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Trepadeiras

coroamento de muro (2)
As trepadeiras são espécies vegetais com caules herbáceos e lenhosos, porém mais frágeis que não se sustentam sozinhas, daí a necessidade de se apoiarem em tutores como pérgulas, caramanchões, muros, paredes, cercas, entre outras estruturas.

Características:
- Perenes
A maioria das espécies é perene, exceto algumas anuais, tais como a capuchinha (Tropealoum majus), espécie com flores bastante utilizadas na culinária, a gloria-da-manhã (Ipomaea purpúrea), com flores que lembram um pires. Também algumas se destacam por perderam suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda de folhas – falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata), amor-agarradinho (Antigonon guatemalense), glicínia (Wisteria floribunda), etc.
- Alteração de cor das folhagens: falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata), com folhagem verde claro, muda de tonalidade no outono (fica avermelhada) e cai nas épocas frias.

- Raízes superficiais
As raízes das trepadeiras não se aprofundam no solo, são mais superficiais, tendendo a se esparramar em torno do tronco. Por esse motivo, ao plantá-las, deve-se fazer uma cova mais larga o que profunda.

Inconvenientes:
Em alguns casos, essas plantas são trabalhosas em termos de manutenção, conforme considerações abaixo:
* Espécies muito agressivas: as que forem mantidas podadas, algumas espécies podem danificar estruturas de construção como muros, paredes e telhados, como por exemplo:
- Primavera (Bougainvillea sp): pode atingir a altura de uma árvore, se não conduzida e podada adequadamente pode até levantar telhados;
- Unha-de-gato (Fícus pumila): se houver frestas nos muros ou nsa paredes a unha-de-gato penetra e pode provocar o alargamento da estrutura. Portanto deve ter susa pontsa aparadas a cada dois meses, sendo mantida a 10 cm de espessura.

* Queda excessiva de folhas: pode ser um problema em algumas situações. Se a limpeza for um incômodo. é conveniente não plantar espécies que soltem muitas folhas, tais como primavera, tumbergias, entre outras, próximos a piscinas ou junto de calhas, pela sujeira ou possível entupimento de drenos.

* Necessidade de condução e poda específicas: para uma boa frutificação, no caso da videira e do maracujazeiro, é necessário conduzir seus ramos e realizar podas em épocas adequadas. Isso requer técnicas de poda específicas e tempo.

* Algumas espécies são consideradas daninhas: algumas trepadeiras podem provocar um verdadeiro incômodo, pelo crescimento rápido e ramagem envolvente, como por exemplo, a corriola (Ipomoea cairica e Ipomoea hederifolia). A amarelinha (Thumbergia alata) ocorre espontaneamente em solos agrícolas, é considerada dninha pelos agricultores.

Qualidades estéticas
As trepadeiras são bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas, tamanhos e cores, em diferentes épocas de florescimento;
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas;
Frutos: algumas trepadeiras são frutíferas comestíveis, bastante conhecidas como o quiwizeiro, videira, maracujazeiro, etc.;
Forma: as trepadeiras com desenvolvimento em suporte ou tutor, podem adquirir forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.

Tipos de trepadeiras
É importante conhecer o tipo de crescimento das trepadeiras, para poder providenciar a estrutura de apoio. As trepadeiras são classificadas de acordo com o tipo de crescimento em:

- Trepadeiras volúveis:
Possuem caules que se enrolam helicoidalmente, num tutor ou planta de forma natural, sem auxílio de órgãos de fixação. Esses movimentos são regidos por topismo, tendência que têm as plantas trepadeiras volúveis quando se encostam a um objeto sólido, de crescer em sua direção. Quando a extremidade do caule se enrola no tutor em sentido contrário ao do movimento dos ponteiros de um relógio denomina-se sinostrorso, como a ipomea (Ipomoea sp), se no mesmo sentido dos ponteiros de relógio, denomina-se dextrorso, como a madressilva (Lonicera caprifoli).

- Trepadeiras sarmentosas:
Possuem órgãos especiais para fixação tais como: ganchos, gavinhas, espinhos curvos, raízes fixadoras e outros. Assim, conseguem subir em treliças, cercas e, algumas espécies, paredes e muros.
- Gavinhas: possibilitam a fixação da planta em um suporte, como por exemplo, o cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta) e maracujá (Passiflora edulis).
- Existem algumas espécies terminadas por um disco que se fixa como uma ventosa, como no caso da falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata).
- Outras ainda, por uma espécie de garra que se fixa às rugosidades do suporte, como a unha-de-gato (Fícus pumila).
- Raízes grampiformes: raízes adventícias formadas nos nós dos caules, exemplo, hera-inglesa (Hedera helix), filodendros (Philodendron sp.).

Trepadeiras cipós:
Emitem longos caules que, depois de subirem consideravelmente, se arqueiam pelo peso das folhas e flores. Nas extremidades, aparecem novos brotos, repetindo o processo de desenvolvimento. Ex.: sete-léguas (Podranea ricasoliana).

Arbustos escandentes:
São ideais para coroamento de muros por apresentarem ramos e caules que se alongam a fim de se apoiar nesses, aumentando sua altura, podendo enfeitá-los ou escondê-los. Há necessidade de amarrá-los até chegar ao topo do muro, qundo começam a pender. Se plantadas isoladamente, podem adquirir porte arbustivo. Não possuem órgãos e fixação. Ex.: alamanda (Alamanda cathartica), primavera (Bougainvillea sp.), entre outras.

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Ter sempre à mão ervas aromáticas, que podem ser utilizadas em temperos, chás, remédios ou doces é, além de um prazer, uma medida que pode ser bastante econômica e prática. Durante o ano todo você terá ervas frescas, de ótima qualidade, cuidadas por suas próprias mãos, praticamente de graça.

Essas ervas podem ser cultivadas até em vasos ou jardineiras, dando um efeito de decoração muito interessante. Vasos com alecrim , arruda, manjericão, por exemplo, são bonitos e dão um aroma todo especial ao ambiente.

Você poderá cultivar as ervas em grupo, ou então junto a outras plantas ornamentais. Dentro de casa, o melhor lugar para o cultivo de ervas é na varanda ou num peitoril de janela, ou ainda perto dela, por causa da luz solar e do ar fresco. O cerefólio, por exemplo, prefere sombras, mesmo quando plantado ao ar livre.

Se você quer uma horta, escolha um lugar no seu quintal, jardim, chácara, sítio, onde haja luz do Sol durante pelo menos seis horas do dia. Mesmo não havendo um pedaço de terra, poderão ser usadas jardineiras, vasos grandes, caixotes, caixas d’água, latas, desde que essas vasilhas tenham, no mínimo, 20cm de profundidade.

Além do Sol, o cultivo dessa erva exige que o terreno ou terra a ser utilizada contenha uma grande quantidade de matéria orgânica; seja bem drenado, fofo e de preferência plano, sendo que para canteiros o mais aconselhados são os ligeiramente mais elevados, aproximadamente dez centímetros, do nível geral do terreno.

No caso de espaços cimentados, pode-se obter uma horta sem quebrar o calçamento. Para isso, basta construir os contornos dos canteiros, com tábuas ou tijolos, deixando nas bases pequenos buracos para que a água escoe. O canteiro deve ter de vinte a vinte e cinco centímetros de profundidade e um metro de largura. Para facilitar a movimentação das pessoas, no trato de vários canteiros, convém deixar um espaço de no mínimo quarenta centímetros um do outro.

Preparo da Terra
Por tratar-se de plantios domésticos, não é imprescindível, mas você poderá adicionar calcário dolomítico, numa proporção de 200 g. para cada metro quadrado de terra, misturando por igual em todo canteiro. Essa mistura deverá ser feita com antecedência de um mês do plantio. Antes de plantar, é importante distribuir o adubo orgânico de maneira uniforme.

Técnicos e agricultores garantem que o adubo orgânico curtido, que pode ser de restos de alimentos, esterco de animais de procedência conhecida ( isto é, que não usaram antibióticos e outros medicamentos químicos ), húmus de minhoca, folhagem e outros restos de vegetais é o mais aconselhável, porque é natural e de excelente qualidade.
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Para que você tenha ervas sadias são necessários certos cuidados para proteção contra as pragas e doenças. Utilize produtos caseiros e adote medidas preventivas. Evite os produtos químicos que sempre acabam acarretando algum problema para as plantas e as pessoas.

As doenças que atacam as hortas, geralmente não podem ser vistas a olho nu, pois são provocadas por bactérias, fungos ou vírus. Mas as pragas podem ser facilmente identificadas, pois, entre elas, incluem-se as formigas, lagartas, pulgões, caracóis, lesmas, grilos, tesourinhas, besouros, percevejos, gafanhotos e outras.

Para prevenir a incidência de doenças ou pragas, você deve observar diariamente a plantação, retirar os insetos e suas larvas ou ovos, e também eliminando as plantas doentes. Evite machucar os caules das plantas; pois nesses machucados podem penetrar insetos ou microorganismos causadores de doenças. Aqui vão algumas dicas para você livrar suas plantas dos males mais comuns.

Pulgão – O pulgão, um inseto sugador de aproximadamente 2mm de comprimento, com um formato de pêra, é um velho e feroz inimigo das hortas. Ele aparece geralmente nas brotações novas, na face dorsal das folhas e nos caules macios. O pulgão pode ser branco, verde, marrom, cinza, preto e azul, e seu inimigo natural é a conhecida joaninha.

Para combater o pulgão, quando ele está iniciando seu ataque recomenda-se água morna com sabão, que deve ser espargida sobre a planta e depois enxugada. Uma outra maneira de acabar com ele é o uso de extrato de fumo, um eficiente inseticida, que não prejudica a planta, mas que deve ser manuseado com cuidado, pois, sendo tóxico, pode causar danos aos seres humanos.

Há três maneiras de se conseguir o extrato de fumo. A primeira consiste em deixar um pedaço de fumo de corda de molho na água; até que esta se torne amarelada. A segunda maneira é ferver, durante meia hora, 100 gramas de fumo, em um litro de água. A terceira forma de se produzir esse extrato é colocar o fumo em um recipiente com álcool e um pouco de água. Depois de o fumo ter absorvido todo líquido, deve-se adicionar mais álcool e água, deixando de molho num recipiente fechado, durante quinze dias. Em qualquer dos casos, o extrato de fumo deve ser guardado numa garrafa bem fechada.

Cochonilha – Outro famoso sugador de hortas é o inseto cochonilha, que pode ser encontrado em dois tipos: com ou sem carapaça. Os que tem carapaça podem ser vermelhos, marrons ou pretos. Já o sem carapaça são brancos ou rajados. Os dois tipos atacam os ramos, a face dorsal e as axilas das folhas, fazendo com que fiquem amarelas.

A calda de fumo funciona muito bem no combate ao tipo que não tem carapaça. Para acabar com a outra espécie, no entanto, recomenda-se uma mistura de água, sabão, querosene e extrato de fumo ou extrato aquoso de melão-de-são caetano.

Ácaro – Os ácaros, parentes das aranhas, são aracnídeos que medem meio milímetro, têm o formato oval. É bastante comum, podendo ser encontrado nas cores amarela, vermelha ou branca. Ele é um sugador inconfundível, porque faz uma espécie de teia nas folhas, que parece ferrugem. Os frutos, as flores e as brotações novas são sua refeição favorita. Você pode combatê-lo, com eficiência, usando também a calda de fumo, com um pouco de sabão ralado e um pouco de enxofre. Existem ácaros nocivos aos vegetais, podendo, por isso, representar importante método de controle biológico para a redução de pragas diversas.

Lesma e CaracolO controle pode ser feito catando os bichinhos e esmagando-os assim que forem vistos, ou então fazendo armadilhas, com tampinhas, onde são colocados sal e cerveja ou sal e chuchu. Esses ingredientes atraem os moluscos, que morrem ao ingeri-los.

Vaquinha – A vaquinha é um besourinho verde, com manchas amarelas nas asas, medindo de 5 a 6mm. Ela come as folhas, e pode acabar com toda a planta. Você pode catar as vaquinhas sempre que ver, ou então usar o arbusto maria-pretinha para atraí-las. Coloque-o perto das plantas e quando as vaquinhas se juntarem, pegue-as todas de uma só vez.

Lagartas – Você pode controlar a incidência de lagartas esmagando seus ovos ou catando os próprios bichinhos nas plantas. Ou ainda, aplicando água de fumo.

ervas-1

horta
Cultiva-se em sistema de canteiros diversificados (hortas), com 1 metro de largura e de comprimento variável, de acordo com as condições locais. Estes canteiros devem ser bem adubados com matéria orgânica, bem drenados, de fácil manejo de forma que as plantas fiquem em fileiras, no sentido do trajeto do sol. Os espaçamentos entre plantas variam de 20 a 50 cm, dependendo da espécie utilizada. Devem ser em locais de fácil irrigação e próximos ao viveiro de mudas.

Açafrão-da-Índia (Curcuma longa)
- Multiplicação: por rizomas (cortam-se pedaços com gema e preparam-se as mudas);
- Cultivo: Plantio em covas de 10 cm de profundidade em terrenos úmidos e afofados, com espaçamento de 0,5m X 0,5m;
- Colheita: colhem-se os rizomas 8 a 10 meses após o plantio (quando as folhas amarelarem). Os rizomas lavados e secos, devem ser conservados em vidros de boca larga e escuros ou latas, bem tampadas.

Acelga (Beta vulgaris)
- Multiplicação: reproduz-se por sementes
- Cultivo: plantio em solos neutros, prefere clima ameno e irrigação constante.
- Plantada em canteiros;Colheita: colheita o ano todo. Geralmente planta-se na primavera e no final do verão, com duas colheitas por ano.

Alcachofra (Cynara acolymus)
- Multiplicação: por rizoma e por semente;
- Cultivo: plantio em clima temperado e subtropical . Forma touceira de até 2m. Exige solos férteis, frescos e arejados e espaçamento de 0,5m X 1,00m;
- Colheita: colhe-se as folhas antes da floração ou as flores. Os rizomas também podem ser colhidos 100 a 140 dias após o plantio. As folhas são secas à sombra, em local fresco e arejado, devendo ser acondicionadas em sacos de papel ou pano. As flores devem ser consumidas logo após a colheita.

Alecrim-da-horta ( Rosmarinus officinalis)
- Multiplicação: propaga-se por sementes, estaquia e mergulhia (mudas).
- Cultivo: o plantio deve ser feito em solos secos, leves, porosos, com espaçamento de 0,5m X 1m;
- Colheita: colhe-se os ramos, o ano todo, podando as plantas mais viçosas.
A conservação das folhas faz-se dessecando-as à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em vasilhame sem ar.

Alfazema (Lavandula vera)
- Multiplicação: por sementes e estaquias (mudas);
- Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50cm por 1m;
- Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração. As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.

Alho-comum (Allium sativum)
- Multiplicação: reproduz-se por dentes (parte do bulbo);
- Cultivo: plantio em canteiros com bastante húmus, com espaçamento de 0,25 X 0,25m. Faz-se o uso de cobertura morta para conservação da umidade. Irriga-se diariamente por infiltração;
- Colheita: Colhem-se os bulbos quando a planta estiver seca. Seque-os à sombra e amarre-os em réstias. Conserve-os em local seco, arejado e com pouca luz.

Anis (Pimpinella anisium)
- Multiplicação: reproduz-se por sementes para plantio direto ou formação de mudas em canteiros e por estaquia (mudas);
- Cultivo: em espaçamento de 0,50m X 0,20m;

- Colheita: 4 meses após o plantio quando as sementes começam a amadurecer. Seque as sementes sobre um pano à sombra e conserve-as em vidros secos e sem ar.

Arruda (Ruta graveoleus)
- Multiplicação: por estaquia (mudas) e sementes;
- Cultivo: prefere solos secos e orgânicos, desenvolve-se em qualquer clima. É exigente em irrigação e adubação orgânica. Produz-se mudas com estacas dos ramos e depois de 2 ou 3 meses planta-se no local definitivo em espaçamento de 0,5 metro entre plantas em fileiras de 1 metro entre elas. A adubação orgânica deve ser feita nos sulcos ou nas covas 15 dias antes do plantio;
- Colheita: colhem-se os ramos com folhas verdes (existe a arruda “macho” e a “fêmea” de folhas menores).

Artemísia (Artemisia vulgaris)
- Multiplicação: por estacas ou ramos e estolões com gemas;
- Cultivo: planta de origem européia de adaptação cosmopolita. Planta-se no início do período chuvoso até o outono. Não exige solos, mas desenvolve-se melhor em solos adubados, arejados e com irrigação;
- Colheita: colhem-se as folhas no período da floração, as raízes o ano todo.
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