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A Sálvia traz alegria e vida para o jardim, suas flores são exuberantes e graciosas, não a quem resista aos seus encantos, com cheirinho de abacaxi ela deixa o ambiente aromático.

Nome Científico: Salvia splendens
Nome Popular: Alegria-dos-jardins, Sálvia, Sangue-de-adão
Família: Lamiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

É uma planta semi-lenhosa e subarbustiva, costuma murchar no inverno, mas brota novamente na primavera.
Suas flores tubulares esbanjam uma forte cor vermelha, e sua atração aos beija-flores e também às borboletas é um ótimo motivo para que se plante nas épocas de primavera.
É uma ótima recomendação para canteiros de jardim, se quiser que sua casa fique com a frente totalmente linda.
Com sua fragrância que lembra o abacaxi, são deliciosas e dão cores em saladas de frutas, bebidas e sobremesas. Esmague algumas folhas aromáticas em um chá quente ou frio, para um gosto prazeroso.
É necessário sol pleno para seu desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento.
A Sálvia irá murchar e eventualmente perderá suas folhas durante a secura, mas voltando a regar, normalmente se estabiliza. A poda após o florescimento revigora a planta. Tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se por sementes.

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Arbustos para cercas vivas  são plantas lenhosas e semilenhosas que permitem podas periódicas e até mesmo trabalhos topiários, são excelentes para a formação de cercas vivas ou sebes podadas, e protegem o jardim da vista dos curiosos, ruídos e poluição.

Com muita criatividade, além arbustos também podemos utilizar para formação de cerca viva árvores frutíferas como acerola , que é além de aceitarem podas aceitar permitem o consumo de frutos, que servem de alimentos para os pássaros.

É importante conhecer bem o tamanho das plantas na sua vida adulta, o manuseio mais adequado e a localização, para valorizar o ambiente e sua funcionalidade.

Grandes muros ou paredões podem isolar energia, serem ofensivos ou até mesmo perigosos. A cerca viva substitui em grande parte cumprindo inclusive as questões de segurança associadas a estética.

Os arbustos combinados com árvores de diferentes portes e forrações permitem a valorização do projeto paisagístico com suas variações de formas, cores, odores e sensações.
O manacá de cheiro, o viburno, o jasmim amarelo e a caliandra podem ser usados para cumprir esta função, entre outras espécies .

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Beladona

Nome científico: Amaryllis belladonna.
Família: amaryllidaceae.
Também conhecida por: Amarilis, Var.; Beladona; ou Sogras e Noras
Altura: 30 cm (60cm. max.).
Originária: África do Sul, de uma zona rochosa do Cabo.

Planta de exterior e semi-sombra, apesar de também gostar de sol direto.
Fica linda, plantada em redor de troncos de árvores velhas onde o nascimento das flores dá um toque muito especial.

É muitas vezes encontrada em canteiros e vasos colocados perto de casa, onde o seu adocicado cheiro envolve as casas, e aqueles que passam perto dela.
Dá folhagem em Março que se mantém alguns meses sem flor alguma. Esta folhagem seca, e lá para Setembro ou nos meses seguintes surge uma haste com a bela e aromática flor da beladona que nasce sem uma única folha.
Neste período o bolbo fica dormente.
Os bolbos são grande com 5 a 10 cm. de diâmetro (Atenção que podem ser confundidos com cebolas e são extremamente tóxicos).

É uma planta rústica e quase que não precisa de cuidados se estiver plantada livre no campo, mas em jardim ou quando em vasos, regue moderadamente até aparecer as folhas e depois regue generosamente até as folhas secarem. Depois deixe a terra seca, no período de repouso.

Deve ser plantada em grupo para maior impacto visual.
Transplante-a de dois em dois anos em Outubro, usando qualquer terra de boa qualidade para vasos, e deixando a ponta superior do bolbo a descoberto.
Reproduza-a pela remoção de bolbilhos ao transplantar que nascem agarrados ao bolbo principal.
A Beladona foi introduzida no século XVIII para o cultivo na Europa.
O nome de Amaryllis deriva das “Écloga” de Virgílio, do grego αμαρυσσω (em latim amarysso) que significa “brilhar”
O nome “Sogras e noras”, aplicado sobretudo no Alentejo em Portugal onde é muito comum, dá-se por estas flores estarem, normalmente, de costas viradas umas para as outras.

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É uma belíssima planta herbácea vivaz pertencente à família das borragináceas, que pode crescer até 1 metro de altura e um diâmetro equivalente, de forma muito rápida.

Comum na Europa, exceto na região mediterrânica, surge no nosso país em alguns jardins e hortas, onde é cultivada de forma a tirar partido das suas inúmeras características: em consociação com outras plantas hortícolas, melhora a produção e a qualidade, por melhorar a disponibilidade de fósforo e potássio, além de poder proporcionar sombra, o que se revela, por exemplo, nos morangueiros.

Rica em cálcio, potássio, fósforo, ferro e magnésio, possui uma relação C/N semelhante ao composto curtido (9,8/1)!!!; O chorume fermentado obtido a partir das folhas fermentadas acelera a compostagem.

Prefere solos leves, úmidos e bem drenados, embora se adapte a qualquer tipo de solo desde que não encharcado, situação que pode levar ao apodrecimento e morte da planta.

Desenvolve-se bem ao sol embora prefira situações de meia-sombra.

Gosta de ser bem irrigada de Verão e desenvolve-se muito rapidamente, produzindo uma enorme massa foliar.
Resistente ao frio, floresce entre Maio e Junho e as suas sementes ficam maduras entre Julho e Agosto. As flores são cor-de-rosa, em grande número, hermafroditas e polinizadas por abelhas.

Pode tornar-se invasiva pois possui um sistema radicular muito profundo e difícil de erradicar, mesmo pequenas porções de raiz no solo podem dar origem a novas plantas. Convém por isso escolher um local definitivo para a plantar, não se adaptando à permanência em vaso ou floreira por muito tempo, a não ser em contentores grandes e bem drenados.

A propagação pode fazer-se por sementeira no Outono ou Primavera ou por divisão durante toda a Primavera/Verão.

O enraizamento de caules herbáceos também é possível nesta altura.
Pode ser atacada por doenças como a ferrugem e o míldio, que podemos combater removendo as folhas atacadas e podando sistematicamente a planta, de forma severa, já que reage rapidamente, produzindo novas folhas em abundância.

Os caracóis também representam um problema, mas nalguns casos esta situação pode transformar-se em vantagem, já que a planta representa uma excelente “armadilha” para os apanhar em grande número.

O confrey foi usado ao longo da história enquanto planta medicinal, no tratamento de vários problemas.

As partes mais utilizadas são a raiz e as folhas, sendo a raiz, a partir dos 2 anos de vida, mais ativa.

É especialmente utilizada no tratamento externo de cortes, contusões, entorses, eczemas, psoríase, fraturas de ossos, etc…

A planta contém uma substância chamada alantoína, que acelera o processo de cicatrização de feridas e é reepitelizante, sendo muito utilizada para acelerar a formação de calo ósseo depois das fraturas. Esta substância é já sintetizada pela indústria farmacêutica e utilizada numa enorme panóplia de fármacos e cosméticos. Contém também mucilagens que atuam como hidratantes e anti-inflamatórias.

Não deve ser utilizada durante a gravidez ou aleitação nem aplicado externamente sobre feridas abertas.

Existem muitas espécies e variedades de Confrey, uma das mais comuns é a Bocking 14, pela sua elevada disponibilidade em alantoína e potássio, embora seja menos interessante enquanto planta comestível.
Nos últimos anos é cada vez mais procurada para agricultura ou jardinagem biológica, onde deve ter um lugar de destaque, pois pode facilmente substituir a aplicação de fertilizantes de síntese, algo muito difícil de conseguir com qualquer outra planta.

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