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trepadeiras em muros

Coroamento de muros: Os muros geralmente são sisudos, chegando até a ser antipáticos aos pedestres que passam pela calçada.
Com uma trepadeira bem conduzida, os muros podem ganhar graciosidade e beleza, pois os contornos naturais e curvilíneos da planta suavizam as linhas rígidas da construção.
Além disso, o muro sempre ganha pelos menos alguns centímetros em altura, favorecendo desta forma a privacidade e a proteção contra a poluição.

Neste caso podem ser usadas tanto trepadeiras volúveis e sarmentosas como arbustos escandentes. Só o manejo e o tutoramento serão diferentes. As trepadeiras necessitarão de suportes que as levem até o topo dos muros, indicando o caminho. Estes suportes podem ser fixos ou temporários, disso vai depender a espécie escolhida e suas características.
Trepadeiras lenhosas que engrossam o caule com o passar dos anos, dispensarão os tutores depois de bem estabelecidas. Este tipo de trepadeira é o que dá mais altura e corpo ao coroamento dos muros, como as bouganvílias. Coroamentos mais suaves podem ser feitos com ipoméias por exemplo.

Este tipo de utilização deve atentar para o bem estar dos pedestres também.

Galhos espinhosos e compridos, pendendo sobre o caminho, podem ferir as pessoas e render sérios incomodos.

Melhor cuidar para que a trepadeira traga somente alegrias e flores, com amarrações e podas periódicas.

margarida-vermelha

roseira

Platibandas e Tufos: Moitas de roseiras híbridas (distância de plantação é de 0,35m a 0,50 m);

Terrenos Rochosos, Sebes e Canteiros: Roseiras miniaturas (distância de plantação é de 0,25 m);

Sebes e Corredores: Roseiras trepadeiras (distância de plantação é de 1,60 a 1,80 m);

Muros, Pérgulas e Vedações: Roseiras trepadeiras (distância de plantação é de 1,50 m);

Plantação Isolada, em Maciço ou Sobre Gramado: Pés de roseiras (distância de plantação é de 1 m no mínimo), roseiras tipo árvore (distância de plantação é de 2 m).

Existem duas variedades de floração:

As roseiras trepadeiras dão flores sucessivas de Maio/Junho até ao início das primeiras geadas, é o caso da maior parte das moitas de roseiras e das roseiras trepadeiras com flores grandes.

As roseiras não trepadeiras florescem apenas uma vez por ano, mas com uma floração espetacular, como é o caso da maior parte das roseiras trepadeiras com flores pequenas.

Quando plantar?

Roseiras, recebidas em caixas ou em vaso, podem ser plantadas durante todo o ano, pois têm a raiz protegida.

Roseiras com raízes nuas, devem ser plantadas desde o fim de Outubro (período ideal) até meados de Abril. Não plantar em períodos de gelo ou se a terra estiver demasiado molhada.

Onde plantar?

Escolher um local bem exposto aos raios solares, abrigado do vento e não muito úmido.

Como plantar?

Todas as roseiras são plantadas da mesma maneira.

1 - Fazer um buraco suficientemente grande e profundo; onde as raízes caibam facilmente;

2 - Destorroar a terra em 30 cm de profundidade e adicionar um composto.
(Nunca colocar as raízes em contacto com o estrume ou o adubo, estes podem queimar as mesmas)

3 - Deitar terra fina entre as raízes e terminar de encher o buraco;

4 - Exercer pressão junto ao pé da roseira e regar generosamente na parte calcada da terra para que esta adira bem às raízes;

5 - Apoiar as roseiras com estacas. Enterrar a estaca no solo antes de plantar a roseira, para não danificar o enxerto nem as raízes.

Disposição das roseiras trepadeiras em espaldeiras.

Afastar a roseira 25 a 30 cm da base do suporte (gradeamento de ripas, fios/arames instalados horizontalmente junto de um muro);

Conduzir as raízes na direção oposta à do suporte;

Os ramos deverão ser fixados à medida que forem crescendo.

sapinhos

Arco-

Arcos: Os arcos são suportes simples, leves, geralmente metálicos ou plásticos e que remetem a um jardim romântico. Eles são suportes ideais às trepadeiras que necessitam ter seus ramos arqueados para florescer em abundância, como as roseiras trepadeiras.

Eles possuem a vantagem e a facilidade de se encaixar em diversos espaços. Um jardim pequeno pode usufruir de um cantinho agradável com um arco sobre um banco ou uma cadeira de balanço. Portões pequenos ou grandes transformam-se em pórticos quando emoldurados por arcos. A sensação que se tem é que estamos deixando o mundo lá fora e adentrando um mundo mágico, como um jardim secreto.

Arcos podem compor outras idéias lúdicas no jardim, como caminhos. Para isto, basta enfileirar uma série de arcos que conduzem para um ponto de atração, como um portão, um espelho ou uma fonte. A criatividade é que manda.

Os arcos portáteis, por serem estruturas mais leves, pedem trepadeiras mais delicadas. Uma boa sugestão para estes são as trepadeiras anuais, como a ipoméia, a amarelinha, a clemátis, a gloriosa, a trepadeira-mexicana, etc. Já os arcos mais resistentes, de portões de casas de campo por exemplo, podem ser cobertos com trepadeiras mais vigorosas.

linha de florzinhas

Pachanoi flores01 (Small)

O cacto San Pedro pertence ao famoso gênero Echinopsis(antig. Trichocereus), gênero que agrupa os principais cactos sagrados Sul-americanos, geralmente colunares e com espinhos. Maioria dos cactos desse gênero são chamados popularmente de San Pedro (São Pedro), contudo o E. peruvianus é chamado de Wachuma ou Atorcha Peruana em seu país de origem, o Peru.

Reprodução dos cactos por sementes
Os cactos desenvolvem-se em geral em solos arenosos, pedregosos e secos.Para a reprodução de seu solo de origem deveremos usar substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e composto orgânico de folhagens junto com o solo mineral comum de cultivo.
Apreciam solo de pH mais alto do que a maioria das plantas ornamentais necessitam, em torno de 6 a 6,5, então devemos evitar a colocação de turfa, cujo pH é de 3-3,5, preferindo húmus de minhoca que tem pH em torno de 7,0.
As raízes dos cactos são superficiais e muito numerosas, mas o preparo do solo em profundidade de mais de 15 cm é necessário, para garantir uma boa drenagem de águas de chuva ou regas.

Para cultivo em vasos o fundo do recipiente deverá ser preparado com cacos de vasos brita ou manta geotêxtil ( manta de não tecido, usada para filtro de ar, coifas e ar condicionado) para evitar a compactação da terra no furo de drenagem, ocasionando encharcamentos.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato.

A mistura a ser colocada deve ter boa drenagem, alguma fertilidade e moderada capacidade de reter água.
A adubação de cobertura poderá ser feita com adubo granulado fórmula NPK com pouco nitrogênio.
Como este nutriente promove o maior crescimento do tecido vegetal, a planta poderá ficar com deficiência de outros nutrientes, ficando débil e sujeita a ataque de fungos e outras doenças. A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

Bandejas de semeadura podem ser adquiridas em lojas especializadas ou então use recipientes como bacias plásticas ou caixas de frutas forradas no fundo com furos para drenagem e encha com substrato feito de casca de arroz carbonizada, pó de coco ou substratos adquiridos no comércio.

Semear procurando distribuir as sementes, podendo cobrir com areia peneirada ou deixar sem cobertura nenhuma.
A germinação ocorre entre 30 e 45 dias para a maioria dos gêneros. A melhor época de semeadura para os cactos é no verão.
Evite regar a sementeira. Se colocar a bandeja de cultivo dentro de outra com uma lâmina de água esta subirá por capilaridade não sendo necessário molhar.
Para que isto ocorra, a altura do substrato da sementeira deverá ser pequena.

Para uma mistura de pó de coco e areia, 5 até 6 cm, diminuindo para 4 se o substrato for areia pura.
Parece estranho manter esta umidade, mas as plântulas dos cactos não têm tecidos para armazenar água como nas plantas já desenvolvidas.
Não deixar a bandeja mergulhada na água, retirando após alguns minutos, evitando assim a proliferação de fungos.
Uma bandeja assim umedecida mas não encharcada poderá manter-se por muito tempo sem outras regas.
A observação da umidade do substrato, portanto, é fundamental.

Esta bandeja de sementes poderá ir para uma estufa ou para quem se inicia na prática, uma cobertura com plástico para manter a umidade.
Após a emergência das plântulas, retirar esta cobertura e manter a bandeja em local ventilado, mas à sombra.
Uma coisa importante: não semear espécies diferentes juntas e marcar o recipiente com o nome da planta.

Iluminação no cultivo dos cactos
Para ver as pequenas mudinhas crescerem, é preciso ir colocando na luz a cada dia mais.
No Brasil a exposição leste é a melhor, pois o sol ainda não está muito forte e assim inicia a aclimatação das plantas ao sol.
Quando estiverem crescidas, já envasadas ou em canteiros, a luz direta do sol é absolutamente necessária e poderão então ficar expostas ao sol o dia inteiro.

Temperatura no cultivo dos cactos
Os cactos apreciam altas temperaturas então sabemos que em regiões de invernos muito frios e úmidos a planta terá problemas.
Como já foi comentado, a amplitude térmica não afeta estas plantas, com calor de dia e frio de noite, como nas condições de desertos.

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