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violets
Quando você for escolher o solo para suas violetas africanas, sinta-o. Ele deve ser poroso, quase fofo e nunca pesado ou grudento. E isso porque, quando molhado, um solo grudento seria impermeável ao ar e, assim, as raízes não teriam condições de se desenvolver de maneira satisfatória.

Quase todas as violetas se adaptam bem às misturas de solo tradicionais para plantas de vaso. Ou seja: um terço de terra de jardim, um terço de terra vegetal e um terço de areia. Esta é uma mistura leve e saudável, que reterá a água por tempo suficiente para não prejudicar as raízes.

Existem muitas misturas de solo para cultivar violetas. Uma variação da mistura acima, compõe-se de duas partes de terra vegetal ou turfa, duas partes de terra de jardim e uma parte de vermiculita. A esta combinação, alguns cultivadores adicionam um punhado de areia e lascas de carvão vegetal.

Não interessa que solo você esteja utilizando. É sempre bom que ele seja esterilizado. Aliás, algumas das misturas de solo compradas prontas já vêm assim. Mas não custa se certificar. Na Europa e nos Estados Unidos, inclusive, existem misturas de solo especialmente formuladas para violetas africanas.

Mas voltando aqui à nossa realidade, caso você queira utilizar terra de jardim na preparação do solo, ela precisará ser esterilizada. O método mais usual é o de forno, porém é bom que você saiba que exala odores não muito agradáveis. Faça o seguinte:
1 – Misture os ingredientes em um grande tacho.

2 – Adicione água em quantidade suficiente para saturar a mistura.

3. Cubra o tacho e leve-o ao forno a 80 graus por, pelo menos, duas horas.

4. Esfrie a mistura e permita a sua aeração por 3 ou mais dias antes de plantar, revolvendo-a várias vezes durante este período.

Algumas misturas especiais para o cultivo de violetas não contém terra. Nestes meios, as plantas necessitarão ser fertilizadas com mais frequência, particularmente se a mistura retém pouca umidade. Assim, se você comprar plantas já em vasos, pergunte que tipo de mistura de solo foi utilizada, para ter uma indicação correta sobre a fertilização e necessidades de água.

Como dividir a violeta
1. Deixe o solo do vaso secar um pouco antes de dividir a planta.

2. Remova a planta do vaso e gentil, porém firmemente, divida-a em partes,

assegurando-se que cada divisão contenha raízes de modo que as plantas possam se restabelecer rapidamente.

3. Coloque as divisões em vasos de 7,5 cm com solo novo e regue as plantas moderadamente nas primeiras semanas.

4. Mantenha as novas divisões longe da luz direta do sol, porém em lugar bem iluminado.

5. Frequentemente você encontrará ramos de folhas recém-emergindo do “”tronco”" principal. Esses suckers (”sugadores”), são uma outra fonte de novas plantas (se permitido seu desenvolvimento, serão os responsáveis pelo surgimento das multi-copas numa planta multi-copada).

6. Quando atingirem desenvolvimento suficiente para serem manipulados, corte-os da planta principal com uma faca afiada e esterilizada.

7. Esfregue as superfícies cortadas – tanto no broto como na planta principal -com um fungicida.

8. A seguir, polvilhe a extremidade cortada do broto com um hormônio de crescimento de raízes.

9. Plante cada broto em vasos de 7,5 cm contendo um composto em partes iguais de mistura de solo e vermiculita ou perlita.

10. Mantenha os brotos recém- plantados um pouco secos e em lugar bem iluminado por algumas semanas. Então comece a aguar regularmente.

violetas2

hortelã
Ao iniciar o cultivo de ervas medicinais, você deve atentar para as necessidades dessas plantas e providenciar um local adequado para elas. Para plantá-las em canteiros é preciso avaliar as qualidades do solo e a luminosidade do local. Em interiores, você precisa se preocupar também com o tipo de recipientes.

Solo: De modo geral, as ervas apreciam solos fofos e bem drenados. Os de consistência sílico-argilosa são ideais para os canteiros, mas convém que você acrescente um pouco de farinha de ossos, a fim de torná-los mais férteis. Se você for plantar em vasos, Use a mistura clássica com partes iguais de terra, areia e composto orgânico. Para garantir boa drenagem, coloque uma camada de pedrinhas no fundo do vaso.

Regas: O excesso de água é um dos principais inimigos das ervas medicinais. Por isso, as regas precisam ser feitas com cuidado. Aplique-as com o auxílio de um regador de crivo fino e nunca use mangueira. Quando for regar plantas de vaso, molhe até a água começar a sair pelo buraco de drenagem. Se o vaso estiver em interiores, disponha um recipiente para captar o excesso de água e retire-a quando parar de pingar. Você também pode regar os vasos deixando-os sobre uma vasilha rasa com água (prato ou bandeja). Aos poucos, a água do recipiente vai se infiltrando pelo buraco de drenagem, e cerca de uma hora depois o vaso já estará úmido. Você pode perceber isso pela coloração da terra na superfície: ela se torna mais escura quando úmida.

Luminosidade: A maior parte das ervas precisa receber mais de cinco horas de sol direto por dia. Mas algumas, como a hortelã e a erva-cidreira, crescerão bem num local sem luz direta, desde que bem iluminado. Uma janela ensolarada, em geral, é suficiente para cultivá-las. Caso a luminosidade proporcionada pela janela seja pouca, procure completá-la com a utilização de luz artificial. Para isso, basta providenciar uma lâmpada focal (spot). Para locais pouco iluminados naturalmente, o uso de lâmpadas fluorescentes especiais para o cultivo de plantas pode ser a solução. é necessário, no entanto, que você acople a um refletor as lâmpadas que serão utilizadas, a fim de que a luz não se disperse. Se deixadas a uma distância de 30 a 40 cm dessas lâmpadas, as ervas precisarão de 14 a 16 horas de luz e de 8 a 10 horas de escuridão para se desenvolverem bem. Com um pouquinho de prática, você descobrirá quando suas plantas precisarão de mais ou de menos luz.

Temperatura e umidade do ar: As ervas crescerão satisfatoriamente numa atmosfera interna semelhante é ideal para os seres humanos: nem muito seca, nem muito úmida. A umidade relativa do ar deve ser mantida entre 30 e 50%. Se ela for inferior, coloque uma bandeja com uma camada de pedrinhas sob o vaso, e encha de água. A evaporação dessa água dará à planta a umidade de que ela necessita. As temperaturas noturnas baixas não são propícias às ervas. Mas isso não chega a ser problema no Brasil, com exceção da região sul, onde ocasionalmente ocorrem geadas.

portal

Sophronitis coccinea

Muitos orquidófilos cultivam orquídeas de porte pequeno por gosto ou por falta de espaço. O fato de serem miniaturas, não significa que não sejam belas. De fato, entre as pequenas, há flores de infinita graça e beleza.

Uma Sophronitis, por exemplo ,com flores de 5 cm e altura da planta da ordem de apenas 10 cm, para fins de julgamento, não é considerada uma micro-orquidea, pois elas devem ter flores de 1cm ou menos, mas pode figurar entre as miniaturas. Se uma Laleia purpurata tivesse as mesmas proporções entres a flor e altura da planta de uma Sophronitis, o tamanho da flor da Laleia purpurata seria de 40 cm, já que a planta atinge 80 cm. Cada colecionador terá que definir para si o tamanho máximo de suas miniaturas em termos de controle do espaço disponível. Se suas plantas tiverem altura máxima de 10 cm, num local de 1m2 poderão conviver cerca de 50 plantas. As flores poderão atingir 10 cm ou mais, como no caso de uma Masdevallia.

É possível o cultivo, com êxito, mesmo num apartamento, se for numa varanda ou lado de uma janela que receba uma boa iluminação, colocando uma tela de 70%, se a luz for direta.
Como a umidade atmosférica é muito baixa nesses locais, pode-se colocar as plantas sobre um prato contendo brita ou areia sempre molhada. A água que evapora manterá as plantas hidratadas.

Cuidado com vasos encharcados, pois as raízes tendem a apodrecer depois de algum tempo. Para resolver esse problema, alarde a planta lançar novas raízes, retire do vaso e fixe num tronquinho de madeira, envolvendo-a com um pouco de musgo antes de amarrar. Só então passe a molhar moderadamente todos os dias, principalmente nos dias mais quentes.

Na verdade, a frequência correta de rega é molhar toda vez que o musgo estiver seco. Molhe o musgo com o adubo liquido a cada 20 dias, durante o período que estiver em atividade vegetativa, ou seja, com pontinhas novas nas raízes.
Numa exceda na adubação, pois a planta poderá crescer e desenvolver-se bem mas sem floração.
Não use adubo contendo nitrogênio(N) em porcentagem maior que fósforo(P) ou potássio(K).
Por exemplo, 40-10-10 pois nesse caso diminui a possibilidade de floração.

Mini-orquídeas estão sujeitas a pragas e doenças, como qualquer outra planta. No caso de ataque por pulgão, cochonilha, rematóide, pode-se usar o óleo de Nim que é um produto natural, na dosagem de 10 ml por litro de água (1%). No caso de doenças fúngica, pode-se alternar Fosetyl a 2,5 g por litro d’água( fungicida sistêmico, ou seja, que circula pela seiva) e, após 20 dias, Captan 2,5 ml por litro d’água (fungicida de contato). Ambos são defensivos de baixa toxidade.
Seria uma medida a aplicação desses defensivos nas plantas que retornam de uma exposição e plantas recém adquiridas.

barrinha de frutinhas

adubo-organico
Adubar o solo é uma das fases mais importantes no plantio e na manutenção de qualquer espécie vegetal. Daí vem a necessidade dos paisagistas ficarem antenados sobre os adubos existentes no mercado, em especial os de nova geração. Eles oferecem tecnologia de ponta, o que resulta numa adubação mais eficiente e duradoura do que a conseguida com conhecidos NPKs 10-10-10 e 04-14-08, fórmulas que contêm os três principais nutrientes exigidos para o desenvolvimento pleno das plantas: nitrogênio (N), que ajuda a desenvolver a folhagem da planta, fósforo (P), que estimula sua florada, e potássio (K), que favorece a criação de raízes e frutas.

Graças ao avanço da tecnologia, já é possível encontrar adubos químicos que, além dos macronutrientes primários (o tradicional NPK), trazem em sua formulação os macronutrientes secundários (cálcio, magnésio e enxofre) e os micronutrientes (zinco, cobre, boro, entre outros) que também fazem parte da alimentação da planta.

As formas de apresentação dos produtos também variam entre líquidos, em pó ou granulados. Desses, alguns apresentam liberação controlada, ou seja, disponibilizam seus nutrientes aos poucos, o que evita desperdício.

Na prática, isso significa que o jardim precisará de menos adubações ao longo do ano. Outra categoria interessante são os organo-minerais, adubos minerais que também apresentam extratos de substâncias orgânicas em sua formulação.

A aplicação de adubos organo-minerais ajuda na reposição de material orgânico a cada aplicação. Esse conceito já é difundido entre os maiores produtores mundiais. Na relação de adubos de alta tecnologia, existem ainda os bioativos.
Eles trazem bactérias em sua fórmula que agem no solo para manter sempre os elementos químicos na sua forma pura. Isso permite que praticamente 100% dos nutrientes da adubação sejam absorvidos pela planta.

Ainda temos os adubos líquidos, próprios para se aplicar diretamente nas folhas das plantas, os adubos foliares corrigem eventuais deficiências nutricionais do solo mais rapidamente do que outros adubos. Devem ser aplicados junto à rega, pela manhã ou no final da tarde, nunca nas horas mais quentes do dia, mas cuidado seu excesso intoxica facilmente as plantas.

Os adubos em pó geralmente são usados para gramados e hortaliças, fortalecendo as raízes e estimulando o desenvolvimento das folhas.
Depois de aplicar o adubo, é necessário irrigar bastante para que o produto seja absorvido e não queime as folhas das plantas. Apresentam mais nutrientes do que NPKs.

Entenda melhor, basicamente, existem no mercado os adubos orgânicos (compostos por resíduos vegetais e animais, tortas, farinhas e estercos curtidos), os adubos minerais (também chamados de químicos) e os organo-minerais (que tentam unir o melhor dos dois).
Embora a adubação orgânica seja mais ecológica, os minerais agem de maneira mais rápida nas plantas. Sua desvantagem está nas fórmulas muito concentradas que exigem aplicações na medida certa. Caso contrário, as plantas podem sofrer graves intoxicações. Também há uma tendência no aumento da acidez em solos que recebem muito adubo químico. Nenhuma adubação será satisfatória se não contar com, pelo menos, 20% de material orgânico, pois ele recompõe o equilíbrio do solo, promovendo uma nutrição prolongada dos vegetais. Mas como escolher?

Com tantos adubos diferentes, fica difícil escolher o que melhor se adeque às necessidades do jardim. O primeiro critério é levar em conta que, ao contrário de quem faz seu jardim por conta própria, o paisagista não pode dispensar uma análise de solo. Só assim dá para saber qual a carência de nutrientes do solo e, com base nisso, decidir o melhor adubo, pois cada caso é um caso.

Mas também é preciso conhecer as características de cultivo de cada planta para adubá-la na melhor época do ano, não adianta escolher um produto rico em fósforo para estimular a florada de uma espécie que não floresce naquela época. Com a análise de solo e o conhecimento das características da planta, fica mais fácil escolher o melhor adubo, agora se o paisagista souber interpretar o rótulo do produto, melhor ainda, pois ele mostra exatamente quais macros e micronutrientes que compõem o adubo.

Se você souber como age cada um desses elementos, saberá identificar o adubo mais adequado ao seu jardim. O rótulo também informa como o produto deve ser usado sem prejudicar a saúde do solo, da planta ou das pessoas. Para facilitar a leitura da bula e a escolha do adubo certo para a sua necessidade, abaixo consta uma pequena explicação da como agem na planta 12 dos componentes que podem compor os novos adubos do mercado.
Macronutrientes Primários:
- Nitogênio (N) – É essencial para o crescimento vegetativo, principalmente na formação do caule e das folhas.
- Fósforo (P) – Importante para o enraizamento das plantas, a fecundação das flores, a fixação dos frutos e a formação das sementes.
- Potássio (K) – Determinante no enraizamento da planta e na sua frutificação.

Macronutrientes Secundários:
- Enxofre (S) – Estimula o desenvolvimento vegetativo, sendo um dos responsáveis pela transformação de glicose em proteína.
- Cálcio (Ca) – Fortifica a planta, pois é o maior responsável pela síntese da parede celular. Sua aplicação, via foliar, pouco antes da florada ou frutificação, ajuda na fixação dos botões e dos frutos.
- Magnésio (Mg) – Essencial para a fotossíntese, deixa a planta mais resistente às intempéries, estimulando a formação de açucares, proteínas, gorduras e vitaminas vegetais.

Micronutrientes:
- Zinco (Zn) – Responsável pela formação dos hormônios que regulam o crescimento vegetativo. O solo brasileiro costuma ser carente em zinco, o que interfere no tamanho das flores e dos frutos.
- Cobre (Cu) – Aumenta a resistência da planta a doenças ocasionadas por fungos e bactérias, pois está envolvido na síntese de proteínas, no metabolismo de carboidratos e na fixação do nitrogênio.
- Molibdênio (Mo) – Ajuda a estruturar diversas enzimas. Entre elas o nitrato, que auxilia no metabolismo do nitrogênio e a nitrogenase, que ajuda na fixação de nitrogênio. Sua carência pode ser suprida com adubação via foliar.
- Ferro (F) – É o catalisador de enzimas que ajudam a sintetizar a clorofila.
- Manganês (Mn) – É o catalisador de enzimas que agem na fotossíntese.
- Boro (B) – Um dos responsáveis pela movimentação de açucares, divisão celular e fecundação das flores.

Natureza