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Todos nós já ouvimos desculpas como “Não tenho tempo” ou “Nunca estou em casa”. Pior do que essa é “Já matei todas as plantas que tive”. Bem, chegou a hora de deixar todas essas desculpas de lado e saber como ter um jardim que você possa manter.

A jardinagem de pouca manutenção permite apreciar o momento que você passa cuidando das plantas, pois você não se encontrará, de repente, envolvido em um projeto que toma todo o final de semana. Tudo o que precisa é levar em consideração o que você planta – basicamente, as plantas não exigem tanto cuidado.

É possível também diminuir as obrigações com jardinagem considerando o estilo do jardim que você cria. Por exemplo, grama e flores nativas que precisam ser cortadas uma vez ao ano são uma grande idéia para um quintal grande. Desse modo, ao invés de tentar superar seu vizinho tendo a grama mais verde, que precisa ser cortada todas as semanas, você pode sentar na varanda e apreciar sua grama nativa enquanto assiste ao seu vizinho suar.

Este Guia abordará as várias formas de criar um jardim de pouca manutenção que atenda às suas necessidades. Veja mais »

Graptophyllum_pictum
Nome científico: Graptophyllum pictum.

Família: Acanthaceae.

Nomes populares: graptofilo, planta-caricata.

Etimologia: Graptophyllum significa vegetal caricato ou planta caricata.

Origem: Nova Guiné.

Características gerais: arbusto semi-herbáceo, perene, de porte ereto e folhagem muito decorativa, atingindo até 2,0 m de altura.

As folhas são elítico-ovaladas, coriáceas, verde-escuras, com manchas irregulares de coloração creme-amarelado na parte central. As inflorescências são curtas, com flores avermelhadas e pouco atraentes.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solos fértil e com irrigação periódica. Não resiste a baixas temperaturas.

Propagação: multiplica-se por estacas.

Usos: utilizada isoladamente em renques junto a grades, muretas, cercas e muros ou em conjuntos no jardim.

Curiosidades: suas folhas são usadas como anti-inflamatório na medicina popular da Indonésia.

As marcações de suas folhas se assemelham ao perfil de um rosto humano e por isso é conhecida como ‘planta-caricata’.

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encephalartos ferox (Small)

Nome científico: Encephalartos ferox.

Família: Cycadaceae.

Nome popular: sagu-de-espinho.

Etimologia: o gênero Encephalartos deriva do grego e significa ‘pão dentro da cabeça’ e ferox deriva do latim e significa ‘feroz’ devido às suas folhas rijas e espinhosas.

Origem: África do Sul.

Características gerais: é um arbusto semi-lenhoso, espinhento, dióico, com aspecto de palmeira, atingindo mais de 2 m de altura nas plantas mais velhas. As folhas são compostas dispostas em roseta densa, rijas, longas, pinadas, com folíolos alongados, espessos, coriáceos, com espinho nas margens e no ápice. As inflorescências lembram pinhas cônicas de coloração marrom-avermelhada.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solos férteis e com irrigação periódica.

Propagação: multiplica-se por sementes ou por separação dos brotos que surgem na lateral.

Usos: pode ser utilizada isoladamente, em grupos ou formando renques.

Curiosidades: estas espécies, denominadas de ‘fósseis vivos’, modificaram muito pouco desde o período Carbonífero (50-60 milhões de anos). Muitas vezes é confundida com as palmeiras devido à sua semelhança.

Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo protegida por lei e seu comércio está sujeito à aprovação da ‘Conservação da Natureza’.

Na África, a população consome a planta devido ao seu teor de amido.

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Turnera ulmifolia
Nome científico:
Turnera ulmifolia.

Família: Turneraceae.

Nomes populares: flor-do-guarujá, turnera, chanana, albina.

Etimologia: o nome Turnera é em homenagem à William Turner, botânico inglês, famoso como ‘O pai da botânica inglesa’.

Origem: América Tropical.

Características gerais: planta herbácea, ereta, de 30 a 50 cm de altura. As folhas são pubescentes, ovalado-alongadas e serrilhadas. As flores são branco-amareladas ou amarelas, formadas o ano todo e que se abrem somente quando há sol.

Condições de cultivo: não é muito exigente em fertilidade, tolerando até mesmo solos mais pobres. Desenvolve melhor em locais de clima quente, não suportando geadas. Devem ser cultivadas a pleno sol com irrigações periódicas.

Propagação: multiplica-se por estacas e por sementes.

Usos: podem ser usadas em jardineiras ou maciços em jardins.

Curiosidades: na medicina é empregada no tratamento de acne, tumores, diabetes, albuminúria, amenorréia e processos inflamatórios do sistema respiratório. O seu óleo essencial inibe o crescimento de fungos do gênero Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton. Considerada planta invasora em solos cultivados, conseqüência da fácil dispersão das sementes.

Apresenta efeitos psicoativos e terapêuticos com propriedades tônica, estimulante, afrodisíaca, diurética, expectorante e adstringente.

A espécie Turnera diffusa, conhecida como ‘damiana’ foi muito usada pelos Astecas como remédio contra a impotência. Os Maias usavam-na para estimular o prazer e os índios da América do Sul, a usavam como chá curativo.

A turnera é usada também como essência floral, indicada para pessoas instáveis que se fecham dentro de si mesmas.

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