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avenca

Nome científico: Adiantum sp
Nome popular: Avenca
Família: Pteridaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Estados Unidos , México, Brasil e Antilhas
Ciclo de vida: Perene
Suas folhas são chamadas frondes, são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha, com as margens recortadas, onduladas  ou rendilhadas. As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos.

São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras valorizando a sua textura.

É uma planta herbácea que pode atingir 50 cm de altura, formando touceiras. Existem várias espécies de avencas, mas todas caracterizam-se por uma folhagem delicada suportadas por finos caules duros que se ramificam, de cor marrom escuro. As folhas podem variar dependendo da espécie, mas sempre são muito finas. Na avenca mais popular (Adiantum capillusveneris) as folhas são distribuídas de forma a lembrar um triângulo. Esta avenca em particular é originária da região mediterrânea. Suas raízes na verdade não são raízes, mas rizomas de tamanho reduzido e que formam um conglomerado; As novas folhsa surgem em qualquer época do ano, surgindo enroladas a partir da base, desenrolando-se conforme amadurecem, até que se abra totalmente um novo conjunto de folhas unidas sobre um mesmo caule.

Devido à textura de suas folhas assim como o formato das mesmas tem um belo efeito visual, sendo normalmente cultivadas em vasos e, muitas vezes em ambientes internos. Em canteiros ou jardineiras onde não receba a luz solar direta também dão um belo efeito.

Além de uma planta para enfeitar nossas casas, há crenças sobre os poderes da avenca. Elas espantariam o mau-olhado, absorveriam energias negativas, etc. Na medicina popular são utilizadas como calmante, contra a tosse ou para tratar o couro cabeludo. Havia uma crença corrente em outros tempos que toda planta que lembrasse uma parte do corpo (um órgão, um membro, etc.) seria boa para curar problemas na parte com a qual se parece. Por esta razão desde a Antiguidade é utilizada como tônico para o couro cabeludo, já que sua folhagem lembra o cabelo. Também teria propriedades diuréticas,sedativas e antiinflamatórias.

As avencas, como samambaias, não têm flores,e portanto, não produzem sementes. O que elas produzem e que fazem as vezes de sementes são os esporos. Estes esporos são pontinhos marrons que ficam na parte inferior das folhas e lembram um pó. Na natureza, estes esporos, assim que maduros, soltam-se da planta e são levados pelo vento, dando origem a novas plantas. No entanto, há a possibilidade de fazer a recolha destes esporos para reprodução, porém, não é algo muito fácil para amadores. Mas se quiser estragar algumas folhas de avenca para tentar esta possibilidade aí vai o passo a passo.

Para começar os esporos devem estar maduros, bem escuros. Se estão maduros saem facilmente com o auxílio de uma espátula (não aperte, não destrua a folha delicada da avenca).

Embaixo do local onde fizer a raspagem, coloque uma folha de papel branca para aparar os esporos que forem se soltando (folha branca para que você possa ver os esporos que conseguir soltar da planta). Em uma sementeira utilize composto orgânico bem úmido para receber os esporos. Espalhe-os na superfície. Cubra a semente com um plástico ou tela bem fina e deixe num local sombreado. Depois de cerca de um mês, surge na sementeira uma espécie de musgo. São as novas plantinhas. Só transplante quando chegarem a uns 3 cm de altura. Para plantar deve-se preparar a terra misturando duas partes de terá comum, uma preferencialmente orgânico. O calcário é essencial, visto que na Natureza, costuma ser mais frequente em terrenos onde há a sua presença.

Na reprodução da planta por divisão de touceiras é muito mais fácil conseguir novas plantas. A partir de uma com a touceira grande pode-se produzir muitas mudas. Deve-se retirá-la do vaso com extremo cuidado para não prejudicar as raízes. Não esqueça que as raízes não podem ficar sem a terra que as envolvem. Divida a touceira com as mãos, separando os rizomas. Assim tem-se um aglomerado de rizomas (menor do que original) que deve ser plantado, utilizando uma mistura de terás como a descrita acima, não esquecendo de apertar a terra em volta da planta para firmá-la e regando abundantemente. O vaso deve não apenas comportar a planta a ser transplantada mas deve comportar a touceira que irá formar-se nos próximos 3 anos, já que está manobra só deve ser feita em um espaço de 3 em 3 anos. A melhor época para sua reprodução é a Primavera. A adubação é recomendada  a cada 15 dias na Primavera e no Verão.

A avenca precisa do calor, muita umidade e proteção contra o vento. Mas a umidade que necessita não é apenas na terá. Ela precisa de umidade no ar que a cerca, ou seja, umidade atmosférica. Não deve ficar sob sol direto, isto é, o sol nunca deve atingi-la diretamente, mas alguma luminosidade o ambiente deve ter. Calor excessivo não faz bem às avencas. Em situações destas, aumente a umidade em volta da planta, colocando recipientes com água próximo a ela e borrifando o vaso com água. Deve ser regada constantemente para manter a terá bem úmida., mas sem encharcar.

pardal

reseda

Nome científico: Lagerstroemia indica
Nome popular: Resedá, árvore-júpiter, flor-de-merenda, suspiros, extremosa
Família: Lythraceae
Origem: China, Coréia e Índia
Ciclo de vida: Perene

Perfeita para as calçadas, o resedá é uma arvoreta que não possui raízes agressivas, além de ter um belo florescimento.  Suas folhas são elípticas, com bordas onduladas.  O tronco muito belo, liso, de tons claros, marmorizado. Seu porte chega a 5 metros de altura. As inflorescências, formadas ainda no inverno, contém inúmeras flores crespas de coloração rosa, branca, roxa ou vermelha, de acordo com a variedade.

Devem ser cultivadas sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e regada a intervalos regulares. Apesar de bastante rústica, é interessante realizar podas de limpeza, removendo ramos emaranhados e doentes, além das flores murchas.
A forma natural da planta é bonita, mas é frequente o uso de podas de formação, para transformá-la em arbusto ou arvoreta com copa redonda e compacta. Resistente à poluição urbana.
Multiplica-se por estacas e sementes.

beija-flor

platycerium wallichii

A maioria das espécies da Samambaia Platycerium é de fácil cultivo

A maioria das espécies da samambaia Platycerium vive nas Regiões Tropicais, aqui no Brasil o seu cultivo é relativamente fácil devido ao clima que é bem favorável, parecendo muito com o habitat onde vivem.

São plantas extremamente exóticas, chamando sempre muita atenção aonde se encontra, pode ser cultivada em varandas, jardim de inverno, em qualquer local onde tenha bastante luminosidade, planta-se também em troncos de árvores ou em vasos.

Na natureza ela tem como suporte os troncos das árvores, são consideradas verdadeiras epífitas. Tanto na natureza como em cultivo doméstico o seu crescimento é bem lento, possuindo uma fase de crescimento geralmente no começo da primavera e outra de repouso sempre no inverno.

Água
De modo geral o ideal é deixar o substrato sempre meio úmido, mas não encharcado, pois isso poderá favorecer o apodrecimento da raiz e consequentemente a morte da planta. Muitas pessoas cultivam com sucesso, sempre deixando secar o substrato para depois molhar novamente.

Eu particularmente deixo o substrato sempre úmido, principalmente na fase de crescimento, diminuindo bastante a rega na época do inverno. Na natureza muitas espécies têm uma estação molhada e outra seca bastante pronunciada, mas fica difícil em cultivo tentar dar estas condições, o ideal é diminuir a rega quando observar que o crescimento vegetativo parou.

Temperatura
A maioria das espécies vivem bem em temperatura entre 30 a 21ºC que é o ideal, mas no inverno podem aguentar temperatura até abaixo de 10ºC, algumas espécies até 0ºC sem qualquer efeito prejudicial. O mais sensível ao frio é o Platycerium ridleyi, que aguenta temperatura mínima em torno de 10ºC.

Luminosidade
As samambaias Platycerium gostam de áreas bem iluminadas, mas nunca sol direto, que pode provocar queimaduras nas folhas, o ideal é em torno de 70 a 60% de sombreamento.

A única espécie que quando bem adaptado pode receber sol direto é o Platycerium veitchii, na natureza vive em blocos de rochas onde recebe luz solar o dia todo. Todas as espécies apreciam uma boa ventilação, quase todas as espécies em seu habitat natural vivem no alto das arvores, recebendo sempre uma leve brisa.

Umidade
Todos os Platycerium vão bem quando cultivadas em local de umidade alta, em torno de 60% é o ideal, mas muitos cultivam em locais com nível de umidade bastante baixo, tendo também grande sucesso no seu cultivo. Mas algumas espécies são bem exigentes quanto a esse requisito.

Meio de crescimento
Como são plantas epífitas, elas crescem em meio orgânico, na natureza elas vivem grudadas nos troncos das árvores e retiram seu nutriente através da decomposição das folhas, galhos que caem atrás das folhas de proteção. O ideal são as placas de xaxim, mas como estas samambaias arbóreas estão em via de extinção, podemos usar outros materiais.

Muitas pessoas principalmente na Europa e EUA, plantam os Platycerium em tábuas de madeiras, usando como substrato o sphagnum, este é um musgo muito usado na floricultura, pois retém bastante umidade. Atualmente estou cultivando desse modo, obtendo bons resultados, também podem ser usado pedaço do tronco de árvores já seco, dando um efeito visual muito bonito.

Adubação
O ideal é usar adubo líquido, misturando com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês, o sphagnum praticamente não tem nenhum nutriente por isso é importante o uso de adubo para um bom desenvolvimento.

Muitos usam a dosagem NPK 20-20-20, atualmente também esta sendo muito usado um adubo de liberação lenta, Osmocote, que são bolinhas cheias de adubo que vai sendo liberado lentamente,

Resumidamente, pode se dizer que os Platycerium são plantas muito versáteis e pouco exigentes, dando sempre um bonito visual em qualquer lugar que ela esteja presente.

beijaflor

aralia elegan

Nome científico: Dizgotheca (Aralia) elegantíssima
Nome popular: Arália, Arália-elegante, Falsa-arália
Espécie: Araliaceae
Família: Araceae

Rega: É muito tolerante à seca que à rega em excesso. Deixar secar a terra ligeiramente entre duas regas. Diminuir regas no Inverno.

Cultivo: Proteger do vento. Fertilizar a cada 15 dias no período de crescimento (Primavera / Verão). A base tende a perder as folhas com o envelhecimento. Nesse caso deve avançar-se uma poda de rejuvenescimento. Cortar botões terminais para a manter frondosa e favorecer a ramificação. Preferem vasos ajustados ao tamanho onde se sintam apertadas.

É uma planta ornamental, nativo da Oceania – Nova Caledônia, cultivada pela sua folhagem, que apresentam um aspecto mais delicado, com folhas divididas em numerosos folíolos dispostos de forma aproximadamente circular na extremidade de delgados pecíolos. Em interior estas plantas tropicais raramente excedem 1,80 m de altura, com uma largura de cerca de 50 cm.

Gosta de luz intensa mas não da incidência direta dos raios solares. O calor é essencial (temperaturas mínimas mesmo durante o período de repouso: 16ºC), bem como umidade.

Frutifica nos meses de agosto, setembro e outubro, contendo em 1 kg de sementes aproximadamente 310.000 unidades.

A germinação ocorre em 20 -40 dias, dependendo dos substratos ou mistura de propagação adotado.

barrinha de borboletinhas