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planta aquática

Conheça as espécies mais recomendadas para o espelho d’água

As plantas aquáticas são divididas em flutuantes, submersas e com raízes fixas na terra

Espelhos d´água ou aquários sempre ganham um charme extra quando recebem um projeto paisagístico, assim como a parte seca da casa. Aguapés, vitórias-régias e flores-de-lótus são apenas algumas das espécies que podem ser combinadas a elementos rústicos – como bambus, seixos, pedriscos, potes cerâmicos, tijolos e móveis com inspiração oriental ou feitos com madeira de demolição e metal – para tornar o ambiente ainda mais bonito

Mas antes de decidir qual utilizar é preciso conhecer melhor as principais variedades e suas particularidades de cultivo e manutenção.

As plantas aquáticas podem ser divididas entre flutuantes, submersas e com raízes fixas na terra. No primeiro grupo estão o aguapé, com suas floradas exuberantes, e o alface d´água, que tem textura aveludada, belas flores arroxeadas no verão e folhas redondas e brilhantes durante todo o ano.

Com raízes submersas e rápido desenvolvimento na superfície da água, são muito usadas para ornamentos. Mas se a água não estiver muito limpa, elas podem se reproduzir mais rápido do que o esperado e será preciso contê-las.

Com raízes bem fixas
Ideais para se ter em aquários, as plantas do segundo grupo se mantêm abaixo da superfície da água com raízes fixas no solo. Caso da valisnéria, da cabomba e da elódea. Segundo Sonia Floriani, professora do curso de paisagismo do Senac-PR, são essas espécies que mais contribuem para a limpeza e oxigenação da água, além de servirem de abrigo para a fauna.

Já as emergentes que possuem raízes fixas na terra, como a vitória-régia, a flor-de-lótus e a ninféia vermelha, pedem grandes áreas para se desenvolver.

Posicionadas em recipientes de plástico, barro ou cimento, com terra e cerca de 5 cm de areia grossa no fundo dos tanques, as folhas e flores desse tipo de planta buscam a superfície da água à medida que se desenvolvem. “A terra argilosa deixa a água turva e barrenta, o que prejudica a estética do projeto, e a areia evita que isso ocorra”, explica o paisagista Marcos Malamut, da Proflora.

Beleza brejeira
Há ainda a possibilidade de se trabalhar com plantas palustres, naturalmente encontradas em brejos e beiras de rios devido a sua grande demanda de água. Neste grupo estão o papiro, a cavalinha e a sombrinha-chinesa.

flor de lotus

Bromélias

Bromelias

A família das Bromeliáceas abriga mais de 3000 espécies e milhares de híbridos. Com uma única exceção, todas são nativas das Américas, sendo que o abacaxi é a mais popular delas. Só no Brasil, existem mais de 1500 espécies.
As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam. Na natureza, aparecem como epífitas (simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois apresentam uma impressionante resistência para sobreviver e apresentar infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores.
As bromélias estão divididas em grupos chamados gêneros – que hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato. No cultivo, os gêneros mais comuns são: Veja mais »

orquídea
As flores e plantas que utilizamos para decorar as nossas casas não são apenas simples adornos. Os benefícios que fazem são indispensáveis e fundamentais para a nossa saúde, para influir no nosso estado de ânimo e, em geral, para manter uma qualidade de vida de uma forma simples e natural. As suas propriedades físicas e químicas trazem consigo muitas vantagens, como por exemplo a renovação da qualidade do ar. Através do processo que as plantas realizam, a filtração de ar chamada fotossíntese, o dióxido de carbono é absorvido e transformado em oxigénio que volta a lançar ao exterior, renovando assim a qualidade do ar. O ciclo habitual da fotossíntese normalmente acontece de manhã, pois aproveitam a luz solar. Mas existem outros grupos de plantas pertencentes a ambientes mais calorosos, que invertem a ordem e realizam a fotossíntese à noite.

É o caso das orquídeas. Portanto, é aconselhável combinar ambas as classes de plantas para desfrutar do ciclo as 24 horas do dia. Uma planta também acrescenta humidade no ar. Isto é benéfico para ter a nossa garganta e pele, entre outras, bem hidratadas. As plantas absorvem gases nocivos, como alguns componentes do tabaco. Assim, podemos dizer que actuam contra a poluição já que, com a ajuda de algumas bactérias que encontram-se na raiz, transformam estes gases em nutrientes. Para os alérgicos a pó, as plantas podem ser muito benéficas pois reduzem a presença de pó no ar uns 20%. Pode parecer inacreditável, mas as plantas reduzem o ruído, especialmente em lugares fechados e com o solo duro.

Como disse antes, as plantas têm efeitos psicológicos positivos sobre as pessoas e podem chegar a melhorar o ânimo e o bem-estar, assim como reduzir o stress.
Em casos de doentes, está comprovado que a recuperação é mais rápida se existem flores e plantas no seu redor. E no caso das empresas, existem estudos que demonstram que trabalhar com plantas reduz o absentismo laboral e aumento a produtividade no trabalho.

fonte

guapuvuru (Small)

Ocorrência – do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.

Outros nomes – ficheira, tento, guapurubu, bacurubu, guapiruvu, garapivu, guarapuvu, pataqueira, pau de vintém, bacuruva, birosca, bandarra, faveira.

Características – árvore decídua de 10 a 30 m de altura. Tronco sem ramificação, coroa de folhas no ápice, casca lisa, acinzentada, com cicatrizes da queda das folhas, sendo que quando jovem a casca é verde e lisa; o ápice dos ramos têm pêlos glândulosos (pegajosos). Emite ramificações e grande altura para formar a copa, o que lhe confere um porte majestoso. A copa densa, com galhos regulares, forma uma abóboda perfeita. Folhas alternas, compostas bipinadas, com até 1 m de comprimento; folíolos opostos, elípticos, com estípulas que caem com o tempo. Flores amarelas, pilosasm, em inflorescências densas. Fruto tipo legume, obovado, coriáce, pardo-escuro, de 10 a 15 cm de comprimento, com uma semente, forma elíptica, brilhante e muito dura, protegida por endocarpo papiráceo. Perde totalmente suas folhas no inverno e cobre-se de flores amarelas na primavera. Só após a florada é que inicia a brotação de novas folhas. Sementes ovaladas com 10 cm de comprimento, com invólucro alado, facil de se retirar, porém extremamente dura. Outra característica é ser uma árvore de duração conhecida. Sua morte ocorre após cerca de 40 a 50 anos. Antes disto, é muito comum a queda de galhos, porque sua madeira é muito fraca. A dispersão de seus frutos e sementes ocorre pelo vento e, principalmente, pela gravidade. Um kg de sementes contém aproximadamente 500 unidades.

Habitat – formações florestais do complexo atlântico e nas florestas estacionais semideciduais, capoeiras e roçados, raramente ocorre em áreas sujeiras a inundações.

Propagação – sementes

Madeira – branco-amarelada, com tonalidade róseo-pálida, lisa, leve, macia e de baixa densidade e durabilidade.

Utilidade – madeira usada para confecção de papeis, portas, compensados, embalagens leves, forros, palitos, canoas, brinquedos, etc. Indicada para plantios em áres degradadas devido ao seu rápido crescimento. A espécie é muito ornamental mas, pela quebra fácil da madeira, não é própria para arborização de parques e jardins com grande circulação de pessoas e veículos, nem próxima de benfeitorias. A copa produz uma sombra muito leve, o que permite o plantio da espécie em gramados ou próxima a canteiros sem prejudicar a insolação sobre as outras plantas. Indicada para plantios em áreas degradadas em razão do seu rápido crescimento e restauração de mata ciliar em locais livres de inundação. A casca do tronco tem propriedade terapêutica adstringente, sendo usada na medicina popular. Também pelo fato de possuir muito tanino, é bastante utilizado em curtumes. Suas flores fornecem pólen e néctar, com 29% de açúcar e mel fluído e perfumado. Seus galhos são preferidos para a nidificação do pássaro joão-de-barro.

Florescimento – agosto a dezembro

Frutificação – março a junho

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