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A saúde e vivacidade de um jardim e as suas flores e plantas podem depender de vários factores, para além das quantidades exatas de água e sol. Todos os jardineiros têm os seus truques e nós reunimos alguns dos melhores para ajudá-lo a manter o seu jardim impecável… e a inveja de todos os vizinhos.

Conheça cada centímetro de terra- Um bom jardineiro tem de saber o potencial do seu jardim, ou seja, tem de conhecer muito bem cada centímetro de solo e gramado, quais as áreas com mais incidência de sol, assim como aquelas que recebem mais sombra e vento. Em adição, deve testar a terra para determinar os seus níveis de pH. Só assim é que pode escolher as melhores espécies para o seu jardim em particular e plantá-las nos locais apropriados.

Qualidade em vez de quantidade - A beleza das plantas e flores pode levar-nos a comprar mais do que necessitamos em termos de plantação. É importante saber quanto espaço tem disponível para poder comprar de acordo com esses metros quadrados e não correr o risco de comprar em excesso e depois, pior, plantar em excesso. Muitas plantas juntas não são sinônimo de um jardim saudável.

A melhor escolha - Quanto à aquisição de plantas e flores para o seu jardim, saiba que as espécies baixas e largas são mais estáveis e resistentes do que as suas congêneres mais altas e esguias. Se comprar plantas em vasos ou outros recipientes, observe sempre o fundo para certificar que as raízes não estejam muito torcidas e/ou compactas, que não contenham insetos ou qualquer doença. Em adição, deve resistir à compra de flores que já floresceram, porque estas têm uma menor resistência à plantação do que aquelas que ainda não floresceram.

Orçamentos grandes e pequenos - Para além de todo o trabalho que um jardim implica, também não é propriamente barato de se manter. Entre a compra de sementes, flores, plantas, fertilizantes, pesticidas, herbicidas, utensílios e a água necessária à rega, os custos acumulam-se. Mesmo que tenha um orçamento limitado, existem várias formas de poupar, sem prejudicar a beleza do seu jardim: compre fora de época e on-line (onde para além de encontrar espécies de todo o mundo, beneficia de bons descontos, próprios de quem compra online), esteja atento aos saldos nos viveiros ou lojas especializadas, troque enxertos/estacas com vizinhos e amigos, aprenda a poupar água para a rega, como colocar baldes para apanhar a chuva, por exemplo.

Faça-se luz - Nem todos temos a sorte de ter um jardim completamente voltado para sul e com uma exposição solar otimizada, no entanto, pode potenciar a luz direta com este simples truque: veja que plantas ou ramos de árvore podem aparar de forma a deixar passar mais raios de sol nas áreas em que mais precisa deles.

Água preciosa - A água é um bem essencial que deve ser preservado e utilizado inteligentemente também no jardim. Na hora de semear, agrupe aquelas plantas que necessitam de mais água, colocando-as o mais próximo possível. Evite regar o jardim a meio do dia, especialmente quando as temperaturas estão mais elevadas, porque as plantas absorvem mais e melhor quando forem regadas de manhã cedo ou à noite.

Uma equipa vencedora - Existem dezenas de combinações entre plantas e flores que resultam num jardim mais desenvolvido, saudável e bonito. Por exemplo, os malmequeres são ótimos para proteger os tomates de pragas e a hortelã-pimenta defende o repolho das traças. Outros “casais de jardim” são ótimos para confundir e repelir insetos, melhorar a qualidade do solo, resguardar as plantas do vento, potenciar os sabores da fruta e vegetais. Descubra a equipa vencedora para o seu jardim.

De água para leite – Sabia que o leite pode ser um potente fungicida quando aplicado, em forma de spray, nas folhas de plantas e flores? Pode aplicar o leite puro ou então diluí-lo com água, conforme preferir – saiba que funciona e que é muito mais amigo do ambiente do que qualquer produto do gênero adquirido em lojas e recheado de químicos que, embora sejam bons para uma coisa, acabam sempre por prejudicar outras.

O poder do mulching - O mulching é uma das técnicas de jardinagem mais populares e que implica a aplicação de uma camada protetora de material orgânico sobre o solo com o intuito de preservar a umidade da terra, prevenir o crescimento de ervas daninhas e assegurar a vitalidade dos nutrientes do solo. Os compostos orgânicos mais utilizados incluem raspas de madeira, folhas, relva cortada, palha e até papel de jornal triturado.

Utensílios de jardim impecáveis - Só porque o material de jardinagem que utiliza está exclusivamente reservado ao contacto contínuo com a terra, não significa que estes não devem ser lavados. Antes pelo contrário! A não lavagem dos utensílios de jardim pode facilitar a transmissão de doenças, pestes ou insetos entre plantas. Necessita apenas de lavá-los num balde com água e um pouco de sabão para evitar estas situações, bem como para assegurar a sua resistência e evitar a formação de ferrugem.

Jardinagem em vasos – Por falta de espaço ou porque simplesmente aprecia a sua praticabilidade, a jardinagem em vasos é uma grande tendência. No entanto, não deve utilizar a terra do seu jardim para encher esses mesmos vasos porque essa irá tornar-se demasiada compacta e dura para os vasos, o que pode resultar na morte das plantas. Existe terra específica para vasos que, curiosamente, não contém muita terra, mas sim misturas de perlite ou vermiculite que, embora necessitem de água em abundância, asseguram uma boa circulação de ar e drenagem do solo.

Em flor – Num jardim queremos ter flores, mas para garantir botões sempre abertos e um cenário colorido, é necessário remover todas as flores secas de uma planta para que esta possa voltar a florescer. Caso contrário, esta irá concentrar-se em produzir mais sementes e não voltará a abrir tão depressa.

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Se abraçou recentemente um projeto de jardinagem, provavelmente já estudou a localização, assim como a quantidade de luz solar e de sombra que o seu futuro jardim vai receber. Em função de tudo isso, já escolheu as flores, plantas ou legumes que quer ver florescer o mais depressa possível… agora só resta plantar, por isso, arregace as mangas e mãos à terra!

Preparar o solo
Se ainda não preparou o solo para receber as suas plantas, há que o fazer agora! Mande analisar a sua terra ou faça você mesmo com um dos muitos kits que existem para o efeito. Um solo pode ser ácido, alcalino ou neutro e, uma vez descoberto isso, é necessário adquirir um adubo que se adeque a esse tipo de terra.

O solo ideal deve ter uma boa camada de matéria orgânica, ou seja, dever ser rico em húmus (uma substância escura composta por folhas secas, plantas e animais mortos), seguido de terra solta e argilosa, que permite uma boa drenagem e oxigenação.

Se o seu solo for arenoso, terá dificuldade em absorver a água e outras substâncias nutritivas, o que implica que terá de ser enriquecido com húmus ou argila. Se for o seu caso, utilize uma mistura equilibrada de terra preta e adubada com 50% de terra argilosa ou de barro. Se, por outro lado, a sua terra for argilosa, vai ter de lhe acrescentar areia do rio, nunca areia de praia.

De pá na mão
Com recurso a uma pá (grande ou pequena, dependendo do espaço que vai jardinar) ou até com as mãos, comece por revirar o solo (cerca de 20 a 30 cm de profundidade), partindo os bocados de terra existentes e retirando raízes, ramos, folhas ou outros objectos enterrados que não pertencem ao seu novo jardim!

Se vai incluir um composto ou fertilizante, adicione-o ao topo do solo, criando uma camada de 10 a 12 cm que vai espalhar por toda a área a jardinar com a ajuda de um ancinho. Deixe o solo arejar e habituar-se à sua nova mistura antes de plantar.

Plantar, plantar e plantar
Se vai plantar sementes, é importante cavar pequenas fileiras paralelas umas às outras, mas com um espaço mínimo de 90 cm entre cada fileira. Criar o espaço ideal para um crescimento livre e pouco apertado das suas flores é algo que tem de considerar nesta fase.

Quando em dúvida, dê mais espaço, para que uma vez floridas, não vai ter as plantas e flores todas umas em cima das outras.

A vantagem de plantar sementes é que, por norma, as embalagens trazem todas as instruções necessárias: a melhor altura para semear, a que profundidade e com que espaçamento. A maioria exige uma profundidade de cerca de 4 cm.

Colocadas as sementes, há que cobri-las, mas não acame, nem de mais, nem de menos, a terra à sua volta. Certifique-se apenas que esteja firme e não muito apertada. Para assegurar que a semente “pegue”, ou seja, que crie raízes e rebentos, há que manter o solo úmido.

Se optar por plantar estacas, remova o recipiente ou embalagem em que se encontra e plante-as em pequenas covas escavadas na terra. Certifique-se que o pé esteja ao nível ou ligeiramente abaixo do solo que o rodeia e apoie a planta com terra suficiente para que ela se mantenha firmemente de pé. Haverá casos em que terá de remover folhas ou ramos em excesso, não tenha pena de o fazer porque, desse modo, as raízes terão de suportar menos peso e vão “pegar” mais fácil e mais rapidamente.

Cuidados diários
Com as suas sementes e flores confortavelmente plantadas no novo jardim, regue-as ligeiramente e com frequência ao longo das semanas seguintes, uma fase que requer que o solo esteja sempre úmido. Quando as plantas mostrarem sinais de força e as sementes já deram sinais de vida, reduza a frequência da rega, em detrimento da água com profundidade. A próxima preocupação é assegurar que a água, em quantidade, chegue às raízes. As raízes têm de continuar a desenvolverem-se em profundidade, para suportarem a planta que, a partir de agora (e se tudo correr bem!) não vai parar de crescer, o que implica que vai precisar de todo o apoio possível na sua base.

Nos primeiros tempos de vida, vigie a saúde das suas novas plantas e se verificar manchas amarelas nas folhas, pode ter de adicionar um pouco mais de fertilizante ao solo.

Dentro do possível, mantenha a terra do seu jardim limpa e livre de ervas daninhas. Esteja sempre atento aos predadores – desde insetos, lagartas e roedores – que podem prejudicar o seu espaço verde num abrir e fechar de olhos. Se tiver de recorrer a um pesticida, opte sempre pelas soluções menos tóxicas e siga as suas instruções à risca.

Por fim, não se esqueça de desfrutar do jardim que criou e que está ajudando crescer… não o veja como uma tarefa tediosa, mas antes um hobby divertido e relaxante. Entregue-se ao prazer da jardinagem!

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ervas

Você cultiva uma graciosa horta de temperos num dos canteiros do jardim ou mesmo improvisa uma, numa coleção de vasos em sua cozinha. As ervas crescem e atingem o estado, adulto. E chega então o momento de colher os temperos plantados.

Aqui você tem duas opções: pode colher as folhas e usá-las frescas na hora de preparar a refeição; ou secá-las e conservá-las em recipientes fechados, para uma eventual utilização como tempero das comidas.

Se decidir que é mais conveniente guardá-las seca, a primeira coisa a fazer é apanhar as folhas novas. O processo de secagem das ervas só é adequado às espécies de folhas grandes como, por exemplo; a sálvia, o manjericão ou o alecrim.

Escolha as folhinhas mais tenras, mas que estejam completamente formadas. É nesse estágio que elas contêm a quantidade máxima dos óleos essenciais que fornecem o aroma característico de cada espécie. Pode-se colhe-las com as mãos, mas a maneira correta de proceder é cortar os caules com uma tesoura ou qualquer outro objeto cortante, contanto que bem afiados. Ao destacar os caules, deixe sempre um conjunto de folhas na base de cada caule que vai continuar plantado.

Assim, a planta continua crescendo e se desenvolvendo, podendo servir para outras colheitas. Lave as folhas com cuidado, sem separá-

Quando as folhas murcharem e encolherem, enfie cada maço num saco de papel suficientemente grande para conter as ervas sem tocá-las. Isso evita que o papel absorva os óleos. Pendure os sacos para secar, por dez a quinze dias. Ao notar que as folhas encresparam, amasse os lados dos sacos para separar os talos das folhas.

Separe e jogue fora os pedacinhos de caule. Espalhe então as folhas picadas em uma forma para bolos e leve ao forno a uma temperatura baixa; seque-as até que fiquem quebradiças. Esfarele os pedaços ainda mais e armazene-os em vidros que se fechem hermeticamente (especiais para conservas) ou recipientes de meta

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O ser humano convencionou chamar os vegetais que crescem onde não são desejados de “Plantas Daninhas”, “Ervas-Más”, “Mato” ou “Plantas Invasoras das plantações”.
Ninguém até hoje definiu cientificamente as ervas daninhas. Essas plantas crescem em geral em áreas revolvidas pelo homem ou pelos animais domésticos. Qualquer planta pode ser daninha.

Uma planta que não se tenha pretendido cultivar é daninha, pois cresce onde não queríamos que crescesse. Um tomateiro no meio de um jardim será considerado erva daninha e um lírio o será numa plantação de tomates. O centeio e a aveia nos tempos pré-históricos eram as ervas daninhas dos campos de cultura do trigo e da cevada. As ervas daninhas se espalharam pelo mundo inteiro levadas pelos navios, trens, aviões, etc.

Antes de aparecerem esses meios de transporte, a disseminação das plantas era lenta e restrita. A competição das plantas daninhas com as culturas tem grande influência na produtividade, pois elas concorrem por água, luz e nutrientes, reduzindo a qualidade e a produção das plantas cultivadas. Para o desenvolvimento normal, o algodoeiro, por exemplo, exige solos livres das plantas daninhas que acabam prejudicando o tipo e as características tecnológicas da fibra.

Na cultura das plantas aromáticas e medicinais, o controle das plantas daninhas é uma tarefa importante, pois podem misturar-se por ocasião da colheita, ocasionando efeitos tóxicos, alérgicos, etc., e contribuírem negativamente quando da comercialização dos produtos. Muitas plantas daninhas são hospedeiras de insetos, ácaros, nematóides, vírus, bactérias e fungos, muitos deles nocivos às plantas aromáticas e medicinais.

Algumas crescem em abundância quando o solo é rico em matéria orgânica, como o caruru (Amaranthus) e a beldroega (Portulaca oleracea) rica em sais minerais, ferro, cálcio e fósforo. Uma única planta pode produzir 10 mil sementes que podem permanecer dormentes no solo por mais de 20 anos. Outro exemplo é a erva-de-são-joão, também conhecida por picão-roxo (Ageratum conyzoides) uma única planta chega a produzir cerca de 40 mil sementes. Outras invasoras são comestíveis como a serralha (Sonchus oleraceus), a serralhinha (Emilia sonchifolia), o mastruço (Lepidium sp) e o melão-desão-caetano (Marmodica charontia).

As plantas chamadas de daninhas desenvolveram mecanismos próprios de sobrevivência como: elevada produção de sementes com grande facilidade de dispersão e longevidade das mesmas, o que faz delas elementos de alta agressividade, competitivas em relação às plantas cultivadas pelo homem e isso lhes garante a perpetuação da espécie.

A maior parte das sementes produzidas por uma planta daninha se conserva em estado de dormência temporária, vindo a germinar muitos anos mais tarde, ao contrário das sementes das plantas cultivadas, que têm a sua viabilidade germinativa apenas durante alguns meses.

No Brasil, cujo clima equatorial tropical, subtropical e temperado, onde chove muito, o agricultor “pena muito” para manter suas plantações livres de ervas daninhas, tendo que para isso, capinar com muita freqüência. A tiririca (Cyperus) de origem indiana, já é cosmopolita. A erva-macaé (Leonurus sibiricus) de origem asiática, causa inúmeros danos às plantações.
As plantas chamadas “daninhas” vivem também em meios aquáticos, como o aguapé (Eichornia crassipes) e até como parasitas-cipó-chumbo (Cuscuta racemosa).

Nem todas as ervas chamadas de daninhas devem ser eliminadas. Algumas são medicinais, comestíveis, outras ajudam a sanear solos decaídos e há até aquelas que atuam como repelentes. As “plantas invasoras” surgem em circunstâncias bem definidas como indicadoras de carência ou excessos de elementos do solo.

Para combater as invasoras, não basta capinar para eliminá-las. É preciso saber por que elas aparecem.
Conhecendo as razões do seu aparecimento, ficamos mais preparados para combatê-las ou corrigir os desequilíbrios do solo.

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