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alfazema

Nome científico: Lavandula angustifolia – (outras espécies: Lavandula spica, Lavandula vera, Lavandula officinalis, Lavandula angustifolia.)
Nomes populares: Alfazema, Lavanda, Lavandula, Nardo.
Família: Lamiaceae.
Origem: Parte ocidental do Mediterrâneo.
Habitat: Sul da Europa. Espontânea no centro e sul de Portugal. Cultiva-se na Europa e na América, pela sua essência.
Descrição: A lavanda é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura. As folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas. As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem de Junho a Setembro. O caule é verde, muito ramificado e lenhoso.
Sementeira: As sementes de Alfazema semeiam-se de Maio a Julho ao ar livre e de Abril a Junho em estufa.
Transplantação: As pequenas plantas de Lavanda transplantam-se de Junho a Setembro.
Luz: A alfazema prefere locais ensolarados.
Solos: Os solos para cultivo de alfazema devem ser bem drenados, ligeiros, arenosos, cálcarios ou neutros e que não sequem demasiado. Temperatura: A lavanda tem grande resistência ao frio, e ao calor. É aconselhável proteger o pé da planta no Inverno com turfa ou terra.
Rega: escassa.
Adubação: A adubação da cultura de lavanda não deve ser abundante. Anualmente efectua-se uma adubação de cobertura com azoto na forma amoniacal no início da Primavera.
Poda: podar energicamente no fim da floração.
Pragas e doenças: Philareus spumarius e Phomopsis lavandulae.
Multiplicação: A Alfazema ou Lavanda propaga-se por estacas semi-lenhosas no Outono ou Primavera ou por semente na Primavera.
Colheita: os caules de Lavanda são apanhados imediatamente antes de florescerem. As folhas podem ser colhidas a qualquer momento.
Conservação: Para obter essência de alfazema, apanham-se os raminhos com as flores quando elas começam a florescer, que é precisamente quando emana um perfume mais forte e penduram-se em pequenos raminhos a secar. As espigas com flor também podem ser secas em gavetas abertas.

Aplicações medicinais:
Partes utilizadas:
Da alfazema utilizam-se, sobretudo as suas flores, mas também as folhas.

Propriedades: A lavanda é sedativa e equilibradora, digestiva, anti-reumática e antiinflamatória, anti-séptica, cicatrizante, relaxante, redutora da fadiga, sedativa, balsâmica e inseticida.

Componentes: Princípio amargo, essência, cumarina.

Indicações: Acne, bronquite, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.

Outros usos:
Uso caseiro
: Fazer com a flor de lavanda saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. A infusão das flores de alfazema aplicada no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outras parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do cheiro de lavanda, poutpourris com lavandas afastam os insetos.

Uso culinário: As folhas, inflorescências e ramos de alfazema são usados para dar sabor às saladas e pratos guisados, por um lado, e a doces de frutas e gelatinas, por outro, bem como para a preparação de azeite e vinagre de alfazema. Com as folhas de alfazema, preparam-se também algumas infusões e dá-se sabor a alguns tipos de chá.

Aromaterapia: O óleo essencial de lavanda é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça, insônia, problemas inflamatórios, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas. Também é eficaz para restaurar a circulação sanguínea dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insónia.

Cosmética: A alfazema é usada fundamentalmente para a composição de águas de colônia, perfumas e outros produtos de drogaria. O óleo essencial de alfazema é usado para dar cheiro a cremes, sabonetes e para escovar os cabelos porque é considerado um estimulante do seu crescimento, misturado com óleo de rosmaninho e manjericão. Utilizadas em saquinhos, as suas flores são muito apropriadas como máscaras para a cara. A água de alfazema reduz a actividade das glândulas sebáceas e elimina a gordura do cabelo.

Frajola

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Família: Magnoliáceas
Porte: Árvore que alcança até 25 metros de altura, com copa medindo até 12 metros de diâmetro
Plantio: Propaga-se por meio de estaquia da ponta de ramos
Solo ideal: Argiloso, com boa drenagem e rico em matéria orgânica.
Podas: Os exemplares adultos devem receber apenas podas de limpeza, para eliminar os galhos secos. Quando ainda em crescimento, a magnólia pode adquirir um porte mais elegante, se receber podas para eliminar os ramos muito fracos e mal formados.

É uma linda árvore ornamental, que da primavera até o verão cobre-se de grandes flores brancas, muito perfumadas, num formato interessante que lembra uma taça. Suas folhas são brilhantes, ovaladas e alternadas, mantendo-se firmes mesmo durante o inverno.

A magnólia pertence a um gênero muito antigo de árvores. Acredita-se até que sejam cultivadas há cerca de 1.400 anos. Trata-se de uma árvore indicada para locais com bastante espaço.

bebedouros de pássaros

Camélia

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Solo: Rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca).

Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers).

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

outono

luffa cylindrica

Nome Popular: Bucha, Esponja-vegetal, Bucha-dos-paulistas, Bucha-paulistana, Lufa, Bucha-vegetal, Planta-dos-esfregões, Planta-das-esponjas
Família: Cucurbitaceae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Anual

A bucha é uma trepadeira anual de verão, da família das cucurbitáceas (mesma família do pepino, melancia e abóbora), famosa por fornecer uma esponja fibrosa, oriunda de seus frutos, muito útil na higiene pessoal e limpeza geral. Seu caule é ascendente e herbáceo, com gavinhas, e suas folhas são grandes, lobadas e dentadas, recobertas por pêlos finos. A bucha é uma planta monóica (com flores masculinas e femininas no mesmo indivíduo) de flores amarelas.

As flores femininas são solitárias, e se diferenciam pela presença de delicado ovário alongado, como um pequeno fruto. As flores masculinas são maiores, mais numerosas e surgem em grupos. A polinização é feita por abelhas.

Os frutos são grandes, podendo alcançar 35 cm. Eles são cilíndricos, alongados e podem ser lisos ou angulosos, de acordo com a variedade (como abóboras). Quando jovens são verdes e se tornam marrons quando maduros. As sementes são lenticulares, numerosas, grandes e pretas. Os frutos verdes (menores que 6 centímetros) são comestíveis, sendo preparados tais como quiabos e pepinos.

Os frutos maduros podem ser colhidos e descascados para obtenção da esponja, no entanto os frutos secos também podem ser aproveitados. Ao cortar uma de suas extremidades as numerosas sementes serão facilmente liberadas. Após, a esponja fibrosa pode ficar de molho e ser lavada, para posteriormente secar à sombra.

Inteira, cortada ou prensada, ela pode ser aproveitada na forma de esponja para banho, de louça, na limpeza geral e no artesanato. A esponja prensada é largamente utilizada na confecção de artefatos de banho, praia e limpeza, como luvas de massagem, esfregões, chapéus, entre outros produtos. Na indústria, suas fibras entram na fabricação de filtros e em isolamentos acústicos.

A esponja oriunda da bucha é uma forma ecologicamente correta de substituir as esponjas sintéticas. Ela é um excelente esfoliante para a pele, é completamente biodegradável, inofensiva ao meio ambiente, não risca a louça, além de ser política e socialmente correta, pois estimula a agricultura familiar.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A bucha é uma planta tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade para o seu desenvolvimento pleno e ampla produção.

Fertilizações mensais estimulam a formação de frutos numerosos e grandes. A polinização manual das flores é importante nos cultivos comerciais. Não tolerante à geadas. Multiplica-se facilmente por sementes postas a germinar na primavera. A colheita se inicia no outono, coincidindo com o final do ciclo da planta.

Uso medicinal
Indicações:
Amenorréia, anemia, nefrites, hidrópsia, bronquite crônica, asma, afecções da pele, hemorragias, afecções do fígado, verminose. Propriedades: Emenagoga, carminativa, antihelmíntica, diurética, laxativa, tônica. Partes usadas: Folhas, frutos e sementes.

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