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tabebuiaalba

Nome científico: Tabebuia roseo-alba

Nome popular: Ipê-branco, Ipê-do-cerrado

Família: Bignoniaceae

Origem e ocorrência: Brasil – Goiás, Mato Grosso do Sul, Norte de S. Paulo, Minas Gerais.

Porte: de 7 a 16 metros de altura.

Flores: Agosto a outubro.

Características: Árvore extremamente ornamental, característica da região central do país. Sua florada é exuberante na cor branca, com a planta totalmente despida de sua folhagem. Planta decídua, de sol-pleno e solo preferencialmente seco e rochoso. Seu crescimento é rápido e sua florada pode ocorrer mais de uma vez no ano, mas sua preferência é de terrenos mais áridos, podendo inclusive ocorrer esporadicamente, também na caatinga do nordeste brasileiro.

cacia

Nome científico: Cassia leptophylla

Nome popular: Falso-barbatimão, Canafístula.

Família: Leguminosae-Caesalpinoideae.

Origem e ocorrência: Brasil, nos Estados do Paraná e Stª Catarina, na floresta de pinhais, em forma nativa. Em toda a região Sul desenvolve-se bem sob cultivo.

Porte: Altura de 8 a 10m, tronco com 30-40cm de diâmetro.

Características: Folhas compostas de 8 a 12 pares de folíolos pontiagudos na extremidade. Floresce em buquês de flores amarelas na ponta dos ramos, nos meses de Novembro à Janeiro.

Os frutos em favas amadurecem em Junho-Julho. É planta de folhas perenes (perenifólia) e desenvolve-se a pleno sol em regiões de altitude.
Seu porte médio a recomenda para arborização urbana, desde que fora da projeção da fiação elétrica.

flores da cáciaflores da Cassia leptophylla

Soleirolia solerolii

CARACTERÍSTICA DA ESPÉCIE:

Nome científico: Soleirolia soleirolii
Nome popular: Planta da sorte, barba de Moisés”, “lágrimas de bebê” e “cabelinho de anjo”.
Origem: Córsega e ilhas próximas à Itália.
Porte: Planta reptante de até 10 cm.
Florescimento: Final do verão, início da primavera.
Flores: Hermafroditas, minúsculas, branco-rosadas.
Folhas: É o atrativo especial da planta, conferindo, quando em vaso, um lindo efeito pendente e quando plantado no chão, uma textura uniforme de tapete verde.
Ambiente: Meia sombra. Necessita de bastante luminosidade. No frio intenso ela some, reaparecendo na primavera.
Clima: Úmido.
Solo: Com bastante matéria orgânica.
Reprodução: A maneira mais fácil de reproduzi-la é pela ramagem que já possui pequenas raízes nos nós.
Uso: A ”Soleirolia” pode ser usada como forração em locais sombreados. É uma ótima opção para aqueles lugares onde a grama normalmente não se desenvolve.
Indicações de cultivo: Esta planta não é exatamente um feto mas faz parte de uma família relacionada. Gosta de meia-sombra ou luz filtrada. Necessita de muita umidade, de preferência, água no prato e borrifos regulares com um borrifador manual.

A “soleirolia” pode ser adquirida em diversas embalagens ou vasos de cores diferentes. Uma raridade, talvez única no Brasil, seja os vasos de Anagama. São vasos cerâmicos feitos artesanalmente e colocadas uma semana no sol, depois uma semana em um forno, a 1000 ºC, com lenha de Pinus (para que sua resina impregne no barro do vaso) e para que não haja um choque térmico, mais uma semana para esfriar o forno. Após 3 semanas o vaso estará pronto e com impermeabilização e tudo, não precisando passar qualquer produto. Para os que dão valor a raridades… vale a pena.

Pode ser uma planta pendente em vaso mas, também pode ser empregada sob a sombra de árvores, pois cresce como se fosse um tapete, de preferência a meia sombra, em um substrato bem com bastante matéria orgânica e com boa umidade do ar. Não raro, sobe sobre pedras adquirindo até um certo status de invasora. É importante lembrar que não se trata de uma planta pisoteável.

A flor solta fumaça?
Uma curiosidade à parte da Soleirolia, diz respeito às suas minúsculas flores: quando maduras e secas, no menor toque, elas explodem, soltando um pozinho branco como acontece com a Pilea microphylla–“brilhantina”, da mesma família. Nas regas, percebe-se muito bem esse fenômeno. Na verdade são os grãos de pólen saindo do androceu, ou seja: do órgão sexual masculino. Na foto abaixo, vê-se 4 estames masculinos na parte mais apical da flor. O Gineceu (a parte feminina) fica por conta da parte mais baixa e rosada da flor.

Para tê-la em casa por um longo tempo, é só regá-la em dias alternados, sem encharcar. Para que ela não seja atacada por fungos (que podem melar a planta) coloque-a no sol de vez em quando. Melhor ainda, se ela estiver naquele cantinho onde pega um pouco de sol da manhã.

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rosas (Small)
Embora as roseiras se reproduzam por sementes e estacas, o melhor é plantar enxertos, porque há maior garantia que produzirão a mesma flor que a roseira da qual foi tirada a borbulha ou gema. Para fazer o enxerto, o melhor cavalo (suporte ou porta-enxerto) é o “americano”, porque, além de resistente, não tem espinhos, o que facilita os trabalhos, não havendo o perigo de ferimentos.
Os enxertos podem ser feitos em viveiros de mudas de cavalos e depois transplantados para o lugar definitivo ou, então, já plantamos os cavalos no lugar definitivo e depois fazemos os enxertos. Essa última técnica evita o transplante, que dá mais trabalho e sempre faz a planta sofrer um pouco.

O transplante deve ser feito de abril até o início de agosto podendo ser até mais tarde, conforme a região, desde que possam receber regas abundantes e regulares. O procedimento para o transplante é o seguinte:

- arrancar as plantas, com cuidado para não cortar as raízes;

- retirar a terra que fica presa às raízes e enrolá-las em um pano bem úmido, para evitar que fiquem ressecadas ou, então, deitá-las, inclinadas, em valetas de 40 a 50cm de profundidade, para que se conservem melhor, até serem plantadas;

- na hora do plantio devemos, com um canivete bem afiado, fazer uma “limpeza” nas raízes, cortando todas as compridas demais, as quebradas e as podres, sempre lembrando que quanto mais raízes ficarem, melhor;

- plantar as roseiras na cova, mas com as raízes o mais possível na sua posição normal anterior, evitando que fiquem enroladas ou viradas para cima e só a enterramos até a altura do colo;

Tão logo elas fiquem na posição certa, já dentro da cova, devem ser cobertas com terra e depois apertamos um pouco para firmar a roseira e para que as raízes fiquem bem em contato com a terra. Devemos regá-la bastante até a terra ficar bem molhada. Podemos, depois, cobrir as covas somente ou todo o terreno, com uma cobertura morta de palha, capim seco, cavacos de madeira ou palha de arroz.

Podas

Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Muito se fala, ainda, a respeito da “lua certa” para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma para cada tipo
Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

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