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Araucaria

Nome científico: Araucaria angustifolia
Nomes populares: Pinho, pinheiro-do-paraná, pinheiro-brasileiro, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões e pinheiro-são-josé
Família: Araucariáceas
Origem: América do Sul, Brasil

Trata-se de uma árvore alta com copa de formato de cálice. É a espécie arbórea dominante da Floresta Ombrófila Mista, que se destaca das outras espécies brasileiras principalmente por sua forma original que dá às paisagens do sul uma característica toda especial. Sua forma é inconfundível, com um tronco colunar que pode chegar a 50 m de altura e 8,5 m de diâmetro, com uma casca rugosa e persistente de 15 cm de espessura, sustentando uma copa de simetria radial em candelabro ou umbela. Também são encontradas em pequenos trechos da Argentina e Paraguai.

É conhecida por muitos nomes populares, entre eles, pinheiro brasileiro e araucária; é também chamado pelo nome de origem indígena – curi. É uma conífera terrestre de solo seco, perenifólia, heliófita, usualmente diótica.

Hoje, por conta de seu alto valor econômico, seu território está reduzido a uma fração mínima, pois  a intensa exploração da madeira utilíssima e sementes nutritivas, o que segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) coloca a Araucária em perigo crítico de Extinção.

No passado, antes que a lavoura de café e cereais cobrisse as terras paranaenses e antes que os trigais cobrissem os campos gaúchos, sua presença era tão comum que os índios chamaram de “curitiba” (que quer dizer “imensidão de pinheiros”) toda uma extensa região onde esta árvores predominava. E a palavra acabou imortalizada, denominando a capital do Paraná.

Presente no planeta desde a última glaciação – que começou há mais de um milhão e quinhentos mil anos, a araucária, já ocupou área equivalente a 200.000 Km no Brasil, predominando nos territórios do Paraná (80.000 km²), Santa Catarina (62.000 km²) e Rio Grande do Sul (50.000 km²), com manchas esparsas em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que juntas, não ultrapassam 4% da área originalmente ocupada pela Araucaria angustifolia no país.

É uma espécie resistente, tolera até incêndios rasos em razão de sua casca grossa que faz papel de isolante térmico. A capacidade de germinação é alta e chega a 90% em pinhões recém-colhidos. Espécie pioneira, dissemina-se facilmente em campo aberto. Esta gimnosperma é uma árvore de grande porte: atinge cerca de 50 m de altura e seu tronco pode medir até 8,5 m de circunferência. Seu fruto, a pinha, contém de 10 a 150 sementes – os famosos pinhões – que são muito nutritivas, servindo de alimento a aves, animais selvagens e ao homem.

A árvore cresce em solo fértil, em altitudes superiores a 500 m e atinge bom desenvolvimento em 50 anos. Seu formato é bem peculiar:o tronco ergue-se reto, sem nenhum desvio e se ramifica apenas no topo, formando a interessante copa, com os ramos desenvolvendo-se horizontalmente, as pontas curvadas para cima; superpostos uns aos outros, formando vários andares. Logo abaixo da copa, nos pinheiros mais antigos, aparecem às vezes alguns tocos de ramo, quebrando a simetria característica. É planta dióica, isto é, suas flores – masculinas e femininas – nascem separadas, em árvores diferentes. Assim, um pé de Araucária angustifolia possui inflorescências (chamadas estróbilos) somente masculinas ou somente femininas.

Ao contrário do que geralmente se pensa, as famosas pinhas usadas nos enfeites de Natal não provém das matas nativas de araucária, mas de espécies de introdução relativamente recente, pertencentes ao gênero Pinus. A pinha da araucária, ou estróbilo feminino, na maturidade, se desmancha soltando os pinhões e as escamas murchas. Quando chega a época da reprodução, o vento transporta o pólen das inflorescências masculinas para as femininas. É o tipo de polinização que os botânicos denominam anemófila. A araucária é, como já foi dito, uma gimnosperma (gymnos – nú; sperma – semente): suas sementes não estão encerradas em ovários. O óvulo nasce na axila de um megasporófilo, que é protegido por uma folha modificada – a escama de cobertura. Esta acaba envolvendo e protegendo o óvulo fecundado, constituindo o que se conhece como “pinhão”. Uma árvore feminina produz uma média anual de 80 inflorescências, cada uma com cerca de 90 pinhões.

A Araucária angustifolia é uma árvore útil: pode-se dizer que tudo nela é aproveitável, desde a amêndoa, no interior dos pinhões, até a resina que, destilada fornece alcatrão, óleos diversos, terebintina e breu, para variadas aplicações industriais. As sementes são ricas em amido, proteínas e gorduras, constituindo um alimento bastante nutritivo. É comum ver bandos de pássaros, principalmente periquitos e papagaios, pousados nos galhos das araucárias, bicando as amêndoas. É também costume alimentar os porcos com pinhões, hábito bem comum no sul do País. Mas é a madeira que reúne maior variedade de aplicações. Em construção, já foi usada para forros, assoalhos, e vigas. Vastas áreas de pinheirais foram cultivadas exclusivamente para a confecção de caixas e palitos de fósforos. E a madeira serviu até como mastros em embarcações. Em aplicações rústicas, os galhos eram apenas descascados e polidos, transformando-se em cabos de ferramentas agrícolas.

A aplicação do pinheiro-do-paraná ou pinheiro brasileiro estende-se ao importante campo da fabricação de papel. Da sua madeira obtém-se a pasta de celulose que, após uma série de operações industriais, fornece o papel. Curiosidades: A semente da araucária, o pinhão, é realmente muito nutritiva. Pesquisas históricas e arqueológicas sobre as populações indígenas que viveram no planalto sul-brasileiro, de 6000 anos até os nossos dias, registram a importância do pinhão no cotidiano desses grupos. Restos de cascas de pinhões aparecem em meio aos carvões das fogueiras acesas pelos antigos habitantes das matas com araucária. Um depósito de restos de pinhões em meio a uma espessa camada de argila evidencia não apenas a existência do pinhão na dieta diária dos grupos, mas também uma engenhosa solução para conservá-lo durante longos períodos, evitando o risco de deterioração pelas ações do clima ou do ataque de animais.

Árvore de longa vida e muitos nomes, a Araucaria angustifolia fornece madeira de excelente qualidade, mas também se tornou famosa pelo pinhão, semente produzida com fartura a cada dois anos. Esse mesmo pinhão que garante a alimentação de muitas espécies animais, principalmente roedores e pássaros, se tornou item obrigatório no cardápio de outono e inverno em milhares de residências do Sul. O apetite humano por esse fruto pode, inclusive, funcionar como o principal aval para a perpetuação da araucária, que, derrubada sem piedade para a extração de madeira, já esteve ameaçada de extinção. Não que, de repente, as pessoas tenham sido contaminadas por um surto preservacionista. A motivação é puramente econômica. Muitas famílias tiram o sustento da venda do pinhão e até grandes proprietários conseguem bom capital de giro com seu comércio, já que se trata de iguaria cada vez mais procurada aqui no Estado.

Como Plantar
A araucária é muito fácil de ser plantada, basta seguir os passos abaixo:
1 – Escolha boas sementes, ou seja, adquira uma boa quantidade de pinhão. O plantio da semente da araucária é feito quando os pinhões estão novos. O detalhe mais importante é que eles deverão ser enterrados deitados em um saco ou pote com terra rica em húmus (terra preta), cuidando para que esta terra permaneça úmida, mas nunca encharcada.

2- o Pinhão enterrado leva em média uma mês para começara a nascer

3 – Quando as mudas atingirem mais ou menos 20 cm, podem ser transferidas definitivamente para o solo .

4 – Esta espécie não gosta de sol direto quando nova (menos de 1,5 m.), portanto, pode-se plantar as mudas sob a sombra, em um espaçamento de  – 3 m entre as árvores.

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roseiras

1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de Julho e Agosto.

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Tolumnia Genting Leopard

As orquídeas do gênero Tolumnia pertencem ao grupo dos Oncidium e são plantas pequenas com lindas e cintilantes flores multicoloridas. Ao todo são cerca de 18 espécies distribuídas pelo Caribe, com uma espécie ocorrendo no extremo sul da Flórida. Hoje em dia existem incontáveis híbridos dentro desse gênero e a cada ano novos mais surgem.

O fascínio que elas exercem sobre os orquidófilos está no fato de serem orquídeas miniatura, com folhas de 8 a 10 cm de comprimento apenas, mas com grandes inflorescências em relação ao tamanho da planta.

Um cacho chega a ter de 20 a 30 cm de comprimento e pode ostentar flores com 2 a 4 cm de diâmetro. As Tolumnia também são chamadas de Oncidium Equitante, pois as suas folhas são imbricadas, isto é, estão trepadas umas sobre as outras, formando uma espécie de leque, onde as folhas de fora estão montadas sobre as de dentro, como telhas em um telhado. Equitante quer dizer “montado à cavalo”, numa alusão à posição das folhas.

Na natureza as Tolumnia vivem em galhos finos de arbustos ralos, com algumas raízes soltas balançando ao vento, à maneira das nossas conhecidas Ionopsis e Comparettia.
Diferente dessas duas, no entanto, as Tolumnia crescem bem expostas à luz do sol, nas pontas dos galhos. Em algumas espécies, as folhas chegam a ficar bronzeadas.

A umidade que necessitam elas recebem do sereno noturno ou da evaporação da água no solo arenoso. Com pseudobulbos tão pequenos que chegam a ser inexistentes, o armazenamento da água dentro das folhas, que em uma planta saudável, ficam gordinhas, à maneira das brassavolas, como se fossem uma planta suculenta.
As folhas possuem um leve serrilhado na borda, sensível ao tato. Em cultivo, as Tolumnia devem ser plantadas ou em pedaços de galhos finos de cafeeiro, por exemplo, ou em pequenos vasos com substrato de drenagem muito rápida.

O pior inimigo das Tolumnia é o excesso de água, sendo em caso de dúvida melhor borrifar do que regar. O local ideal para mantê-las no orquidário é junto das Cattleya walqueriana e Cattleya nobiliar, sempre em situação de muita luz, substrato seco e uma rega leve ou borrifo diário simulando o sereno.

Em caso delas estarem em vasos, as regas devem ser ainda mais reduzidas, mas constantes. Na natureza as raízes ao se fixarem nas árvores, correm ao longo dos galhos por grandes distâncias.

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Origem: África do Norte, Ilhas Canárias e Cabo Verde
Dimensão máxima: Até 80 cm de altura e 60 cm de largura
Folhagem: Persistente
Tipo de solo: Bem drenado
Clima: A aloé vera é cultivada em muitas regiões do mundo. Nas regiões onde as temperaturas podem descer abaixo de 5°C no inverno, é melhor cultivar a aloe vera em vaso e em casa
Exposição:  Sol
Crescimento: Rápido.

A Aloé vera acompanha o homem há mais de 5000 anos. Seja qual for a época e o lugar, as utilizações são muito variados e não mudaram ao longo dos tempos.

A Aloe vera pode também ser utilizada como uma planta de casa decorativa. Não há dúvida de que vai conseguir encontrar em sua casa um local para colocar uma planta de porte erguido e escultural. Vai também aprender a extrair a polpa para o seu uso pessoal. Finalmente, a planta aloe vera é uma planta eficaz contra a poluição entre os quais contra o monóxido de carbono, o benzeno e o tolueno.

Como cultivar a aloe vera:
A aloe vera é uma planta suculenta, o que quer dizer uma planta gordurosa adaptada aos ambientes áridos.
Por isso é preciso ter em atenção a frequência das regas, não deixando que o solo fique demasiado úmido, sobretudo no inverno.
O solo deverá ser bem drenado para evitar que a água estagne ao nível das raízes.
Para a plantação em vaso, vamos ajustar o tamanho do vaso ao tamanho da planta. Um vaso ou um canteiro de 15 litros deve chegar. Se as temperaturas descerem a temperaturas muito abaixo de 0ºC, deve colocar a planta dentro de casa numa varanda ou num lugar com bastante iluminação.

A Aloe vera precisa de muita luz. No entanto é melhor evitar colocá-la atrás de um vidro para evitar que as folhas se queimem.

Como extrair a polpa da Aloé Vera
- Cortar uma folha de aloe vera na sua base com uma faca bem afiada para uma melhor cicatrização;
- Coloque a folha num papel absorvente;
- Cortar a folha no sentido do comprimento em pedaços de 2 cm de largura;
- Espere 3 minutos, até que a seiva amarela caia no pedaço de papel;
- Retire as pontas espinhosas;
- Cortar cada pedaço no meio em duas fatias iguais;
- Recuperar a polpa com a ajuda de uma espátula de madeira.

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