Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




árvores
Árvores precisam de uma boa base para se desenvolver. Se o terreno tiver propensão para encharcamento, faça uma cova de maior profundidade e coloque no fundo uma camada de drenagem. Ou seja, cerca de uns 4 dedos de pedra britada, cacos de cerâmica ou pedriscos. Misture à terra da cova uma boa quantidade de areia grossa de construção. Se for o oposto. Isto é ,se o solo for muito arenoso, o caso seria ajuntar terra boa de jardim e esterco ou composto. Em qualquer caso, querendo melhorar a qualidade do solo, misture com a terra do fundo da cova cerca de 200 gramas de farinha de osso e uns 400 gramas de torta de mamona. E depois de instalar a árvore no lugar, acrescente à terra, que vai em volta da muda, bastante esterco bem curtido ou composto orgânico.

É sempre uma boa idéia providenciar um tutor de madeira para que a árvore cresça reta. Idealmente, aliás, este tutor deve ser colocado com a cova ainda aberta, para que possa evitar que ele machuque uma ou outra raiz. Mas só o prenda ao tronco com amarrilhos, de arame no formato de um “8″ deitado, protegido por pedaços de mangueiras de borracha ou tiras de câmara de ar. Isso vai ajudar sua árvore a crescer bonita e com formas bem equilibradas, já que não precisará “lutar” com o peso da própria copa, nem contra o vento. Em todo o caso, o toque final deve ser dado mesmo é pelas podas de formação.

Regas
“Árvores têm raízes muito longas, que escarafuncham o solo à procura de água e nutrientes. Mas isso só é válido para árvores adultas”.

Uma árvore estabelecida só precisa de irrigação durante a estiagem prolongada. Contudo, logo após o transplante, e até o terceiro mês, a rega deve ser diária ou de 2 em 2 dias. Nos 3 meses seguintes, você pode ir diminuindo essa freqüência aos poucos, de modo que, a partir de um belo dia, deixe este trabalho a cargo da natureza. Regar pouco e freqüentemente é ruim, porque esse procedimento estimula o enraizamento superficial. Resultado: a planta sofre muito nas estiagens, porque o solo da superfície seca mais depressa que o do subsolo. Pior, a fixação da árvore fica tão comprometida, que ela pode cair com muito mais facilidade numa ventania. Na ventania. Na verdade, a água das regas deve atingir de 50 a 60 centímetros de profundidade. Para tanto, encharque bem o solo a copa. Observe a absorção, que deve ser rápida. Se a drenagem for deficiente, vá com mais calma e regue menos da próxima vez.

A irrigação por gotejamento facilita o trato de árvores recém-plantadas, mas este sistema só vale a pena se forem muitas, no mínimo umas 20 árvores. O equipamento é barato e pode ser encontrado em casas especializadas. Um gotejador de 2 a 3 litros por hora é mais que suficiente para cada árvore.

Fertilização
Seria bom, portanto, fertilizar suas árvores pelo menos uma vez por ano. Existem dois sistemas de fertilização : natural ou orgânica, e adubação química ou mineral. Vejamos, o sistema natural. Pois, a adubação química não é aconselhada para árvores medicinais. O segredo da adubação orgânica está em fazer composto de restos de vegetais), e neste misturar partes iguais de areia de rio ou terra pura, assim:

1- Meça o diâmetro aproximado do tronco da árvore e divida por 2,5. O resultado será a quantidade de buracos que você deverá fazer no solo para preencher com o adubo.

2- Para determinar os locais dos buracos, trace 2 círculos sob a copa da árvore. O primeiro, a 1/3 da distância entre o tronco e a linha de perímetro da projeção da copa. O segundo, com um raio 4 vezes maior que o primeiro.

3- Na área entre as duas linhas, faça os buracos que vão receber o adubo. Para um tronco de 25 centímetros de diâmetros de diâmetro, por exemplo, seriam feitos 10 buracos de adubação.

4- Em áreas gramadas, levante a placa de grama, enterre um pé-de-cabra e alargue o furo com movimentos de rotação.

5- Com um funil, encha cada um dos furos (de uns 50 centímetros de profundidade, mais ou menos) com a mistura de areia com composto orgânico. Reassente a placa de grama e pronto.
Veja mais »

bungavilia

As plantas trepadeiras são ideais para o paisagismo porque você pode, de fato, planejar e limitar seu tamanho. Suas alturas e larguras eventuais são determinadas pelas estruturas nas quais elas se desenvolvem. As próprias estruturas preenchem o espaço antes que as trepadeiras ou vinhas atinjam seu crescimento total.

Cuidado para não deixar que as trepadeiras escapem de seus limites e grudem em árvores próximas. As trepadeiras podem danificar a estrutura da casa ao expandir suas raízes dentro da argamassa, se esta estiver enfraquecida. Os caramanchões são as melhores opções para fixar as trepadeiras cerca de 30cm de distância da casa.

Existem diferentes tipos de trepadeira e elas crescem de diferentes maneiras:
* as trepadeiras espiraladas precisam de algo no que se enrolar. Os novos galhos se enrolam em suportes à medida que crescem. Mastros resistentes e caramanchões são ótimos suportes. Exemplos são kiwi, buganvília, dulcamara americana, ipoméia, madressilva, glicínia americana e a amarelinha. Todas essas plantas trepadeiras podem crescer abundantemente em uma única estação;

* trepadeiras com rebentos precisam de cordas delgadas, arames ou suportes estreitos para se agarrarem. Exemplos são as clematites, maracujás e videiras. Elas são fáceis de moldar, mas não as deixe aderir em árvores. Elas podem ser usadas para embelezar cercas com elos encadeados, mas precisam de arames adicionais ou caramanchões para crescer em cercas de madeira;

* as trepadeiras aderem em objetos sólidos. Essas trepadeiras expandem suas raízes aéreas dentro das menores fissuras em paredes sólidas. Elas podem danificar alguns tipos de paredes, especialmente paredes de tijolos com argamassa antiga que está começando a enfraquecer, mas seu crescimento é seguro se a parede for sólida. Não as deixe crescer sobre superfícies que precisam ser pintadas periodicamente. As trepadeiras são ótimas sobre outros tipos de paredes e suportes resistentes. Essas trepadeiras incluem a hidrângea trepadeira, a trumpet creeper e a winter-creeper.

florzinha 22

melão-de-são-caetano

O Melão-de-são-caetano pertence ao gênero botânico Momordica pertencente à família Cucurbitaceae; muito conhecido como “melãozinho”.

Melão-de-São-Caetano é uma trepadeira de até 5 m dotada de gavinhas, da família das Curcubitáceas, muito comum nas cercas vivas dos terrenos abandonados ou margeando as casas de roça do interior. Recebe também os nomes: Erva-de-lavadeira, Melãozinho, Fruta-de-negro, Erva-de-São-Vicente e Fruta-de-cobra. As flores são solitárias, com 5 pétalas, de cor amarelo-palida.

Os frutos são bagas amarelo-douradas que divide-se em três compartimentos, contendo sementes envolvidas por substância vermelha comestível. Os frutos jovens podem ser comidos crus em saladas, já os maiores podem ser fritos ou cosidos, não esquecendo de tirar as sementes.

As flores são solitárias, possuem cinco pétalas amarelo-pálidas ou quase brancas, de textura fina e muito delicada. Embora de origem africana, a planta se encontra hoje disseminada por todo o mundo. Ela foi trazida da África ao Brasil pelos escravos, que usavam sua infusão contra febres e em banhos para facilitar os partos. Os primeiros escravos que chegaram ao Brasil tomaram o destino da região aurífera de Minas Gerais, em especial Ouro Preto e Mariana. Eles trouxeram as primeiras sementes e as plantaram ao redor de uma capelinha existente nas proximidades de Mariana. As sementes germinaram e a planta cresceu e frutificou. O padroeiro da capela era São Caetano, e os frutos eram parecidos com um pequeno melão. Em virtude disso, batizaram definitivamente não só o fruto, como toda a planta, de Melão-de-São-Caetano.

Propriedades Medicinais
Estudos científicos publicados nos últimos 10 anos mostram que o Melão de São Caetano ou Melão Amargo, apresenta propriedades anti-tumorais e anti-cancerígenas e muitas pesquisas tem sido realizadas a respeito de suas atividades antivirais e no HIV.

Também pode ser usado contra todas as doenças de pele, tais como eczemas, acne e doenças por fungos.

É ótimo coadjuvante para os diabéticos, pois tem propriedades hipoglicêmicas, reduzindo o índice de glicose no sangue.

flor39

lavanda
Como fazer mudas de alfazema (Lavandula vera): tem dois modos de fazer mudas, uma é semeando a semente e outra é fazendo mudas da própria planta por estaquias ou mergulhia.

A alfazema é usada em cosméticos e como auxiliar no tratamento para insônia, ansiedade, nervosismo, dor muscular, acne e inflamações na pele e tem propriedades analgésica, sedativa, antiinflamatória, anti-séptica, relaxante, calmante. Partes usadas: Flores, folhas e caule.

Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50 cm por 1m.

Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração. As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.

A estaquia é, talvez, o método mais utilizado para propagar plantas. Sobretudo entre leigos. Trata-se, simplesmente, de destacar um galhinho da planta e fazer dele uma muda. De qualquer modo, o sucesso poderá ser melhor assegurado se forem observados os seguintes detalhes: galhinho, que vai originar a nova muda, deve ser retirado, de preferência, após o período de floração. A estaca deve ter cerca de 20 centímetros de cumprimento e conter, pelo menos, 5 gemas ou “olhos”. As folhas devem ser retiradas da metade inferior da estaca. As restantes, cortadas pela metade.

Corte da base da estaca deve ser feito em forma de chanfrado duplo, para facilitar o enraizamento. O corte da outra extremidade, em chanfrado simples, de modo a evitar o acúmulo de água. Mergulhar a extremidade inferior em hormônio enraizador, antes do plantio, apressa o processo e assegura melhores resultados. Cobrir o vaso, em que a muda foi plantada, com um saco plástico transparente, garante melhores condições de calor e umidade.

Mergulhia: É um método semelhante a estaquia. Só que na mergulhia você vai dobrar um broto da árvore, próximo ao solo, curvando-o até uma cova previamente aberta, ou ainda dentro de um vaso ou lata contendo terra misturada em composto orgânico. Coloque terra sobre a parte do broto curvada dentro do vaso, tendo o cuidado de deixar a ponta do broto fora do vaso. De 15 em 15 dias faz-se um pequeno corte na parte do broto entre a árvore e o vaso, até a secção total da muda. Com um mesmo broto pode-se fazer mais de uma muda, em uma única operação, basta que o broto tenha flexibilidade suficiente.

29