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brotação
É a terra que nutre e fixa a maior parte das espécies vegetais. Por isso, precisa de especial atenção e de todos os mimos que podemos dar a ela.

Quem gosta de plantas precisa saber “sujar” as mãos com terra, pelo menos de vez em quando. Pode-se tocar o substrato para sentir a textura, a umidade, a temperatura, a granulação ou só colher uma amostra para análise laboratorial, mas uma coisa é certa suas condições devem ser um ponto constante de observação, já que estar atento às condições ao substrato com que se trabalha é requisito básico para o sucesso do quer que se deseje plantar.

Obviamente, em casos anormais, certos diagnósticos só podem ser dados após a consulta a um profissional, mas, pensando na situação corriqueira de um jardim de quintal e na manutenção dos vasos de casa, não é preciso ser nenhum expert em agronomia ou biologia para obter algumsa informações importantes sobre o solo. Basta prestar um pouco de atenção em alguns critérios importantes.

Textura
Terra lisa, úmida e viscosa indica presença de argila, com tendência a empedrar, compactar e rachar se não for cuidada. Pode ser rica em minerais, como ferro e alumínio.

Terra seca, fofa e leve é mais arenosa, arejada e permeável, mas apresenta tendência a estar misturada com cascalho ou partículas maiores, podendo apresentar mais dificuldade para reter os nutrientes.

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Cor
Escura
– indica presença de matéria orgânica e boa fertilidade. Também pode ser indício de que o pH é mais ácido e de que o ambiente tem boa oferta de magnésio

Vermelha - normalmente, quer dizer que a terra está rica em ferro. Muitas pessoas acreditam que toda terra vermelha é argilosa, mas nem sempre isso é verdade – assim como pode haver argila em solos de outras tonalidades.

Clara – sinaliza para o meio alcalino, e requer cuidados redobrados com pragas e doenças.

Amarelada – esbranquiçada ou bege clara indicam presença forte de areia e cascalhos.

Irrigação
Quando surgem pequenas poças ao molhar, provavelmente, é indício de que tem bastante argila em sua composição e há grande chance de o pH ser ligeiramente ácido.

Drenagem
Quando a água escoar rapidamente, isto significa que o solo tem grande capacidade  de drenagem e/ou é mais arenoso. Também  pode ser indício da presença de minhocas e outras espécies benéficas da microfauna ou, ainda, de muita pedra e cascalho.

Infiltração
Ao reter muita água sobre a superficie, o solo está sinalizando que há algum problema de infiltração ou o solo é compactado.

Superfície barrenta
Se o solo fica barrento ao receber água, porém sem poças, ele tem composição mista, nem muito argiloso e nem arenoso demais, eventualmente composto por silte.

De forma geral, o pH natural do solo no Brasil é levemente ácido, e essa condição costuma ser benéfica para boa parte das principais plantas de jardim que são cultivadas no país. Mas, como tudo na vida, o excesso desequilibra o bom funcionamento de qualquer sistema. Diante da suspeita de que há alguma descompensação séria na terra, submeta o material a análise em laboratórios de institutos agronômicos ou universidades. Com base nos resultados. Você terá condições de saber qual a melhor forma de corrigir ou equilibrar a terra.
Com base nas informações, algumas ações simples e naturais podem ser adotadas para equilibrar ou corrigir o que for preciso. Confira.

Excesso de argila
Misture bem um pouco de húmus à primeira camada de terra e aplique esterco curtido com certa regularidade, sempre seguido de uma camada bem fina de serragem ou palha. Além disso, dê preferência para garfos, tridentes e ferramentas mais serrilhadas ou perfurantes na hora de revolver o solo, evitando pás e enxadas.

Muita areia
Realize um trabalho constante de adubação com húmus. Tente plantar, pelo menos, algumas espécies de porte médio e grande, para evitar que as partículas da terra sejam carregadas para longe, assim como plantas com raízes de crescimento rápido.

pH muito básico
Agregações de composto orgânico e bastante rega costumam dar conta do recado. Também se pode recorrer a cascas e agulhas de pinus.

pH ácido demais
Basta acrescentar cinza de madeira ou pó de rochas, ostras, lagostas e conchas moídas.

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Pertencente a uma família composta de mais de mil espécies diferentes, a begônia-cruz-de-ferro, nativa da China, cresce até 30 cm. Suas folhas têm no centro um desenho marrom que lembra a cruz-de-malta. Se você cultivá-la em vasos, na primavera vai ter sua begônia cheia de flores cor-de-rosa e brancas.
É uma planta herbácea rizomatosa e sem caule. O porte máximo é de 30 cm de altura. Suas folhas  são reniformes e enrugadas, em cores que vão do verde-claro ao verde-acinzentado.

Seguindo as principais nervuras, adquire um tom marrom-avermelhado que, dependendo da variedade, pode ser bem grosso. Seu pecíolo é coberto de pelinhos brancos. É bastante sensível, não devendo tomar sol direto, ser exposta ao frio e nem ter suas folhas molhadas durante as regas.

Deve ser cultivada em regiões cujas temperaturas variam de 15 a 27ºC, tolerando até 10ºC. Ideais para serem cultivadas em vasos, com solo permeável. Apreciam solo úmido, sem encharques.

Água: Espere a superfície do solo do vaso secar antes de regar novamente.
Adubação: A cada 2 meses.
Propagação: Sementes, rizomas ou estacas de folhas.
Problemas comuns: Se as pontas e bordas das folhas tornarem-se marrons, aumente a umidade. Se houver pouca ou nenhuma flor, mude para local mais iluminado.

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Muito se pergunta a respeito de quando se deve transplantar mudas envasadas, pois bem, quando você notar que a planta não se desenvolve e não houver outra causa aparente para isso ou seja não estiver com infestação de pragas e doenças, falta ou excesso de iluminação, falta ou excesso de água, falta de adubação, o problema pode ser o fato das raízes estarem se enovelando dentro do vaso por falta de espaço, imagine seu pé dentro de um calçado de numeração menor ao seu, é desconfortável não é? Da mesma forma acontece quando se tenta cultivar uma planta de porte maior em um vaso de tamanho bem inferior ao necessário.

Para fazer o reenvasamento desta planta, deixe sem molhar por uns 2 ou 3 dias. Dê umas batidinhas no fundo e nas laterais, e solte o torrão das paredes internas com ajuda de uma faca ou facão ou até mesmo com uma pazinha estreita.

Verifique as condições do raizame. Caso estejam muito enoveladas, solte as raízes com ajuda de um garfo de cozinha.

Pode as velhas, as ressecadas ou as que estejam muito compridas. Coloque a muda no novo vaso, previamente preparado com uma boa camada de drenagem que pode ser feito com seixos, cerâmica ou até mesmo brita de construção ou cacos de telhas.

É importante que o torrão fique centralizado e a uns 2 ou três dedos abaixo da borda do novo vaso. Complete os espaços vazios com um novo substrato, socando-o levemente com um cabo de uma ferramenta ou com os dedos, regue abundantemente, desta maneira você estará dando mais espaço para o desenvolvimento de sua planta e renovando o substrato oferecendo mais fonte de energia para o crescimento da planta.

Mãos à obra, aproveite o final de semana para dar mais vida as suas plantas

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Nome Popular: Crossandra, Crossandra-laranja, Crossandra-salmão
Família: Acanthaceae
Origem: Índia e Sri Lanka
Ciclo de Vida: Perene

Crossandra é um gênero de plantas floríferas nativo da África e Ásia e que contém cerca de cinquenta espécies, sendo a mais comumente criada a infundibuliformis e a “fortuna”, apelidadas de Crossandra Laranja e Crossandra Salmão respectivamente.

Elas se apresentam em diferentes tonalidades de amarelo, salmão, rosa, laranja e até em um delicado tom de azul claro, de acordo com a cultivar.

As plantas desse gênero podem chegar a quase um metro de altura e apresentam algumas flores de coloração forte durante todo o ano, porém especialmente em épocas que outras plantas não costumam florescer, fazendo assim dela um ótimo artifício para se ter flores em seu jardim ou vasos durante todo o ano.

No paisagismo essa planta pode ser usada para criar grupos de arbustos baixos, cercando lugares onde o objetivo não é dificultar acesso, mas sim apenas separar áreas de seu jardim. Podem ser utilizadas e até mesmo em vasos e jardineiras.

O pinçamento ou beliscamento das mudas, estimula o adensamento da planta durante o crescimento, e as podas, realizadas após o florescimento, renovam a folhagem e dão o formato desejado.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, utilizando solo misturado a adubo orgânico e areia grossa no intuito de auxiliar o crescimento da planta e ter uma boa drenagem. Pouco antes da planta começar a desenvolver suas flores, pode-se adicionar também um pouco de adubo NPK com grande concentração de fósforo para estimular a planta a ter uma floração mais intensa.

Irrigue-a diariamente, mas sempre observando a quantidade para não encharcar a planta ou criar poças d’água. Pode-se fazer uma poda de limpeza e remover ramos mortos sempre que acabar a época de produção de flores.

Desaconselha-se cultivá-las em locais de climas muito frios ou em locais muito ensolarados, uma vez que estes elementos podem queimar suas pétalas e até danificarem gravemente a planta

Apesar de perene, o florescimento e o vigor da planta decaem com a idade e é recomendável renovar os canteiros com mudas jovens a cada 3 ou 4 anos. As podas, realizadas após o florescimento, renovam a  folhagem e dão o formato desejado ao arbusto. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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