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Enterolobium Contortisiliquum

Nome Científico: Enterolobium Contortisiliquum Nome Popular: Tamboril, timburi, timbaúva, orelha-de-macaco, orelha-de-negro, tambori, timbíba, timbaúba, timboúva, timbó, tambaré, ximbó, orelha-de-preto, tamburé, pacará, vinhática-flor-de-algodão, araribá, árvore-das-patacas
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O tamboril é uma árvore decídua e frondosa, que alcança de 20 a 35 metros de altura e de 80 a 160 de diâmetro de tronco. Suas folhas são alternas, bipinadas (recompostas), com 3 a 7 pares de pequenos folíolos oblongos. Apresenta copa ampla, com ramificação cimosa e raízes longas e calibrosas.

As inflorescências surgem na primavera e são do tipo capítulo, globosas, com cerca de 10 a 20 flores brancas. Os frutos que se seguem são vagens, recurvadas e semilenhosas, em formato de rim ou de orelha, o que rendeu a esta espécie diversos nomes populares. Eles surgem verdes e se tornam pretos em junho e julho, quando amadurecem. Cada fruto pode conter de 2 a 12 sementes, brilhantes e de cor marrom. O tamboril ocorre naturalmente em florestas pluviais e semidecíduas do norte ao sul do Brasil. É uma árvore que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno, deixando a luz do sol passar.

Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de regiões com estações bem marcadas. É uma espécie pioneira, de rápido crescimento inicial e muito rústica, apropriada para áreas de reflorestamento. Sua madeira é leve, macia, pouco resistente e utilizada para o fabrico de canoas, caixotaria em geral, brinquedos, compensados, etc. As saponinas encontradas nos frutos e na casca são aproveitadas para produção de sabões.

Estas saponinas dos frutos também são responsáveis por intoxicações em herbívoros, que ocorrem geralmente durante a escassez de alimentos. Deve ser cultivada sob pleno sol, em solo fértil, preferencialmente úmido e irrigado no primeiro ano de implantação.

Multiplica-se por sementes. Após a quebra da dormência com desponte, escarificação, ácido sulfúrico ou água, as sementes germinam em 10 a 20 dias. Elas devem ser semeadas em saquinhos preparados com solo adubado. Após 4 meses em viveiro, sob meia-sombra as mudas já podem ser plantadas no local definitivo.

árvore1

Neoregélia Compacta

Família: Bromeliaceae.
Ambiente: Sol Pleno
Clima: Tropical.
Origem: Brasil
Época de Floração: Verão.
Propagação: Sementes, Brotações.
Mês da Propagação: Ano Todo.
Persistência das folhas: Permanente

Bromélia de pequeno porte, risomatosa, nativa do Brasil, com folhas dispostas em rosetas compactas, com cerca de 15 a 20 centimetros , de consistência rija, na cor vermelha, muito decorativas. Inflorescência discreta, representada por flores pequenas na cor lilás, subtendida ao nível do copo da planta.

Propaga-se por rebentos que surgem em perfilos, distantes da planta matriz. Trata-se de uma das mais populares Bromélias utilizadas nos espaços suspensos, tanto nas árvores, como nas placas dos jardins verticais. Utilizada frequentemente nos vasos e jardineiras a sol pleno.

Também podem ser utilizada como forrações, criando maciços ou grupos isolados. Por serem espécies epífitas, são muito interessantes para composições verticais, principalmente por serem de porte menor e por suportarem o sol pleno. Em locais de pouca luz, a planta perde seu colorido atraente, tornando-se verde.

barrinha de frutinhas

Tradescantia zebrina
Nome Científico: Tradescantia zebrina
Nome Popular: Lambari, trapoeraba-roxa, trapoeraba-zebra, judeu-errante
Família: Commelinaceae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

O lambari é uma herbácea perene, muito rústica, de folhagem prostrada e suculenta. Suas folhas são muito decorativas, ovaladas, brilhantes, de coloração verde escura, com duas listras de variegação prateadas na face superior e, completamente arroxeadas na face inferior.

As flores são pequenas e róseas, de importância ornamental secundária. Pelo seu aspecto compacto, pequeno porte e adaptação à sombra, o lambari torna-se uma excelente forração para situações de sombra e meia-sombra, onde dificilmente os gramados vingam, como sob a copa de árvores e outros locais cobertos.

Seu plantio em vasos, jardineiras e cestas suspensas também é muito apreciado, evidenciando sua bela folhagem pendente. Nestes casos, adubações leves e regas freqüentes estimulam seu crescimento vistoso. Devem ser cultivados à meia-sombra ou sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido.

Planta tipicamente tropical, não é tolerante ao frio rigoroso e às geadas, mas adapta-se muito bem às estufas em países de clima temperado. Devido à sua facilidade de propagação, pode escapar ao cultivo e se tornar invasiva em determinadas situações. Multiplica-se facilmente por estacas ou pela divisão da ramagem enraizada.

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planta aquática

Quais plantas aquáticas podem deixar o local mais bonito? Existem espécies que ajudam a manter a água limpa?

Há uma grande diversidade de plantas aquáticas que podem ser manejadas em lagos. Várias delas apresentam benefícios ao meio ambiente. Enquanto algumas são ideais para manter a água limpa, outras, por exemplo, servem para deixar o lago mais bonito. Há ainda espécies que reúnem as duas finalidades.

Na hora de decidir pelo tipo de planta, a combinação de espécies com funções diferentes é uma boa opção de escolha. Isso porque, se uma delas não se adaptar ou for danificada ou destruída por algum predador, outra continuará viva no lago. Além disso, é bom contar com plantas que desabrocham em épocas distintas. Assim, as chances de manter o local florido a maior parte do ano aumentam bastante.

As plantas de superfície das espécies Eichhornia (como aguapé ou baronesa), Pistia (alface d’água) e Salvinia (marrequinha) são alternativas para “filtrar a água”, como também as submersas Cabomba caroliniana e Myriophyllum aquaticum. A limpeza da água ocorre a partir do processo natural do desenvolvimento dessas plantas. É que, para crescer, elas necessitam retirar os nutrientes presentes no meio aquático, o que elimina a sujeira do ambiente.

A espécie Eichhornia, inclusive, pode ser utilizada em áreas que recebem materiais e resíduos jogados pelo esgoto, até mesmo metais pesados. Porém, é importante ressaltar que a planta pode virar uma praga, caso não receba regularmente cuidados necessários. Se a água possuir nutrientes em abundância, a taxa de reprodução será elevada e toda a superfície do lago será tomada pela vegetação.

Periodicamente, faça a manutenção necessária
Com as próprias mãos, retire o excesso de ramos e as espécies não-desejadas, como plantas invasoras, principalmente gramas
Limpe a margem do lago, retire lixo se houver e deixe apenas as espécies que estão sendo cultivadas.

As espécies flutuantes, quando encontram condições favoráveis, formam uma grande população, recobrindo toda a superfície da água, podendo causar danos em tubinas, dificultando a utilização de barcos, alem de impedir a entrada de luz, levando à morte espécies de plantas submersas, além dos peixes. Também poderá abrigar moluscos transmissores de doenças ou larvas de mosquitos. Por isso, recomenda-se a retirada freqüente de alguns ramos, de modo a evitar a proliferação descontrolada da planta. Diversas espécies de salvínia (Salvinia auriculata, Salvinia biloba, Salvinia herzogii e Salvinia molesta) e de Pistia (alface-d’água – Pistia stratiotes) também são plantas ornamentais. Para embelezar o lago com flores, ainda pode ser cultivado nas margens o copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica).

A cavalinha-gigante (Equisetum giganteum) vai bem na beira de lagos. Outras plantas ornamentais recomendadas para colorir e dar mais vida à área abandonada são: flor de lótus (Nelumbo nucifera); ninféia (Nymphaea alba, Nymphaea caerulea e Nymphaea rubra); e a própria aguapé, das espécies Eichhornia azurea e Eichhornia crassipes. Contudo, essas plantas são difíceis de ser encontradas no varejo, mas, em geral, casas de aquário têm espécies disponíveis para venda. Entretanto, vale lembrar que, antes de fazer qualquer alteração na vegetação do lago e em seu entorno, é necessário assegurar que não haja por perto plantas nativas, que são protegidas por lei ambiental.

De acordo com a lei federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, do Código Florestal, são consideradas de preservação permanente áreas “ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais”.

Saiba mais sobre as espécies aquáticas

Plantas flutuantes - Podem recobrir toda a superfície da água e necessitam de sol pleno:
Aguapé e Baronesa (Eichhornia crassipes e Eichhornia azurea)

Servem tanto para limpeza da água quanto para ornamentação; as flores são em tons lilases ou azuis e lembram as orquídeas, mas não resistem ao corte para colocar em vasos

Alface d’pagua ou Erva-de-Santa-Luzia (Pistia stratiotes)
Essa espécie surgiu na América tropical e é caracterizada pelas flores pequenas e folhas verdes-claras de textura aveludada em forma de roseta; pode ser usada em aquários e alguns peixes a utilizam como alimento

Ninféia ou Nenúfar (Nymphaea)
Corresponde a várias espécies com flores amarelas, purpúreas, azuladas ou brancas, nativas da África, Ásia, Europa e até mesmo do Brasil

Mururê ou Rainha-dos-Lagos (Pontederia rotundifolia)
Oriunda dos trópicos da América, tem flores pequenas, rosadas a lilases, reunidas em inflorescências alongadas

Salvínia, Marrequinha e Erva-de-sapo  (Salvinia spp)
Plantas de beleza delicada, dotadas de folhas ovais, pequenas e aveludadas; parentes da samambaia, não produzem flores, têm capacidade despoluidora; a espécie Salvinia auriculata é encontrada em grande quantidade no pantanal brasileiro, onde é conhecida como orelha-de-onça

Hidrocótile (Hydrocotyle leucocephala)
Apresenta crescimento rápido e se reproduz por estacas; as flores são brancas e pequenas, pouco vistosas, mas as folhas são arredondadas e flutuantes

Vitória-régia (Victoria regia)
Nativa da Amazônia, essa planta é ornamental, mas ainda não foi “domesticada”; como é sensível ao frio, não é uma boa opção para a região sudeste e sul; as folhas são grandes e as flores perfumadas, variando do brando ao rosa.

Plantas palustresDesenvolvem-se em locais encharcados, próximos a lagos e tanques
Cavalinha (Equisetum giganteum)

Planta nativa do Brasil que gosta de brejos e locais úmidos e cresce na beira de lagos; as folhas parecem escamas pequenas e não produzem flores, pois são Pteridófitas (samambaias)

Zeantedeschia aethioca
Erva proveniente de lugares úmidos da África, possui flores pequenas e amarelas envolvidas por uma folha ou creme em forma de cone; ornamentais, são resistentes ao corte para enfeitar vasos

Filodendro e Imbé (Philodendron)
Há diversas espécies nativas do Brasil; as folhas grandes e recortadas são ornamentais, apesar da pouca atratividade das flores que, em geral, têm forma de copo, com cores esverdeadas ou amareladas.

Plantas marginais – Vivem em locais rasos, mas com as raízes e parte do caule com folhas submersos, ambiente propício para abrigar rãs, insetos e outros animais aquáticos. Várias espécies palustres são também marginas como cavalinha, copo-de-leite e filodendro.

Submersas - Crescem embaixo d’água:
Cabomba caroliniana

Nativa do continente americano, é fácil de se multiplicar; é utilizada sobretudo por criadores de peixes, pois o seu volume abriga alevinos, apesar de ser facilmente ameaçada por algas e caramujos; as flores são discretas e as folhas se destacam em aquários

Mil-folhas (Myriophyllum aquaticum)
Tem enraizamento no lodo existente no fundo dos lagos com até dois metros de profundidade, ou nas margens, de onde os ramos avançam para a água; crescem bem em aquários; as folhas são delicadas e lineares

Microsório (Microsorum pteropus)
Trata-se de um tipo de samambaia, cujas folhas são estreitas e alongadas; crescem dentro da água em tufos sobre troncos e até pedras.

Utricularia (utriculária)
Delicada erva que vive submersa; há diversas espécies cultivadas e algumas são originárias do Brasil; as flores brancas, amarelas purpúreas ou azuladas crescem fora da água e, geralmente, são pequenas, mas numerosa.

peixinho