: Convém ter muito cuidado para não regar em excesso. Uma boa regra é deixar sempre a terra secar antes de regar de novo. Se as folhas ficarem amarelas e começarem a cair, provavelmente não está a cumprir esta regra.

begonia foliosa

Umidade: Todas as begônias gostam de umidade. Se os rebordos e as pontas das folhas ficarem castanhas, isso normalmente significa que a sua planta de interior está num ambiente demasiado seco. Uma boa forma de aumentar a umidade é ter a sua begônia sobre um tabuleiro com seixos molhados. Não pulverize as folhas com água.

Temperatura: Gostam de calor, mas adaptam-se bem ao intervalo de temperaturas que normalmente temos dentro de casa.

Solo e reenvasamento: Pode usar um qualquer solo comercial misturado com turfa, de forma a que a mistura não fique demasiado compacta. É preferível usar vasos de barro em vez de plástico.

Não só porque este tipo de begônias tem tendência a crescer muito, sendo preferível um vaso pesado para a planta não tombar, mas também porque os vasos de plástico fazem com que a terra retenha a umidade mais tempo, o que para este tipo de begônias não é muito bom. Mude de terra na Primavera ou Verão, mas apenas quando verificar que as raízes já estão um pouco apertadas no vaso.

Poda: Se preferir que a sua begônia não cresça demasiado em altura, corte o caule principal quando este tiver entre 20 a 30 cm de altura. Isso vai fazer com que a sua begônia rebente junte à base, criando uma planta mais compacta.

No Inverno aproveite para fazer uma poda mais drástica, cortando os caules mais velhos e lenhosos. Também é uma boa prática cortar regularmente a ponta dos novos ramos que se vão formando, pois assim a planta irá adquirir uma forma mais redonda e arbustiva.

Propagação: Extremamente fácil. Qualquer estaca da begônia ‘Lana’, ou de outra asa-de-anjo, enraíza facilmente em água.

Doenças: Caso estejam num local com pouca ventilação, e se estiverem a ser regadas em demasia, estas plantas de interior podem desenvolver fungos. Procure pois que as mesmas estejam num local com boa ventilação, mas evite as correntes de ar.

Por vezes podem também ser atacadas por cochonilhas. Se tal acontecer, elimine a praga removendo as cochonilhas com cotonetes embebidos em álcool.

daffodilsswayinghgclrob3