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adubo bonsai

É por meio da adubação que o bonsai obtém os nutrientes necessários para o bom desnvolvimento, o que também garante saúde e, consequentemente, maoir resistência às doenças e às prgas ooprtunistas. Para que isto aconteça, é necessário que seja adubado na época certa e com o fertilizante mais adequado. Saiba quando e como é que deve adubar o seu bonsai.

Qual a importância de adubar os solos?
A composição do solo é um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento saudável de uma árvore e, o bonsai não é exceção. A fertilização e a adubação do solo de um bonsai é uma atividade obrigatória, pois é uma forma de repor na terra os elementos que o bonsai consome.
Adubando-se os solos, deve-se ter em consideração algumas técnicas para assegurar um bonsai saudável:
- As raízes são o suporte e a fonte de alimento de um bonsai e, como tal, devem estar bem nutridas, oxigenadas e úmidas;

- Uma boa mistura do adubo no solo aperfeiçoa a fertilização e a recolha de nutrientes;

- Quando a terra está adubada a drenagem da água em excesso é mais fácil de ser efetuada e isso impede o apodrecimento das raízes;

- O equilíbrio entre a capacidade do vaso e o estado de desenvolvimento da planta obriga à conservação e renovação periódica do solo;

- A periodicidade da fertilização de uma planta depende do tipo de bonsai e depende do estado do solo. As árvores necessitam de três nutrientes básicos: o nitrogênio, o fósforo e o potássio (NPK). Além destes, é também importante o cálcio, o ferro e o magnésio. Estes podem ser encontrados em fertilizantes químicos ou orgânicos.

Quando se deve adubar um bonsai?
A adubação de um bonsai deve ser feito no início da Primavera e no final do Verão e o início do Outono, uma vez que é nestas épocas que uma planta cresce mais. Por outro lado, estas são as duas épocas climatéricas mais importantes ao longo do ano para as plantas. Os aspetos essenciais para a correta fertilização de um bonsai são:
- No início da primavera, deve fertilizar um bonsai todas as semanas com o auxílio de adubos líquidos. No Outono, é necessário utilizar adubos sólidos para que o solo fique mais enriquecido e para que os bonsai consigam sobreviver ao Inverno;

- Independentemente de ser um bonsai de interior ou exterior, antes de colocar adubo na terra, deve sempre regar o seu bonsai. Porque se não o fizer, o solo fica seco e isso dificulta a recolha e absorção dos nutrientes;

- Durante os meses de crescimento das plantas, nomeadamente Março/Junho e Setembro/Outubro, o período entre fertilizações deve ser alargado para trinta dias, de modo a evitar o desenvolvimento excessivo da planta;

- Não se deve adubar um bonsai durante a estação de Inverno, nem durante os períodos de calor extremo do verão;

- Após o transplante de vaso, deve aguardar um período mínimo de três a quatro semanas até voltar a adubar a terra de um bonsai;

- Nunca deve fertilizar um bonsai quando este apresenta folhas meladas ou tenha um aspeto doente.

Tipos de adubos para o seu bonsai
Existem vários tipos de adubos que podem fertilizar corretamente um solo e, para adquirir os mais adequados, deve-se procurar uma loja de jardinagem ou até mesmo uma drogaria. Assim, no caso de se tratar do seu primeiro bonsai, pode pedir a ajuda e o conselho dos técnicos especializados. Dos vários tipos de produtos que alimentam um bonsai, destacam-se os seguintes:

Hormônios de enraizamento: Estes hormônios permitem que a planta consiga desenvolver as suas raízes de uma forma mais sólida e consistente. Os hormônios em pó são conhecidas por serem as mais eficazes.

Adubos líquidos: Um adubo líquido é um produto que se dissolve na água e é aplicado no momento da rega do bonsai. Trata-se de um produto que atua rapidamente, é limpo e é muito fácil de ser utilizado. É o fertilizante que é utilizado com mais frequência.

Adubos sólidos: Um adubo sólido é um fertilizante que se coloca diretamente na terra de um bonsai e é aplicado de uma maneira uniforme, sem estar em contato com o tronco da árvore. É um fertilizante que garante um efeito de longa duração, não queima as plantas e melhora a qualidade da terra do bonsai.

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floresta

A floresta é parte integrante do nosso ecossistema, tendo uma importância vital para o equilíbrio ambiental e ecológico do nosso planeta. Preservar as florestas é sinônimo de proteger e a garantir a qualidade de vida, é preservar o futuro.

Além da beleza paisagística as florestas constituem habitats únicos para variadíssimas espécies de seres vivos, incluindo comunidades humanas.

As florestas ocupam cerca de 30% da área terrestre do nosso planeta e contêm cerca de 70% do carbono presente nos seres vivos. O desenvolvimento da floresta é um processo muito lento e é necessário muito tempo para que se estabeleçam os equilíbrios fundamentais entre as diferentes espécies e o meio físico envolvente.

O acelerado ritmo das atividades humanas e as agressões frequentes aos espaços florestais não são compatíveis com a lenta capacidade de resposta dos ecossistemas florestais, conduzindo à sua progressiva degradação e destruição.

Podemos ajudar a preservar as florestas e matas de muitas formas, porém, a maior contribuição que devemos dar à natureza é estudá-la para compreendê-la, tomarmos consciência de sua importância no equilíbrio ecológico do planeta e socializar esta compreensão com os nossos semelhantes na forma de ensinamentos, de sensibilização e nas atitudes corretas em prol das árvores, dos arbustos, das herbáceas, etc. Devemos aprender e ensinar, enquanto aprendemos, que as plantas são extremamente necessárias à nossa sobrevivência, além de trazerem muitos benefícios para nós, trazem também para uma imensa multidão de animais e para o ambiente em geral.

Existe uma variação ambiental gradual no tipo de florestas que existem no nosso planeta, mesmo assim, podemos considerar três tipos principais de floresta, classificados de acordo com a latitude: As florestas tropicais, temperadas e boreais.

Floresta tropical
As florestas tropicais caracterizam-se por possuírem a maior diversidade de espécies. Um quilômetro quadrado pode conter mais de 100 espécies diferentes de árvores. As florestas tropicais são assim denominadas por se localizarem entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, sendo encontradas na região amazônica, na América Central, na Indonésia, Austrália e na África.

A  maior floresta tropical úmida do mundo é a Floresta Amazônica. A sazonalidade nestas florestas consiste em apenas duas estações: a estação úmida e a estação seca e a duração do período de dia e noite varia pouco ao longo do ano, sendo sempre próxima de 12 horas.

A temperatura é elevada e também varia pouco ao longo do ano, sendo a diferença entre a temperatura média dos meses mais quentes e dos meses mais frios à volta de 5º C. A precipitação anual é elevada (geralmente superior a 2000 mm) e distribuída equitativamente ao longo do ano.

A fauna é muito rica, sendo constituída por inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, etc. Os solos são, em geral, pobres em nutrientes. A decomposição da matéria orgânica é rápida. Nestas florestas existem várias camadas de copas, existindo um gradiente de espécies em altura. As copas são contínuas, permitindo a penetração de muito pouca luz para o solo.
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Não se esqueça que:
A exposição constitui um dos fatores os mais importantes que condicionam o desenvolvimento de uma planta. Algumas precisam de calor e de luz, outras de sombra. Reserve a cada exposição o tipo de vegetal adequado, quando se familiarizar com a orientação dos lugares. Para isso, até poderá ser útil a utilização de uma bússola.

norte

Ao Norte
Trata-se sem dúvida da exposição a mais fresca, a não ser a mais fria, entre todas. No Norte, o sol nunca vem. Coloque as plantas de sombra (fetos, azáleas, etc.) e evite absolutamente as plantas de sol porque vão sentir com certeza.

leste

Ao Leste
Trata-se da exposição que está ensolarada apenas de manhã (o sol levanta-se ao Leste), durante um tempo mais ou menos longo segundo os obstáculos (árvores, construções, relevo…). Esta situação responde as necessidades dos vegetais que precisam de um mínimo de luz para desenvolver-se, mas que temem o sol pungente. É o caso dos Rododendros e das Camélias, que o sol da tarde queima de maneira severa enquanto algumas horas de sol cedo de manhã não lhes causa nenhum prejuízo. Evite plantar contra um muro exposto ao Leste as plantas que reclamam muita luz, arrisca-se a fazer sofrer as plantas e vão florescer menos.

sul

Ao Sul
As inclinações e lugares expostos no sul beneficiam do máximo de sol e das temperaturas as mais quentes. É também um dos lugares mais secos numa grande parte do território, porque a chuva vem raramente do sul (exceto os microclimas locais). Instale neste lugar os vegetais de luz (Árvore de seda, Roseiras, Lavandas, etc.). Em contrapartida, evite absolutamente instalar neste lugar os vegetais de sombra. Senão, vai ter uma decepção. Note também que os legumes precisam quase todos de uma exposição no sul; em boa lógica, a horta deve portanto ser orientada de maneira a beneficiar do máximo de sol durante o dia.

O efeito “sul” é reforçado ao pé de um muro, este efeito retorna uma parte do calor e luz do sol. Em região fria, este tipo de lugar será mais favorável aos vegetais friorentos, que beneficiarão de temperaturas mais clementes no inverno. Em região quente, é o lugar o mais difícil de crescer vegetais, porque é pungente e muito seco no verão.

oeste

No Oeste
É o lugar ideal para as plantas que precisam bastante sol e que gostam de umidade. Com efeito, a exposição ao oeste recebe muita umidade (existe microclimas locais pelos quais a umidade vem de uma outra direção, sobretudo perto da montanha ou da beira mar). As zonas orientadas para o oeste beneficiam de um sol equilibrado, mais forte que o da manhã, mas menos escaldante que os lugares situados no sul, que podem ser escaldantes. Muitos vegetais agradam-se nestas condições (Hortênsias, Fúcsias, Gerânios Vivazes, etc.).

folhas-purpuras

As folhas púrpuras precisam em geral de sol, enquanto as folhagens douradas temem. Não é portanto, fácil de juntar os dois.

Todos os intermediários possíveis
É raro que um lugar dado seja perfeitamente orientado no Sul ou no Leste, e trata-se geralmente de intermediários (Sudeste, ou Sul Sudeste por exemplo). Tome em conta para adaptar a sua seleção e plantar em cada lugar as plantas

fadinha

O Brasil abriga cerca de 40 espécies de Encyclia que estão distribuídas por todo território do nosso país. Este gênero de orquídea vegeta em locais com maior luminosidade e boa ventilação, como nos cerrados, matas secas e outros tipos de vegetação que estão associados às formações rochosas. São geralmente epífitas, mas existem muitas espécies rupícolas e raras terrestres.

Dentre as espécies de Encyclias nativas do nosso país, vamos conhecer um pouco mais sobre duas espécies que foram recentemente descobertas e descritas para Minas Gerais. Estas espécies são completamente diferentes das outras encyclias encontradas até então, pois apresentam algumas peculiaridades em suas morfologias.

Encyclia marxianaEncyclia marxiana : É uma planta de porte pequeno e flores bem menores que as outras encyclias. Uma das características marcantes dessa espécie é ter sua coluna completamente coberta pelos lobos laterais, característica esta que não aparece em outras espécies brasileiras.
Apenas algumas encyclias  do México possuem esta peculiaridade. Outra característica importante desta espécie é a presença de uma intensa verrugosidade em seu pedúnculo e em suas cápsulas, além das flores não ressupinadas.
A Encyclia marxiana é epífita e vegeta nas margens de córregos, em matas com alta incidência de luz e ventilação. Até então foram encontradas poucas plantas dessa espécie, aparentemente é uma orquídea de distribuição rara na natureza. Floresce no início do inverno.

Encyclia oliveirana
Essa orquídea epífita vegeta nas margens de córregos nas matas bem iluminadas do cerrado, sua floração ocorre no início do inverno e tem as mesmas características morfológicas da espécie antes citada. Mas ao contrário da mesma, a Encyclia oliveirana tem uma distribuição bem mais ampla, ela já foi encontrada nas cidades mineiras de Botumirim, Capelinha, Comercinho, Pedra Azul, Veredinha e Turmalina. As pequenas flores têm desenhos lineares em suas pétalas e sépalas que as deixam muito belas, além de um agradável perfume.

Essas duas encyclias são de fácil cultivo, adaptam-se melhor quando plantadas em toquinhos de madeira rugosa, como ipê, placas de madeira e também em cachepots. Como a maioria das encyclias elas não toleram excesso de umidade, e exigem muita luz e ventilação.

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