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Ginseng

O Ginseng (Panax ginseng) é muito aromático e cresce de forma silvestre ao pé dos carvalhos e bordos no continente asiático.
A medicina chinesa, desde a Antiguidade, e a medicina alternativa, atualmente, se dedicam a encontrar todas as aplicações possíveis deste tubérculo considerado uma das plantas que mais benefícios traz para a saúde humana.
Cultive ginseng e aproveite tudo de bom que ele oferece.

1 – Escolha um lugar de meia sombra no jardim.

2 – Revolva á área com uma pá de ponta. Desmanche os torrões e oxigene o solo para melhorar a estrutura.

3 – Enriqueça o terreno com fertilizantes naturais, misturando folhas em decomposição, esterco e adubo.

4 – Coloque as sementes de ginseng em um buraco cuja profundidade seja o triplo do tamanho de uma das sementes e, depois, cubra-as com terra.

5 – Regue moderadamente e mantenha a umidade do substrato constante sem deixar encharcar.

6 – As sementes de ginseng demoram aproximadamente dois anos para germinar e depois de cerca de cinco anos a planta alcança a maturidade adequada para ser colhida.

7 – Proteja o ginseng da exposição direta ao sol de verão. As altas temperaturas ressecam as folhas e o talo, podendo causar a morte da planta.

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8 – Colha a raiz quando já houver um aroma terroso intenso na área. A planta terá uma altura aproximada de 50 cm. Seu sabor deve estar entre doce e amargo.

O vocábulo panax, que indica o gênero do ginseng, provém do grego e significa “cura tudo”.

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● A orquídea negra é um mito. Somente algumas microorquídeas dos gêneros Pleurothallis e Maxilarias e o Catasetum tenebrosum, do Peru, são de cor marrom-escuro, quase negra. O labelo da Coelogyne pandurata apresenta também campos de cor marrom-escuro.

● Se quiser saber qual a face (norte, sul, leste ou oeste) em que fica seu orquidário, procure saber onde nasce o sol. Ali é a face Leste. Se você estender o braço direito para essa direção, na sua frente estará o Norte, nas costas o Sul, e na direção do seu braço esquerdo, o Oeste.

● A maior orquídea brasileira é o Epidendrum scalares, de Minas Gerais e Bahia, que atinge 6 m de altura.

● As Coelogynes somente apresentam uma boa floração nos anos frios, pois procedem das montanhas asiáticas e necessitam de uma diferença de 10 a 15° C entre as temperaturas do dia e da noite.

● Nunca veja uma orquídea como um produto ou motivo de lucro, mas como um ser vivo que nos proporciona alegrias em troca da dedicação e carinho cultural que lhe damos.

● A orquídea é um vegetal Autótrofo, que produz seu próprio alimento. Através da fotossíntese transforma o gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a intervenção da luz, do calor e da clorofila.

● Uma das melhores árvores para o cultivo de orquídeas é o Coitezeiro (Crescencia  conjute). Outras boas hospedeiras são as arvores de frutas cítricas, os Angelins dos gêneros Andira e Eritrina e as frutíferas Abieira e Sapotizeiro..

● As nossas lindas Laelias rupícolas são conhecidas popularmente no sertão mineiro por “Meio Dia”, talvez por ser na hora do sol forte quando se destaca com mais intensidade o colorido de suas flores.

● Para obtermos uma boa floração da Cattleya nobilior, devemos parar totalmente as regas após o amadurecimento dos novos pseudobulbos até a sua floração (maio a outubro).

● A Peresteria elata originária do Panamá é conhecida popularmente como “Flor do Espírito Santo”. É uma planta sagrada para os nativos. Suas flores apresentam um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes que junto com a antera formam a figura de uma pequena pomba com suas asas abertas. A coluna dá a forma do pescoço e a cabeça da pequena figura da ave.

● Estudando o pH mais conveniente para o substrato de nossas plantas, conclui-se que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Abaixo de 4,5 está muito ácido, e é preciso corrigi-lo com solução de amônia a 25%. Se estiver acima de 5,5 está muito alcalino, podendo ser corrigido com solução de ácido fosfórico a 10%.

● A acidez no substrato muitas vezes é diferente na superfície, no meio e no fundo do vaso.

● As duas espécies de nossas Rodriguezias fragans e venusa (brancas) são popularmente conhecidas como “Véu de Noiva”, uma rica e outra pobre. Naturalmente a Rodriguezias fragans, por ter perfume, é o “Véu de Noiva”.

● Para se obter floração dos Dendrobriuns deve-se diminuir as regas no período junho/julho, quando começam a surgir intumescimentos nas juntas dos seus pseudobulbos. Se molharmos muito as plantas nesse período, surgirão mudas no lugar de flores.

● As plantas não gostam de replantes contínuos e sem motivos. Sabemos que no substrato existe sempre um grupo de fungos benéficos que vivem em simbiose com a planta.

● Chama-se exemplar “tipo” o primeiro exemplar ou pedaço de exemplar em que se baseou a primeira descrição de uma espécie.

● O gênero Catasetum apresenta apenas 7% de flores hermafroditas. O restante são de flores femininas ou masculinas.

● No gênero Catasetum as hastes florais de flores femininas são menores e eretas, as masculinas são maiores e pendentes. Existem ainda as hastes mistas, compostas de flores femininas, masculinas e hermafroditas.

● As Phalaenopsisi necessitam de mais luminosidade que os Paphiopediluns e menos que as Cattleyas.

● A flor da Vanilla é hermafrodita, e dura somente 24 horas. Seu pistilo e a antera são separados por uma membrana. Os insetos não conseguem polinizá-las, o que é feito manualmente pelo homem.

● Não há explicação lógica para o fato da Laelia purpurata ter seu habitat no litoral sul brasileiro, desde a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo, até o Rio Grande do Sul, pulando totalmente o Paraná.

● O vento sul é o maior inimigo das orquídeas, procure evitá-lo.

● A Hilea Amazônica, muito embora seja formada pela maior floresta do mundo, é muito pobre em número de espécies de orquídeas, talvez por possuir matas muito fechadas e escuras.

● A orquídea azul constitui-se no sonho de todo orquidófilo. Somente algumas espécies podem atende-las plenamente com seus magníficos coloridos. Destaque para:
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Dendrobium greffithianum

Algumas receitas de defensivos caseiros

Contra Insetos
Deixar 100g de fumo de corda imerso em dois litros de água por 24 horas.
Coar em coador de papel.
Usar 10cc por 10 litros de água e pulverizar as plantas semanalmente.

Contra Formigas
Espalhar no substrato um pouco de alho e de pimenta vermelha, torrada e moída.

Contra fungos (Calda bordalesa)
Pulverizar ou pincelar o local com o seguinte produto:
100 g de sulfato de cobre
100 g de cal virgem queimada
10 litros de água sem cloro.

Contra pragas em geral
Pulverizar as plantas com uma mistura de água com Pinho sol (50 ml p/litro d’água) é uma boa medida preventiva contra o aparecimento de pragas e fungos. Deve ser feito a cada 2 meses.

Perigo dos defensivos químicos
Todos os produtos utilizados para combater doenças e pragas das plantas são tóxicos e muito perigosos para o homem.
Atenção para as recomendações dos fabricantes antes e durante a aplicação de qualquer produto.
- Muito deles são voláteis e os fabricantes recomendam o uso de máscaras e luvas para a sua aplicação.
- Outros são tóxicos por ingestão. Alguns são facilmente absorvidos pela pele. Cuidado no seu manuseio, evitando-se contato direto do vestuário e da superfície do corpo com o defensivo.
- Nunca fazer aplicações em dias de ventania, ou nas horas de sol forte.
- Quem fizer a aplicação, deve estar sempre com as costas voltadas para a direção do vento.
- Tenha sempre à mão um antídoto para qualquer emergência.
- Depois do trabalho, tomar um banho frio completo.
- À primeira vista podem parecer exageradas as recomendações, mas é melhor prevenir do que lamentar uma trágica ocorrência.

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PHALAENOPSIS

Uma orquídea não precisa ser plantada em vaso grande, uma vez que a cada dois anos deve-se trocar o substrato (fibra de xaxim, casca de pinus, etc.) para renovar a fonte de alimentação da planta.

As mudas devem ter no mínimo 3 bulbos, para que a planta possa florir logo.

O instrumento de corte das orquídeas deve ser esterilizado ( com a chama de um isqueiro) para que uma planta doente não contamine outra. Esse procedimento deve ser seguido a risca, para se evitar surpresas desagradáveis (contaminação).

O substrato usado varia muito: fibra de coco, casca de pinus (excelente) etc. O pó de xaxim (hoje em da não é mais comercializado) não é muito recomendado, por reter muita umidade, provocando o aparecimento de muitos fungos e pragas.

Os vasos mais comumente usados são os de cerâmica, que já vem com furos laterais e consequentemente mais arejamento nas raízes. Mas, pode-se, perfeitamente, utilizar vasos de plástico, que se forem furados lateralmente, proporcionarão o mesmo arejamento que os de cerâmica. Digo isso por experiência própria .

No fundo dos vasos, deve-se colocar uma camada de pedra ou cacos de cerâmica com o objetivo de drenar o excesso de água e manter um pouco de umidade.

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