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O ar em movimento constitui no jardim um dos fenômenos meteorológicos mais importantes. No entanto, os jardineiros incomodam-se mais com o sol ou com a chuva, sem dúvida muito importante, mas descuram às vezes o vento, e têm então más surpresas após um temporal.

Localize os ventos dominantes
Os mais intensos têm um nome local e são bem conhecidos dos habitantes mais antigos. Informe-se perto da vizinhança se chegou à pouco tempo á localidade. Em Portugal, são os ventos do Norte que formam o grosso dos ventos. As tempestades provêm geralmente desta direção e é preciso ter em conta esta informação quando plantar uma árvore: coloque uma estaca sólida, situada a sul e enterre de esguelha, na direção do vento dominante. Quando o vento soprar, a estaca suportará perfeitamente a jovem árvore. As árvores plantadas com um tronco bastante longo (pelo menos 1,50 m, por vezes mais) são particularmente apreciadas. É a razão pela qual se chamam de “talos altos”, mas também “árvores de vento”!

Amarre as jovens árvores com uma estaca situada no sentido oposto ao vento dominante, para que “retenha” a árvore.

Os ventos ocasionais
São difíceis de prever. Um episódio meteorológico específico pode provocar ventos que provêm de direções que não são habituais. Também é preciso prever, para os grandes vegetais mal enraizados, um cabo que permita fazer face à estas situações inesperadas. Observará que as grandes árvores são amarradas com três estacas: uma sempre situada no sentido do vento dominante, como explicado anteriormente. O objetivo das duas outras estacas é de reter a árvore no caso do vento soprar precisamente numa direção inesperada.

As turbulências
Existe também ventos criados pela configuração dos lugares, e que chamamos frequentemente “corrente de ar”. Trata-se das turbulências criadas pela proximidade das construções, das sebes, de muros altos, etc. A sua influência sobre os vegetais pode ser tão forte que um vento dominante, sobretudo se estiver situado ao lado de construções altas. Estas turbulências são particularmente nefastas para o crescimento das plantas. O risco não é que os vegetais sejam desenraizados, as correntes de ar são em geral bastante constantes. Mas estes ventos muito localizados podem obstruir o crescimento dos vegetais com folhas finas, como os bordos com folhas recortadas em finas correias, que grelham e crescem mal. As correntes de ar podem também fazer cair os rebentos florais das plantas frágeis, como é o caso de certas trepadeiras. Por último, podem muito simplesmente alterar o porte habitual da planta, que cresce de uma determinada maneira “torta”.

Um tronco raramente se inclina numa única vez, em vez disso vai-se inclinando de uma maneira progressiva, de acordo  com a ação dos ventos dominantes.

Um vento que esculpe
As plantas são deformadas por um vento contínuo, mesmo ligeiro. O sopro do ar favorece os rebentos situados ao abrigo do vento. Pelo contrário, as partes expostas têm tendência a crescer menos, a formar ramos mais atarracados. Resultado: a árvore cresce mais de um lado  do que do outro e parece ser empurrada pelo vento. O efeito é espetacular a beira mar, onde os vegetais são esculpidos numa espécie de vaga. Mas no jardim, o efeito de um vento contínuo vai dar uma inclinação a uma árvore (as macieiras, por exemplo), não de uma só vez mas ano após ano. O vento é portanto, uma questão que não se deve descuidar no jardim.

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É Impossível não se encantar pela beleza e formas exóticas das orquídeas.

A variedade também impressiona: são mais de 35 mil espécies e cerca de 150 mil tipos híbridos, o que faz da família das orquidáceas uma das maiores do mundo vegetal.

Além disso, aproximadamente 90% delas são epífitas, ou seja, desenvolvem-se apoiadas sobre troncos.

Portanto, se tem o privilégio de ter um amplo jardim em casa, pode optar por fixá-las nas árvores.

Além de favorecer o desenvolvimento da planta, terá como bônus uma área verde com flores coloridas e exuberantes.

Como plantá-la
É muito simples plantar este tipo de flor. Primeiramente, é preciso selecionar um local iluminado, mas que não receba luz solar direta.

Retire a planta do vaso com cuidado para não partir as raízes. Para facilitar a remoção, umedeça o vaso com um pouco de água.

O ideal é realizar o transplante em épocas chuvosas, pois a umidade do ar ajudará a enraizar melhor as raízes, durante o fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.

Coloque as raízes na árvore, forme uma capa com musgo e amarre-as com uma fita muito estreita. É aconselhável colocá-las, pelo menos, a uma altura de 1,5 m para evitar doenças causadas por pragas.

A plantação está feita. O próximo passo é garantir a saúde da orquídea. Para isso deverá regá-la sempre na altura das épocas de seca, mas sem exageros para que a umidade excessiva não cause o desenvolvimento de fungos.

Poderá também adicionar adubo químico foliar, semanalmente.

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A Primavera permite um bom desenvolvimento das plantas, portanto deve já começar a pensar em alimentar a terra da sua planta, para que as mesmas se possam alimentar devidamente. As necessidades das suas plantas obrigam a um nutriente certo e específico. Portanto, aprenda a ler os sinais de deficiência das plantas e dê-lhes o nutriente, indicado para elas.

As plantas também têm problemas de saúde, tal como os humanos. Aprender a ler-lhes o seu interior é importante, para que se possa tomar as devidas atitudes, nutrindo-as e fertilizando-as. Saiba por isso, qual a escolha acertada.

Quando as folhas apresentam um ar muito pálido, com um crescimento e aspecto negativo, deverá nutri-las com azoto. Este problema surge principalmente, com as plantas de têm um crescimento da folhagem, mas todas as restantes são afetadas. Em especial, as que não suportam solos alcalinos, poderão apresentar-se com manchas amarelas ou castanhas, entre as nervuras das folhas ou ao redor das orlas. Utilize magnésio, para fortalecê-las.

A raíz da planta pode ter um fraco desenvolvimento ou mesmo estabilizar, o que origina um crescimento da planta muito debilitado. Aquelas que necessitam de uma atenção especial, para que esta situação não aconteça, são as plantas e bolbos que foram plantados muito brevemente. A situação em causa, pode ser controlada e retificada com fosfato.

O Inverno desgasta as plantas e a geada produz um efeito muito negativo, especialmente naquelas que vão produzir frutos ou flores. A potassa é um bom método, para solucionar o problema. Mas, para toda e qualquer planta, o ferro é indispensável, pois é ele o componente mais importante da clorofila. Quando detectar o amarelecimento das plantas, saiba que elas estão necessitadas de ferro.

Os fertilizantes para as plantas, são sempre produtores de um bom efeito. Pode escolher um líquido ou solúvel, cujo método de preparação implica apenas a sua diluição em água. Ao usar um regador de ralo fino, a maior parte do fertilizante será exatamente absorvido pelas folhas.

Um dos fertilizantes mais completo é o granulado, contendo uma dose muito vasta de nutrientes. Mas, a superalimentação é também um risco. Estou falando de grandes superfícies, que obrigam a uma rega posterior. Atenção, nunca o faça à luz do sol.

As típicas pastilhas ou pauzinhos são outro dos fertilizantes, é uma sugestão. Devem ser colocados na terra, logo após a plantação, mas nunca em contato direto com as raízes. Neste caso, a rega dos mesmos é fundamental.

Se gosta de plantas e aprecia a sua presença, fique sabendo o que pode fazer para que as mesmas, cresçam saudáveis e sem qualquer problema. Tal como qualquer outra coisa na vida, também elas precisam de tratamento e revitalização, nem que seja de vez em quando.

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Como já vimos, em certos casos não é necessário fertilizar. Mas a época do ano também tem muito a ver com isso pois não se alimenta uma planta da mesma maneira em épocas do ano diferentes.

No Outono e no Inverno
As plantas iniciam o repouso mesmo que guardem as suas folhas ou que dêem flores durante o Inverno. Não precisam de se alimentar nesta época. A única fertilização eventual, será feita com adubos de libertação lenta, como o chifre em pó junto.

O adubo ideal no Inverno, é o estrume! Espalhado em camadas entre 5 a 15 cm na terra e colocado no pé das plantas, vai decompor-se rapidamente e produzir húmus logo no inicio da Primavera, que é a época em que as plantas mais necessitam. Com o estrume não existe o risco de dosagem em excesso. O melhor momento para espalhá-lo é em Abril-Maio. Antes desta época os nutrientes contidos no estrume seriam libertados pelas chuvas fortes do Verão. E espalhado mais tarde, não teria tempo de se decompor até à Primavera.

Na Primavera
Mesmo antes da estação começar, devemos encorajar as plantas a terem um bom desenvolvimento. As raízes estão muito ativas neste momento e estão prontas a receber os elementos nutritivos. Necessitam de um adubo que lhes forneça alimento bastante rápido, mas não em grandes quantidades pois, em caso de excesso, o risco de queimadura é muito grande. Para as plantas do solo pobre e para os vegetais gulosos é aconselhado um adubo rico, com difusão rápida, mas em doses moderadas. Se pensar nisto com tempo, pode espalhar um adubo orgânico de difusão relativamente rápida, como os que são apresentados em pó. Senão, utilize adubos orgânicos líquidos ou adubos sintéticos, que atuam de imediato (cuidado com a super dosagem), ou lentamente (adubos de libertação lenta).

No Verão
As culturas estão cultivadas e instaladas, mesmo as sazonais. Se for necessário adubar deverá fazê-lo com um adubo de ação rápida, este tem a designação “fertilizante rápido” na embalagem. Nesta categoria, encontram-se os adubos químicos e os orgânicos, como o guano e o potássio, em granulado. Eles atuam imediatamente e uma dosagem excessiva provoca queimaduras nas raízes. No entanto, bem utilizados dão vigor à planta empobrecida que esteja num vaso e ainda não conseguimos mudar de vaso, e também vão melhorar a frutificação dos legumes que estejam carregados de frutos jovens. As plantas jovens, em pleno desenvolvimento, situadas em terreno ingrato (cascalho) apreciarão esta fertilização.

Quando o Verão já está avançado, pode começar a espalhar adubos de difusão lenta, dos quais as plantas beneficiarão durante o Outono e mesmo ainda na Primavera seguinte. Os adubos rápidos não devem ser utilizados em plantas que estão em fim de vida pois apenas contribuiriam para poluir o solo.

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