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pergolado
Você pode ter um cantinho sombreado em sua casa construindo um pergolado para ser coberto por trepadeiras.
Ele pode ser feito com vigas de madeira, ferro ou, até mesmo, estruturas pré-fabricadas de concreto.

A estrutura deve suportar o peso da trepadeira e, se for feita em madeira, precisa ser tratada com verniz especial para protegê-la da chuva e do desgaste.

Para fazer a cobertura, escolha espécies de acordo com o tamanho da pérgula. Para as maiores, prefira as plantas perenes, como a bouganvillea ou primavera, o brinco-de-princesa e a alamanda, que devem ser podadas regularmente para controlar seu crescimento e floração.

Para as pérgulas menores, prefira uma trepadeira mais leve e de crescimento anual, como o jasmim.

Mandevilla
A partir do início da primavera, as trepadeiras vão passar por uma fase de crescimento mais acelerado. Por isso, renove os tutores, colocando para cada planta uma estaca maior. As trepadeiras simples, como o brinco-de-princesa ou a lágrima-de-cristo, podem ser amarradas em tutores de madeira ou bambu. As do tipo jibóias ou filodendros, que fixam suas raízes em tutores, vão se dar muito bem em tutores de fibra de coco. Já as plantas como as heras ficam muito decorativas apoiadas em suportes de bambu, formando uma escada.

Seja qual for o tipo de suporte que você escolher, nunca amarre a planta muito firme. O mais adequado é deixar uma folga para não estrangular o caule, contribuindo para a livre circulação da seiva.

barrinha de flores

trombeta chinesa
Nome Científico:
Campsis grandiflora
Nome Popular:
Trombeta-chinesa
Família:
Bignoniaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida:
Perene

A trombeta-chinesa é uma trepadeira perene e muito vigorosa, de florescimento decorativo. Seu caule é volúvel, de textura semi-lenhosa, ramificado e emite raízes adventícias que aderem aos suportes, auxiliando sua fixação e crescimento vertical. Apresenta grandes folhas compostas, com nove folíolos glabros, acuminados e de margens serrilhadas. As inflorescências são terminais e apresentam numerosas flores grandes, de coloração laranja-avermelhada, em forma de trombeta. Produz frutos do tipo cápsula.

A trombeta-chinesa é uma planta apropriada para escalar e cobrir árvores secas, colunas, grades, cercas, pórticos, arcos e caramanchões. É bastante rústica e resistente às doenças. Necessita um pouco de tutoramento, para orientar seu crescimento e auxiliá-la em sua fixação. A floração da trombeta-chinesa ocorre no verão e outono. As podas, efetuadas no final do inverno, restringem-se aos ramos que já floresceram. Difere da trombeta (Campsis radicans), por ter folhas e flores maiores.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria-orgânica e irrigado periodicamente. Tolera geadas e frio moderado. Perde boa parte das folhas no inverno inverno (semidecídua). Pode ser conduzida sob meia-sombra, o que reduz sua floração.

Cuidado: esta planta possui seiva tóxica e torna-se invasiva em determinadas situações.
Multiplica-se por estaquia e sementes.

coruja

Shimpaku

shimpaku
O Shimpaku é uma das espécies mais conhecidas no mundo, quando as pessoas (que não cultivam bonsai) pensam em bonsai, geralmente é a figura de um Shimpaku que lhes vem à mente (mesmo que não saibam).

Nome científico: Juniperus chinensis “sargentii”
Nome popular: Shimpaku

Origem: Conífera originária da China, freqüentemente utilizada no Japão para bonsai. No Brasil ainda é pouco comercializado, sendo encontrado mais facilmente em viveiros especializados.

Ambiente: Planta característica de exterior, porém não possui um único habitat, podendo crescer em diversos lugares (inclusive em altas montanhas, com alturas superiores a 3.700m), mas em todos os casos, se adaptam melhor em lugares ensolarados, apenas os exemplares muito novos e/ou recém transplantados devem ser protegidos do excesso de sol. Gosta de todo tipo de solo (bem drenado), e suporta bem o vento.

Características: É uma conífera que muda de aspecto conforme a idade: as agulhas jovens são largas, de cor clara, e vão ficando pequenas com a idade. O curioso é que um mesmo exemplar pode apresentar folhagens jovens e adultas. Possui um tronco é escuro e levemente avermelhado, desprendendo a casca com facilidade. O Shimpaku é apenas uma das espécies de Juníperus utilizadas em bonsai, existem mais ou menos sessenta espécies de Juníperus difundidas pelo mundo.

Adubação: Adube na primavera e no outono, com intervalo de duas a três semanas. Na última dose do outono, aumente a quantidade para preparar a árvore para o inverno. Não adube no verão e tampouco uma árvore doente ou recém transplantada.

Rega: Regue abundantemente, voltando a molhar apenas quando a terra estiver seca. No verão, regue e borrife-o todos os dias diminuindo a frequência no outono e inverno, e voltando a aumentar no início da primavera.

Transplante: Deve ser feito no início da primavera, antes que comece a brotar, a cada três ou cinco anos, em função da idade. Pode 1/3 ou até metade das raízes, o Shimpaku tolera bem a poda. É uma árvore que prefere uma terra com boa drenagem, por isso aumente um pouco mais a porcentagem de areia na mistura da terra (até metade do substrato pode ser composto de areia).

Poda: Nunca pode as folhas (agulhas) do Shimpaku com tesoura, utilize sempre os dedos ou pinças. Os Juníperus voltam a brotar de maneira imprevisível, por isso, evite eliminar toda a folhagem de um galho durante as podas, para não correr o risco de perder este galho por falta de brotação.

Reprodução: Estaquia. É uma planta de fácil reprodução.

Aramação: Durante o outono, e deixe o arame por cerca de oito meses aproximadamente, este procedimento deve ser repetido todos os anos, até que se atinja a forma desejada, lembrando sempre de não amassar as agulhas com os arames.

Dicas: Elimine regularmente (da primavera até o outono), as agulhas que ficarem amarelas. Limpe sempre a parte interna da árvore, aumentando a aeração da planta, para que sua folhagem se desenvolva melhor. Seguindo essas dicas, você tem tudo para que seu bonsai fique cada dia mais bonito.

bonsai