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gomphrena-globosa (Small)
Nome científico:
Gomphrena globosa.

Família: Amaranthaceae.

Nomes populares: perpétua, amaranto-globoso, gonfrena, perpétua-roxa.

Etimologia: Gomphrena deriva do grego gomphos – prego, e globosa – redonda.

Origem: Panamá e Guatemala.

Características gerais: planta herbácea de flores de coloração roxa. Porém, já estão sendo produzidas variedades de diversas cores.
As folhas são oval-lanceoladas, de textura pilosa e coloração verde-clara.
As flores são minúsculas, envolvidas por brácteas que formam as inflorescências.

Condições de cultivo: devem ser plantadas a pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera bem o calor e o frio subtropical.

Propagação: sementes.

Usos: como forração, na composição de canteiros, bordaduras e maciços. Além disso, pode ser cultivada para a produção de flores secas.

Curiosidades: as perpétuas roxas atuam como anti-inflamatório e expectorante para dores de garganta, rouquidão, laringites, bronquites, afonia, inflamação das cordas vocais.

A planta contém substância anti-astênica usada tradicionalmente na farmacopéia africana e amazônica; e também na portuguesa, como infusão milagrosa que aclara a voz das fadistas.

Pode ser usada como essência floral, sendo indicada quando ocorre uma saudade insustentável, como por exemplo, a perda física de alguém. Resgata o entendimento da alma e a compreensão da morte.

É também comum o seu uso na ornamentação de túmulos no dia de finados.

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Penstemon gloxfire
Nome científico:
Penstemon x gloxinioides.

Família: Scrophulariaceae (Plantaginaceae).

Nomes populares: penstêmon, pentstemon, pentstemo.

Etimologia: do grego penta – five e stēmōn – deformar, característica dos seus estames.

Origem: México e Estados Unidos.

Características gerais: são plantas herbáceas, híbridas, perenes derivadas de P. hartwegii, P. gentianoides e P. cobaea.
Atingem de 1,0 a 1,20 m de altura e apresentam ramagem ereta e florescimento vistoso, pouco ramificado. As folhas são opostas, lanceoladas e ásperas.

As inflorescências são densas, longas e terminais, com flores em de formato de sino, podendo ter cores azuis, brancas, vermelhas ou roxas, sendo formadas no verão e outono.

Condições de cultivo: cultivadas a pleno sol, em solo rico em matéria orgânica, bem drenado. Desenvolve bem em região com clima frio, onde seu florescimento é mais intenso e exuberante.

Propagação: divisão da planta e por sementes.

Usos: recomenda-se para cultivo em bordaduras ou conjuntos isolados.

Curiosidades: utilizado como essência floral, favorecendo a habilidade de mover-se através de padrões com forte carga emocional.

Diversos híbridos já foram desenvolvidos na Europa, desde o início dos anos 1800. Devido às novas pesquisas genéticas, esta família se expandiu muito, sendo classificada atualmente como Plantaginaceae.

Ao longo da história, nativos americanos usavam raízes de penstemon para aliviar dor de dente.

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Acalypha reptans
Nome científico:
Acalypha reptans.

Família: Euphorbiaceae.

Nomes populares: acalifa, acalifa-rasteira, rabo-de-gato.

Etimologia: Acalypha deriva do grego akaluphe e faz referência a um nome antigo para um tipo de urtiga.

Origem: Índia.

Características gerais: planta herbácea perene, de hábito reptante, atinge de 15 a 20 cm de altura. As folhas são dispostas em ramagem fina, densa, de formato oval, pubescente, persistente e de margem denteada. As inflorescências são vermelhas, eretas e cônico-cilíndricas, dispostas acima da folhagem, formadas durante todo o ano.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, bem drenados, mas com umidade constante. Não tolera geadas.

Propagação: multiplica-se por estacas e por divisão da planta.

Usos: cultivada como forração em canteiros ou em floreiras e vasos.

Curiosidades: suas inflorescências vermelhas e alongadas têm textura de pelúcia e por isso é chamada de rabo-de-gato.

Existe uma similaridade muito próxima de Acalypha repens com Acalypha hispida, A. hispida é conhecida na França, EUA e outros países como ‘rabo-de-gato’ ou ‘rabo-de-raposa’ e A. repens, nestes países é conhecida como ‘rabo-de-fogo-de-morango’.

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Nome científico:
Asclepias physocarpa.

Família: Asclepiadaceae.

Nomes populares: paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara, flor-borboleta.

Etimologia: Asclepias é homenagem ao deus grego da cura, Asklepios.

Origem: África do Sul.

Características gerais: arbusto perene, piloso e de porte herbáceo. Mede de 1 a 2 m de altura e apresenta folhas estreitas e coriáceas.
As inflorescências são curtas, infra-axilares, com flores brancas formadas na primavera-verão.
O fruto é inflado e esférico, de coloração verde-amarelado e com superfície pilosa. Apresenta pouca importância decorativa.
A folhagem é bastante ramificada, macia e seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados.

Condições de cultivo: devem ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, e recebendo regas regulares. Essa espécie é tolerante a baixas temperaturas.

Propagação: sementes.

Usos: como planta isolada, em grupos, maciços ou renques. A haste cortada é bastante utilizada na confecção de arranjos florais.

Curiosidades: os frutos inflados parecem balões, com cerdas na superfície. Inicialmente são de coloração verde e gradualmente torna-se amarelada e avermelhada. Quando maduros, apresentam paina sedosa e sementes em seu interior.

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