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Nome Científico: Aechmea fasciata
Nome Popular: Aequimea, vaso-prateado, bromélia-aequimea
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Uma das bromélias mais comercializadas, a Aequimea é normalmente vendida em vasos. Sua folhagem é rígida, com estriações verticais, espinhos nas bordas e apresenta escamas esbranquiçados, principalmente quando a planta é jovem.

A inflorescência, muito durável, também é rígida, formada por brácteas cor-de-rosa, cheias de espinhos nas bordas, e flores roxas delicadas.
Os frutos são pequenos e arredondados. A floração ocorre quando a planta está madura e recebeu iluminação e nutrientes suficientes. Após a floração a planta emite brotações laterais e morre.

Muito indicada para a decoração de interiores durante a floração, após este período deve ser levada ao jardim para locais semi-sombreados, frescos e úmidos.
Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de coco, areia, entre outros materiais, sempre à meia-sombra, irrigadas regularmente.
Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes e meristema.

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adubos

Você sabia que é possível transformar cascas de árvores, folhas mortas, aparas de grama, pequenos gravetos, papel, papelão e pequenos restos de comida em fertilizante através do processo de decomposição?

Com uma composteira, ou seja, uma pequena caixa de madeira ou de tijolos, você pode dar força a um solo cansado sem nenhuma despesa, usando apenas composto orgânico preparado na sua própria casa.

Trata-se de um adubo de alta qualidade e sobre tudo natural, e o melhor disso tudo é que você mesmo vai prepará-lo, então vamos lá:
Antes de mais nada vamos precisar de uma caixa de madeira ou tijolos sem fundo para que os detritos fiquem em contato com a terra a fim de se decomporem mais rápido e evitar mau cheiro.

O ideal é que esta caixa seja quadrada com cerca de 1m de altura por 1m de largura e de preferência que tenha uma abertura frontal, de onde vamos remexer nosso adubo orgânico semanalmente até que fique pronto.

Para formarmos nosso adubo vamos precisar de detritos fibrosos tais como restos de casca de árvores, folhas, cascas de ovos trituradas, ervas daninhas, papelões, serragem, gravetos, etc, estes são chamados de detritos fibrosos e são de difícil fermentação, mas com a adição de detritos inoculantes, ou seja, de rápida fermentação como esterco, farinha de sangue, torta de algodão, farinha de ossos ou torta de mamona, o processo de decomposição ficará mais rápido e a quantidade ideal para misturarmos é uma parte de material inoculante para três partes de produtos fibrosos.

Comece fazendo camadas de 10 ou 15 cm, alternadas com uns 5cm de terra, molhe bem e cubra no final com uma camada de terra de jardim. É aconselhável remexer semanalmente esta mistura para que o processo de decomposição seja bem uniforme. A água da composteira vai evaporando então é necessário sempre ir molhando para acelerar o processo, que levará de 3 a 4 meses para ser concluído.

Notando que o material já apresente uma cor escura e uniforme e sem cheiro você já pode usá-lo adicionando em vasos e à terra do jardim, mas lembre-se em pequena quantidade, somente uma forração fina. Adubo natural é a melhor opção para suas plantas.

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É Impossível não se encantar pela beleza e formas exóticas das orquídeas.
A variedade também impressiona: são mais de 35 mil espécies e cerca de 150 mil tipos híbridos, o que faz da família das orquidáceas uma das maiores do mundo vegetal.

Além disso, aproximadamente 90% delas são epífitas, ou seja, desenvolvem-se apoiadas sobre troncos.
Portanto, se tem o privilégio de ter um amplo jardim em casa, pode optar por fixá-las nas árvores.

Além de favorecer o desenvolvimento da planta, terá como bônus uma área verde com flores coloridas e exuberantes.

Como plantá-la
É muito simples plantar este tipo de flor. Primeiramente, é preciso selecionar um local iluminado, mas que não receba luz solar direta.

Retire a planta do vaso com cuidado para não partir as raízes. Para facilitar a remoção, umedeça o vaso com um pouco de água.

O ideal é realizar o transplante em épocas chuvosas, pois a umidade do ar ajudará a enraizar melhor as raízes, durante o fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.

Coloque as raízes na árvore, forme uma capa com musgo e amarre-as com uma fita muito estreita.

É aconselhável colocá-las, pelo menos, a uma altura de 1,5 m para evitar doenças causadas por pragas.

A plantação está feita. O próximo passo é garantir a saúde da orquídea. Para isso deverá regá-la sempre na altura das épocas de seca, mas sem exageros para que a umidade excessiva não cause o desenvolvimento de fungos.
Poderá também adicionar adubo químico foliar, semanalmente.

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Trepadeiras

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As trepadeiras não constituem um grupo ou família vegetal cujos membros tenham as mesmas características. Elas pertencem a mais de quarenta famílias, entre as quais incluem-se gramíneas, palmeiras, orquídeas, leguminosas e cactáceas. Mas todas elas possuem um traço em comum: caules fracos e muito compridos, que necessitam de um suporte ou tutor para se apoiarem.

Diferenciadas quanto ao aspecto, tamanho, textura das folhas e colorido das flores, as trepadeiras permitem várias opções para o plantio e tratamento, bem como oferecem múltiplas soluções paisagísticas. Apesar disso, não têm sido muito cultivadas. Vários fatores são responsáveis por isso, a começar pelo desconhecimento das espécies existentes. Muitos dos que se encantam com a beleza de uma ou outra espécie de trepadeira desistem do cultivo depois de algumas tentativas fracassadas. Isso ocorre por não se conhecer seus hábitos de crescimento. A floração, por exemplo, pode ser inibida por podas inconvenientes. Em muitos casos, o tutor inadequado é o responsável pelo não desenvolvimento das trepadeiras.

De nada adianta escolher uma bela trepadeira para revestir um muro ou parede se ela não tiver condições de se fixar nessas superfícies. Existem, por outro lado, espécies que não conseguem se agarrar em latadas (grades de varas) ou em cercas de arame.

Assim, dificilmente se obtêm êxito plantando a esmo, ou seja, sem levar em consideração as peculiaridades das diferentes espécies. Esse desconhecimento, certamente, tem dificultado uma maior difusão das trepadeiras.

Para aqueles que pretendem iniciar o cultivo de trepadeiras, o primeiro passo consiste em identificar suas características mais genéricas. Considerando que é fundamental levar em conta o modo pelo qual as trepadeiras sobem, efetuou-se, em jardinagem, uma classificação geral que agrupa essas plantas em quatro grupos distintos: as volúveis, as sarmentosas, os cipós e os arbustos escandentes.

Trepadeiras Sarmentosas
Dotadas de órgãos especiais, as gavinhas, espinhos curvos ou raízes fixadoras -, as trepadeiras sarmentosas conseguem subir em latadas, treliçaas, cercas e, algumas espécies, em muros.

Muitas plantas da família das aráceas, como as jibóias, filodendros e monsteras, possuem raízes auto-fixadoras que se agarram em paredes ásperas ou outros tipos de tutores como troncos de árvores. A monstera, se auto- sustenta com a ajuda de suas raízes e, tendo onde se apoiar, atinge grande altura.

A Ficus pumila, conhecida como falsa-hera ou unha-de-gato, uma planta reptante que se agarra a paredes, muros, postes e pilares por meio de raizinhas que brotam dos seus finos caules. Depois de atingirem o topo do tutor, os caules engrossam e emitem folhas maiores e de formato diferente. A seguir, aparecem os frutos, figos de cor verde. Multiplica-se por estacas de galho

A Pyrostegia venusta , conhecida como cipó-de-são-joão por florescer em junho, apresenta ramos que se lenhificam aos poucos. Ela se agarra a muros, pedras, cercas e latadas. Possui uma abundante florada e sua cor sugere que a planta está ardendo em chamas, como uma fogueira.

Com folhas em forma de estrela, a Hedera canariensis é uma trepadeira ideal para revestimento de muros ou paredes. Ela se aclimata melhor em climas frescos e frios, suportando bem a geada. Plantada a pleno sol, exige muita umidade. Depois de estabelecida, essa planta é capaz de viver por mais de um século.

Originário do México, o amor-agarradinho é uma trepadeira típica dos trópicos, mas não tolera solo encharcado. Multiplica-se com muita facilidade por meio de sementes e floresce logo depois do primeiro ano do plantio. Enlaça-se como se fosse um cipó, em treliças, arames de cerca ou tirantes de pérgula.

A Passiflora coerulea, maracujá-azul , é nativa do sul do Brasil. Suas flores são grandes, com pétalas verde-pálidas e coroa com raios azuis nas pontas, coloração branca no meio e purpúrea na base. Seus frutos comestíveis são amarelos, do tamanho de um ovo. Suas folhas formam agradáveis cortinas verdes em latadas ou em gradis.

Trepadeiras Volúveis
Essas plantas têm o hábito de girar a ponta de seus caules até encontrarem um obstáculo. Nesse ponto, devido à irritação provocada pelo contato, o caule se curva e passa a subir no tutor de forma espiralada. é claro, pois, que uma trepadeira desse tipo jamais.subirá num muro.

Existem, no entanto, várias soluções possíveis. Você poderá construir para elas treliças de madeira com ripas formando “X” ou “WW”. Uma treliça desse tipo poderá ser fixada a 15 cm de um muro e escondê-lo, se for o seu desejo. O mesmo efeito pode ser conseguido com arames também dispostos em XX ou WW e à mesma distância do muro. Nesse caso, você poderá prender os arames em barras de ferro previamente fixadas no muro.

Para outros locais, latadas de arame, gradil de ferro ou tutores finos e roliços são ótimos suportes para as trepadeiras volúveis.

O interessante destacar que elas têm certos hábitos constantes: algumas sempre envolvem o tutor da esquerda para a direita, como o movimento dos ponteiros de um relógio. Outras enroscam-se no tutor em sentido oposto, isto é, da direita para a esquerda. Apenas algumas raras espécies enroscam-se pela direita ou esquerda, indiferentemente.

Depois de terem atingido o topo do caramanchão, pérgula ou treliça, as trepadeiras volúveis, não tendo mais para onde subir, ficam com os seus ramos pendentes.

A madressilva, Lonicera japonica, é uma trepadeira originária da Ásia. Floresce quase o ano todo e no inverno perde suas folhas. Suas flores desabrocham brancas, mas no dia seguinte ganham coloração amarelo-clara e, no terceiro dia, passam para um amarelo mais forte. Pouco exigente quanto à qualidade do solo, a madressilva multiplica-se com muita facilidade por estacas de galho ou por sementes.

A campainha-vermelha cresce bem subindo em treliças ou latadas. Produz flores vermelhas de março a agosto. Sua multiplicação não é fácil, pois poucos são os exemplares que produzem sementes. O método da alporquia é considerado o mais viável.

Com flores de coloração e forma atraentes, a lágrima-de-cristo é uma trepadeira ideal para as treliças e caramanchões. Suas floradas aparecem nas estações quentes.

Trepadeiras: Os cipó
As trepadeiras tipo cipó emitem longos caules que, depois de subirem consideravelmente, se arqueiam pelo peso das folhas e flores. Nas extremidades, aparecem novo brotos que repetem o processo de desenvolvimento. Desse modo elas atingem grande altura, principalmente se encontrarem onde se apoiar.

Natural da Bahia e do Espírito Santo, a alamanda pode ser cultivada em qualquer região brasileira, embora seja sensível às geadas. Adapta-se a qualquer tipo de solo e suporta tanto as estiagem quanto os longos períodos de chuvas. Produz flores amarelas em forma de sino. Essas flores na época principal da florada igualam-se às folhas em número A alamanda sobe em treliças e latadas, mas precisa de amarrilho para se sustentar.

A Allamanda violacea é natural do Maranhão. Produz flores também em forma de sino, porém , um pouco menores e diferenciadas da alamanda amarela. Apresenta crescimento lento e é sensível às baixas temperaturas. Apesar de sua beleza, É pouco cultivada em nossos jardins.

A Pandorea ricasoliana, conhecida popularmente por sete-léguas, tem folhagem perene e flores róseas com estrias vermelhas. Cada ramo que encosta na terra cria raízes e desenvolve nova planta, justificando, assim, o nome popular. A sete-léguas não deve ser plantada junto à casa, pois tende a penetrar pelos beirais e invadir o sótão, chegando a deslocar algumas telhas.

O cipó Bougainvillea, cujas variedades são conhecidas por buganvília, primavera ou três-marias, chegam a formar um tronco forte de onde emitem longos ramos, apresentam espinhos em seus galhos. As flores da buganvília, em grande variedade de cores, aparecem em floradas que se sucedem.

A Thunbergia alata, conhecida por amarelinha, é uma herbácea que aparece junto a cercas de terrenos baldios, sendo de fácil multiplicação e cultivo. A T. mysoriensis, o popular sapatinho-de-judeu, é um cipó espetacular, que pode ser multiplicado por estacas de galho. A T. grandiflora é semelhante à Thunbergia alata, exceto pelas flores que aparecem isoladas junto às axilas das folhas.

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