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trepadeira

Quem não deseja ter um pergolado com uma linda trepadeira cheinha de flores?
Aí vão algumas sugestões de trepadeiras para o um pergolado:

Amor-agarradinho (Antigonom leptopus) – Trepadeira semi-herbácea, muito ornamental. Necessita de luz solar direta e rega à vontade. A planta rebrota anualmente e floresce no primeiro ano de plantio. As flores surgem na primavera-verão.

Cuspidária ou cipó-rosa (Cuspidaria convoluta) – Trepadeira lenhosa que produz flores cor de rosa na primavera. Multiplica-se por sementes ou enraizamento de estacas. Não precisa de sol pleno e adapta-se bem aos diversos tipos de solo. Necessita de regas todos os dias.

Sete Léguas (Pandorea ricasoliana) – Essa trepadeira produz ramos longos e flores rosadas quase todo o ano. Gosta de sol pleno, mas não suporta excesso de água. Não deve ser plantada junto a casa, pois tende a penetrar pelos beirais, chegando a deslocar telhas.

Tumbérgia (Thumbergia grandiflora) – trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa, gosta de luz solar direta e necessita muita rega no verão. As mudas podem ser plantadas em vasos, em grupos de duas ou três. As flores azuladas surgem praticamente o ano todo, principalmente na primavera e no verão. Na variedade ”alba” as flores são brancas.

Lágrima de Cristo (Clerodendrum thonsonae) – trepadeira semi-herbácea tem ramagem longa com folhas ovaladas verde-escuras. Gosta de luz solar direta pelo menos 4 horas por dia e regas generosas. As flores surgem na primavera-verão.

casinha de passarinho

gramados

Além da temperatura outros fatores devem influenciar na escolha da grama. Um deles é a manutenção. É quase unanimidade por parte dos proprietários diminuir a manutenção. No caso da grama o maior trabalho é cortá-la. Pode parecer bobagem, mas quando á área grama é muito grande, principalmente no verão, nem bem terminou de cortar já se está começando novamente.

Algumas regras básicas:

1 – Encomende a grama somente após ter o solo preparado, pronto para o plantio;

2 – Ao receber a grama, confira a qualidade e verifique a sua quantidade;

3 – Descarregue a grama com cuidado, procurando não quebrar os tapetes;

4 – Procure deixar a grama em local sombreado, protegido do sol direto e do calor intenso;

5 – Plante o mais rapidamente possível. Lembre-se que, principalmente nos dias quentes, a grama não deve ficar armazenada;

6 – Irrigue logo após o plantio. Nos dias muito quentes, deve-se inclusive umedecer o solo antes do plantio e regar durante e após o mesmo;

7 – Lembre-se que até o pegamento, a grama deve ser irrigada diariamente e nos dias muito quentes, duas vezes ao dia;

8 – Em caso de qualquer problema ou dúvida, consulte-nos .

Para não ter surpresas é necessário que todos estes critérios sejam analisados antes da compra da grama. Além disso é importante saber que grama tem diferentes padrões de qualidade.

linha de florzinhas

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É comum, principalmente na primavera e no verão, aparecer no jardim lagartas, formigas e outras pragas, isso acontece porque as estações quentes favorecem a proliferação de insetos, fungos e ervas daninhas que estragam o paisagismo.

Para evitar o uso de pesticidas industriais, que são difíceis de comprar e ainda podem ser nocivos à saúde, saiba como preparar receitas caseiras para combater as pragas.

Mantenha a saúde de suas plantas
Para evitar o aparecimento e a proliferação de pragas é preciso cuidar da saúde das plantas diariamente para tanto dê atenção às adubações para que não lhe faltem nutrientes, regue-as de acordo com as características da planta e verifique as necessidades de luz natural e ventilação.

Plantas saudáveis são mais resistentes aos ataques de pragas e insetos, por isso para prevenir doenças:
. retire as plantas que estejam murchas ou com as folhas amarelas;
. mantenha o solo fértil com adubo NPK 4-14-8, esterco curtido, húmus ou compostagem;
. evite encharcar demais a planta colocando água sobre o solo ainda úmido, pois pode causar apodrecimento de raízes e favorecer fungos.

Evite o uso de pesticidas e agrotóxicos seguindo as receitas caseiras:

Ácaros, cochonilhas e pulgões
Macere 100 gramas de folhas secas de samambaia em 1 litro de água e deixe de molho por um dia. Ferva a mistura por alguns minutos antes de diluí-la para a pulverização. A proporção é de uma parte do preparado para 10 partes de água.

Besouro “Vaquinha” (Diabrotica speciosa)
Faça um preparado de pimenta e sabão. Bata no liquidificador meio quilo de pimenta em dois litros de água, coe e acrescente 50 gramas de sabão de coco derretidos em 2 litros de água. Cada litro dessa mistura deve ser diluído em 2 litros de água para a pulverização.

Caramujos e lesmas
Caramujos e lesmas podem ser atraídos por sacos de estopa molhados com leite ou pedacinhos de batata envoltos em sal deixados à noite pelo terreno.

Você também pode criar espécies de “piscinas” de cerveja com latas rasas, ou cavando buracos no chão e cobrindo-os com plástico. Encha-as com cerveja e um pouco de sal. As lesmas e caramujos são atraídos pela mistura e acabam sendo exterminadas.

Formigas
Coloque cascas de pepinos na entrada dos formigueiros. Outra opção é preparar um macerado de agave: em 1 litro de água, macere 6 folhas de agave e despeje o preparado sobre o formigueiro.
Para evitar formigas, você pode colocar ao redor dos canteiros, por cima da terra, farinha de ossos, casca de ovo moído ou carvão.

Fungos
Deixe de molho por três dias, 50 gramas de flores em 1 litro de água. Misture algumas vezes para oxigená-la. Depois é só coar e pulverizar. Não é preciso diluir esse preparado.

Insetos e nematóides
Um inseticida caseiro pode ser feito fervendo 20g de fumo de rolo em 1 litro de água. Depois é só coar e pulverizar. Outra opção é preparar um inseticida de cravo de defunto usando 50 gramas de flores, folhas, ramos de cravo de defunto, 1 litro de álcool e 50 ml de acetona. Deixe de molho por um dia com acetona, depois acrescente o álcool. Dilua cada parte dessa mistura em cinco partes de água e pulverize sobre as plantas atacadas.

Lagartas
Prepare um chá de angico na seguinte proporção: 100 gramas de folha de angico para 1 litro de água. Deixe o chá descansar por dez dias, revirando-o diariamente. Passados os dez dias, dilua uma parte do chá em 10 partes de água para pulverizá-lo sobre as plantas afetadas pelas lagartas.

Lagartas, pulgões e “vaquinhas”
Pique 1 quilo de cebola ou cebolinha verde e deixe descansar em 10 litros de água durante uma semana. Depois basta diluir o preparado em 3 litros de água e pulverizar sobre as plantas.

Pulgões
Faça uma calda de urtiga macerando 100 gramas de urtiga em 1 litro de água e deixe de molho por três dias. Depois coe a mistura e dilua em outros 9 litros de água e pulverize sobre as áreas afetadas, repetindo o processo 15 dias depois. A proporção de 100 gramas de urtiga para 10 litros de água depois de preparada, perde a eficácia em três dias.

Cuidado no manejo dos inseticidas caseiros
Mesmo os inseticidas caseiros devem ser aplicados com alguns cuidados: não pulverize contra o vento, proteja os olhos, após o término da aplicação troque de roupa e lave muito bem as mãos.

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Bonsai

O nascimento de uma árvore em seu habitat original ocorre na grande maioria das vezes com a natural produção em massa de sementes que se espalham pelo ambiente de várias maneiras. Algumas sementes com perfis aerodinâmicos perfeitos são levadas pelos ventos e chegam a percorrer quilômetros até reencontrarem o solo. No chão, muito poucas conseguem superar as dificuldades e germinar. Para isso é preciso que nenhum pássaro as aproveite como alimento; que o clima mantenha-se em condições ideais de umidade e temperatura; que o solo onde a semente pousou seja fértil e o local possua condições adequadas de iluminação.

Os primeiros meses de vida também serão difíceis. Nenhum animal pode cobiçar a pequenina muda como alimento, o sol não poderá estar muito forte e nem as chuvas muito agressivas. As condições químicas, físicas e biológicas do solo precisarão estar registradas dentro da memória genética desse vegetal para que ele possa se desenvolver saudável como a árvore que o originou. Somente as mudas mais resistentes e melhor adaptadas ao ambiente sobreviverão. Essa dificuldade toda deixa claro a fragilidade das pequenas mudas.

É muito comum na iniciação da prática do bonsai que pessoas comecem a cultivar “árvores em vasos” utilizando-se de mudas. Livros de bonsai, normalmente trazem em seu início o tema “Como produzir uma muda de árvore”, com técnicas simples ou mais complicadas como enxertos e alporques. Alguns cursos de iniciação ao bonsai são elaborados para proporcionar o aprendizado de algumas atividades como adubação, troca de terra e até modelagem com arame em árvores muito novas (mudas). Estas práticas de ensinamentos podem ser perigosas, tanto pela inexperiência do iniciante como pela fragilidade das mudas. Infelizmente, muitas pessoas no Brasil que tentaram o cultivo do “bonsai” e desanimaram por não obterem os resultados satisfatórios desejados. Essas pessoas até se identificam com essa “brincadeira chamada bonsai”, mas a insatisfação em ver fenecer um vegetal ou um ser vivo, muitas vezes desanima e provoca desistência.

Quando uma pessoa pela primeira vez se depara com um autentico bonsai, se surpreende e se interroga: Como podem viver árvores com dimensões tão reduzidas, manter-se tão belas e até mesmo majestosas?
Como podem viver saudáveis dentro destes minúsculos vasos?

Sim, é um choque cultural. O mundo ocidental não estava acostumado com o bonsai. Entretanto essa descoberta maravilhosa aconteceu há mais de 2000 anos no oriente e somente a partir do século passado os ocidentais dele tomaram conhecimento. Para nós brasileiros, que usamos as plantas com pouca freqüência em nossos lares, este “milagre” de uma árvore poder ser tratada e modelada tornando-se um objeto de tão rica beleza e encantamento é realmente surpreendente.

Ao adentrarmos em uma boa exposição de bonsai nos deparamos com arte. A mesma arte que encontramos na pintura, escultura, musica, dança e tantas outras formas em que o ser humano põe em prática sua sensibilidade, engenhosidade e inteligência para dominar a matéria a fim de provocar emoções. Mas o bonsai, diferentemente de outros tipos de arte, precisa de muito tempo para apresentar características essenciais que provoquem uma verdadeira emoção estética. A primeira vista podemos dizer que a forma de “mini-árvore” dos bonsai naturalmente nos encanta, pois é forma reduzida do que estamos acostumados a ver e admirar. Mas não é qualquer árvore que nos chama muito a atenção. Na verdade apreciamos aquelas mais altas, mais grandiosas, mais antigas, com troncos rugosos e grossos, com formas e texturas onde é claramente possível identificar sua longevidade; são as que mais nos impressionam. Isto nos dá uma clara idéia de que as árvores mais antigas são as mais belas e emocionantes, e devem ser imitadas. Imitadas em todas as suas formas e beleza.

Tudo o que na natureza nos é possível observar e admirar.
Mas essa naturalidade custa algum tempo para se desenvolver. Somente depois de muitos anos, com podas regulares é que uma muda terá seu tronco engrossado. E se ela for trabalhada desde cedo com podas freqüentes para se pré-determinar um estilo, será mais fácil transforma-la em um bonsai.

As mudas, que são trabalhadas por algum tempo, geralmente produzidas por viveiros especializados, são chamadas de Pré-bonsai. Estes se caracterizam por seus troncos mais grossos, sua copa com dimensões reduzidas e estilo pré-definido. O pré-bonsai muitas vezes é produzido de galhos através de técnicas especiais que permitem o surgimento de raízes no próprio galho. Esta técnica traz a vantagem de proporcionar troncos mais grossos em relativamente pouco tempo de tratamento. Mas em contra partida não possuem um dos aspectos mais valorizados nos bonsai, seu enraizamento na base do tronco. De qualquer forma independente da técnica usada, desde que bem usada, as mudas serão na grande maioria das vezes mais frágeis que um pré-bonsai. A reserva de energia de uma árvore é armazenada em sua estrutura de galhos, troncos e raízes, de tal forma que galhos mais finos, raízes pouco desenvolvidas deixam a muda mais frágil.

A definição de bonsai deve ser compreendida e não traduzida. O bonsai não é só um substantivo, mas também um verbo. Qualquer tratamento que se dê a esta “arvore envasada”, inclusive o mais simples, é definido como bonsai. Bonsai é regar, bonsai é adubar, bonsai é transplantar, bonsai é podar, bonsai é caprichar…, o melhor de tudo é que o bonsai é um lazer artístico acessível a todas as pessoas, e não somente aos grandes mestres.

É muito importante para os iniciantes esta compreensão de prazer lúdico ao “brincarmos” com o bonsai. Muitas vezes, a mentalidade ocidental nos faz querer tudo de uma maneira imediatista e competitiva. O cultivo do bonsai carrega em si muito do espírito oriental antigo, onde o tempo não tem tanta importância, onde a felicidade pode ser encontrada em pequenos detalhes do dia a dia e onde o perfeccionismo se impõe fortemente. Infelizmente nossa modernidade carrega como qualidades o resultado rápido, e é muito comum no ocidente o valor das exibições em que os mestres procuram mostrar a transformação de um pré-bonsai em bonsai em uma única exibição de 3 ou 4 horas. Estas práticas são incomuns no Japão. Devemos procurar conhecer esse “outro lado”, buscar continuamente o prazer nas pequenas ações que esta prática nos proporciona, sem ansiedade, melhorar cada vez mais um bonsai independentemente de sua idade, pois o efeito em nosso crescimento será igual.

Entretanto é necessário compreender a existência de uma visão ocidental e que esta deve ser respeitada. Mas certamente o praticante ocidental de bonsai poderá ganhar muito ao descobrir que esta pode ser uma forma de aprimoramento de qualidades essencialmente humanas, como a paciência, a humildade, a tenacidade, a perspicácia e serenidade de espírito. A concentração e a disciplina exigida pelo bonsai e o estado sereno necessário para sua prática nos remetem a um estado meditativo que nos permite ausentarmos-nos de nosso ego e nos tornarmos mais placidamente irmanados com a natureza.

corujinhas