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Misturar duas espécies nem sempre é um bom negócio, afinal uma pode precisar de luz, outra não. E, colocá-las no mesmo vaso é problema na certa.

Para ter um vaso florido e cheio de vida iluminando a sua casa não basta só adubo e água. É preciso também ter cuidado para não misturar espécies que têm necessidades distintas. Como fica uma planta se a outra precisa de muito sol e ela não? Ou então se uma deve receber mais complementos orgânicos que a outra? Para se darem bem nos vasos, as plantas precisam apresentar as mesmas necessidades de umidade e características de solo.

Essa técnica de associações vegetais favoráveis é comumente usada para que as plantas produzam forças para crescerem melhor, como é feito na agricultura orgânica. Mas no jardim, misturá-las pode criar um conflito. O bambuzinho, por exemplo, consome muita água e acaba consumindo a parte da outra planta que estiver ao seu lado.

Outro exemplo é a trepadeira, com raízes agressivas. Ela se espalha com facilidade e invade o espaço de outras plantas, sufocando-as e levando-as à morte. Para evitar problemas assim no jardim, é importante manter uma distância entre 30 a 60 cm de cada uma e sempre observar como elas estão.

Dividindo o mesmo espaço
Cada espécie explora o solo de maneira diferente, extraindo as substâncias orgânicas para sua sobrevivência. Observar a reação de cada uma delas ao entrar em contato com a outra é uma boa dica para descobrir as que são amigas ou as inimigas. Outra saída é informar-se com um especialista antes de comprar e plantar no mesmo vaso.

Ao escolher, prefira as que precisam do mesmo solo, que tenham a mesma necessidade de água e que o crescimento seja adequado ao tamanho do vaso, sempre prevendo esse crescimento de um a cinco anos. O vaso deve ser colocado em local adequado, garantindo o sombreamento ou isolação de acordo com suas necessidades.

Há ainda plantas que, para se defenderem de pragas e insetos, acabam soltando no ar uma substância repelente. Esse é o caso do dente-de-leão, considerada como medicinal, que exala etileno. Só que, se colocada ao lado de outra espécie, o etileno inibe o crescimento de flores e frutos desta outra planta. Até mesmo as raízes podem expelir substâncias que tem efeitos positivos ou negativos sobre o subsolo e a micro vida.

Cuidados essenciais
Sol, sombra, água ou adubo. As necessidades de cada espécie variam e é preciso diferenciar também os cuidados diários. Espécies de sol precisam de mais água do que as de sombra e devem ser regadas três vezes por semana. As outras devem ser regadas uma vez só por semana.

Mas a beleza da planta não depende somente da harmonia das espécies e de água. Para crescerem bonitas, seja em jardim ou em vasos, é preciso também adubar a terra com produtos orgânicos e químicos.

A quantidade vai depender das necessidades de cada uma. Para as que estão florescendo, por exemplo, é recomendado adubar antes do inverno, para dar força para as flores na chegada da primavera, e adubar logo após a floração, no final do verão.

E para quem pensa em montar um vaso para colocar dentro de casa, uma dica: Além de escolher plantas compatíveis, opte por espécies adequadas para interiores, colocando-as em um vaso apropriado para o tamanho das raízes (torrão) e com quantidade de terra suficiente. O sistema de drenagem também é importante, e deve contar com argila expandida e manta. Sob o vaso, deve-se colocar um prato para a coleta de água, como forma de preservar o piso.

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Certamente, a beleza de um vaso é um dos fatores que determina a sua escolha, já que existem modelos capazes de dar o arremate ideal a uma varanda ou a uma composição de plantas em um jardim. Porém, deve-se observar se o tamanho está de acordo para a planta, caso contrário pode-se prejudicar o seu crescimento ou até mesmo determinar o seu fim a médio prazo.

Mais do que cuidados com a rega, adubação, poda e luz natura, as plantas precisam estar no vaso apropriado para que cresçam com saúde.

Os  vasos devem ser sempre proporcionais ao porte da planta. Se for pequenina, pode ser colocada em um vaso igualmente pequeno e, conforme o seu crescimento, ser transplantada para vasos maiores, de acordo com a altura, a quantidade de folhas e diâmetro que os seus caules forem atingindo.

Quando mudar de vaso
O vaso tem que ser de acordo com o torrão (ou seja, a raiz) da planta.
E é fácil observar o momento certo para a troca da planta para um vaso maior. Normalmente, deve ser feita quando se começa a visualizar as raízes saindo para fora do vaso, ou por baixo dele. Às vezes, as raízes fazem tanta pressão interna que o vaso acaba se quebrando ou trincando.

Estes são alguns dos principais sinais de que há necessidade da troca. É como se a planta quisesse pular para fora do vaso. Outro sinal é quando, no ato da rega, a água escoa muito rapidamente. Isso ocorre porque as raízes já tomaram conta de todo o vaso, não deixando espaço para a reserva de água.

Já o material do vaso também deve ser observado. A força das raízes deva ser levada em conta. Há plantas como as dracenas e os fícus que em um ou dois anos, com o crescimento de suas raízes, podem quebrar um vaso de cerâmica. Nestes casos, o melhor é investir em artigos de materiais mais resistentes, como cimento ou fibra de vidro.

O material do vaso não interfere no desenvolvimento da planta. Em todo o caso, sugere-se os sintéticos, como a fibra de vidro, o plástico e a resina, para evitar manchas e até o apodrecimento de pisos susceptíveis à água. Os de cerâmica e os de cimento, por serem permeáveis, são inapropriados nesses casos.

Atenção à água
Algumas plantas, como as orquídeas, necessitam de vasos com vários furos, para melhorar a drenagem. Mas para a maioria, basta um furo na base para escoar a água. Quanto a isso, não há um segredo. Sempre é necessário ter esse furo para a saída de água, pois sem ele as raízes apodrecem e a planta acaba morrendo.

O vazamento de água pelo furo não deve acontecer. Caso ocorra, é porque a quantidade de água na rega está em excesso. A rega serve apenas para umedecer a terra e nunca para encharcá-la.

Por fim, entre os acessórios, há um que gera discussão: aquele pratinho que se coloca sob o vaso e que algumas pessoas até o dispensam. Ele só é necessário quando o vaso está em um ambiente interno, sobre pisos que podem manchar, como madeira, mármore ou um tapetes. Mas em área externa, acho dispensável.

A sua função é uma só: Quando se rega em excesso, o prato serve como um termômetro da quantidade de água usada, e impede que a mesma derrame no piso. E o fato de sobrar água no prato quer dizer que a quantidade de água deve ser reduzida. Vale lembrar que é necessário usar areia nesse prato, para evitar o mosquito da dengue.

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O outono é uma ótima estação para plantar árvores.
Em climas mais frescos ainda há tempo suficiente para as raízes se estabelecerem antes da primeira geada, enquanto que em climas mais quentes as chuvas de outono dão um frescor natural às árvores recém transplantadas.

Os viveiros geralmente reduzem os preços em até 50% para queima de estoque, além disso, você poderá observar a mudança de cores em cada outono.

Escolha uma árvore alta com galhos simétricos, que irá resultar em uma sombra ampla e regular.
Troncos fortes e copas saudáveis também são essenciais para dar um bom apoio. Geralmente as árvores são vendidas de duas maneiras: enroladas e embaladas em juta ou plantadas em um vaso.

Se a árvore estiver em um vaso, não tenha medo de pedir a um funcionário do viveiro para removê-la para que você possa ver as raízes, que devem estar conectadas bem firmes ao caule e não devem estar compelidas.

Para decidir em que parte do terreno irá plantá-las, procure um lugar sossegado que será propício ao relaxamento.
Mas não se esqueça dos vizinhos. Sua árvore irá proporcionar áreas de sombra cada vez maiores com o passar dos anos, e você não vai querer que ela fique debruçada sobre o jardim tão bem cuidado de seus vizinhos.

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jardim

No verão, quando as férias chegam é a época em que muitas pessoas frequentam com mais assiduidade suas casas e apartamentos de praia. Por este motivo, é um período em que os jardins e varandas desses lugares devem estar impecáveis para que o dono da casa e seus convidados desfrutam de ambientes repletos de verde e natureza.

Dicas preciosas de plantas e flores que se desenvolvem bem na praia, adequam-se ao solo e às características climáticas e que caem bem visualmente.

Como escolher as flores
Ao compor um jardim ou varanda na praia, é preciso levar em conta que as plantas têm que ser nativas de clima tropical. Assim elas suportaram altas temperaturas e, com as chuvas de verão, se desenvolvem com mais vigorosidade. Vento, maresia e solos arenosos devem ser analisados antes das escolhas das espécies.

Outros detalhes que também devem ser analisados ao planejar o paisagismo da casa na praia é implantar espécies que florescem ou dão frutos no verão e que são de baixa manutenção. Afinal, de nada adianta plantar uma flor belíssima e adaptada ao litoral se ela floresce apenas no inverno, ou que exige constante manutenção e não há ninguém no local por meses para realizá-la.

As plantas tropicais como a palmeira, palmeira imperial e coqueiros se adequam muito bem ao clima praiano, pois aguentam ventos fortes e a ação da maresia. Outros exemplos de plantas tropicais são: Coqueiros, Heliconias, Alpineas, Ixoreas, Palmeiras, Bastão do Imperador, Ravenalas, Hibiscos, Cicas, Phoenix e Pandanus. Já em lugares totalmente abrigados da luz solar pode-se usar o lírio da paz, Marantas, Chamaedoreas, Singonio e licuala.

Na composição, é sempre bom utilizar cores tropicais, como da pleomele ou bromélias amarelas e rubras, pois a paisagem deve ser harmônica e não contrastar com a beleza natural da praia. Além disso, cores tropicais são intensas e conferem um ótimo astral onde são dispostas.

Se há espécies apropriadas ao clima praiano, também existem as que não se dão bem neste ambiente e devem ser evitadas, como azaléia, hortênsia, roseira e pinheiros. Plantas de clima temperado também não se adaptam ao litoral brasileiro.

Atenção aos móveis
Os móveis e acessórios também são muito importantes e devem ser resistentes aos mesmo fatores já citados. Uma escolha inteligente são materiais laváveis e os tratados com resina especial, que protege contra a radiação UV. Para opções mais sofisticadas são boas pedidas madeiras resistentes, que dispensam manutenção, sempre protegidas com verniz náutico. Deve-se fugir de metais, pois eles enferrujam com a maresia.

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