Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Tulipas

Tulipas

As Tulipas são flores originárias da Turquia, da antiga Pérsia (atual Irã) e do Afeganistão (regiões da Ásia Menor), pelas quais os holandeses se encantaram, plantam hoje em grande quantidade e fazem dela um símbolo nacional, foram levadas para a Holanda pelas mãos do botânico Carolus Clusius, em 1593. O nome da planta “tulipa” é creditado a uma certa semelhança entre a sua forma e a de um turbante (trilpent em persa), espécie de “chapéu” ou “adorno” que os homens do oriente médio usam na cabeça até os dias de hoje.

Facilmente, revelando sob ela um bolbo cor de creme. Um pedúnculo ereto, encimado por uma ou várias flores em forma de taça, nasce do vértice do bolbo. As flores, singelas (com um máximo de seis pétalas) ou dobradas (com várias cO gênero Tulipa inclui cerca de 100 espécies originais de plantas bulbosas, mas os vistosos híbridos são considerados mais próprios para serem cultivados como plantas de interior. Os mais decorativos, possuem folhas pequenas, pedúnculos curtos e flores grandes. Os bolbos da maioria das variedades têm 4-5 cm de diâmetro, são arredondados ou ovais com a extremidade pontiaguda e apresentam-se cobertos por uma fina membrana castanha que se rasga camadas de pétalas), são geralmente cor-de-rosa, vermelhas, roxas, amarelas, cor de laranja ou brancas, mas estas cores são por vezes sombreadas de verde ou raiadas ou listradas numa grande variedade de combinações. As folhas das tulipas, habitualmente poucas (duas ou três), carnudas e vagamente lanceoladas, medem 15-25 cm de comprimento e 4-6 cm de largura. As tulipas mais apropriadas para serem cultivadas em interior são as que florescem no Inverno. Normalmente, dividem-se em dois grupos: as tulipas singelas temporãs e as tulipas dobradas temporãs.

Plantio – Plante os bolbos das tulipas no princípio do Outono para obter flores desde os meados até ao fim do Inverno. Use quer recipientes estanques, quer vasos com orifícios de drenagem. Plante cinco ou seis bolbos juntos – sem que se toquem – de forma que apenas os seus vértices apareçam à superfície da mistura, que deve estar bem úmida. É igualmente indicada quer uma mistura à base de turfa, quer uma mistura própria para bolbos (composta de duas partes de concha de ostra esmagada, uma parte de carvão vegetal esmagado e seis partes de turfa). Se utilizar esta última, umedeça-a bem, mas esprema o excesso de água antes de plantar os bolbos.
Coloque os bolbos plantados num local escuro onde a temperatura nem ultrapasse 10ºC, nem desça abaixo de 0º. A ausência de luz e calor é essencial ao bom desenvolvimento do sistema radicular antes do desenvolvimento da folhagem. Os jardineiros comerciais enterram os seus recipientes no chão, no exterior, sob uma espessa camada de turfa umedecida. Caso tal não seja possível, encerre cada recipiente num saco de plástico preto e coloque-o numa varanda à sombra ou no parapeito de uma janela onde também não bata o sol. Regue a mistura, tantas vezes quanto as necessárias, para a manter úmida mas não ensopada. Não adube.

Mantenha os bolbos no escuro e no fresco até as folhas atingirem 5-7,5cm de comprimento (provavelmente ao fim de oito a dez semanas). A partir de então, destape os recipientes e exponha gradualmente as plantas à luz média e a temperaturas ligeiramente mais elevadas. Regue quando necessário, como anteriormente, e mantenha as plantas num ambiente relativamente fresco (se possível, abaixo de 16ºC) até que os pedúnculos atinjam um comprimento mínimo de 7-10 cm e os botões florais se encontrem já bem afastados da folhagem. À medida que cresce, a planta aguenta temperaturas mais elevadas, mas não sujeite as tulipas a temperaturas muito superiores a 16ºC. A 13-16º as flores permanecerão atraentes por três a quatro semanas. O calor as fará murchar rapidamente. As tulipas não são geralmente cultivadas em interior por mais de uma época, caso em que a floração diminuiria ou desapareceria por completo.
Cultive Tulipas em seis passos, veja essa é uma forma simples de cultivá-las.

Passos:

1 – Prepare o solo onde você deseja cultivar as tulipas. Quebre os torrões e are a terra. As tulipas precisam de um solo bem fofo e com excelente drenagem para evitar encharcamentos.

2 – Com a ajuda de uma pá, enterre os bulbos a uma profundidade de 15 cm. Os bulbos devem ficar com os brotos ou pontas para cima.

3 – Se você quiser formar um maciço, plante mudas com uma distância de 10 cm entre si. Calcule cerca de 30 pés por metro quadrado. É o ideal.

4 – Se preferir cultivar em vasos, não plante mais de cinco mudas em um vaso de 15 cm de diâmetro.

5 – A rega deve ser mínima. Mantenha o solo úmido, mas nunca encharcado. O excesso de água facilita a proliferação de fungos, que prejudicam as tulipas.

6 – Depois da primavera vem a época de floração. Deixe passar um mês e colha as mudas. Conserve-as em um lugar arejado e fresco até o outono seguinte.

Importante
*É importante plantar as tulipas no outono porque as mudas precisam acumular horas de frio para sair do estado de latência e desenvolver seu sistema radicular.
*Se você mora em um lugar onde as estações não são bem definidas, coloque as mudas no começo do outono na bandeja de verduras da geladeira e plante-as depois de dois meses.

Rosmaninho

Nome comum: Rosmaninho ou alecrim

Descrição: O rosmaninho, é um arbusto lenhoso, de folha perene e cor verde acinzentada. Pode atingir até 1,8 m de altura e 1,2 a 1,5 m de largura, mas também é possível manter-se pequeno se for plantado num vaso. As folhas têm forma de agulha e duram todo o ano – mas não resistem ao corte e secam facilmente, caindo e perdendo o aroma.
As flores nascem no Inverno e na Primavera em pequenos grupos de 2 e 3, têm 2,5 cm de comprimento e são azuis muito claras, pontilhando todo o arbusto com pequenos flocos.

Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais, religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, óleo essencial, pinemo, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes. A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.

Origem: Originário das regiões do Mediterrâneo, cresce em zonas por vezes muito áridas e secas, em solos rochosos e arenosos, suportando bem o calor e os Invernos menos chuvosos destas regiões.

Cultura: Desenvolve-se por isso em solos bem drenados, arenosos não muito ricos. Pode ser plantado num vaso, de barro poroso que seca mais rapidamente, onde o solo deve ser pouco rico, semelhante ao dos cactos, com uma mistura de terra, areia e perlite. Em solos ácidos torna-se aconselhável acrescentar um pouco de cal em pó todos os anos para o tornar básico.

Luz: Necessita de exposição solar direta durante pelo menos 6 horas por dia.

Umidade: Quando nova, rega-se de 15 em 15 dias, sem nunca ensopar o vaso. Quando
adulto, o rosmaninho não necessita de qualquer rega, exceto se estiver dentro de casa.

Resistência: Zonas quentes e secas.

Propagação: Fácil de propagar, através de estacas retiradas das pontas de ramos mais tenros que, colocadas dentro de água, criam raízes. Porém, quando as estacas são plantadas num meio obtido a partir de areia e terra limpa, as raízes obtidas são mais fortes e a planta resultante mais resistente. Não se aconselha a propagação através das sementes, por ser muito difícil.

Aplicações: Existe uma grande variedade de aplicações para este arbusto, especialmente no jardim e na horta. Serve de protetor para outras plantas mais sensíveis, quando plantado como barreira ao sol direto, ficando muito bem como sebe numa horta ou num canteiro, com flores pela frente, uma vez que os caules lenhosos são um pouco despidos na parte inferior. Ao longo de um pátio ou de um passeio, o rosmaninho desprende o seu aroma sem que seja necessário tocar-lhe. Depois da floração, deve ser podado para ganhar maior corpo em detrimento da altura.

O óleo que contém nas folhas e flores é muito volátil (esta a razão de libertar cheiro facilmente) e estimula o fluxo sanguíneo quando esfregado na pele. Uma infusão de folhas frescas na água do banho, estimula e refresca o corpo. É utilizado em Medicina Natural pelos herbanários, que o recomendam pelas suas propriedade antibacterianas e de aromaterapia.
As folhas podem ainda ser utilizadas em saquinhos de cheiros nas gavetas de roupa e nos armários, como repelente de insectos e ainda para afastar a traça.

Como atrai intensamente as abelhas é possível produzir mel com sabor a rosmaninho. Ainda na cozinha pode ser utilizado nos assados (folhas e espetos) e em saladas (flores). Nos grelhados a carvão, um ramo de rosmaninho sobre as brasas dá ao alimento um paladar e um aroma inigualáveis. Finalmente, é possível utilizar as folhas e as flores como aromatizante em vinagres, azeites e manteiga de ervas.

Características:
Dos cultivares, o “Golden Rain” é menor e tem as folhas jovens com pontas amarelas; o “Prostratus” cresce menos e desenvolve-se rente ao chão; o “Roseus” tem flores cor de rosa e o pequeno “Santa Barbara” possui flores azuis escuro e uma altura máxima de 30 cm.

passarinho7

eschscholzia_californica (Small)

Família: Papaveraceae
Nome comum: Papoila amarela gigante

Descrição: Herbácea anual, nas regiões quentes pode ser perene (zona 10) e tem folhas finamente recortada de cor cinzenta azulada que nascem alternadas a partir de um veio prateado.

Floresce na Primavera até ao fim do Verão (Abril a Setembro). As flores tem de 4 a 5 cm de diâmetro, em forma de cálice, solitárias e com quatro pétalas aveludadas, possuem uma cor mais profunda junto à base.

Origem: Zona oeste dos Estados Unidos (California, Oregon).

Cultura: Estas plantas chegam a atingir 60 cm. Como acontece com todas as papoulas, são difíceis de transplantar exceto logo após as sementes germinarem, ou quando retiradas do solo com uma bola de terra junto à raiz.

Por esta razão, é preferível semear no lugar definitivo em Setembro ou Outubro, deitando fora alguns pés logo que se tornem bem visíveis, para evitar a sobre ocupação. Para obter resultados mais cedo, plantar em pequenos vasos e transplantar depois cuidadosamente para vasos maiores.

Se verificar dificuldade em germinar a semente, mergulhe-a durante algum tempo em água morna. As flores velhas devem ser eliminadas para favorecer a floração. No Verão, pode podar-se para fortalecer o resto da planta.

As flores fecham-se durante a noite e com o céu encoberto podem não abrir. Existem cultivares com pétalas dobradas e semi-dobradas.

Luz
: Prefere uma localização com muito sol.

Umidade: Suporta os períodos secos, mas não suporta excesso de água nas raízes.

Resistência: Solos bem drenados ou arenosos, adapta-se a solos pouco ricos. Tolera o sal.

Propagação: Propaga-se por semente, no Outono ou na Primavera. Florescem logo no primeiro ano. As sementes estão localizadas numa longa cápsula (7- 8 cm) ovalada, verde cinza, que contem minúsculos grãos. Recolhem-se as sementes em Setembro.

Aplicações: Em canteiros e junto a sebes onde ocupam a zona inferior, fazendo contraste com fundos verdes, abrigada do vento para proteção das pétalas que são delicadas.

Características: A folhagem pálida verde acinzentada, é rendilhada. Todas as partes desta planta são venenosas. Atenção: torna-se invasora quando não controlada.

joaninha

roseira

A Jardinagem e Paisagismo, sempre nos surpreendem com novas técnicas, a novidade agora é um cultivo diferenciado de rosas que promete em dar um novo fôlego ao uso destas plantas no jardim. Esse sistema baseia-se na técnica de enxertia.

O resultado são roseiras em forma de arbustos, com caules de 1 metro ou mais de altura, e a copa é podada em formato de bola. Qualquer novidade em rosas é bem vinda.
Depois de tantos séculos reinando nos jardins e devido ao seu uso excessivo a rainha das flores perdeu muito do seu impacto e parou de fazer parte de projetos paisagísticos.
As rosas-arvoretas são bem versáteis. Plantadas em fila indiana, são ótimas para demarcar caminhos ou passagens. Devido ao formato curioso, funcionam até isoladamente como elemento de destaque, como em um vaso.

Como Cultivar?
Muitas roseiras são vendidos em duas alturas diferentes 0,80 ou 1 metro. Para plantá-las, basta abrir covas de 30 x 20 cm. em solo rico em matéria orgânica. A profundidade das covas pode ser maior, caso você queira que a planta fique mais baixa – para isso, não há problemas em enterrar uma parte do tronco.

Logo após o plantio das roseiras, são necessários alguns cuidados. Assim que cobrir as covas, prenda ao tronco uma estaca de madeira para sustentar o peso da copa. Mantenha esse tutor por uns dois anos até o tronco atingir cerca de 2 cm. de diâmetro.
Regas diárias, ou até duas vezes ao dia, também são importantes nos primeiros seis meses, em especial em dias quentes. No outono e inverno, a frequência de água pode ser diminuída para dia sim, dia não.

Para que a roseira floresça o ano todo, é essencial podar as flores assim que as pétalas da rosa começarem a cair. Para isso, corte o galho dois pares de folhas abaixo da flor, novos ramos e flores surgirão em até 30 dias no verão ou em 50 dias no inverno.
Outra forma de estimular a floração é fazer uma adubação a cada 15 dias com NPK 4×15x8, na quantidade especificada pelo fabricante.

Também é preciso atenção em prevenir pragas e doenças, pois as roseiras são muito suscetíveis a elas. Os fungos são os mais comuns e caracterizam-se pelo surgimento de pintas pretas nas folhas. Para combatê-los borrife toda a planta com calda bordalesa. Mas o ideal é investir na prevenção, com aplicações de calda de fumo duas vezes por mês.

Com as podas, adubações e prevenção contra doenças, com certeza você terá um belo arranjo de rosas em seu jardim durante boa parte do ano.

botão rosa