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Billbergia

Considerada por muitos Colecionadores com as Aristocratas do reino das bromélias, produzem flores externas de intenso colorido e nuances maravilhosas. Esta categoria tem nome em homenagem ao botânico sueco Gustavo João Billberg. Sua distribuição na natureza vai desde o sul do México até a Argentina, onde são encontradas em sua maioria como epífitas. Crescem em grandes grupos sobre os galhos de arvores vivas ou troncos caídos, em locais abertos, perto da orla das florestas, onde conseguem receber luz mais intensa.

A maioria das espécies forma tubos cilíndricos, verticais e rígidos. Suas folhas são resistentes, tendo nas bordas fortes espinhos, sempre com faixas de cor cinza prata e, em alguns casos, também manchadas ou salpicadas de vermelho e branco. As espigas florais são surpreendentes, em tons de azul, verde ou amarelo, ofuscadas por grandes ramos de brácteas rosa – choque ou vermelhas. Suas flores têm vida curta, durando apenas uma ou duas semanas.

Quase todas as espécies possuem um período definido de floração, sendo que a maioria desabrocha na primavera. Quase sem exceções, as Billbergias se dão muito bem em vasos dentro de casa, desde que em locais bem iluminados. Após a floração a maioria das Billbergias produz bulbos bastante próximos a planta mãe. Formando lindos maciços. A maneira mais fácil de se retirar mudas é retirar toda planta do vaso e limpar o substrato ao redor da base da mesma.

Os bulbos podem ser retirados com uma tesoura de poda ou faca afiada esterilizada, enquanto a planta antiga poderá se recolocada no vaso para produzir novas mudas. As regas devem ser realizadas em dias alternados. Devem ser  nutridas com um fertilizante rico em potássio – o K da formula NPK – mas atenção: ao se fazer uso de fertilizantes químicos deve se ter muito cuidado, pois as bromélias têm um poder de absorção extraordinário e com isso recomenda-se que se utilize a metade da dosagem recomendada pelo fabricante.

É importante ressaltar  aqui que as bromélias temem o elemento cobre e que este pode levá-las a morte. Na dúvida é melhor se utilizar do adubo orgânico – esterco de gado ou cavalo curtido e peneirado colocado em volta de toda planta uma vez por mês.

O esterco de galinha e cama de frango devem ser evitados, por serem muito fortes e conterem alta concentração de fósforo o que causa a queima das folhas. Deve-se utilizar como substrato uma mistura de esterco peneirado com Rendimax Floreira ou similar em partes iguais. No jardim o mesmo substrato pode ser utilizado.

No paisagismo, elas poderão ser largamente utilizadas para formação de maciços, bordaduras  e canteiros dando um maravilhoso contrate quando se utilizarem a rosinha de sol (Aptenia Cordifolia) ou a Tillandsia Cyanea como forração.

estações do ano

farinha de ossosA farinha de ossos é um fertilizantes natural rico em fósforo, cálcio e nitrogênio, elementos essenciais ao crescimento, floração e frutificação das plantas. É um adubo orgânico muito seguro, não queima as plantas. Além disso é um forte estimulante da floração e frutificação.

A farinha de ossos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade de hortas, árvores, arbustos, trepadeiras e gramados. A concentração de fósforo no produto está em torno de 27%.

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orquídeas

As orquídeas ornamentais encantam as pessoas ao redor do mundo por serem plantas exóticas e de rara beleza. Possuem espécies diversificadas e, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não exigem tantos cuidados assim. Sua cultura é fácil quando tratada da maneira adequada. Precisam estar sempre à meia-luz, ou seja, com uma luminosidade constante de 50% e com uma adubação correta a cada fase da planta. Quando bem tratadas, podem florir uma vez ao ano, sempre na mesma época.

As orquídeas podem ser cultivas em variados locais. Podem estar em vasos, em pedaços de madeira, em fibras de coco, diretamente em árvores ou placas de xaxim. Cada espécie é adequada a um local. O melhor não é plantar orquídea em vasos muito grandes.

O fundamental no cuidado com estas plantas é na hora de regá-las, pois elas não se desenvolvem em substratos muito úmidos. O recomendado é mantê-los bem drenados. Caso contrário, as raízes se encharcam e a planta adoece e morre. As orquídeas devem ser molhadas assim que o substrato seca. Basta observá-las. Se ficar seco em torno de três dias, a orquídea deve ser regada de três em três dias, por exemplo. O melhor é regá-las no final da tarde ou no começo da manhã. Uma dica para saber se o substrato está úmido ou seco e cavar um pouco e colocar o dedo, sentindo se já está próprio para regar ou não.

Outro cuidado importante para manter as plantas saudáveis é fazer uma adubação correta. Assim como o excesso de água, o excesso de adubação prejudica a planta. A aplicação do adubo pode ser feita no vaso, colocando uma colher de café de adubo orgânico de um lado do vaso. Conforme a irrigação, o adubo vai se dissolvendo e a planta vai absorvendo os nutrientes necessários. A próxima aplicação deverá ser feita em outro canto do vaso, sempre variando o lugar. Os intervalos entre as adubações podem ser feitos a cada três meses ou mais. Caso a orquídea esteja em xaxim ou fibra de coco esses próprios substratos já são fornecedores de nutrientes e, portanto, não há a necessidade de adubá-los. Os melhores adubos orgânicos são a torta de mamona e a farinha de osso ou a mistura conhecida como Bokashi. Esses adubos são encontrados facilmente no mercado.

As orquídeas são plantas que dificilmente são atacadas por pragas e doenças. Porém alguns insetos como pulgões e cochonilhas podem se implantar nelas. Caso isso aconteça, a retirada dos pulgões pode ser feita misturando água e detergente e borrifando essa mistura na planta. Já com as cochonilhas o indicado é retirar esses insetos raspando as folhas da plantas com uma escova dental macia; fazendo isso embaixo da água. As plantas mais protegidas de doenças e pragas são as penduradas.

Quando as raízes das orquídeas ocuparem todo o vaso é hora de colocá-la em um vaso maior ou dividi-la. Após a floração as flores secas devem ser retiradas e a haste deve ser podada com tesoura esterilizada. As espécies que podem se fixar em árvores podem ser colocadas lá sendo amarradas junto ao tronco da árvore.

A prática de mini-orquidários está sendo bastante difundida entre os adoradores de orquídeas. Com essa prática é possível ter orquídeas florescendo durante todo o ano. Basta adquirir plantas com floração em épocas diferentes. Os cuidados são os mesmo. As orquídeas são cultivadas em vários vasos e embelezam a casa ao longo das quatro estações.

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Dendrobium Thong Chai Green

A rega numa orquídea deve ser moderada e você deve estar sempre muito atento ao nível de umidade no substrato

O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.
Regue com maior abundância durante nos dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.
Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão subtilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

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