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Allium_ascalonicum (Small)

A echalote (Allium ascalonicum) é uma planta da família das Liliáceas, à qual pertence também a cebola (Allium cepa), sua parente próxima.
Popularmente, onhecido como ascalônia, cebola-de-ascalão, cebola-miúda, cebolinha-branca e charlota-das-cozinhas.
Embora seja largamente utilizada na Europa, a maioria das referências afirma que sua origem é a região da Palestina. Sua chegada na Europa se deu na época das Cruzadas. A semelhança da echalote com a cebola vai além do parentesco: o sabor é bem parecido, mas é mais doce que o da cebola e não sutil como o do alho-poró. Além disso seus valores nutricionais e medicinais são equivalentes aos da cebola.
A echalote é utilizada para temperar assados, grelhados e saladas. Na cozinha, ela tem as mesmas aplicações que a cebola, porém com o sabor menos picante.

Herbácea de ciclo anual, a echalote deve ser cultivada em solo profundo, solto e rico em matéria orgânica. O plantio pode ser feito por sementes, por meio de mudas ou com os bulbinhos (estes dois últimos apresentam resultados mais rápidos).
A planta necessita de luz solar direta e irrigação na dose certa: deve-se evitar os extremos, pois tanto a falta como o excesso de água são prejudiciais. Entretanto, o pior é o encharcamento, que pode provocar o apodrecimento dos bulbos.

O que é
A mergulhia é uma técnica de reprodução assexuada de plantas (propagação vegetativa), semelhante à estaquia, sendo a alporquia um tipo particular de mergulhia. O método consiste no enraizamento da planta a ser multiplicada, na própria planta. Isso é feito através do enterramento (mergulho) de um ramo ainda ligado à planta, sendo por isso chamado de mergulhia. Comercialmente, algumas espécies são multiplicadas dessa forma: jabuticabeira, macieira, abieiro, camu-camueiro, entre outras.

Vantagens
Algumas plantas que não podem ser reproduzidas por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por mergulhia.

Desvantagens
É um método mais difícil que a estaquia, sendo recomendado somente quando a estaquia não é possível.

Como realizar a mergulhia
Há vários tipos de mergulhia, mas de maneira geral, podemos simplificar em alguns passos:

1 – Escolher um ramo que seja flexível e alcance o chão, sem quebrar. Devemos verificar qual parte do ramo que poderá ser enterrada. A parte enterrada não deve ser o ponteiro, mas sim na parte mediana do ramo. Nessa parte que será enterrada, devemos fazer um anelamento (retirada da casca) de 2 a 3 cm e/ou a retirada das folhas do local;

2 –  Abaixar o ramo até o solo, e enterrar uma pequena parte do ramo (a que está anelada e/ou desfolhada), prendendo esse ramo ao solo com uma estaca de bambu, pedra, estaca de madeira, ou mesmo com um arame grosso. Recomenda-se regar constantemente, mantendo o solo úmido, sem encharcar, até que ocorra o enraizamento;

3 – Após o enraizamento do ramo, basta cortarmos o ramo de uma só vez, ou gradativamente, formando assim uma nova muda. É recomendado que a planta seja plantada em um vaso ou saco de mudas antes do plantio no local definitivo

Dracaena-draco-

Família: Agavaceae

Sinônimos: Asparagus draco L.

Nome comum: Dragão das Canárias

Lugar de origem: Planta nativa das Ilhas Canárias, Madeira e Cabo Verde.

Etimología: Dracaena, do grego drakaina = dragão ou serpente hembra, fazendo referência a sua seiva avermelhada como “sangre de dragão”. Draco, do latím, dragón.

Descrição: Planta arborescente de até 15 m de altura, com o tronco grosso, liso nos exemplares jovens e rugoso, com marcas nos exemplares mais velhos.
Tronco sem ramificar até que passem muitos anos.
Folhas lineares, coriáceas mas flexíveis, de cor verde grisáceo a glaucescente, de 50-60 cm de comprimento e 3-4 cm de largura.
Flores esbranquiçadas em inflorescências densas.
Frutos esféricos, carnosos, de cor laranja, de até 1.5 cm de diâmetro.

Cultivo e usos: É de destacar, o famoso dragoeiro de “Icod de los Vinos” (Tenerife),  que se calcula ter mais de mil anos. o “sangue de dragão”, obtido mediante incisões na sua casca, tem propriedades medicinais e foi bastante apreciado no passado. Planta de fácil cultivo que tolera relativamente o frio se não for muito intenso.

Deve ser utilizado como exemplar isolado.

barco

epiphyllum phyllanthus

Nome popular: Pitainha, Acutirém-biú
Nome indígena:Acutirem-biú – vem do tupi-guarani e significa “Erva longa que dá frutos como lança”.
Origem: Matas ciliares de rios de todo o Brasil.

Características: É uma herbácea epífita (que se alimenta da umidade do ar), com folhas ramificadas, longas ou Fitocládios, onde os espinhos só aparecem nos caules velhos. As flores se abrem a noite, tem forma de um tubo longo de até 15 cm com coloração amarelo-creme.

Cultivo: A planta resiste a baixas temperaturas de até – 6 graus, adaptando-se a qualquer altitude, preferindo lugares onde a umidade relativa do ar é alta; é bom plantá-la em covas ricas em matéria orgânica e folhas ou madeira em decomposição onde não existe umidade. Outra opção é cultivá-la em vasos suspensos com fibra de coco ou sobre arvores corticosas (na forquilha) onde as raízes possam se fixar.
Irrigue as plantas a cada quinze dias quando não chover. Coloque 15 gramas de N-P-K 10-10-10 na superfície e em volta da planta no inicio de novembro quando estiver chovendo e cubra com 1 kg de matéria orgânica. A frutificação inicia-se com 5 anos quando cultivada por sementes e com 2 anos quando cultivada por estaquia.

Mudas: As sementes são pequenas e germinam em 70 a 100 dias sob material poroso. Desse modo as plantas vão crescer lentamente. Uma outra opção é fazer mudas por estacas do caule que enraízam facilmente. Plantas multiplicadas desse modo frutificam com no máximo 2 anos.

É uma cactácea resistente a secas quando plantada no solo, de forma que as covas devem conter 500g de cinzas, 5 kg de cama de frango decomposta, 50% de terra e 50% de folhas e galhos apodrecidos ou em decomposição. Plante-as na sombra, num espaçamento de 2×2 m.

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