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poda
As plantas estão começando a brotar e entram em atividade rapidamente.

Ao se iniciar a nova fase de crescimento, assegure-se de que as plantas estão desenvolvendo-se da melhor maneira. Trepadeiras, como por exemplo, as heras, vão exigir algum tipo de suporte adicional, a fim de serem orientadas na direção desejada, desde o início do período de crescimento. Já outras espécies, a exemplo do jasmim, podem requerer uma orientação para ficarem mais encorpadas e densas, de preferência à volta de um arco de arame. Espécies como o camarão, beneficiam-se de uma poda, que propiciará de um formato compacto, impedindo que o exemplar se torne estiolado, com aparência de pouco vigor.

Algumas espécies estão terminando sua floração que ocorre no inverno, como as azaléias, que podem ser podadas neste período, para florirem com mais força no próximo ano. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que deseja. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano e mantenha uma adubação periódica, de preferência mensal.

Nesta estação, tempo de crescimento, deve-se prestar atenção na poda de ramos “ladrões”, galhos verticais que crescem junto ao chão e tiram a força das árvores, sendo muito comum em mudas enxertadas.

Em arbustos e arvoretas deve-se podar os ramos novos e os brotos que possam desfigurar o formato desejado, antes que fiquem mais fortes, mais grossos e causando cicatrizes de poda indesejáveis. Se essas espécies estiverem altas demais, é a época de podar as pontas dos galhos mais altos para que a planta se torne mais vigorosa e compacta.

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Miltonia leucoglossa

Origem: Brasil
Condições ideais: Sombreamento de 70%,boa ventilação e locais com temperaturas intermediarias
Curiosidade: É um híbrido natural entre Miltonia Candida e Miltonia Spectabilis

Nome Popular: Miltonia

Família: Orchidaceae

Origem: Originária Brasil e Argentina

Descrição:
Planta herbácea de pequeno porte, epífita, que pode atingir 0,45 m de altura.
Os pseudobulbos são ovais, longos e achatados, permanecendo meio escondidos pelas bainhas foliares, com uma ou duas folhas no ápice.

As flores têm 10 cm x 11 cm em média e a floração ocorre na primavera ou verão, com a haste floral de até 0,45 m de comprimento, durando cerca 30 dias.

As flores são achatadas com o labelo maior que as demais, em geral com mácula em amarelo escuro, a coluna é curta e as polínias rígidas.
As outras pétalas podem ser brancas, rosa claro e carmim ou manchas definidas nestas últimas cores.

Exala leve perfume adocicado.

O nome Miltonia foi posta na planta em homenagem a um orquidófilo inglês, Lord Fitzwilliam Milton.

Modo de Cultivo:
Nas matas de onde são originárias habitam tanto espaços secos como úmidos onde formam grandes touceiras sobre o tronco das árvores.

Não aprecia sol direto, pois queima as folhas e pseudobulbos com facilidade, mas necessita de muita luz, então o melhor lugar para ela é à meia sombra de outras plantas ou em ripado com sombreamento de 70% e temperaturas entre 10-32º C.
A umidade deve ser alta, por isto borrifar o chão do orquidário ajuda no equilíbrio das plantas

Cultivada em vasos pequenos não consegue expandir-se, o melhor é um vaso de tamanho médio de boca larga, preencher com substrato próprio para orquídeas feita de pedaços de fibra de coco ou aparas de madeira, colocando sempre cacos de tijolos, isopor ou argila expandida embaixo para boa drenagem.

Pode ser cultivada em lugares úmidos como as localidades serranas do sul e sudeste.

Paisagismo:
Quando iniciar seu florescimento, leve para dentro de casa, para apreciar sua floração, mas continue a regar periodicamente e coloque junto à janelas com muita luminosidade mas sem sol direto.

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Em orquídeas são aplicados apenas para retirada de folhas mortas, secas ou com doenças, podas de hastes florais já secas, divisão da planta ou ainda para retirada de novos brotos (os chamados keikis).

A ferramenta de poda deve ser preferencialmente uma tesoura bem afiada de jardinagem pequena, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte que der numa região da planta.

Para dividir uma planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, que devem apresentar pontas verdes, no verão ou inverno para que o corte possa ser feito em condições ideais.

Você pode estimular novas e mais abundantes florações podando a haste floral assim que perde o valor ornamental. Orquídeas monopodiais, como as Vandas, têm crescimento vertical e podem atingir metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante.
Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos e seguirá seu crescimento normal.

Os eventuais pseudo-bulbos antigos, mesmo sem folhas deve ser preservados, pois ainda armazenam nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

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Gongorra

A Gongorra  quinquenervis é nativa do noroeste da América do Sul, abrangendo o Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e a ilha de Trinidad. Ela vegeta como epífita, muitas vezes consorciada com formigas, desde o nível do mar até uma altitude de 1.400 m.

Os pseudobulbos são vincados e encimados cada um por duas folhas largas com cerca de 5 nervuras longitudinais, a origem do seu nome. As flores da forma tipo são cor de vinho.

Existe uma variedade em que as flores são inteiramente purpúreas. O cacho floral de uma planta bem estabelecida em cultivo pode chegar a 60 cm de comprimento. Ela pode ser plantada em vasos de plástico com casca de pinus e brita nº1, mas a Gongora também pode ser cultivada em cachepots de madeira, uma vez que as suas flores saem da base do pseudobulbo dirigindo-se para cima e não perfuram o substrato em direção ao fundo, como acontece com outras espécies.

Essa espécie necessita de uma adubação rica em nitrogênio, senão as folhas ficam amareladas. Isso provavelmente se deve ao fato, dela ter evoluído vegetando sobre formigueiros arbóreos, um substrato muito rico nesse composto.

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