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As informações abaixo têm apenas os fins educacionais, de pesquisa e de informação. Elas não devem ser usadas para diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença muito menos substituir cuidados médicos adequados.

Tome cuidados especiais ao manusear plantas e as mantenha sempre longe das crianças pequenas. Qualquer sintoma de intoxicação causado pelas plantas, procure sempre um especialista.

Abricoteiro – O tronco, os brotos e as sementes contêm ácido cianídrico; 60 mg bastam para causar a morte.
Acônito – As bagas e a raiz possuem aconitina que, em doses pequenas, provoca angústia e vertigens; 10 g são uma dose mortal.
Amarílis (açucena-formosa) – Bulbo muito tóxico (alcalóides); engolido, provoca vômitos, convulsões, às vezes hepatite.
Anêmona – Caule, folhas e flores venenosas; contém ranunculina, que provoca diarréia e paralisia.
Antúrio – O caule, as folhas e as flores contêm um suco que pode irritar gravemente as mucosas.
Arália – Toda a planta é tóxica; engolida, provoca vômitos, enxaqueca, paralisia; pode afetar gravemente as mucosas.
Aroeira-do-campo – As bagas são muito tóxicas e provocam irritação nas vias respiratórias; o suco das folhas provoca dermatite.
Artemísia (flor-de-diana) – Toda a planta possui alcalóides que, ingeridos, produzem distúrbios nervosos; o pólen, produz fortes efeitos alérgicos.
Arura – As folhas e a cápsula dentro da qual está a flor contêm oxalato de cálcio, que provoca inchação nas mucosas e convulsões.
Beladona – As bagas contêm atropina, muito tóxica, que causa náuseas, delírio, cegueira; a ingestão de dez bagas é mortal.
Briônia (colubrina) – As raízes e bagas contêm brionicina, causa de diarréia e enrijecimento tetânico; vinte bagas são uma dose mortal.
Cicuta – Toda a planta e principalmente os frutos possuem conicina, que é extremamente venenosa; 5 g de folhas produzem a morte em trinta minutos. A cicuta pode ser confundida com o agrião.
Cróton – Suco e grão muito tóxicos; irritam violentamente, provocando tumores superficiais.
Dedaleira (Digitalis purpurea) – A planta a inteira é cardiotóxica (dela é extraída a digitalina); paralisa o coração; três folhas são uma dose mortal.
Diffenbachia (comigo-ninguém-pode) – Toda a planta é perigosa; o suco provoca edema e paralisia na língua; no olho, irrita fortemente a córnea.
Dulcamara (doce-amarga ou uva-de-cão) – Toda a planta possui soladulcina, que provoca diarréia e vômito; dez bagas são uma dose mortal.
Ervilha-de-cheiro – As bagas contêm cianoalanina, que pode provocar paralisia e lesar a medula espinhal.
Eufórbia (coroa-de-cristo) – Todos os tipos são tóxicos; o suco (látex) queima e irrita a pele e as mucosas podendo causar lesões.
Cladíolo (palma-de-santa-rita) – A raiz é tóxica; engolida, provoca vômitos e forte irritação das mucosas.
Hera – As bagas contêm substâncias tóxicas que provocam vômitos e podem afetar as mucosas e as células dos rins e do fígado
Íris – 0 rizoma é tóxico; ingerido, provoca vômitos e diarréia; altera as células do cérebro.
Louro-cereja – As folhas contêm ácido cianídrico e podem ser letais dentro de curto espaço de tempo.
Louro-rosa – Toda a planta é cardiotóxica e, ingerida, provoca parada cardíaca e tetanização.
Lupino (tremoço) – Toda a planta é tóxica, mas nas bagas é que se concentra a substância que provoca o envenenamento conhecido como lupinose, que se manifesta pela paralisia respiratória; em altas doses, pode ser mortal.
Madressilva – As bagas são cardiotóxicas, provocando congestão, entorpecimento e taquicardia.
Poinsétia (folha-de-sangue) – Contém um suco (látex) muito corrosivo; irrita a pele, as mucosas e os olhos; pode provocar graves lesões digestivas.
Prímula – As folhas, o caule e as flores estão cobertos de pêlos que irritam a pele, causando dermatites e, às vezes, eczemas.
Rododendro (azálea) – Toda a planta possui andromedotoxina, que causa salivação abundante, cólicas, vertigens e paralisia respiratória.
Trombeta (saia-branca ou anágua-de-vênus) – O caule, folhas, flores e frutos possuem hioscianina e atropina; provocam náuseas, delírios, alucinações e cegueira, ou estado comatoso. Seus frutos são cápsulas de consistência semelhante à do couro.

Providências a tomar quando a criança se intoxica com plantas venenosas.
A criança intoxicada, depois de certo tempo, costuma apresentar distúrbios gastrintestinais como vômito, cólica abdominal e diarréia. Uma vez constatado que a intoxicação foi devida a ingestão de plantas, sem perda de tempo, tomar as seguintes providências:
1) Como primeiro socorro, se possível, fazer a criança vomitar, caso não vomite espontaneamente. Para isso deve-se dar bastante água e depois colocar o dedo em sua garganta. A ingestão de água morna, ligeiramente salgada, também provoca vômito.
2) Evitar a aspiração do material vomitado pelo paciente.
3) Dar água, aos goles e com freqüência, para evitar desidratação quando o vômito e a diarréia persistirem.
4) No caso de intoxicação pela planta comigo-ninguém-pode, para aliviar a irritação gástrica, dar leite. A irritação da boca e da faringe pode ser tratada com antiinflamatórios locais como a Malvona ou similar. O contato dessa planta com os olhos provoca intensa irritação que pode ser tratada lavando bem os olhos com água corrente e aplicando-se compressas de água boricada.
5) A irritação da pele determinada pelo látex de muitas plantas pode ser tratada com pomadas à base de corticosteróides lavando-se previamente a região afetada.
6) A intoxicação por certas plantas, como plantas beladonadas, mandioca brava, pinhão-paraguaio, mamona e jequiriti, exigem cuidados médicos de urgência.
7) A criança deve ser levada ao pronto socorro mais próximo. Sempre junto com a planta responsável pela intoxicação, a fim de que o tratamento possa ser orientado.

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Plantas variegadas são aquelas com folhas manchadas de branco, creme ou outras cores, que fazem muito sucesso nos jardins.
Segundo o dicionário, a palavra variegada significa “ocorrência numa planta de outras cores além de verde”, ou seja, aquelas espécies normalmente com folhas verde-escuras, que apresentam manchas irregulares verde-claro, creme ou outra cor.

A variegação pode ocorrer também nas pétalas das flores. Os hibiscos e algumas orquídeas são bons exemplos disso.
Mas afinal, como acontece de algumas plantas serem variegadas? A explicação é simples. Na verdade, trata-se de uma mutação genética ou de um cruzamento natural entre plantas da mesma espécie, dando origem a outras, visualmente diferentes da planta-mãe. Um fenômeno que costuma ocorrer com certa raridade na Natureza.

Entretanto, como os botânicos sempre mostraram interesse por essas plantas e, sem paciência suficiente para esperar “a vontade” da Natureza, resolveram se valer de técnicas para acelerar a obtenção desses resultados. Por meio de pesquisas, descobriu-se que as formar variegadas tinham a ver com o aumento ou a diminuição de certos pigmentos existentes nas plantas. Estava aí a explicação do que acontecia ns variegações ds flores e folhas. Os pigmentos eram transmitidos quando se reproduziam as espécies por estavas. Mas, multiplicadas por sementes, as variegações não ocorriam.

Uma coisa, porém, acontecia com relativa facilidade: a volta da planta na cor original. Ou seja, no meio da planta variegada brotavam ramos ou flores com todas as características de uma comum.

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Muitas pessoas ficam em dúvida na hora de adubar suas plantas com fertilizante químico: como funciona, qual fórmula usar, como aplicar? Para facilitar o trabalho, aí vão algumas dicas bem úteis:

1. Os adubos ou fertilizantes químicos geralmente são vendidos em lojas de jardinagem e até em supermercados, mas dificilmente encontra um funcionário para orientar você. Na embalagem, trazem a sigla NPK, mostrando que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas: o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

2. Existem formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se: o NPK 4-14-8 (quatro partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio) para espécies que produzem flores e frutos. Ex. hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, legumes, etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.

* NPK 10-10-10 (partes iguais dos três elementos) para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usadas em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas.

* NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.

* Também existem no mercado as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais. É o caso das violetas, orquídeas (inclusive formula especial para floração), rosas, begônia, crisântemo, kalanchoe, samambaias e até mesmo para bonsai. Neste caso, os fabricantes elaboram uma fórmula adequada às necessidades nutricionais de cada espécie.

* Outra formulação especial já encontrada no mercado é o NPK granulado para gramados, que pode ser aplicado de uma forma bem rápida e prática, simplesmente espalhado sobre o gramado.

3. A freqüência de adubação varia de acordo com a espécie cultivada. Algumas precisam mais outras menos, mas, de forma geral, a adubação pode ser feita a cada dois meses. Mas lembre-se: quanto à dosagem e forma de aplicação, siga rigorosamente as indicações do fabricante, que constam na embalagem do produto. Todos estes produtos são encontrados em nossa loja em diferentes tamanhos de embalagens e marcas, tudo para facilitar ao máximo o tratamento de suas plantas.

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Quem tem o hábito de verificar as folhas e caules das plantas periodicamente sabe que qualquer praga, detectada no início, pode ser logo eliminada.

Procure sempre que possível retirar os bichos assim que perceber sua instalação. Dessa forma, você acabará com eles antes que tenham a possibilidade de procriar e formar colônias. Nos casos de insetos e de ácaros, segure a planta com uma das mãos e, com a outra, vá removendo os invasores, um a um.

Se forem muito miúdos, segure cada parte da planta e passe uma esponja ou escovinha macia e molhada, lavando-a de vez em quando para retirar os que ficaram grudados. Se as lesmas ou caracóis se alojaram, procure-os no solo, em volta da planta, e nas folhas, retirando-os com o auxilio de um pauzinho.

Uma praga instalada há muito tempo precisa ser eliminada com produtos químicos poderosos. O combate eficaz “evita uma recaída”. Para esses casos, mais graves, pode-se usar um produto químico de qualidade controlada, considerando que ele é tóxico, está sendo usado como último recurso e deve ser guardado sempre longe das crianças.

Tanto os remédios líquidos, quanto os pós (solúveis em água) para pulverização contêm substâncias nocivas ao ser humano e a outros animais, inclusive a alguns insetos inofensivos e outros que são necessários à polinização de certas plantas floríferas e frutíferas.

As iscas granuladas, indicadas para eliminação de lesmas e caracóis, só devem ser colocadas se não houver animais domésticos que possam ingerí-las.

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